32 resultados para Gestao Democrática
Resumo:
Este estudo de revisão de literatura discute as possibilidades e as dificuldades da realização de ações de saúde bucal na gestação. Considera a gestação um momento oportuno para se promover saúde bucal, por ser um período em que a mulher se encontra susceptível a incorporação de novos hábitos e atitudes favoráveis à saúde. É direito da gestante receber atenção odontológica na gravidez, através de ações de promoção de saúde e do atendimento individual. As ações preventivas e educativas são fundamentais para que a mãe cuide de sua saúde bucal e introduza hábitos saudáveis desde o início da vida da criança. O Pré-Natal é um espaço privilegiado para trabalhar a promoção da saúde bucal com as gestantes e garantir acesso ao tratamento odontológico. Medos e crenças sem fundamentação científica, e até mesmo a insegurança dos profissionais no que se refere ao atendimento odontológico da gestante, dificultam a realização das ações de saúde bucal na gestação. Tais ações devem se desenvolver atreladas ao pré-natal e através de uma abordagem interdisciplinar. Desta maneira a mulher poderá se conscientizar da importância da atenção odontológica na gestação, vencer medos e tabus a respeito do atendimento odontológico, e, atuar como agente multiplicador de informações preventivas e de promoção da saúde bucal.
Resumo:
Uma abordagem ao puerpério e os cuidados inerentes a ele, principalmente no que diz respeito ao binômio mãe-filho, deve ser fruto de profunda reflexão e discussão, por parte dos trabalhadores da saúde, tendo em vista o objetivo final, a promoção da saúde na família e, como conseqüência, da sociedade de uma forma geral. A atenção obstétrica e neonatal deve ter como características essenciais a qualidade e a humanização. É dever dos serviços e profissionais de saúde acolher com dignidade a mulher e o recém-nascido, enfocando-os como sujeitos de direitos. Esse acolher, ou acolhimento, é aspecto essencial da política de humanização. Implica recepção da mulher, desde sua chegada na unidade de saúde, responsabilizando-se por ela, ouvindo suas queixas, permitindo que ela expresse suas preocupações, angústias, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência, quando necessário. O bom conhecimento do assunto pelo enfermeiro e a habilidade em usar estratégias de ensino, contribuirão para a eficácia de suas ações. Assim, o enfermeiro, ao desenvolver ações educativas com a puérpera, deverá fazê-las visando ao autocuidado, à participação da puérpera nos cuidados com o recém-nascido, bem como de seu bem estar geral. O objetivo deste estudo é elaborar uma cartilha, englobando os cuidados primários da enfermagem na atenção à puérpera e ao recém-nascido para a promoção à saúde e a prevenção de agravos. Para elaboração desta cartilha foi realizada uma avaliação crítica da literatura a respeito dos cuidados primários na atenção à puérpera e ao recém-nascido e sobre a importância da enfermagem nesta linha de cuidado da saúde da mulher. A partir disso houve a elaboração de propostas de cartilha, que foram discutidas e revisadas por painel de profissionais do serviço, até a versão produzida. A educação em saúde é fundamental para garantir a promoção da saúde materna e infantil. Esta cartilha foi elaborada para oferecer material para potencializar a educação em saúde da mulher. Os dados levantados permitem o estabelecimento de orientações adequadas sobre as alterações e fases do puerpério, que devem ser disponibilizadas para mulheres nesta fase importante da vida feminina. Importante assinalar que a cartilha educativa, deve ser amplamente discutida pela equipe por todos os profissionais e pessoas envolvidas na assistência ao recém-nascido, visando à assistência integral a essa população.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo buscar na produção científica estudos sobre as crenças e práticas relacionadas à gestação, parto e puerpério e identificar as ações em educação em saúde que valorizem o contexto cultural-social-político em que estão inseridas as famílias. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica narrativa, com pesquisa nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico. As influências culturais, advindas da interação entre as pessoas, estão presentes em todas as fases do ciclo gravídico, moldando os comportamentos das mães no cuidado com os recém-nascidos. Várias metodologias de educação em saúde têm sido utilizadas no acompanhamento da gestação por profissionais de saúde, como educação em saúde participativa, grupos de gestante e o método pesquisa-ação, onde os participantes participam de toda a elaboração do processo. Além disso, os resultados reforçam que deve sempre haver compartilhamento e negociação entre práticas populares e científicas, sem imposição de idéias.
