115 resultados para Doenças de notificação compulsória
Resumo:
A confirmação da febre do Chicungunya (CHKV) é feita através do diagnóstico laboratorial utilizando-se um dos três testes a seguir, a depender da data do início dos sintomas: 1- Isolamento viral, 2- Reação em cadeia de polimerase em tempo real (RT-PCR), 3- Sorologias IgM e IgG. Para o isolamento viral a amostra de sangue deve ser coletada de preferência nos 3 primeiros dias do início dos sintomas e do 1º ao 8º dias para o PCR. Para a pesquisa de anticorpos IgM coletar amostras preferencialmente a partir do 4º dia de início de sintomas (até aproximadamente 2 meses, embora IgM possa persistir por maior tempo). Para pesquisa de anticorpos IgG ou ensaio de anticorpo neutralizante mostrando títulos crescentes, devem ser coletadas duas amostras, separadas por intervalo de 14 dias, sendo a primeira amostra coletada após o 70 dia do início dos sintomas. Além do sangue outras amostras podem ser utilizadas como o liquido cérebro-espinhal, líquido sinovial, ou ainda biópsias de tecidos ou órgãos. Não existe até o momento antiviral específico para o CHKV, sendo o tratamento inteiramente sintomático ou de suporte. Para o tratamento da fase aguda, que dura em média 7 dias, recomenda-se manter o paciente em repouso e aplicar compressas frias nas articulações acometidas. Prescrever dipirona ou paracetamol para controle da febre e dor, ou codeína para os casos refratários. Ingestão de líquidos (oral ou endovenoso, de acordo com a gravidade do quadro) para reposição de perdas por sudorese, vômitos e outras perdas deve ser instituída. Os anti-inflamatórios não esteroides (ibuprofeno, naproxeno, ácido acetilsalicílico) não devem ser utilizados na fase aguda. Ressalte-se que o ácido acetilsalicílico também é contraindicado nessa fase da doença pelo risco de Síndrome de Reye e de sangramento. Os esteroides estão contraindicados na fase aguda, pelo risco do efeito rebote. Pode-se indicar fisioterapia com exercícios leves para os pacientes em recuperação. Já nas fases subaguda (com duração média de 3 meses) ou crônica (duração maior que 3 meses), indica-se anti-inflamatório não hormonal para alívio do componente artrítico. Uso de analgésicos mais potentes como morfina ou uso de corticosteroides podem ser necessários para pacientes com dor intensa que não obtiveram alívio com os anti-inflamatórios não hormonais. Na presença de fatores de risco (gestantes, crianças < 2 anos, idosos, pacientes com comorbidades) está indicado controle clínico diário até desaparecimento da febre. Diante de sinais de gravidade, recomenda-se manejo em leito de internação. A Febre do CHKV é doença de notificação compulsória imediata, devendo ser notificada imediatamente (menos de 24h) por telefone para Gerencia de Epidemiologia GEREPI ou Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS).
Resumo:
Detectar precocemente a Sífilis na gravidez e tratá-la adequadamente contribui para melhorar os índices relacionados à morbimortalidade materno-fetal. O diagnóstico da Sífilis é baseado na avaliação clínica, na identificação do agente etiológico e nos testes sorológicos. O VDRL é um exame indispensável para a gestante, visando uma gravidez saudável e a proteção do feto. Este estudo objetivou analisar, a partir da literatura, o que se tem publicado a respeito de interpretação de exames de VDRL no pré-natal e sobre as condutas terapêuticas a serem tomadas pelos profissionais do Programa de Saúde da Família. Foi feita uma revisão bibliográfica, na modalidade narrativa, com o intuito de obter mais conhecimentos sobre os estudos e as evidências existentes acerca do exame VDRL para gestantes. Pesquisou-se, portanto, nas bases de dados da LILACS e nos manuais e programas do Ministério da Saúde. O descritor utilizado foi "sífilis" associado ao qualificador "gestantes". As leituras de todo o material mostraram desde os diversos tipos de sífilis e sua detecção. O teste VDRL, devido ao baixo custo e praticidade quanto à sua realização, vem sendo usado em larga escala na maioria os laboratórios de unidades de atenção primária à saúde. Abordou-se, em sequência, o tratamento da sífilis e a importância da notificação compulsória. Dessa forma, cabe aos profissionais de saúde, em específico aos responsáveis pelo pré-natal, prover uma assistência integral e de acordo com os pressupostos definidos pelas políticas públicas de saúde.
