40 resultados para Grupo de reflexão de mulheres vítimas de violência
Resumo:
O trabalho Intersetorial para o atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência em Venda Nova ainda é muito fragmentado e, na maioria das vezes, os profissionais dos setores de Saúde, Educação, Políticas Sociais e Conselho Tutelar não dialogam entre si para tomadas de decisão relativas à melhor conduta bem como não acompanham os casos notificados e atendidos, em conjunto. Sabe-se que este trabalho em parceria é fundamental para a redução do sofrimento e do adequado funcionamento da rede de proteção. Assim, esta pesquisa objetiva elaborar um protocolo sucinto com vistas ao estabelecimento do fluxo de atendimento aos casos de violência contra a criança e adolescente na Regional Venda Nova, no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Para fundamentação deste protocolo foi necessário pesquisar na literatura artigos, Portarias e demais programas do Ministério da Saúde e da Prefeitura de Belo Horizonte.Posteriormente, foi construído um Protocolo de forma ainda sucinta, para orientações do atendimento e das notificações a serem feitas pelos profissionais dos Centros de Saúde frente a um caso de violência contra crianças e adolescentes na Regional Venda Nova no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Resumo:
O uso abusivo de álcool é um dos fatores de risco relevantes para a violência. Na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Jardim Primavera no município de Governador Valadares / Minas Gerais, isso não é diferente. Essa violência foi identificada no diagnóstico situacional, em junho de 2012 e confirmada em pesquisa entre a população como o principal problema da comunidade. Esse fato levou ao interesse em aprofundar os conhecimentos sobre o consumo abusivo do álcool e seus fatores associados, bem como os principais programas de ação de enfrentamento ao seu uso e apoio aos usuários e suas famílias por meio de revisão de literatura e a preparação de um plano de intervenção. Assim, este estudo objetivou elaborar um plano de intervenção em saúde com vistas ao enfrentamento da violência ocasionada pelo uso abusivo do álcool, na área de abrangência da ESF Jardim Primavera. Antes, porém, fez-se da revisão de literatura a partir de publicações do período de 1990 a 2013, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde LILACS e SciELO e consultas aos dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) da ESF Jardim Primavera da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Governador Valadares/MG. Foram consultados, também, textos dos módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF) e Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde. Espera-se com a implantação do plano de intervenção que a Equipe da ESF Jardim Primavera possa atuar junto aos usuários da sua área de abrangência de forma preventiva ou conduzindo as principais formas de apoio às vítimas de violência devido ao uso do álcool e os usuários que já não conseguem livrar-se do vício do álcool sozinhos, melhorando assim os indicadores de saúde.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho elaborar uma proposta de intervenção para proteção contra os agravos à saúde do idoso provocados pela negligência e abandono. A partir de uma ação de recadastramento de famílias da área de uma Equipe de Saúde, notou-se a informação de que havia idosos em situação de risco nesta área. O questionamento sobre a Saúde do Idoso na EFS foi instigado na coleta de dados para o Diagnóstico Situacional da Área de abrangência da equipe em que se constatou grande número de idosos residentes. Embasado no referencial teórico da Saúde do Idoso o questionamento de pesquisa, "Por que os idosos dependentes de cuidados domiciliares são vítimas de violência, negligencia e abandono?", foi respondido através de uma revisão bibliográfica, de maneira que a partir dos dados e do referencial teórico, elaborou-se um projeto de intervenção. Por conseguinte, observou-se que um planejamento de intervenção que envolva vários atores sociais é a aplicação de uma estrutura vigilante que consegue proteger um grupo etário mais vulnerável aos agravos de saúde.
