115 resultados para AIDS (Doença) - Pacientes - Direitos civis
Resumo:
Ilustração de diagrama sobre perda de peso em pacientes com Doença de Alzheimer
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Texto que compõe o módulo 10 "Farmacologia em Nefrologia" do curso de especialização em Nefrologia Multidisciplinar, produzido pela UNA-SUS/UFMA. Enfatiza os principais mecanismos e diagnósticos de nefrotoxicidades, apontando as principais drogas nefrotóxicas utilizadas na práticas clínicas, assim como os mecanismos de toxicidade renal e medidas nefroprotetoras.
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Texto que compõe o módulo 11 "Controle, avaliação e regulação" do curso de especialização em Nefrologia Multidisciplinar, produzido pela UNA-SUS/UFMA. Apresenta as formas de atendimento à pessoa com doença renal crônica nos três níveis de atenção à saúde (atenção básica, assistência de média e alta complexidade), considerando os princípios da integralidade, a hierarquia e a regionalização do SUS.
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Texto que compõe o módulo 11 "Controle, avaliação e regulação" do curso de especialização em Nefrologia Multidisciplinar, produzido pela UNA-SUS/UFMA. Apresenta um breve relato sobre a hierarquização, integralidade e a regulação no SUS, destacando pontos estabelecidos por portarias ministeriais e avaliando criticamente as lacunas ainda presentes no contexto brasileiro. Aborda, ainda, a organização da Rede SUS para a atenção ao portador de Doença Renal Crônica (DRC), especificando a estruturação do sistema, detalhando os pontos de atenção dos componentes da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas e suas respectivas atribuições dentro da linha de cuidado. Além disso, descreve as tipologias e atribuições das unidades de atenção.
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As oficinas em Saúde Mental podem ser consideradas terapêuticas quando possibilitam aos usuários dos serviços um lugar de fala, expressão e acolhimento. A prática de atividade física aliada à alimentação saudável promove redução no peso corporal maior do que apenas a alimentação de forma isolada. De acordo com o sistema de informação da atenção básica a situação da saúde de Cassilândia/MS, em Janeiro de 2014 os números cadastrados de diabéticos eram de 512 diabéticos e2.263hipertensos, esses dados merecem ainda maior destaque no caso de usuários com problemas de doença mental, por também estarem no grupo de risco destas patologias e outras relacionadas à alimentação. Este projeto de intervenção teve como objetivo estimular hábitos saudáveis e a sua contribuição para a promoção da saúde de forma atraente e educativa. A intervenção teve o prazo de 03 meses para a sua completa execução, contando com a participação de 10 usuários de saúde mental, cadastrados no Centro de Atenção Psicossocial-CAPS, nos meses de abril, maio e junho de 2014, as atividades foram realizadas semanalmente, com realização de 12 encontros. Os resultados foram satisfatórios, pois alcançou seu objetivo, cumprindo com o cronograma de atividades, mesmo sendo uma intervenção em curto prazo, apresentou mudanças de hábitos alimentares e a adesão à prática de atividade física. Sendo assim conclui-se que a junção de resultados positivos entre a alimentação saudável e a prática de atividade física reduz o surgimento, a incidência e a prevalência de doenças.
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A epidemia ocasionada pela disseminação da infecção pelo HIV é uma ameaça real para saúde humana e os avanços relacionados ao surgimento da terapia antiretroviral resultou em aumento da sobrevida, diminuição das internações por doenças oportunistas e queda da mortalidade, desde que aja correta e rigorosa adesão ao tratamento, que assume grande importância diante da perspectiva de uma vida longa e com qualidade, pois estudos indicam que a eficácia do tratamento exige que o uso do esquema terapêutico deva ser igual ou superior a 95% das doses prescritas. OBJETIVOS: Deste projeto de Intervenção (PI) foi promover a adesão dos indivíduos com AIDS ao tratamento, no município de Maracaju/MS, caracterizar os mesmos e conhecer os fatores que dificultam a adesão ao tratamento. MÉTODO: O PI foi desenvolvido no período de janeiro a abril de 2014, na Unidade Central de Saúde (UCS) de Maracaju/MS, junto a 20 pacientes doentes de AIDS não aderentes ao tratamento. Inicialmente foi aplicado um questionário, objetivando estabelecer o perfil destes pacientes, abordando a idade, sexo e o motivo pelo qual se afastou do tratamento. Após esta etapa, foram desenvolvidas atividades como consultas médicas, visitas domiciliares, reuniões e atividades educativas junto a equipe da unidade de saúde para estimular a adesão ao tratamento medicamentoso. RESULTADOS: Dos 20 participantes do PI, quanto à condição econômica, 10 pertencem à classe D, o que pode contribuir também para dificultar a adesão ao tratamento. A maioria (18) são heterossexuais e , 16 são solteiros. Quanto aos motivos que levaram ao abandono do tratamento, a depressão, medo de perder o emprego e a condição econômica foram um dos fatores mais citados para justificar o abandono ao tratamento. Conhecendo os não aderentes ao tratamento e os motivos da não aderência ao tratamento, foram realizadas reuniões de acolhimento, ações com foco em educação em saúde, visando promover a troca de conhecimento e experiência entre os pacientes e também entre médico e paciente através de consultas individuais, de modo a mostrar a importância da adesão ao tratamento e também esclarecer sobre direitos dos portadores de HIV/AIDS. CONCLUSÕES: Ao final do PI foi conseguido que 16 indivíduos retornassem ao tratamento , assim como foi identificado as possíveis causas da descontinuidade no mesmo, de forma a compreender melhor o doente de AIDS e propor que o PI seja mantido como forma de melhorar a adesão dos mesmos. Diante dos objetivos alcançado levanta-se a necessidade de se repensar nas práticas educativas desenvolvidas pelos profissionais nas unidades de saúde, visando discutir a importância das abordagens de aconselhamento e acolhimento do paciente soropositivo e doente de AIDS.
