312 resultados para Demanda de Serviço em Saúde


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Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção, para a equipe de saúde da família, sobre a questão da restrição da demanda agendada devido à eleva demanda espontânea. Esse fato compromete o funcionamento da unidade básica de saúde. Os sistemas de atenção à saúde são definidos pela Organização Mundial da Saúde como o conjunto de atividades cujo propósito primeiro é promover, restaurar e manter as saúde de uma população. Este engloba a atenção primária a saúde que é o conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e coletivo que envolve: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. A Unidade Básica de Saúde (UBS), que funciona com a Estratégia de Saúde da Família - ESF 06, está localizada no Distrito de Luziápolis e pertencente ao Município de Campo Alegre/AL. O problema mais expressivo na unidade é a grande demanda espontânea, o qual se refere ao grande número de atendimentos destinados a paciente de urgência e emergência o que descaracteriza a função de uma UBS, compromete o acompanhamento de pacientes, o desenvolvimento de atividades preventivas e um atendimento mais adequado aos agendados, pois esses atendimentos extras consomem tempo. A área de abrangência maior do que a recomendada também favorece a existência de uma maior demanda espontânea e a falta de resolutividade dos gestores também contribuem para esse cenário. Dessa forma, esse plano de intervenção consiste em viabilizar a diminuição do número de demanda espontânea a fim de melhorar a qualidade do serviço oferecido à população, favorecendo o cumprimento do real papel de uma atenção primária

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As projeções democráticas apontam que em 2.025 o Brasil terá cerca de 32 milhões de idosos, uma conquista e também um desafio para humanidade, já que os serviços públicos de saúde encontram-se despreparados para acolher essa demanda senil. O município cenário da pesquisa não é diferente, a população envelhece e as políticas de saúde bucal ainda encontram-se na adolescência, que com a implantação da equipe saúde bucal modalidade dois no município, ampliou o acesso da população ao serviço de saúde, mas a política local de saúde bucal ainda não conseguiu sensibilizar os usuários da melhor idade. Diante dessa realidade surgiu o impulso para realização desta pesquisa, que constitui-se em um estudo quali-quantitativo, com o objetivo de analisar o conhecimento dos idosos sobre saúde bucal frequentes em grupo de convivência de um município pertencente à macrorregião de Divinópolis - Minas Gerais. A pesquisa justifica-se baseando que esta poderá servir de base para a implementação de políticas de saúde bucal inclusivas, considerando o idoso um usuário que também necessita de cuidado integralizado. O estudo apontou que os idosos não têm conhecimento de suas necessidades odontológicas. A presente pesquisa é de cunho social e pretende despertar o interesse dos profissionais da saúde bucal e gestores na elaboração de políticas públicas inclusivas que contemplem a pessoa idosa.

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A Organização da porta de entrada do serviço de saúde que atende ao Programa de Saúde da família é de fundamental importância para um atendimento qualificado e que contribua para atender a demanda reprimida. Para a realização deste trabalho que teve como objetivo elaborar uma proposta de reordenação da porta de entrada do serviço de saúde, tomando-se por base o agendamento de famílias feito por meio de visita domiciliar pela equipe, permitirá um melhor contato com a população adscrita. A metodologia foi uma revisão bibliográfica que teve como fundamento os artigos revisados na literatura e o diagnóstico situacional da Unidade Básica de Saúde como estratégia para organizar a porta de entrada da atenção básica. Espera-se com este estudo possa contribuir com a organização da demanda espontânea e a programada para os usuários que buscam atendimento da Unidade Básica de Saúde.

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O objetivo deste trabalho foi propor a elaboração de um Protocolo de Saúde Bucal, no âmbito de atenção primária, para ser utilizado como norteador para o acolhimento, atendimento, encaminhamento e monitoramento do usuário pelo serviço de saúde bucal baseado na realidade da população adstrita, e dos recursos disponíveis pela ESF. Os resultados mostraram que, independente da Equipe de Saúde da Família (ESF) e Equipe de Saúde Bucal (ESB) conhecerem a demanda da população, determinando os grupos de atendimento pela faixa etária e condição sistêmica, ambas sentem-se perdidas em organizar o serviço e cumprir seu papel adequadamente, por falta de um instrumento norteador para tal. Pode-se concluir que parte do caminho na solução do problema esbarra na necessidade da elaboração de um documento que dê o respaldo para a organização do serviço e que a educação continuada pela ESF.