Resumo:
O presente trabalho é resultado de uma intervenção realizada no âmbito da Estratégia de Saúde da Família no município de Baraúna, mais precisamente na Unidade Básica de Saúde Isau Barbosa, voltada para a melhoria da atenção a saúde na escola dos estudantes em idade de 6 a 12 anos matriculados na Escola Municipal Maria de Barros Feitosa pertencente a área de abrangência da UBS. Os objetivos específicos foram ampliar a cobertura, melhorar a qualidade de atenção aos estudantes e adesão ao programa, assim como promover a saúde desses escolares. Durante o período de 12 semanas, cadastramos 90 estudantes atingindo a meta de 100%. Os alunos da escola, professores e pais receberam orientações sobre higiene bucal, nutrição, importância da atividade física, prevenção de acidentes, reconhecimento e prevenção de bullying, direitos assegurados às vítimas de violência e cuidados com o ambiente para promoção da saúde. Os estudantes receberam avaliação clínica e psicossocial, avaliação odontológica, da audição e pressão arterial. Participaram da escovação supervisionada e receberam tratamento odontológico na UBS. As equipes da unidade de saúde e equipe escolar formaram uma ótima parceria, o que facilitou o alcance das metas estabelecidas.
Resumo:
Com o objetivo de refletir sobre os desafios atuais que envolvem a Educação Popular e Saúde e relacioná-los ao contexto de trabalho de uma Equipe de Saúde da Família de Belo Horizonte, realizou-se este estudo, baseado em revisão bibliográfica e em dados produzidos no cotidiano de trabalho da autora. A educação popular e saúde, entendida como uma proposta de ação que visa mobilizar os sujeitos em torno de seu direito à saúde, enfrenta desafios como a necessidade de expansão, o distanciamento da formação profissional em relação a esta concepção, a pouca influência na gestão, a medicalização das necessidades de saúde e a mercantilização da saúde. Percebe-se que o contexto de trabalho da equipe está permeado por muita sobrecarga de trabalho e é orientado por uma proposta educativa focada nos indivíduos e não na coletividade, o que dificulta a utilização da metodologia da educação popular no cotidiano dos serviços de atenção básica em saúde. Entretanto, é possível enfrentar tais desafios e avançar em ações que busquem a mobilização dos sujeitos e o enfrentamento de problemas complexos de seu cotidiano, como observado através da experiência vivenciada com as mulheres no enfrentamento à violência doméstica. Conclui-se que os desafios enfrentados pela educação popular e saúde são muito grandes, considerando-se o sistema capitalista e toda a sua lógica de mercantilização da saúde e da vida humana, o que faz com que seja necessária uma aliança entre os trabalhadores e usuários para que avanços mais de longo prazo sejam alcançados no campo da saúde e na sociedade como um todo.
Resumo:
O Sistema Único de Saúde (SUS) e a Atenção Primária à Saúde (APS) envolvem a promoção da saúde, a redução de risco ou manutenção de baixo risco, a detecção precoce e o rastreamento de doenças, assim como o tratamento e a reabilitação. Na Unidade Básica de Saúde São Cosme / Santa Luzia/MG, observou-se baixa resolutividade na consulta ao grupo de risco de mulheres susceptíveis de desenvolver o câncer de colo de útero. Durante a realização do diagnóstico situacional elaborado na Disciplina Planejamento e Avaliação das Ações de Saúde do Curso de Especialização em Estratégia Saúde da Família, verificou-se que no período de abril a julho de 2014, somente 20,16% das mulheres realizaram a consulta especificamente para a detecção precoce do câncer de colo do útero. Ao realizar a estimativa rápida, verificou-se que 73,10 % das mulheres estavam há mais de 3 anos sem realizar o exame preventivo, em especial aquelas que se encontravam no grupo etário entre 35-64, de maior risco e desprotegidas. Após a implementação do Projeto de Intervenção tivemos um incremento notável na qualidade e quantidade de consultas de prevenção do câncer do colo do útero. Destaca-se que, após um trabalho de promoção da saúde houve um incremento do número de mulheres que buscaram realizar o exame de prevenção sem outra queixa associada (56,58%). Destaca-se que, 135 dessas mulheres nunca haviam realizado o exame citopatológico. A elaboração e implementação deste projeto contou com o envolvimento de toda a Equipe de Saúde da Família da referida UBS. Pode-se inferir ainda, que o mesmo contribuiu para a modificação dos fatores de risco de câncer do colo de útero nas mulheres residentes no território da equipe.
