344 resultados para Atenção primária a saúde - Estudo de caso
Resumo:
Esse objeto contextualiza Estratégia da Saúde da Família como Atenção Primária da Saúde Ampliada (orientada para a comunidade) e chamada no Brasil de Atenção Básica em Saúde. Ele explana sobre o processo de desenvolvimento do ESF, que inicialmente foi chamado de Programa Saúde da Família, a evolução de programa para estratégia e a aprovação de uma política nacional de Atenção básica. Na sequência é destacado quais são os princípios da APS ampliada; a abrangência de atuação dos profissionais e que Planejar ações, Conceber saúde como um processo de responsabilidade compartilhada e Pautar suas ações entendendo a família como um espaço social são atribuições fundamentais da equipe de Saúde da Família. Por último, fala que os pressupostos fundamentais da ESF são que Toda ação em saúde é consequente a uma concepção saúde/doença; que a ESF se dinamiza através do processo de trabalho que legitima os atributos da APS ampliada; que esse processo de trabalho se dá através das ações e que, portanto, a ESF encerra uma concepção saúde/doença. Unidade 4 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Estimula a reflexão sobre os modelos assistenciais em saúde ofertados no Brasil em seus diversos contextos, com base na sua evolução em diferentes momentos históricos. É tratado em particular o Sistema Único de Saúde e a Estratégia de Saúde da Família, entendida como projeto de reorganização da Atenção Básica e de implementação do novo Modelo Assistencial que está expresso na Constituição Brasileira. Aborda ainda o trabalho da Equipe de Saúde da Família no esforço de reorientação da Atenção Básica em Saúde (ABS) e de mudança de Modelo Assistencial. O módulo está dividido em quatro aulas com as seguintes temáticas: Aula 1 - Modelos assistenciais em saúde; Aula 2 - Atenção básica à saúde; Aula 3 - O trabalho da equipe de saúde da família e a mudança do modelo assistencial e Aula 4 - A qualidade na prestação do cuidado em saúde.
Resumo:
Tópico 1 – A hora de brincar com as palavras O tópico tem como objetivo, por meio da análise do significado dos termos, categorizar o conceito de atenção primária da saúde, justificando assim a opção por essa nomenclatura. Expõe a origem da mesma, na língua inglesa – primary care – reforçando o sentido de primordial ou principal e afastando-se do sentido limitador de elementar. Procura, também, definir o sentido dos termos atenção e básica, categorizando o primeiro – atenção - como equivalente a cuidado, desvinculando o mesmo do sentido de assistência e definindo o segundo – básica – como aquilo que está na base, no fundamento, na essência. Assumindo que há divergências quanto a tais definições, é mostrado que a opção por essa terminologia traduz a posição ideológica que subjaz ao trabalho desenvolvido. Tópico 2 – Tudo bem! Mas o que é APS, afinal? O tópico recorre à visão epistemológica para explicar que o termo Atenção Primária da Saúde assume diferentes significados, conforme a concepção conservadora ou progressista que se tem do binômio saúde/doença, enquanto ação que gera consequências, remetendo, na concepção conservadora à preocupação com custos a serem barateados e, na concepção progressista, à desigualdades sanitárias e construção de cidadania. Reporta-se ao Relatório Dawson (Grã Bretanha, 1920), apresentando os 3 níveis do sistemas de saúde que fundamentam vários sistemas , com por exemplo o da OMS, voltados para os princípios da medicina social: o primário, envolvendo generalistas em comunidades, o secundário, especialistas em ambulatórios; o terciário, atendimento hospitalar. São apresentadas, também, as diferentes formas de organização das APS: clássica, específica e ampliada, justificando a opção do SUS pela última - APS ampliada – como posição política, de base epistemológica, fundamentada na concepção de saúde-doença adotada. Tópico 3 – Características, eixos e diretrizes da APS O tópico caracteriza a APS Ampliada como orientada à comunidade, para a qual é a porta de entrada no sistema, permitindo ao usuário, a partir de sua adscrição, acompanhamento de suas demandas de saúde. Também são apresentados os três conceitos norteadores que visam garantir a resolubilidade do sistema e a logitudinalidade da atenção: universalidade – garantindo atenção a todo e qualquer cidadão; acessibilidade – facilitando os fluxos, de modo a garantir a