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Este estudo é uma revisão narrativa das publicações referentes ao acolhimento à demanda imediata nas equipes de saúde da família, identificando desafios e experiências exitosas. Foram consultadas as bases de dados do Google Acadêmico, utilizando o descritor "acolhimento" e a partir dos primeiros artigos identificados foi utilizado o método de busca Snowball. Além dos artigos, foram utilizados nesta revisão cartilhas e manuais do Ministério da Saúde. Há uma grande insatisfação da enfermagem em relação à sobrecarga de trabalho relacionada ao serviço na equipe de saúde da família; são raras as equipes onde o médico participa efetivamente do acolhimento, ficando todo o processo a cargo dos enfermeiros. O processo de acolhimento está bastante restrito ao autogoverno dos profissionais, e ainda há muita dificuldade das equipes e mesmo dos usuários em compreender o real sentido do acolhimento. A incorporação da classificação de risco de Manchester tem dado respaldo técnico para o acolhimento na atenção primária. O acolhimento, como forma de humanizar o acesso do usuário ao serviço de saúde e organizar o processo de trabalho das equipes, mostra que tem tudo para dar certo. É necessário ainda que haja muita capacitação e informação por parte dos órgãos de saúde para que todas as equipes se sintam seguras para acolher e conseguir dar resolutividade nas necessidades do usuário.

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A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é apresentada como forma de reestruturação da atenção primária a partir de um conjunto de ações conjugadas em sintonia com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A ESF prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde do cidadão e da família de forma contínua e integral. Este trabalho tem como foco a ESF Dona Regina Medeiros, no distrito de Vista Alegre da cidade de Claro dos Poções/MG. O grande desafio identificado no processo de trabalho da equipe Dona Regina Medeiros através do diagnóstico situacional foi a organização da demanda espontânea. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para organizar o processo de trabalho da equipe de saúde da família Dona Regina Medeiros e solucionar a alta demanda espontânea que busca o serviço diariamente. O plano de ação para efetivar essa organização foi baseado na matriz de planejamento do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, contemplando quatro dos principais nós críticos: a subutilização dos equipamentos para Classificação de Risco; a seleção de clientes que serão acolhidos por meios de senhas de atendimento; o atendimento por ordem de chegada e a falta de capacitação. Espera-se que as intervenções propostas neste trabalho possam ser difundidas em todas as equipes de saúde do município de Claro dos Poções e que reflitam em um maior grau de satisfação dos usuários que demandam de atendimento nas unidades básicas de saúde do município.

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O trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para contribuir na melhoria da qualidade de vida e acesso da população ao serviço de saúde bucal, priorizando os casos de maior necessidade na rede pública de Jampruca/MG. O projeto de intervenção é, portanto, uma ação planejada com vistas às tomadas de decisão, para que se possa chegar aos objetivos desejados. Para a fundamentação deste estudo foi realizada uma busca no SciELO (Scientific Electronic Library Online), na Biblioteca do CRO/MG. Pesquisas também foram realizadas em sites especializados na temática como os do Ministério da Saúde/DAB (Departamento de Atenção Básica), NESCON (Núcleo Educação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina). Para a construção do plano de ação, procuramos seguir o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES), envolvendo diversos setores sociais e gestores municipais na identificação das suas necessidades e problemas. A ênfase do estudo foi o acolhimento como estratégia no processo de trabalho. O acolhimento não é um local, mas uma postura ética, uma ação que deve ocorrer em todos os locais e momentos dos serviços de saúde. O profissional deve escutar a queixa do paciente, identificar o problema e encaminhar para resolução do mesmo. Para isso é necessária uma escuta qualificada e trabalho em equipe, evitando filas e proporcionando satisfação ao usuário. O conceito de acolhimento se concretiza no cotidiano das práticas de saúde e da capacidade de pactuação entre a demanda do usuário e a possibilidade de resposta do serviço. O acesso do usuário aos serviços de saúde é uma das principais preocupações do SUS, profissionais da saúde e gestores. Alguns caminhos estão sendo estudados para tornar o acesso mais humanizado. Priorizando o que deve ser priorizado, atendendo tanto a demanda espontânea, as urgências e as ações programadas pela equipe. Esse trabalho teve o objetivo de propor ações que vão colaborar para que a Equipe de Saúde da Família II de Jampruca tenha um processo de trabalho adequado, melhorando assim a qualidade do atendimento. O Acolhimento, implementado na rede pública de Jampruca/MG, colocou-se enquanto estratégia de mudança do processo de trabalho em saúde, procurando mudar as relações entre profissionais e usuários e dos membros da equipe entre si, levando à reflexão várias questões como: o grau de cooperação da equipe de saúde, a humanização das relações interpessoais, a sensibilidade de escuta às demandas dos usuários.