Resumo:
A unidade mostra que importantes estudos sobre violência, principalmente perpetrada contra a mulher, surgiram nas últimas décadas, atestando a gravidade do problema no âmbito da saúde pública, suas consequências físicas e psíquicas. Apresenta: a definição de violência, segundo a OMS; as diferentes teorias para entender a violência, privilegiando sua visão como fenômeno com raízes sociais e efeitos de mudanças sociais; a relação entre violência e saúde pública; a importância do estudo da tipologia para entender os complexos padrões de violência; as fronteiras não claras entre os diversos tipos de violência. Além disso, mostra: as três grandes categorias de classificação usadas pela OMS; a classificação quanto à natureza dos atos de violência; classificação quanto ao grupo contra o qual é perpetrada, ressaltando que, atualmente, há preferência pelas designações violência no casal e violência de gênero devido à abrangência e à especificidade dos significados. É oferecida, também, leitura suplementar para reflexão.
Resumo:
As mulheres, enquanto seres mais vulneráveis fazem parte do grupo de vítimas habituais da violência doméstica, por isso este material pretende que o profissional avalie o seu conhecimento, enquanto cirurgião-dentista, sobre como lidar com situações que envolvem o abuso contra a integridade da mulher. Afinal, cabe a todos os profissionais da saúde, como atores neste processo de valorização e promoção da qualidade de vida, cuidar, proteger e estimular as vítimas a terem voz
Resumo:
No PDF do módulo encontram-se as palavras de apresentação dos autores, o objetivo do módulo e sua apresentação. Na primeira unidade é mostrada a importância do tema, em especial no âmbito da saúde pública, bem como a necessidade de superar sua invisibilidade. Na segunda unidade são mostrados: a forma de organização do curso, os módulos disponibilizados; o ambiente virtual; os materiais didáticos e os recursos disponíveis; o sistema de avaliação e seus instrumentos, a forma de certificação. A terceira unidade trata da educação a distância, seu histórico, suas características, o modo de organizar os estudos nessa modalidade de ensino, a necessária postura de autonomia, proatividade e responsabilidade do aluno. São apresentados, também, o resumo do módulo e referências bibliográficas.
Resumo:
Na primeira unidade são tratados os aspectos ligados à compreensão da questão da violência entre parceiros íntimos e dos fatores de risco para sua ocorrência, os estudos existentes e os modelos de pesquisa do tema e de avaliação das situações, atentando para a necessidade de oferecer atenção a ambos os gêneros. Na segunda unidade são abordados os sinais e sintomas para a identificação das situações de violência, sua consequência para os serviços de saúde pública, as demandas e possibilidades de atuação do sistema de saúde. Na terceira unidade são apresentadas as linhas de atuação previstas para a atenção a homens e mulheres em situação de violência, as atitudes esperadas dos profissionais de saúde, as condições necessárias aos serviços, os procedimentos de cuidado a homens e mulheres em situação de violência, a elaboração de plano de segurança e as diferentes formas de dar visibilidade ao problema. Em todas as unidades são apresentadas leituras complementares e referências.
Resumo:
Caracteriza o tema que norteará todas as discussões, os exercícios e as análises durante o curso – a invisibilidade da violência entre parceiros íntimos no cotidiano. Mostra sua relevância no âmbito da Saúde Pública, da atuação de profissionais preparados e adequada retaguarda pactuada para que o atendimento e o encaminhamento do usuário tenham a resposta apropriada na Atenção Básica (AB) que não pode somente fazer a prevenção em nível coletivo, consultas e procedimentos, devendo ter capacidade de escuta e escopo ampliados para lidar com a complexidade da questão. Destaca que, no cotidiano, muitas situações de violência passam despercebidas, que essas situações acometem casais de diferentes grupos, culturas, idades e realidades que, no entanto, partilham os mesmos sentimentos de medo, insegurança, vergonha, culpa e isolamento. Aborda as questões da assimetria nos relacionamentos íntimos, dos tabus e preconceitos ligados às questões de gênero, da bidirecionalidade da violência, do trabalho de diversas organizações para tornar a questão visível, das consequências danosas, físicas e psíquicas da violência, da atual insuficiência de resposta no âmbito da Saúde Pública. Reforça o objetivo do curso de instrumentalizar o profissional para um olhar mais atento e responsivo ao problema, encarando a violência da perspectiva dos direitos humanos, realizando atendimento respeitoso, auxiliando o usuário no resgate da autoestima.