universalidade; acolhimento - humanização do atendimento e escuta qualificada. É mostrado que tais conceitos implicam a opção do sistema pela proposta metodológica da Gestão de Vigilância Sanitária e por profissionais de saúde, remunerados dignamente, aptos a manter vínculos fortes com o sistema, no trabalho em equipes, por meio de logística de trabalho baseada no princípio da integralidade, articulando ações de promoção, proteção, prevenção, recuperação e reabilitação, contextualizando o biológico em uma perspectiva mais ampla. A Vigilância Sanitária é, nesse contexto, o eixo estruturante da gestão local, identificando os riscos, seus determinantes e condicionantes, planejando ações e cuidados. Tópico 4 – APS para quê? Por que APS? O tópico demostra, por meio de estudos e exemplos, as vantagens dos sistemas baseados em APS no que concerne à melhoria de indicadores sanitários, diminuição da taxa de mortalidade pré-natal, melhoria nas condições de sobrevivência, decréscimo de taxas de hospitalização, diminuição de índices de gravidez na adolescência, ampliação da cobertura vacinal, aumento da expectativa de vida e maior disponibilidade de tratamento efetivo dos usuários. É mostrado, também, que a ausência de APS implica maior quantidade de indicadores negativos e de gastos mais elevados no setor de saúde, o que representa qualidade inferior do sistema. Unidade 4 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
Resumo:
Espera-se que o profissional tenha incrementado seus conhecimentos, habilidades e atitudes para atuar politicamente em defesa da consolidação do SUS e da Saúde da Família e, também, que seja capaz de aplicar os conceitos e princípios mais estratégicos da APS na organização do processo de trabalho na SF.
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Espera-se que o profissional da Saúde da Família tenha tido oportunidade de refletir sobre a necessidade de que sua atuação clínica seja desenvolvida com base na abordagem centrada na pessoa, compreendendo que a família é a principal fonte de saúde e adoecimento dos indivíduos. Além disso, espera-se que aprofunde seus conhecimentos e habilidades na utilização de ferramentas facilitadoras destas abordagens.
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Espera-se que o profissional tenha incrementado seus conhecimentos, habilidades e atitudes para atuar politicamente em defesa da consolidação do SUS e da Saúde da Família e, também, que seja capaz de aplicar os conceitos e princípios mais estratégicos da APS na organização do processo de trabalho na SF.
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O Curso de especialização saúde da família, no módulo a clínica da atenção primária à saúde I: abordagem centrada da pessoa, abordagem familiar e assistência domiciliar aborda o cuidado em saúde com base no paradigma da integralidade biopsicossocial e na atenção integral à saúde na atenção primária à saúde.
Resumo:
A finalidade deste Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde Coletiva em Saúde da Família do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi aprofundar estudos acerca das orientações dadas às pessoas da área de abrangência da equipe de saúde da família com transtornos mentais. Os objetivos foram contribuir para melhorar a qualidade da assistência dos membros da equipe da saúde da família às pessoas que fazem uso de medicação controlada e dependem do médico da Equipe de Saúde da Família (ESF) para trocar a receita, conhecendo e analisando propostas de terapia comunitária par serem implantadas junto aos usuários que vão à unidade para trocar e receber medicação para distúrbios mentais. A metodologia constou de revisão bibliográfica de artigos científicos e legislação das políticas públicas de saúde mental, selecionados a partir dos objetivos propostos. Os textos lidos foram obtidos em sites científicos (Scielo) e institucionais (MS). Concomitante à leitura e análise dos textos foram iniciadas "Rodas de Terapia Comunitária" no atendimento aos pacientes cadastrados no grupo que mensalmente vão ao posto em busca de medicação controlada para distúrbios mentais. Atualmente as rodas são semanais, sempre antes dos Grupos de Trocas de Receita Controlada. Como resultado nota-se que esta atividade vem ganhando espaço e que alguns pacientes aumentaram sua resiliência no enfrentamento e busca de solução para os seus problemas, reduzindo de forma gradativa uso de medicações. Além disso, tem estreitado os vínculos entre trabalhador e usuários, tornando a atenção oferecida mais humana e de qualidade. É uma experiência nova para os pacientes e para a equipe, que está aprendendo novas habilidades e competências na difícil arte e ciência de cuidar da saúde no Sistema Único de Saúde.