43 resultados para Doação compartilhada
Resumo:
Este módulo traz a conceituação sobre o cuidado em saúde na busca e no reconhecimento da gestão compartilhada do cuidado como estratégia de transformação das práticas de saúde e dos modos de organização destas. Espera-se que ao ler esse módulo você seja capaz: de diferenciar o acolhimento na condição de diretriz dos seus dispositivos associados; apresentar pontos-chaves para a operacionalização do acolhimento; reconhecer diferenças entre práticas de exclusão e de inclusão no acesso aos serviços, em especial no sistema prisional. Situa o acolhimento como um dos elementos centrais na gestão do cuidado em saúde para uma atenção integral. Propicia tecer argumentos que relacionem os espaços de saúde, os modos como são produzidos, as interferências que operam no cuidado em saúde às pessoas privadas de liberdade, no processo de trabalho e nas relações entre os sujeitos.
Resumo:
As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade na população brasileira. Não há uma causa única para estas doenças, mas vários fatores de risco que aumentam a probabilidade de sua ocorrência. A Hipertensão arterial sistêmica e o Diabetes mellitus representam dois dos principais fatores de risco, contribuindo decisivamente para o agravamento deste cenário em nível nacional. Nesse contexto a Estratégia de Saúde da Família (ESF) configura-se como elemento-chave no desenvolvimento das ações para o controle da HAS e DM, uma vez que, através de uma equipe multidisciplinar, atua na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, na manutenção da saúde e no estabelecimento de vínculos de compromisso e de corresponsabilidade com a comunidade. Este trabalho trata-se de um projeto de intervenção, realizada na US Vila Garrido, Vila Velha-ES, com o objetivo de melhorar a adesão dos hipertensos e/ou diabéticos ao tratamento medicamentoso, evitando assim as complicações. Foram feitas reuniões mensais com o objetivo de explicar a população e conscientizar sobre a importância da adesão ao tratamento dessas doenças silenciosas para evitar futuras complicações. Espera-se que a gestão central apoie e fortaleça este tipo de oportunidade para os demais profissionais, que seja estabelecida uma rotina de supervisão das atividades compartilhada com a equipe de saúde e voltada às demandas da população, e que a comunidade se aproprie da proposta, contribuindo assim com sua continuidade e aperfeiçoamento.
Resumo:
Este módulo traz a conceituação sobre o cuidado em saúde na busca e no reconhecimento da gestão compartilhada do cuidado como estratégia de transformação das práticas de saúde e dos modos de organização destas. Espera-se que ao ler esse módulo você seja capaz: de diferenciar o acolhimento na condição de diretriz dos seus dispositivos associados; apresentar pontos-chaves para a operacionalização do acolhimento; reconhecer diferenças entre práticas de exclusão e de inclusão no acesso aos serviços, em especial no sistema prisional. Situa o acolhimento como um dos elementos centrais na gestão do cuidado em saúde para uma atenção integral. Propicia tecer argumentos que relacionem os espaços de saúde, os modos como são produzidos, as interferências que operam no cuidado em saúde às pessoas privadas de liberdade, no processo de trabalho e nas relações entre os sujeitos.