Resumo:
A gestação é um período de constantes modificações físicas, psíquicas e sociais na vida da mulher e dos que a cercam. As principais modificações da fisiologia materna ocorrem no sistema cardiovascular, respiratório e gastrintestinal. Essas alterações provocam desconfortos, traduzidas por sinais e sintomas que afetam o bem estar da mulher. Além destas, há a necessidade de reorganização e/ou alteração da dinâmica psíquica e dos papéis emocionais anteriormente vigentes, traduzindo-se em um momento de grande relevância no desenvolvimento emocional da mulher O conhecimento do assunto é de extrema importância para o enfermeiro que atua na Estratégia Saúde da Família, podendo fornecer orientações que irão contribuir positivamente na minimização dos desconfortos causados pela gravidez. O objetivo deste estudo é a elaboração de um plano de ação que envolve o trabalho com grupos operativos de gestantes em Centros de Saúde de atenção primária, procurando envolver uma equipe multiprofissional, proporcionando um espaço para que gestantes e familiares possam expressar suas dúvidas, receber informações acerca do momento vivido, privilegiando a troca de experiências. Para a elaboração do plano de intervenção foi realizado uma revisão de literatura nas bases de dados LILACS, SCIELO e publicações do Ministério da saúde. Os dados levantados permitiram o embasamento teórico, para as orientações pertinentes às alterações fisiológicas e psíquicas do período gestacional.
Resumo:
Diante da elevada incidência e prevalência da gestação na adolescência na Unidade de Saúde (UBS) Sudoeste de Bicas, Minas Gerais, primou-se pela realiza-ção do presente Trabalho de conclusão de curso. A maioria são mulheres com idade entre 14 e 19 anos que não apresentam uma estrutura familiar sólida que permita a criação adequada de seus filhos (Ministério da Saúde, 2006). O presente estudo tem por escopo propor um plano de intervenção que visa reduzir a incidência da gravidez na adolescência. A intenção é esclarecer as mulhe-res em idade sexualmente ativa sobre a importância da prevenção da gestação pre-coce. Para que tal plano possa ser eficaz e atingir de fato essas adolescentes se faz mister compreender os fatores determinantes da gravidez na adolescência na área de abrangência da equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) Sudoeste, bem como identificar o impacto da gestação precoce na vida dessas pacientes e por fim avaliar junto às adolescentes o conhecimento quanto aos métodos contraceptivos como forma de evitar a gravidez.
Resumo:
A gestação na adolescência no bairro João Paulo II do município de Barbacena é um problema a ser enfrentado pelas equipes de saúde da família. Este foi o problema de maior relevância detectado quando da realização do diagnóstico situacional realizado no território da Unidade Básica de Saúde João Paulo II. O objetivo deste trabalho foi propor estratégias para o enfrentamento dos principais determinantes da gestação na adolescência, para reduzir assim os índices deste agravo em adolescentes. Foi coletado dados do SIAB e PMA2 de 2012 e realizado revisão bibliográfica embases de dados da SCIELO, COCHRANE e LILACS, com a seleção de trabalhos publicados no período de 2005 a 2012. A partir do estudo das publicações e da análise dos dados foi elaborado um plano de ação para enfrentamento de gestações na adolescência. O número de adolescentes, em setembro 2012, na faixa etária de dez a quatorze anos era de 149 do sexo masculino (4,85 % da população do bairro) e 142 do feminino (4,06 %), no total de 3072 habitantes temos 291 jovens de dez a quatorze anos (9,47 % da comunidade). Temos 142 adolescentes de dez a quatorze anos e 133 adolescentes de quinze a dezenove anos, totalizando 276 adolescentes do sexo feminino de dez a dezenove anos. Dessas, seis são gestantes (2,18%) de 10 a 19 anos registradas no mês de setembro de 2012. Temos 30 mulheres em idade fértil (2,27%) de dez a vinte anos ou mais. Segundo SIAB, são 24 (2,9%) gestantes cadastradas igual ou acima de 20 anos registradas no mês de setembro de 2012. A equipe de saúde da família deve estar capacitada e preparada para atender de forma integral estas adolescentes em suas necessidades; abordando principalmente o autocuidado. A atenção à saúde do adolescente deve ser integral, atendendo de forma eficaz suas reais necessidades. Para tanto, a equipe deve-se organizar-se para criação de palestras educativas na comunidade, nas escolas, ir até o adolescente e de forma criativa atrair os mesmos até os grupos operativos que gerem informações, que despertem o adolescente, que os envolva e permita que sejam ativamente participantes desses grupos; ou seja, sejam sujeitos ativos dessa ação.