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Diante do envelhecimento populacional e do aumento da demanda de atendimento de saúde a idosos torna-se necessário ampliar os conhecimentos da equipe de saúde para que possam atender esta população com conhecimento técnico e compreender o processo de envelhecimento com suas particularidades, a fim de buscar melhorias para que se obtenha um cuidado integral e uma melhor qualidade de vida à população desta faixa etária. Este trabalho teve como objetivo propor um plano de intervenção para a equipe de ESF Central do município de Sabinópolis - MG, a fim de melhorar a qualidade do atendimento à população idosa, através da educação permanente em saúde que propõe a reflexão das práticas de serviço da equipe. Considera-se que este trabalho trará resultados positivos uma vez que a educação permanente em Saúde possibilita transformações no modo de fazer, nas práticas do serviço. Além disso, o problema a ser enfrentado com esta proposta vem do próprio cotidiano da equipe e é sentido por toda a equipe como passível de solução e de necessário enfrentamento.

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Este estudo tem como objetivo buscar informações sobre a demanda espontânea e programada no serviço de saúde da atenção primária. Foi realizado um relato de experiência do Programa de Saúde da Família - PSF Jardim Profeta no Município de Congonhas, Minas Gerais e uma revisão de literatura sobre este tema. A partir disto pôde-se concluir que a demanda espontânea vem com as necessidades da população bem como os costumes locais e que deve fazer uma avaliação constante do processo de trabalho para se obter êxito.

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A consulta de enfermagem apresenta-se como procedimento privativo do enfermeiro, com respaldo legal e espaço de autonomia profissional na atenção primária à saúde. Este trabalho justificou-se pela necessidade de reformular o modelo da assistência prestada aos usuários da Unidade Vila Olavo Costa durante as consultas de enfermagem. Objetivou-se elaborar um Plano de Intervenção para a realização das consultas de enfermagem no atendimento à demanda espontânea e programada seguindo o protocolo do município. O trabalho teve como orientação metodológica o diagnóstico situacional de saúde local, através da estimativa rápida. Em conjunto com a equipe multidisciplinar foram discutidos os problemas que influenciam a rotina do serviço, definido o problema central e as estratégias de intervenção para resolução. Para sustentar a elaboração de tais propostas de intervenção e para o embasamento do plano de ação, foi realizada uma revisão bibliográfica através da análise de artigos científicos presentes nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Identificaram-se como nós críticos a relação interpessoal, a gestão de conflitos, a estrutura do serviço de saúde, o processo de trabalho da equipe de saúde da família e o nível de conhecimento dos profissionais envolvidos. Elaborou-se uma operação para cada nó crítico, determinando os atores sociais, responsáveis, resultados e produtos esperados, prazo, gestão e avaliação. O desenvolvimento deste trabalho e a elaboração do plano de intervenção tornaram-se uma importante ferramenta para as mudanças necessárias à reestruturação das consultas de enfermagem. Buscou-se através deste, trabalhar as questões conflituosas e estruturais, permitindo tratar o problema inicial e os nós críticos que desencadearam o mesmo, envolvendo toda a equipe no desenvolvimento das ações, despertando assim maior interesse de todos.