Resumo:
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, do nascimento até os seis anos de idade, é de fundamental importância para a promoção da saúde da criança e prevenção de agravos, identificando situações de risco e buscando atuar de forma precoce nas intercorrências. Ações aparentemente simples, como, pesar, medir, avaliar aquisição de novas habilidades e utilizar o cartão da criança, orientar sobre alimentação, prevenção de acidentes e saúde bucal nem sempre são realizadas de forma correta e sistemática pelas equipes de saúde. Nesse contexto, é necessária a capacitação técnica e o seguimento de protocolos já estabelecidos, bem como o trabalho integrado dos membros da equipe para a melhoria da saúde infantil. Este trabalho trata-se de um projeto de intervenção, realizado na Unidade Mista de Felipe Camarão em Natal/RN, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde da criança de zero a setenta e dois meses de idade pertencentes à área de abrangência da unidade. Participaram dele 82 crianças e os profissionais que integravam a equipe 15 da UMFC. As ações realizadas incluíram a capacitação da equipe com base no protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde que é o Caderno de Atenção Básica - Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento (BRASIL, 2012), o cadastramento das crianças no Programa de Saúde da Criança e Programa de Saúde Bucal das Crianças da unidade, a avaliação de vários aspectos da saúde dos participantes pela médica, enfermeira e dentista com foco para uma saúde integral, o acompanhamento dos indicadores obtidos a partir dos atendimentos, a realização de atividades educativas para promoção à saúde bucal e alimentação saudável. Ao final da intervenção, a cobertura foi de 52% na puericultura e 27% na saúde bucal e entre as crianças avaliadas, todas tiveram seus registros atualizados, foram avaliadas quanto a crescimento e desenvolvimento, imunização, realização das triagens neonatais, receberam orientações educativas durante as consultas e avaliação da saúde bucal. A intervenção apesar de não ter atingido todas as metas objetivadas, teve um impacto importante para a saúde das crianças e para a equipe que foi atualizada e teve seu trabalho reorganizado. Espera-se que a intervenção se estenda para as demais equipes da unidade e que seja estabelecida uma rotina de supervisão das atividades compartilhada pela equipe de saúde e gestores voltada às demandas da população e que a comunidade se aproprie da proposta, contribuindo assim com sua continuidade e aperfeiçoamento.
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No Brasil, as doenças cardiovasculares representam importantes problemas de saúde pública, pois são a primeira causa de morte no país. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM), doenças crônicas não transmissíveis, constituem-se os mais importantes fatores de risco as doenças cardiovasculares. Nesse contexto a Estratégia de Saúde da Família (ESF) configura-se como elemento-chave no desenvolvimento das ações para o controle da HAS e DM, uma vez que, através de uma equipe multidisciplinar, atua na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, na manutenção da saúde e no estabelecimento de vínculos de compromisso e de corresponsabilidade com a comunidade. Este trabalho trata-se de uma pesquisa-ação, realizada numa ESF em Santo Antônio/RN, com o objetivo de melhorar a saúde dos hipertensos e/ou diabéticos. Os usuários abrangidos pelo estudo foram cadastrados no programa de hipertensos e diabéticos sendo acompanhados por uma equipe multidisciplinar e ao mesmo tempo foram expostos a ações para o aumento da adesão, principalmente as educativas. Participaram dessa pesquisa 155 hipertensos e/ou diabéticos e os profissionais que integravam a equipe de saúde da unidade básica. A composição da equipe da USF de Barro Preto por categoria profissional praticamente manteve-se a mesma do início ao final da intervenção. As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários hipertensos e/ou diabéticos no programa HIPERDIA, o acompanhamento dos indicadores, a formação de grupo de educação em saúde, a realização de atividades educativas e capacitações da equipe multidisciplinar da ESF. Ao final da intervenção, 100% foram cadastrados no HIPERDIA, 100% tiveram seus registros de medicamentos atualizados da Farmácia Popular/HIPERDIA e aproximadamente 95% receberam orientação sobre o uso correto da medicação, nutrição, exercício físico, avaliação cardiovascular, entre outros. Espera-se que a gestão central apoie e fortaleça este tipo de oportunidade para os demais profissionais, que seja estabelecida uma rotina de supervisão das atividades compartilhada com a equipe de saúde e voltada às demandas da população, e que a comunidade se aproprie da proposta, contribuindo assim com sua continuidade e aperfeiçoamento.