Resumo:
O período gestacional exige atenção especial, tendo em vista as inúmeras mudanças pelas quais a mulher passa, inclusive na saúde bucal; havendo, portanto, a necessidade de acompanhamento odontológico no pré-natal. Considerando a resistência das gestantes ao tratamento odontológico nessa fase, o presente trabalho tem como objetivos conhecer os fatores que limitam essa adesão, analisar os motivos de recusa, tanto do profissional, quanto da gestante, ao atendimento, e estimular o autocuidado em saúde bucal, para elaborar um plano de intervenção que vise aumentar a adesão dessas pacientes ao tratamento odontológico durante a gravidez. A partir da identificação do problema baixa adesão ao tratamento odontológico na gestação, foram consultadas as bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS, SCIELO e Google Acadêmico, além de considerar a experiência clínica diária do cirurgião-dentista, e pôde-se conhecer algumas barreiras que dificultam a adesão ao tratamento: como o medo, a insegurança, pouca informação sobre o assunto (crenças e mitos), dentre outros. Assim foi possível propor medidas para intervir e aumentar a aceitação, tornando o acompanhamento da saúde bucal no pré-natal uma rotina, que trará benefícios tanto para a saúde da mãe como para a saúde do bebê.
Resumo:
A hipertensão gestacional mesmo com a evolução da ciência, ainda tem uma alta taxa de mortalidade para gestante e o bebê, em decorrência das complicações e a falta da consciência dos riscos da mulher durante a fase gravídico-puerperal. As complicações decorrentes da doença hipertensiva específica da gestação constituem ao lado da infecção e da hemorragia, a principal causa de morte materna na maioria dos serviços especializados. O acompanhamento da equipe multidisciplinar no acompanhamento durante o pré-parto e pós-parto traz benefícios diminuindo assim grandes intercorrências maléficas para a mãe e a criança, entretanto a dificuldade de aceitação da gestante quando diagnosticada com doença hipertensiva específica da gestação é grande o que dificulta o tratamento correto. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção com vistas à prevenção da doença hipertensiva específica da gestação e suas complicações na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família I no município de Pedra do Anta, em Minas Gerais. Os procedimentos metodológicos incluíram: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de intervenção. Com esta proposta espera-se diminuir o número de casos de gestantes com pré-eclâmpsia e suas complicações, possibilitando a transferência de informação para a população e a construção do conhecimento sobre a doença evitando suas complicações.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A mortalidade materna no Brasil se deve em grande parte a pré-eclâmpsia/eclampsia, primeira causa de óbitos entre gestantes. O clínico, o obstetra e os profissionais de enfermagem desempenham papel fundamental no pré-natal, uma vez que o mesmo consiste em um acompanhamento dado à gestante para diagnosticar doenças e alterações que possam comprometer a saúde materna e fetal; durante o mesmo é possível identificar problemas como a doença hipertensiva especifica da gravidez (DHEG), que é o assunto abordado neste trabalho. OBJETIVO: O presente estudo tem o propósito de discutir a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez, os seus sintomas e as abordagens terapêuticas mais adequadas. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão narrativa Para a seleção do material utilizou-se as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e livros da área específica. O conteúdo originado da seleção do material é apresentado em seções definidas, trazendo maiores esclarecimentos sobre o assunto em questão. Após leitura, foram descartados os artigos repetidos nas bases consultadas e os que não se relacionavam à temática do estudo. RESULTADOS: Identificou-se um grande número de produções que tratam do tema deste estudo, contribuindo assim para a necessária atualização dos profissionais de saúde que atuam no pré-natal, em atividades individuais e/ou de grupo, no sentido de atuar identificando o mais precocemente possível os transtornos hipertensivos na gestação, bem como no seu acompanhamento e tratamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por meio desse estudo foi possível conhecer mais sobre a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez e perceber que a enfermagem pode contribuir de modo significativo promovendo uma assistência integral e humanizada a gestante desde o pré-natal até o puerpério. Priorizando as ações que caracterizam a atenção primária a saúde - promoção da saúde e prevenção da doença, como a educação em saúde. A efetiva integração com a equipe de trabalho e com profissionais de referência, pode minimizar os aspectos negativos que são encontrados no cotidiano dos serviços.