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus representam dois dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, com frequência levam a condições incapacitantes do indivíduo, com graves repercussões para paciente, família e sociedade. O diagnóstico precoce oferece múltiplas oportunidades de evitar complicações e investir na prevenção é decisivo não só para garantir a qualidade de vida, como também para evitar a hospitalização e os consequentes gastos. A associação das duas doenças na população é comum, o que requer, na grande maioria dos casos, o manejo das duas patologias num mesmo paciente. Este trabalho trata-se de uma intervenção, realizada na UBS 07 de Uruguaiana/RS, com o objetivo de qualificar a atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus. As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários hipertensos e/ou diabéticos no programa HIPERDIA, o acompanhamento dos indicadores, a formação de grupo de educação em saúde, a realização de atividades educativas para a adesão ao tratamento medicamentoso e capacitações da equipe multidisciplinar. Com os desdobrar das ações durante os quatro meses de intervenção realizou-se o cadastramento e acompanhamento de 536 hipertensos (87,9%) e 129 diabéticos (86%). Ao final da intervenção 81,5% dos hipertensos e 86,8% dos diabéticos tiveram seus registros atualizados; constatou-se que 97,7% hipertensos e 91,5% dos diabéticos utilizam medicamentos disponíveis na farmácia popular; 99,6% hipertensos e 99,2% dos diabéticos submeteram-se a estratificação do risco cardiovascular pelo Escore de Framingham; e 100% dos hipertensos e diabéticos acompanhados receberam orientações nutricionais, orientações acerca dos benefícios da atividade física e riscos tabácicos. A atenção a estes usuários passou a ser de responsabilidade compartilhada de toda a equipe, proporcionou a capacidade de articular a atenção à demanda espontânea e programada e ampliou as possibilidades de resolubilidade das demandas locais. Espera-se que a gestão amplie este tipo de oportunidade para os demais profissionais, que seja estabelecida uma rotina de avaliação das atividades, que assegure a composição adequada da equipe, bem como espaços de reflexões das práticas clínicas. E para a comunidade deixamos o ensejo de que se aproprie das ações preventivas para que estas superem as ações curativas.
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A mudança do modelo assistencial no campo da saúde mental segundo as diretrizes da reforma psiquiátrica brasileira está ancorada em uma legislação que concebe a atenção primária como um elo importante da rede para garantir um cuidado mais acolhedor, integral e humanizado. No entanto, verifica-se que o atendimento aos usuários portadores de sofrimento mental na atenção básica configura-se como um problema pela falta de habilidade/capacitação do profissional, a ausência de vinculo entre o usuário, familiares e a equipe do programa saúde da família, o não reconhecimento por parte da equipe, de que o usuário portador de sofrimento mental está sob sua responsabilidade. Diante desta situação, este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de intervenção em saúde mental com ações e recomendações para os profissionais da Atenção Primária em Saúde no município de Espinosa - MG. Para sua realização foi feito um levantamento sobre o tema da saúde mental e a atenção primária em saúde nas bases de dados SCIELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A implementação da assistência humanizada de saúde mental na ESF do município de Espinosa e a aplicação do plano de intervenção proposto neste trabalho contempla tanto os aspectos técnicos como os relativos à promoção da saúde, assistência, reabilitação social,abordagem da família, cuidado psicossocial, quanto aqueles relativos à humanização das práticas para acompanhar as mudanças propostas pela reforma psiquiátrica brasileira. Essas ações servirão de roteiro para auxiliar os profissionais a planejar e implementar o processo de trabalho na atenção primária em saúde, no âmbito da saúde mental.