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O presente trabalho tem como objetivo a capacitação dos ACS, sobre o acolhimento vinculado à Estratégia de Saúde da Família em Furado da Cancela e Educação em Saúde por meio de rodas de conversas promovendo a integração dos profissionais de saúde, familiares e usuários. A partir das experiências vivenciadas como especializanda nesta pós- graduação em atenção básica em saúde da família, no município de Tremedal-BA, pelo PROVAB, problematizando os impasses que a saúde mental e a atenção básica têm enfrentado no contexto brasileiro de neoliberalismo para concretizar o projeto da reforma psiquiátrica no âmbito das políticas sociais e da legislação psiquiátrica. O principio da construção da cidadania prevê a participação organizada da comunidade nas decisões acerca das prioridades para a saúde do indivíduo daquele território. Uma gestão dos assuntos pertinentes à saúde pode ser compartilhada, em uma via de mão dupla, com os conselhos locais e equipe de saúde. Assim, falar da ESF como espaço de construção de cidadania, é convocar tanto usuários quanto trabalhadores a exercerem o controle social sobre a estratégia. Podemos afirmar, que a APS é um novo paradigma de saúde para o nosso meio, um olhar diferenciado em que se percebe a pessoa em seu contexto e no de sua família e, em vez de reagir às queixas e às demandas, busca-se uma ação de prevenção e promoção à saúde. Buscando na prática e teoria explorar o tema envolvido. Os indicadores demonstram a necessidade de rever os modelos de saúde fragmentados e voltados para atendimento às necessidades sentidas. A saúde mental na atenção primária é um tema em evidência. Os conhecimentos da área da saúde mental são fortes aliados da equipe Saúde da Família no cotidiano do seu trabalho, especialmente em relação ao acolhimento dos usuários nas unidades de saúde. Diante da relevância que o problema de saúde mental assume para saúde pública, considera-se que o preparo de profissionais de saúde para atuar junto a esta clientela deve ocorrer em toda a rede de saúde. Esta capacitação dos ACS e aprimoramento do acolhimento veio privilegiar uma abordagem transversal e interdisciplinar dos problemas vivenciados em cada local de trabalho, pois, quando ocorre uma aprendizagem significativa, o profissional de saúde atua de forma mais criativa e engajada. Conclui-se que a população brasileira, principalmente os portadores de transtornos mentais, está desprovida das políticas eficientes de amparo social e de benefícios para o seu bem estar físico mental e social.
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A atenção básica tem em seus princípios gerais um conjunto de ações de saúde, na esfera individual e coletiva, uma abrangência em promoção e proteção em saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Deve resolver os problemas de saúde pública de maior frequência e relevância atual encontrado em seu território. Neste trabalho, o problema de saúde pública priorizado são os acidentes com escorpiões. Neste sentido, o objetivo é discutir os fatores de riscos envolvidos nestes tipos de acidentes, descrevendo-os e apontando ações de prevenção. Trata-se de uma revisão de literatura, para isso, utilizou-se de busca nos sites da internet, nos bancos LILACS e SCIELLO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Utilizaram-se, as seguintes palavras chaves: epidemiologia dos acidentes escorpiônicos; fatores de riscos para os acidentes escorpiônicos e vigilância epidemiológica dos acidentes escorpiônicos. Foi acrescentado o Guia de vigilância epidemiológica, obtido no site do Ministério da Saúde. Foram encontrados 20 artigos, tendo sido selecionados 13 textos. Os critérios de inclusão foram artigos nacionais, publicados no período de 2000 a julho de 2011, com foco nos temas atenção primária em saúde, fatores de riscos e ações de prevenção do escorpionismo. Os critérios de exclusão foram artigos que enfocaram o tratamento e a atenção terciária nos casos de escorpionismo. Concluiu-se que o escorpionismo vem adquirindo magnitude crescente, superando os casos de ofidismo. O escorpionismo é um problema de saúde pública e a redução do número de ocorrências deve ser feito de forma preventiva. Essa responsabilidade deve ser compartilhada entre a Equipe de Saúde e a comunidade local. Para tanto, uma das formas para diminuir a ansiedade da Equipe de Saúde e da população frente ao escorpionismo é a aproximação do tema aos mesmos. Treinamentos como educação em saúde direcionada a cada público alvo é fundamental para desmistificar erros e dúvidas a respeito das causas e principalmente, propor ações conjuntas para diminuição destes casos.