Resumo:
A Estratégia da Saúde da Família deve estimular e desenvolver as ações da equipe de saúde em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, com vistas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto no âmbito individual quanto no coletivo e evidencia a família como foco primordial da ação. Tendo em vista que a toxoplasmose na gestação pode acarretar sérios danos ao recém-nascido, este estudo tem como objetivo elaborar uma proposta de intervenção na Estratégia de Saúde da Família Cândido Bernardes, município de Monte Belo, Minas Gerais, para a implantação da prática educativa, por meio de grupo operativo, para a atuação da equipe de saúde na promoção à saúde, na prevenção da toxoplasmose congênita. Esta proposta de intervenção por meio de grupos operativos visa ao estabelecimento de uma nova concepção pedagógica para os profissionais e para a comunidade que resultará em articulação entre profissional e usuários do sistema, redução das taxas de toxoplasmose na gestação, minimizando problemas de saúde na criança em consequência desta infecção parasitária; a melhoria das ações às mulheres, principalmente, em idade fértil, pois é durante esse período que ocorre a gestação, bem como um planejamento familiar condizente com a realidade de cada mulher
Resumo:
A gestação na adolescência é um tema relevante para a saúde pública nacional, uma vez que sua ocorrência tem repercussões físicas, psicológicas, emocionais e sociais nos agentes envolvidos e afetam a sociedade como um todo. Por essa razão, o presente trabalho teve como objetivo geralelaborar um projeto de intervenção a ser implantado na unidade de saúde Ipanema II, no município de Uberlândia - MG, a fim de diminuir a prevalência de gestações precoces e melhorar o atendimento às adolescentes grávidas na Estratégia da Saúde da Família. Também se objetivou: discutir o impacto da gravidez na adolescência; identificar fatores que contribuem para ocorrência de gravidez na adolescência; atuar na prevenção de gravidez na adolescência; aumentar o vínculo da adolescente grávida com a Equipe Saúde da Família; promover ações educativas sobre o momento de vulnerabilidade das adolescentes grávidas. Foi realizado um diagnóstico situacional com vistas a contextualizar a questão da gestação precoce na referida unidade. Feito isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica para respaldar a implantação de um projeto de intervenção. Finalmente, foi elaborado um plano de ação, utilizando-se o método PES - Planejamento Estratégico Situacional, instituído pela Universidade Federal de Minas Gerais. Para a pesquisa bibliográfica foram utilizados bases de dados como Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde e Lilacs, com os seguintes descritores: gravidez, adolescência, gravidez na adolescência. Também foram consultados artigos, teses e dissertações no idioma português, publicados entre 1995 a 2014. Pôde-se concluir que o Programa Saúde da Família (PSF) tem se mostrado uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento de projetos dessa natureza, pois garante aos profissionais da equipe de saúde, especialmente, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) um contato direto com as gestantes, conhecimento de sua realidade, do ambiente em que vivem e de suas necessidades reais. Além disso, a interação da equipe de saúde com a gestante possibilita a orientação da adolescente sobre temas como: direitos sexuais e reprodutivos, métodos anticoncepcionais, e cuidados com o recém-nascido. Por fim, foi possível compreender que as ações para melhorar o atendimento às adolescentes em gestação e diminuir novas ocorrências devem pautar-se, necessariamente, na educação
Resumo:
A saúde é uma cadeira que se desenvolveu através dos séculos, mantendo uma estreita relação com a história da civilização. Neste contexto, tem um papel preponderante, pois busca promover o bem estar do ser humano, considerando sua liberdade, unicidade e dignidade, prevenção de enfermidades, no transcurso de doenças e agravos. A hipertensão e gravidez são confirmada mente duas entidades que se complicam mutuamente, e que não raro aparecem juntas; seja por uma hipertensão que se torna clinicamente diagnosticada durante a gravidez, ou por uma hipertensa crônica que engravida. Este trabalho teve como objetivo principal discutir a hipertensão na gestação, como também investigar as complicações decorrentes desta doença às mães e ao feto. Desta forma, faz necessário um estudo mais apurado dos processos de intervenção para um diagnóstico precoce e o perfeito tratamento.