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No Brasil, é alta a prevalência de uso de psicotrópicos e em sua maioria sem o devido acompanhamento clínico onde se observa na atenção básica a frequente renovação de receitas sem uma nova avaliação clínica. No município de Uberlândia, Minas Gerais, esta realidade se repete. O presente trabalho trata-se da elaboração de um projeto de intervenção com o objetivo de diminuir a alta prevalência do uso de psicotrópicos pela população da área de uma Unidade Básica de Saúde da Família no município de Uberlândia/MG. O método utilizado foi o Planejamento Estratégico Situacional (PES) iniciando-se pelo Diagnóstico Situacional, que possibilitou a identificação dos problemas seguido da Revisão de Literatura, que permitiu descrever e explicar a gênese do problema, seguido da Elaboração do Plano de Intervenção. O plano de intervenção proposto contemplou ações de promoção à saúde e prevenção de agravos em seus diversos níveis de atuação, com destaque para a prevenção quaternária. Foram propostas as operações: "Mais Saúde", "Mais Diversão e Arte", "Mais Família", "Saber Mais", "Menos Remédio", "Mais Rede" e "Mais Cuidado". Com a implantação deste plano de ação a equipe da UBSF Dom Almir espera melhorar a abordagem dos pacientes com transtornos mentais,usuários ou não de psicotrópicos, conscientizando a população quanto ao uso destas medicações e de outras drogas. Com uma estratégia procurou-se não apenas focar no controle e diminuição do uso de psicotrópicos, mas sim desenvolver uma linha de cuidado mais abrangente, corresponsabilizando usuários e profissionais da saúde na gestão do cuidado e apresentando terapêuticas não medicamentosas que contribuem não apenas para o transtorno mental como também para a melhoria da qualidade de vida de uma forma geral. Merece destaque a iniciativa da proposição de introduzir a meditação (Atenção Plena) como potente ferramenta para o controle do estresse, desmistificando as barreiras para seu exercício e capacitando o indivíduo para a autonomia da sua prática
Resumo:
O uso de psicofármacos sem o devido acompanhamento clínico onde habitualmente sua prescrição se baseia na renovação de receitas é frequente nas unidades básicas de saúde no Brasil. Em Uberlândia, Minas Gerais, esta realidade não é diferente. Este trabalho se propõe a elaborar um plano de ação com o objetivo de diminuir o uso abusivo de psicofármacos pela população da área de uma Unidade Básica de Saúde da Família no município de Uberlândia/MG. O Processo metodológico se desenvolveu por etapas, utilizando o Método Simplificado de Planejamento Estratégico Situacional - PES: Diagnóstico Situacional; Revisão de Literatura; Elaboração de um Plano de Ação. As ações propostas procuraram não apenas focar no controle e diminuição do uso de psicotrópicos, mas sim desenvolver uma linha de cuidado mais abrangente. Envolve conscientização de usuários sobre seus transtornos mentais e possíveis terapêuticas; capacitação de profissionais da saúde para a utilização de ferramentas de abordagem familiar junto a estas famílias; estimulo à corresponsabilidade na gestão do cuidado; propostas de terapêuticas não medicamentosas que possam contribuir não apenas para o transtorno mental como também para a melhoria da qualidade de vida de uma forma geral, com destaque para a introdução da meditação (atenção plena). Com a implantação deste plano de ação espera-se melhorar a abordagem dos pacientes com transtornos mentais, usuários ou não de psicotrópicos, além de promover melhoria em sua qualidade de vida
Resumo:
Introdução à Atenção Primária à Saúde (APS), através do estudo do histórico, conceitos, atributos e modelos nacionais e internacionais.
Resumo:
O estudo apresenta reflexões relacionadas às diretrizes para a implantação da humanização na atenção primária à saúde no município de Itaverava - MG. O objetivo geral do estudo visa propor diretrizes para a implantação da humanização na Atenção Primária a Saúde no Município de Itaverava. Os objetivos específicos buscaram elaborar um diagnóstico da assistência prestada na atenção primária à saúde do Município de Itaverava; elaborar diretrizes para a implantação da humanização, com base na revisão de literatura e no diagnóstico situacional; e, propor um plano de intervenção no PSF localizado no município de Itaverava, Minas Gerais objetivando a melhoria do atendimento aos usuários. O método de pesquisa utilizado para o desenvolvimento do estudo proposto configurou-se no trabalho quantitativo-descritivo, cujo objetivo embasou-se na exposição de informações já existentes em relação aos dados estatísticos do município de Itaverava, Minas Gerais. Através do plano de ação propostos, verifica-se que a sua criação visa contribuir para a melhoria das condições de atendimento, bem como de conscientização dos usuários de sua importância, integrando assim, uma nova possibilidade de ampliação das atividades já realizadas e apresentando novas diretrizes, com o intuito de promover na prática os princípios de humanização.
Resumo:
Este trabalho teórico tem como objetivo identificar os benefícios e as dificuldades no aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê e as possíveis intervenções no âmbito da atenção primária da saúde, através de uma revisão literária. Descrevemos os benefícios e as dificuldades e por fim as possíveis intervenções, fazendo uma análise ao final das vantagens e desvantagens da amamentação exclusiva. Durante o estudo ficou clara a importância do envolvimento dos profissionais de saúde e a necessidade da qualificação dos profissionais para atender à mãe e ao bebê. A nossa intenção é esclarecer as dúvidas das mães e dos profissionais de saúde para favorecer o entendimento do assunto, ajudando a mãe na sua decisão de amamentar e para os profissionais de saúde, propiciar maior conscientização do seu papel e da sua importância para a duração e manutenção de um processo de amamentação de qualidade e eficiente.