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A política de Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil demonstra atualmente ser uma política de reorganização do modelo assistencial de saúde, orientada por princípios; muitos foram os ganhos obtidos, mas há ainda que se trabalhar com um sinergismo maior com outros setores sociais, visando garantir um melhor desempenho. Uma organização precisa trabalhar em equipe, motivando-a sempre a se comprometer, para que os membros se sintam orgulhosos e desempenhem com maior interesse suas funções e, sendo assim, o planejamento se faz de extrema importância; daí a importância de uma gestão planejada, compartilhada e participativa, tendo como intuito a prestação de um serviço qualificado e humanizado na APS. Constitui o objetivo geral desse trabalho, analisar os fatores facilitadores e dificultadores na gestão em saúde no nível municipal e suas consequências na APS, buscando o impacto desses na população. Trata-se de uma revisão literária em que foram utilizados artigos obtidos nas bases de dados BIREME e SCIELO. Ficou evidente que a gestão em saúde necessita de organização e planejamento, bem como do conhecimento dos princípios do SUS, contemplados em sua criação em 1988 e consignados pelas leis 8.080 e 8.142 de 1990. Espera-se como resultado do presente estudo, o fornecimento de subsídios para que o administrador municipal, juntamente com o gestor de saúde, adote medidas eficientes e eficazes, principalmente na Atenção Básica e que estes contribuam para melhoria da gestão, prestando uma melhor assistência à clientela e levando a uma maior satisfação da população.
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A Puericultura é uma estratégia de atenção à saúde da criança que tem a finalidade de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento neuro-psicomotor da criança, observar a cobertura vacinal, estimular o aleitamento materno exclusivo, orientar a alimentação complementar da criança e prevenir as doenças diarreicas e respiratórias nos primeiros anos de vida da criança. É responsabilidade de todos os profissionais da Estratégia Saúde da Família realizar um trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações voltados para uma assistência integral. Este trabalho teve como objetivo propor um plano de intervenção para a efetivação da Puericultura compartilhada entre as equipes Saúde da Família e Bucal no município de Jaguaraçu, Minas Gerais. Para o planejamento do estudo foi feito um diagnóstico situacional do município com definição do nó crítico e as estratégias para resolvê-lo por meio do plano de intervenção seguindo o método do Planejamento Estratégico Situacional. Foi realizada revisão literária por meio de levantamento bibliográfico através de livros, textos, artigos científicos publicados no período de 2001 a 2013, nas bases de dados da LILACS e da SciELO, com os descritores: criança, puericultura e Estratégia Saúde da Família. Para a introdução da Puericultura Multiprofissional é necessário o comprometimento de todos profissionais da Estratégia Saúde da Família, realizando um trabalho em equipe, integrados, com ênfase em ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. O plano de intervenção envolveu várias propostas como a implantação do calendário de acompanhamento da criança na Equipe Saúde da Família Azul Vida, criação do Protocolo Clínico para a prática da Puericultura e acompanhamento individual e coletivo entre os profissionais da Estratégia Saúde da Família. Com a introdução desta prática espera-se que o atendimento a criança seja fortalecido e o processo de trabalho em equipe valorizado contribuindo para a integralidade da atenção, envolvimento dos profissionais de saúde e cuidadores em prol de uma assistência mais eficaz, resolutiva e de qualidade.