Resumo:
O presente trabalho aponta para a criação de um sistema de classificação de risco de vulnerabilidade, que determinará o risco da presença ou desenvolvimento de doenças crônicas transmissíveis e não transmissíveis (Hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus 2, hanseníase, tuberculose, leishmaniose, dengue), através de um questionário estruturado com formato de fluxograma dirigido para determinar o risco de adoecer de patologias crônicas e consideradas endêmicas do território nacional; promovendo o diagnóstico precoce e determinando o risco de vulnerabilidade das doenças descritas. A intervenção parte do desenho do território de abrangência da Unidade de Saúde da Família Pe. Ernesto Sassida, de forma detalhada; a criação e aplicação de fluxogramas, no momento do cadastramento da família, posteriormente a informação coletada e condensada é transpassada no mapa da área; dessa maneira pretenderá conhecer, mais detalhadamente a situação epidemiológica atual e futura da população da área; podendo a ferramenta ser aplicada variadas vezes. Baseados nessa informação a equipe de saúde da Unidade poderá planejar estratégias de abordagem para as famílias, ou microterritórios que apresentem alto risco para uma o varias patologias, fazendo promoção da saúde e prevenção das doenças, por meio da visita domiciliar multidisciplinar, agendamento de consulta e outros; e posteriormente, poderá se confrontar os resultados das estratégias aplicadas e o grau de notificação de doenças, durante um período de tempo determinado. O trabalho com esse sistema procura detectar áreas de risco de doenças crônicas transmissíveis e não transmissíveis específicas no território de abrangência da UBSF Padre Ernesto Sassida e se converter numa ferramenta no planejamento da atuação na prevenção e não só no tratamento das doenças já instaladas.
Resumo:
O tracoma é afecção inflamatória ocular crônica, cujo agente etiológico é a Chlamydia trachomatis (sorotipos A, B, Ba e C), uma bactéria gram negativa, que provoca uma ceratoconjuntivite crônica recidivante e transmissível. A única fonte de infecção é o homem com infecção ativa na conjuntiva ou em outras mucosas. As formas de transmissão são a direta, de olho a olho, ou a indireta, através de objetos contaminados. Alguns insetos, como a mosca doméstica (Musca domestica) podem atuar como vetores. Em decorrência de infecções repetidas, o tracoma produz cicatrizes na conjuntiva palpebral, podendo levar à formação de entrópio e triquíase. Estas podem levar a alterações irreversíveis da córnea, causando cegueira. Com a prevalência do tracoma nas crianças de ensino público fundamental, em decorrência das más condições habitacionais e de saúde, além do desconhecimento dos profissionais de saúde acerca da identificação, notificação e tratamento do tracoma, esse trabalho tem como objetivo levar conhecimento, capacitar e informar sobre a notificação e encaminhamento dos casos suspeitos de tracoma
Resumo:
Este módulo se propõe a discutir as principais doenças respiratórias da criança e do adolescente: asma, rinite, pneumonia e infecções das vias aéreas superiores (IVAS). Sabemos que as doenças respiratórias são um dos principais motivos pelos quais as mães levam seus filhos à unidade básica de saúde (UBS) e, por isso, é de fundamental importância que o profissional de saúde esteja capacitado para o atendimento dessa demanda.
Resumo:
A unidade apresenta o conceito de vigilância em saúde de forma ampliada, contextualizando as ações de controle de risco do adoecimento nas populações nas vertentes sanitária e ambiental bem como a perspectiva epidemiológica do controle de endemias, pandemias e imunização das comunidades. Este tripé configura-se como uma estratégia essencial do SUS no que diz respeito à segurança e risco de trabalhadores da saúde e demais sujeitos que estão envolvidos no processo saúde-doença das populações. A unidade aborda as ações que devem ser tomadas desde o nível central da gestão do sistema de saúde até as equipes que atuam diretamente com a população no que tange à imunização, controle de vetores e sistema de informação de notificação de doenças compulsórias.
Resumo:
Introdução à Vigilância em Saúde, através do estudo do histórico, conceitos, atributos e modelos nacionais e internacionais. Estudo sobre questões de Vigilância em Saúde a partir da contextualização na cidade ficcional de Santa Fé através de conversa em áudio sobre o diagnóstico da hepatite.
Resumo:
Introdução à Vigilância em Saúde, através do estudo do histórico, conceitos, atributos e modelos nacionais e internacionais. Estudo sobre questões de Vigilância em Saúde a partir da contextualização na cidade ficcional de Santa Fé a partir de conversa em áudio entre duas enfermeiras sobre o diagnóstico e epidemiologia da hepatite.
Resumo:
Vídeo aula que aborda a questão da Vigilância em Saúde
Resumo:
Vídeo aula que aborda a questão da Vigilância em Saúde.
Resumo:
Vídeo-aula que aborda a questão da Vigilância em Saúde
Resumo:
Vídeo aula que aborda a questão da vigilância em saúde e o panorama da HIV atual, suas especificidades, contágio e prevenção.
Resumo:
Vídeo-aula abordando a questão da Vigilância em Saúde.
Resumo:
Este módulo pretende instrumentalizar o grupo para desenvolver ações planejadas e programadas a partir da notificação de doenças e agravos, visando o aprimoramento da assistência na atenção básica de saúde. Para isto, contaremos com quatro unidades que abordarão os temas necessários para alcançar nossos objetivos.
Resumo:
O Objeto Medidas de freqüência de doença esclarece que o principal objetivo da epidemiologia é medir a frequência com que ocorrem os problemas de saúde em populações humanas e que para isso é utilizado as medidas de incidência e prevalência. Relembra que incidência se refere à frequência com que surgem novos casos de uma doença num intervalo de tempo e que a prevalência se refere ao número de casos existentes de uma doença em um dado momento. E por fim, explana sobre as frequências relativas e absolutas dessas medidas. Unidade 1 do módulo 3 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.