Resumo:
Os resultados das gestações não planejadas são freqüentemente trágicos: crianças abandonadas ou maltratadas, educação interrompida, perpetuação do ciclo de pobreza, complicações da saúde da mãe ou do filho, abortos em condições de risco, suicídios, aumento da morbidade e mortalidade infantil, entre outros. O presente trabalho tem por objetivo desenhar um projeto de intervenção a ser realizado na Unidade de Saúde do bairro Viana, onde a equipe completa trabalhara em conjunto com as gestantes da área, temas relacionados com a gestação, parto e puerperio, para assim iniciar precocemente a criar e fortalecer o vinculo mae-filho, promovendo uma maternidade e maternagem consciente, oferecendo diferentes ferramentas que facilitarão esta etapa tão importante e especial na vida de uma mulher. O projeto propõe encontros quinzenais com os grupos de gestantes misturadas com a finalidade de enriquecer os encontros e intercambio de experiências, e onde se aplicarão diferentes técnicas participativas tanto na apresentação de cada integrante do grupo (para que se sintam confiantes), como para o desenvolvimento e avaliação das atividades. O projeto está estruturado para ser realizado em 4 etapas com uma duração total de 16 meses e a metodologia a aplicar será a pesquisa-ação. Com este projeto se espera introduzir nos profissionais da área da atenção primaria da saúde, a importância do atendimento interdisciplinar no acompanhamento pré-natal, dando o apoio que este tipo de pacientes precisa.
Resumo:
Nos últimos anos constatou-se um aumento na atividade sexual praticada por adolescentes, juntamente com o aumento no número de gestações precoces em São Romão - MG. Observa-se que, no cotidiano da prestação de assistência a saúde, que parte considerável dessas "adolescentes-mães" possui baixa condição financeira, social ou emocional para assumir a maternidade. No período de março a julho de 2014 foram acompanhadas no PSF Renascer em São Romão-MG 40 (quarenta) gestantes, dentre elas 21 (vinte e uma) eram adolescentes, o que correspondia a 52,5% dos acompanhamentos pré-natais. Pode-se inferir que a falta de proteção contraceptiva, aliada a atividade sexual precoce, pode estar resultando no aumento da gravidez nesta faixa etária. Desse modo, o objetivo deste estudo é elaborar um projeto de intervenção a ser implementado pela Equipe de Saúde da Família Renascer com vistas à redução da incidência de gravidez na adolescência no território de atuação. Propõe-se a implantação de ações de prevenção que contemple atividades de educação sexual, junto ao adolescente, à família e à escola; o fornecimento de métodos contraceptivos em quantidade suficiente, aliado ao trabalho de grupos. Além disso, buscar-se-á articulação com as autoridades locais visando à criação de áreas de lazer e incentivo para a formação de escolas profissionalizantes que poderão contribuir para que os adolescentes tenham melhores condições para planejar as suas vidas, inclusive planejar suas famílias com consequente redução das gestações na adolescência
Resumo:
A assistência pré-natal compreende todas as medidas recomendadas durante a gestação visando a estruturação hígida do concepto e a manutenção e/ou a melhora das condições de saúde psíquica e física da grávida. É importante enfatizar que a atenção pré-natal por não envolver procedimentos complexos favorece a interação dos profissionais de saúde e a gestante. O objetivo desse trabalho foi elaborar um Projeto de Intervenção para aumentar a adesão ao pré-natal na Estratégia Saúde da Família Primeiro de Maio, do Município de Itamarandiba por meio de campanhas nas escolas, ações e planejamento familiar, capacitação dos profissionais de saúde e melhorias na assistência ao pré-natal. Espera-se que, ao final dessa intervenção, a gestante estabeleça um vínculo com o serviço durante todo o período gestacional, reduzindo consideravelmente os riscos de intercorrências obstétricas.