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Nas últimas décadas o aumento do número de adolescentes grávidas tem sido considerado um relevante problema de saúde pública. Por essa razão, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo políticas públicas voltadas ao cuidado integral aos jovens e adolescentes, sendo, muitas delas, trabalhadas pelas Equipes de Saúde da Família nas Unidades Básicas de Saúde. Apôs realizar o diagnostico situacional, a Equipe de Saúde da Família Pe. Afonso Muer optou por realizar um projeto de intervenção que pudesse garantir a integralidade da atenção, a interdisciplinaridade do planejamento, bem como melhorar o acesso das adolescentes aos serviços dentro da Atenção Básica. Nesta perspectiva, o principal objetivo deste trabalho foi elaborar um plano de intervenção voltado à abordagem interdisciplinar do cuidado às adolescentes grávidas assistidas pela ESF Pe. Afonso Muer, no município de Januária/MG. Para tal, utilizou-se a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional (PES), com ênfase na analise da situação de saúde local para elaboração de um projeto de intervenção condizente com a realidade vivida. Além disso, foi realizada também, uma revisão de literatura para embasar as propostas a serem desenvolvidas pela equipe multidisciplinar de saúde. O resultado esperado será o desenvolvimento de ações de educação em saúde para as adolescentes grávidas assistidas pela Equipe Saúde da Família, que incitem práticas interdisciplinares, de forma a garantir a integralidade do cuidado. Conclui-se que, no manejo com adolescentes grávidas, essa responsabilidade compartilhada assume relevância especial.
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Esta pesquisa foi realizada utilizando a metodologia da revisão bibliográfica. Como objetivo buscou-se identificar e avaliar como se deu o processo de implantação do acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), elencando seus pontos positivos e negativos. Os resultados revelam que o acolhimento é a porta de entrada nas UBS, bem como um importante instrumento de detecção de novas demandas as quais o paciente pode não estar ciente, além de que o acolhimento é feito inicialmente pelo/a enfermeiro/a. Os estudos revelaram ainda que o acolhimento deve contar com uma rede de profissionais como enfermeiros, médicos, assistente social, técnico em enfermagem, entre outros que devem trabalhar de forma compartilhada e ao mesmo tempo com bastante autonomia. Constatou-se também que esse coletivo de profissionais ainda não trabalha de forma compartilhada e que o próprio sistema de acolhimento está sendo modificado para atender melhor os usuários, mas ainda há muito a avançar.
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Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção, para a Estratégia de Saúde da Família, na atuação do Programa Saúde na Escola do município de Junqueiro, na questão do autocuidado/higiene de escolares, pois a educação em saúde também é responsabilidade da escola, porém deve ser compartilhada com outros setores da sociedade. Torna-se relevante o estudo de um plano de intervenção para atuação da equipe de saúde da família na diminuição do déficit de conhecimento dos escolares sobre autocuidado/higiene, por caracterizar um problema não só escolar, mas comunitário. Possui como objetivo propor um plano de intervenção que proporcione conhecimento aos escolares sobre autocuidado/higiene. Foi realizada uma busca sistematizada na literatura, utilizando sites de busca, como: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), edições do Ministério da Saúde e outros. Para a elaboração do Plano de Intervenção foi utilizado o Planejamento Estratégico Situacional identificando os passos para elaboração de um plano de ação. Observou-se que com a execução do plano de intervenção ocorreu uma diminuição significativa do déficit de conhecimento dos escolares sobre autocuidado/higiene, entendendo que a higiene é começo e alicerce para que se tenha uma saúde de boa qualidade com ausência de agravos.