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Este é um plano de intervenção na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família (ESF) azul do Centro de saúde Etelvina Carneiro, Belo Horizonte. Partindo do problema do alto fluxo da demanda espontânea e que fazer para melhorar o acolhimento. O plano pretende trabalhar com a demanda espontânea, tentando reorganizar o processo de trabalho da equipe numa forma mais humana, com boa ética profissional, com a utilização do método clínico centrado na pessoa. Na realização do plano foi utilizado o método de Planejamento Estratégico Situacional. Foi feita uma revisão da literatura com os seguintes descritores: demanda espontânea, atenção primaria de saúde(APS); comunicação em saúde; prevenção; atenção centrado na pessoa; humanização na Atenção Primaria, e cuidado em saúde. A partir dos nós críticos as operações propostas foram:1) capacitar adequadamente aos profissionais que fazem acolhimento;2) melhorar as condições do local de acolhimento;3) diminuir a quantidade de pacientes para a demanda espontânea com mais atividades de prevenção e promoção de saúde;4) aumentar número de visitas domiciliar a grupos de risco;5) envolver todos os profissionais disponíveis para oferecer os melhore recursos e atendimento;6) definir quanto tempo será necessário para uma consulta pré-agendada. A análise de viabilidade mostrou que o projeto é viável. A elaboração deste plano de intervenção possibilita à ESF azul oferecer um modelo assistencial centrado nas pessoas, com um atendimento mais efetivo a partir da criação de um acolhimento mais qualificado e humano. Dessa forma, busca-se continuar no sentido do cumprimento da missão deste serviço de saúde: cuidar da saúde da população, de acordo com as diretrizes defendidas pelo Humaniza SUS.

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A partir dos dados analisados em uma equipe do Centro de Saúde "Vila Cemig" de Belo Horizonte/MG, e discussão entre a equipe de saúde da família, comissão local de saúde e usuários, foi possível compreender que, um dos principais problemas encontrados nesta área de abrangência foi o elevado número de atendimentos de demanda espontânea. Este é um problema devido a múltiplos fatores, que requer muitas horas/trabalho pela equipe, prejudicando o desenvolvimento das atividades do Programa de Saúde da Família. Este projeto tem por objetivo elaborar um plano de intervenção mediante estratégias para controlar e diminuir a demanda espontânea no Centro de Saúde Vila Cemig por meio de ações específicas. Foi discutida, entre todos os atores, a elaboração do plano de intervenção das estratégias de como construir uma agenda, além da elaboração de fichas pessoais de usuários. Promover a busca ativa de pacientes e conscientizar e motivar com reuniões e palestras, acredita-se ser de suma importância, trazendo benefícios a médio e longo prazo, na mudança do atendimento centrado no agudo. Este é um projeto complexo e de difícil realização, porem a transcendência e a importância dos resultados esperados se tornam um desafio encarado por todos os atores que participaram e ajudaram neste projeto ativamente com um benefício multiplicador na atenção básica da saúde.

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A Unidade Básica de Saúde Santa Rita, localizada no município de Governador Valadares atende 26.000 pessoas de uma região cuja maioria da população é carente social e economicamente. A Unidade apresenta uma infraestrutura insuficiente, uma vez que em um mesmo espaço físico abriga duas ESF (Estratégia da Saúde e da Família), um NASF (Núcleo de Assistência à Saúde da Família) e uma UBS (Unidade Básica de Saúde). A UBS possui uma dificuldade na organização da agenda de atendimento pela falta de profissionais para sistematiza-la, pelo elevado número de atendimentos em demanda espontânea e pela falta de informação da população que ainda se baseia no atendimento da patologia aguda sem o conhecimento da importância do seguimento longitudinal da saúde. Desta forma para melhorar o processo de trabalho e serviço de saúde prestado à população referenciada é necessário a contratação de profissionais bem treinados, com o compromisso com os usuários e com a própria equipe de saúde, baseando o processo de trabalho na Política Nacional de Humanização e na Política Nacional de Atenção Básica. Assim coma efetivação de um acolhimento de qualidade espera-se um aumento do vínculo entre usuário e serviço, aprimorando a resolubilidade e a qualidade da saúde local