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A doença renal crônica é um problema de saúde mundial, suas principais causas estão ligadas a hipertensão e diabetes. O paciente tem alteração de suas rotinas, limitações físicas, sexuais, psicológicas e emocionais. A estabilidade psicológica e emocional do doente e o apoio do parceiro(a) e da família é fundamental para que a adaptação ocorra e que uma boa qualidade de vida seja preservada.
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Este estudo abordou a doença periodontal associada ao tabagismo. A partir de uma revisão da literatura, foi mostrado o histórico do tabaco e sua conseqüente epidemia mundial, a importância da periodontia como especialidade da profissão, os malefícios do tabaco a nível tecidual e celular do periodonto, suas consequëncias e prevenção. Segundo a literatura, a doença periodontal possui duas entidades distintas: a gengivite e a periodontite que têm como causa principal a placa bacteriana que pode estar associada a outros fatores, entre eles, o tabaco. Este é considerado um dos mais importantes fatores de risco, pois atua na resposta imunológica, na vasoconstrição mascarando a doença, causa citoxicidade em tecidos bucais, alteração na microbiota oral e liberação da cotinina em saliva ou fluidos gengivais. De uma forma geral, os pacientes periodontais devem ser orientados quanto à prática de medidas preventivas como uma correta escovação, uso de fio dental, complementados com o uso de enxaguatórios. Entretanto, os estudos indicam que no caso dos fumantes, se não houver a colaboração do usuário em cessar de fumar, seja em programas antitabagistas ou por vontade própria, os resultados da terapia periodontal sempre serão insatisfatórios em relação aos não-fumantes. Mediante isto, o paciente fumante sempre deve ser informado em relação as suas limitações e conseqüentes prejuízos a nível periodontal ao longo do tempo, demonstrando a importância de uma participação ativa da equipe de saúde bucal nas campanhas anti-tabagismo. Considerando que o consumo de tabaco é socialmente aceito e de fácil aquisição, da dificuldade me se mudar hábitos, o atendimento aos pacientes periodontais fumantes é um grande desafio. A forma de minimizar os efeitos do tabagismo naqueles pacientes que não querem ou não conseguem parar de fumar é obter uma abordagem eficaz.
Qualidade de vida de pacientes hipertensos da Equipe de Saúda da Família Águas Claras - Mariana - MG
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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, de detecção quase sempre tardia devido ao seu curso assintomático e prolongado. Estima-se que no Brasil 30 da população com mais de 40 anos possa ter pressão arterial elevada. Um desafio no diagnóstico e controle da HAS é conhecer o impacto da doença e seu tratamento sobre a vida do indivíduo. A partir do conhecimento do diagnóstico de HAS, os pacientes relatam mudanças sobre sua qualidade de vida. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar o perfil da população hipertensa coberta pelo Programa Saúde da Família (PSF) do distrito de Águas Claras, Mariana - Minas Gerais e correlacioná-lo à percepção da qualidade de vida desta população avaliando as variáveis sócio-demográficas (sexo, idade, estado civil, ocupação, escolaridade), parâmetros relacionados à HA (tratamento medicamentoso e controle da HAS) e hábitos de vida (tabagismo, consumo de bebida alcoólica, atividade física e obesidade). Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, com abordagem quantitativa e amostra de conveniência. Para coleta dos dados foi elaborado questionário pela pesquisadora, aplicado questionário MINICHAL e realizada avaliação física (peso, altura, circunferência abdominal e nível pressórico). As variáveis foram analisadas quanto aos valores absolutos e percentuais para caracterização da amostra. A correlação entre a percepção da qualidade de vida com as variáveis sóciodemográficas, de estilo de vida e relacionadas à HA foi realizada através de cálculo de coeficiente de Spearman. Foram avaliados 64 participantes, sendo que 59,4 tinham idade entre 50 a 70 anos com uma proporção de mulheres de 71,9. A obesidade é o fator de risco modificável mais prevalente na população de estudo, posto que 67,2 (n=43) dos pacientes apresentaram IMC > 24,9 kg/m2 e somente 31,5 dos participantes praticavam atividade física regularmente. Apesar de todos participantes relatarem seguir corretamente o tratamento medicamentoso, 65,5 apresentaram níveis inadequados de controle da pressão arterial. Não houve correlação entre as variáveis sócio-demográficas, relacionadas à HAS e de hábitos de vida com a percepção da qualidade de vida. Concluiu-se que a elevada ocorrência de hipertensos com níveis inadequados de controle da pressão arterial, é consequência da não adesão ao tratamento e da elevada incidência de obesidade corporal. Estes achados em conjunto indicam a necessidade de reestruturação das práticas de saúde, enfatizando a educação e a relevância do auto cuidado no controle da patologia, e realização de novas pesquisas para melhor compreensão da avaliação da qualidade de vida por parte desta população.