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A hipertensão arterial é uma doença de alta prevalência e determinante de alta morbidade e mortalidade na população brasileira. Estima-se que 20% da população adulta com idade superior a 20 anos apresente hipertensão arterial. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de intervenção para maior eficiência no controle da hipertensão arterial sistêmica (HAS) em indivíduos adultos atendidos pela equipe de Saúde da Família. Unidade Novo Progresso I, no Município de Contagem - Minas Gerais. O estudo foi desenvolvido por meio de levantamento bibliográfico utilizando bases de dados informatizadas do IBGE, SIAB,DATASUS, revistas científicas, dentre outros. Foram propostas as seguintes atividades: (1) Mais Vida: Ação educativa e de orientação em grupo, (2) Mais informação: promover o conhecimento sobre hipertensão arterial, (3) Mais Acesso: Não faltar medicamentos aos usuários, (4) Mais ação compartilhada: aumentar a adesão ao tratamento com participação dos agentes de saúde e profissionais. A partir do estudo avaliamos os fatores determinantes da não adesão ao tratamento, podendo assim, propor e sugerir medidas que possam amenizar o problema. Esperamos que a partir deste levantamento, possamos compreender melhor sobre a situação na qual está inserido o usuário, assim como suas limitações diante do tratamento da hipertensão arterial sistêmica
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A realidade da zona rural de Monte Carmelo-MG, não é diferente de muitos lugares no interior do Brasil, onde diversos problemas de saúde pública ainda afetam a população, desde a gestação na adolescência, diabetes, hipertensão, parasitoses até ao usuário de drogas e entorpecentes. Enquanto profissionais de Saúde da Família devemos buscar alternativas saudáveis para amenizar ou diminuir a incidência destes problemas nas comunidades atendidas. Na Zona Rural de Monte Carmelo-MG, elegemos a gravidez na adolescência como um problema crucial, já que boa parte das adolescentes só começavam o pré-natal após seis meses de gravidez, colocando em risco a sua vida e a vida do seu concepto. Depois de analisar as dificuldades que levavam estas adolescentes a agirem desta forma e não aderindo ao pré-natal, adotamos um plano de metas para solucionar tais dificuldades e aumentar a participação das gestantes no pré-natal. Acreditamos que estas metas possam melhorar e muito a vida das adolescentes grávidas e de suas famílias, uma vez que foram criados e viabilizados meios de acesso das adolescentes até as UBSF ou ao médico durante o período de gestação. Além disso, os ACS farão um trabalho de divulgação junto as adolescentes sobre os métodos contraceptivos e os programas de doação gratuita destes métodos a população, e sobre os riscos de uma gravidez sem o devido acompanhamento de um profissional da saúde para um diagnóstico preventivo, tanto para ela quanto para o seu concepto, além de incentivar a participação das gestantes e de seus cônjuges ou responsáveis no pré-natal.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus representam dois dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, com frequência levam a condições incapacitantes do indivíduo, com graves repercussões para paciente, família e sociedade. O diagnóstico precoce oferece múltiplas oportunidades de evitar complicações e investir na prevenção é decisivo não só para garantir a qualidade de vida, como também para evitar a hospitalização e os consequentes gastos. A associação das duas doenças na população é comum, o que requer, na grande maioria dos casos, o manejo das duas patologias num mesmo paciente. Este trabalho trata-se de uma intervenção, realizada na UBS 07 de Uruguaiana/RS, com o objetivo de qualificar a atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus. As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários hipertensos e/ou diabéticos no programa HIPERDIA, o acompanhamento dos indicadores, a formação de grupo de educação em saúde, a realização de atividades educativas para a adesão ao tratamento medicamentoso e capacitações da equipe multidisciplinar. Com os desdobrar das ações durante os quatro meses de intervenção realizou-se o cadastramento e acompanhamento de 536 hipertensos (87,9%) e 129 diabéticos (86%). Ao final da intervenção 81,5% dos hipertensos e 86,8% dos diabéticos tiveram seus registros atualizados; constatou-se que 97,7% hipertensos e 91,5% dos diabéticos utilizam medicamentos disponíveis na farmácia popular; 99,6% hipertensos e 99,2% dos diabéticos submeteram-se a estratificação do risco cardiovascular pelo Escore de Framingham; e 100% dos hipertensos e diabéticos acompanhados receberam orientações nutricionais, orientações acerca dos benefícios da atividade física e riscos tabácicos. A atenção a estes usuários passou a ser de responsabilidade compartilhada de toda a equipe, proporcionou a capacidade de articular a atenção à demanda espontânea e programada e ampliou as possibilidades de resolubilidade das demandas locais. Espera-se que a gestão amplie este tipo de oportunidade para os demais profissionais, que seja estabelecida uma rotina de avaliação das atividades, que assegure a composição adequada da equipe, bem como espaços de reflexões das práticas clínicas. E para a comunidade deixamos o ensejo de que se aproprie das ações preventivas para que estas superem as ações curativas.