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A ESF São José, Bom Despacho - MG, conta com alta demanda espontânea para atendimento médico, baixa participação social e visitas domiciliares pouco resolutivas. Para fortalecer o elo ESF - Sociedade identificou o ACS como vínculo mais importante de atuação, espera-se dele um papel de controle da situação de saúde da população e que o mesmo facilite o acesso ao serviço de saúde. Recaem sobre ele expectativas de mediação, aproximação e facilitação do trabalho da equipe. O objetivo deste trabalho é elaborar um projeto de capacitação, através da Educação Permanente, para ACS da Equipe São José. Com base em referencial teórico de produções científicas brasileiras, gratuitas, on line, na SCIELO, Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual do NESCON e com o Planejamento Estratégico Situacional, foi elaborado um plano de ação com reuniões mensais abordando temas de saúde e realizando reflexão sobre o trabalho da equipe e do ACS, resultados e perspectivas, através dos conceitos da Educação Permanente em Saúde. A reflexão sobre o trabalho da ESF permite reconstruir novas estratégias e ações em saúde, facilitando o processo de trabalho e execução, como forma de aprendizagem, valorização e transformação do seu cotidiano.

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A intervenção teve por objetivo melhorar a atenção aos adultos portadores de hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus na Unidade Básica de Saúde Malvinas, da zona urbana no município de Esplanada-BA que fica a uma distância de 170 km de Salvador-Ba. O município possui uma população de 35.930 mil habitantes, perfazendo uma área de cobertura de aproximadamente 4.000 mil habitantes. Identificamos que na nossa área de cobertura existem 500 hipertensos e 200 diabéticos. A metodologia utilizada foi a partir dos quatro eixos pedagógicos do curso: Monitoramento e avaliação, Organização e Gestão do serviço, Engajamento público e Qualificação da prática clínica. Para isso foram realizadas ações de atendimento clínico multiprofissional, visita domiciliar, mutirão de cadastramento, palestras para a comunidade e capacitação profissional. Com esta intervenção foi possível atingir os seguintes resultados: o acompanhamento para hipertensos aumentou 63,4% e diabéticos 58%. A busca ativa para os hipertensos atingiu indicador de 83,9% e diabéticos em 100%. Atingimos 100% tanto para os hipertensos como diabéticos em relação às orientações de promoção à saúde. O indicador de avaliação de saúde bucal não foi possível trabalhar, pois não dispomos de equipe de saúde bucal na Unidade de saúde. A partir das ações desenvolvidas na unidade obtivemos um fluxo maior de usuários, tivemos uma ampliação do cadastramento, atingimos mais de 90% em quase todas as metas propostas, os usuários comparecem com maior frequência nas consultas agendadas e trabalhamos também com acolhimento à demanda espontânea sendo orientados sobre o acesso aos medicamentos de forma fácil e sobre a atividade física regular, abandono do tabagismo, alimentação saudável e a verificação da pressão arterial e do hemoglicoteste. Após a intervenção foi possível conhecer a realidade atual da cobertura, percebendo que a estimativa apresentada na análise situacional superestimou os dados, mas que isso em nada interfere na qualidade da intervenção, haja vista, esta ter contribuído para conhecer a realidade da população hipertensa e diabética da área de cobertura. Notou-se que a coletividade envolveu os trabalhadores de saúde como, médico, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, educador físico e os demais membros como, recepcionista e ACS, todos com um único objetivo: prover acesso e qualidade no serviço de saúde, acolhendo e empoderando os usuários com hipertensão e diabetes. À luz dos resultados são discutidos os desafios e, dessa forma, projeto um aprendizado que se constrói no cotidiano, mediante a interação com os profissionais, gestores e usuários, a fim de que o SUS se consolide como um sistema universal, integral e humanizado.