Resumo:
A unidade apresenta: (i) a estrutura do curso – organizada em módulos independentes de 30 h/a, cabendo ao aluno optar por quatro módulos de seu interesse, mais a apresentação, totalizando 120 h/a, sendo apresentados breves resumos do conteúdo de cada módulo; os objetivos – o geral e os específicos – do curso, em termos de formação profissional continuada, desenvolvimento de habilidades e competências e qualificação do atendimento em atenção básica à saúde; (ii) o ambiente do curso – é descrito o ambiente virtual (AVEA) com as mídias e ferramentas disponíveis, explicando suas funções; (iii) o sistema de funcionamento do curso e da tutoria; (iv) o material didático fornecido em diferentes formas e as atividades propostas – leituras, discussões, análise de situação problema –, ressaltando a proposta de promover a autonomia do aluno e a interatividade do processo e da possibilidade de organização da trilha de aprendizagem; (v) a gestão de aprendizagem – recursos, cronograma, guia do aluno, tutoriais, fale com o tutor; (vi) o sistema de avaliação online com perfil de curso de capacitação; e (vii) a forma de cerificação online.
Resumo:
Nessa unidade são apresentadas as características da EAD e de suas TIC’s, as vantagens e as implicações do estudo por meio de EAD, o reconhecimento dos cursos a distância dos programas da UFSC e da UNA-SUS, a necessidade de organização dos estudos por parte do aluno – relação entre autonomia, proatividade e responsabilidade –, a necessidade do planejamento de estudos, da organização da rotina, da realização de todas as atividades propostas, da leitura do material fornecido e do material indicado e da realização das próprias anotações, além de dicas de práticas e atitudes recomendáveis para o melhor aproveitamento do curso.
Resumo:
Apresenta os diversos aspectos da violência contra LGBT, mostrando a definição das múltiplas identidades de gênero e orientações sexuais, questionando o modelo heterossexual hegemônico, que ainda as considera um desvio da norma, gerando discriminação e violência, física e simbólica, ainda pouco evidenciada e muito camuflada. Aponta a necessidade de transformação do atendimento a esse grupo na atenção básica, mudando o paradigma da heteronormatividade e os hábitos sexistas por meio de boas práticas em saúde, contemplando a diversidade, ampliando a compreensão dos direitos sexuais e reprodutivos, com políticas públicas de bem-estar e promoção de saúde individual e coletiva, conforme as diretrizes de universalidade dos direitos do SUS, modificando os atuais protocolos e abordagens em relação a transexuais e travestis, em situação de extrema vulnerabilidade. Mostra, também, a necessidade do trabalho em redes de atenção e a tabela de recomendações gerais para o atendimento inclusivo.
Resumo:
Apresenta os principais fatores de risco para a violência entre parceiros íntimos e a pouca visibilidade da mesma no contexto intrafamiliar. Mostra: a importância do conhecimento dos ciclos de vida da violência para ampliação das ações preventivas e interventivas; o Modelo ECO/OMS, seus pontos importantes e os dez fatores de risco de violência a serem identificados pelas equipes de AB em diagnóstico situacional para o planejamento de ações; os dez aspectos indicativos de violência; as fases do ciclo da violência de Walker; o Modelo de Duluth; a ligação entre situações de violência, relações assimétricas de poder e cristalização de papéis masculinos e femininos/agressor e vítima. Reforça a importância da escuta atenta e qualificada e conhecimento dos encaminhamentos disponíveis por parte dos profissionais de saúde.