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O Programa de Saúde da Família deve priorizar o atendimento aos pacientes diabéticos por se tratar de uma doença que interfere no modo de vida e em outras condições sistêmicas, como a doença periodontal. Este trabalho apresenta uma revisão de literatura sobre Diabetes Mellitus e Doença Periodontal. Foi feita uma pesquisa em artigos científicos publicados nos últimos 5 anos, com o objetivo de orientar o atendimento odontológico do paciente portador desta enfermidade crônica no PSF-02 de Carmo da Cachoeira. O diabetes mellitus é um fator de importância na incidência e prevalência da doença periodontal, assim como a doença periodontal pode ter influência sobre o controle metabólico do diabetes. Enfim, é importante que a equipe de saúde bucal desenvolva atividades educativas, em parceria com os demais profissionais, alertando a população sobre os fatores de risco do diabetes mellitus, os sinais e sintomas, as complicações da doença sem o controle ideal e alertar sobre a importância de uma boa higienização oral, que contribuirá para uma boa saúde bucal e geral do indivíduo.
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A doença periodontal é considerada a sexta complicação do diabetes. O paciente diabético é mais susceptível a desenvolver a doença periodontal devido à sua dificuldade em reagir contra as agressões (resistência orgânica e resposta à inflamação gengival prejudicada), microbiota oral alterada e metabolismo anormal do colágeno. Como qualquer tipo de infecção, os problemas periodontais podem dificultar o controle do diabetes. O paciente que não trata suas infecções bucais não consegue controlar o seu diabetes e vice-versa. O diabetes por si só não causa doença periodontal, mas pode alterar o curso da periodontite preexistente já que, de acordo com a severidade da doença periodontal, ela está significativamente relacionada a elevados níveis de glicose no sangue. O objetivo deste trabalho é a partir de uma revisão de literatura conhecer o impacto da doença periodontal na qualidade de vida de pacientes diabéticos. Frente ao objetivo do estudo, foi feito um levantamento de publicações nas bases de dados: LILACS, SCIELO, BDENF, MEDLINE, BVS e ABEn/CEPEn. Como descritores de assunto, palavras e títulos, utilizou-se os termos: doença periodontais. Diabetes Mellitus. Cirurgião-Dentista. Programa de Saúde da Família. De acordo com os dados obtidos na realização da presente pesquisa foi possível observar que o Diabetes Mellitus e a periodontite são patologias que estabelecem entre si influências mútuas, exigindo do profissional clínico um amplo conhecimento para conduzir a heterogeneidade dos diversos casos clínicos que se apresentam. Neste contexto, conclui-se que a participação efetiva da equipe de saúde bucal no apoio ao cuidado aos usuários que apresentam doenças crônicas como o DM aponta para uma abordagem voltada aos princípios da integralidade e melhoria da qualidade de vida desses pacientes.
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A resiliência refere-se a capacidade do indivíduo/família de enfrentar e responder de forma positiva as adversidades que surgem e oferecem risco para a sua saúde e desenvolvimento. Nos dias atuais, com a transição demográfica e epidemiológica que vem ocorrendo, observa-se um significativo aumento na incidência de doenças crônicas em pessoas cada vez mais jovens. A cada dia mais famílias convivem com a doença crônica, a qual acarreta perdas, disfunções e uma alteração definitiva no cotidiano familiar. Nesse contexto, a Resiliência vem surgindo como um conceito promissor, na forma de prevenção e promoção da saúde nas famílias. O objetivo desse estudo foi fazer uma revisão bibliográfica sobre a Resiliência e suas formas de promoção em familiares de pacientes com doenças crônicas. Foram analisadas publicações nacionais indexadas nas Bases de Dados LILACS, SCIELO, Google Acadêmico, entre outros. A literatura evidencia que a Resiliência pode ser promovida, já que resulta de características comuns que a maioria das pessoas possui. Porém essas características precisam estar bem relacionadas e desenvolvidas. Considerando a doença crônica uma adversidade, a Resiliência surge como um elemento de ajuda às famílias. E para que ela seja promovida é preciso instrumentalizar os profissionais de saúde. A Resiliência deve ser utilizada como uma ferramenta de assistência e promoção à saúde, durante todo contato que se tenha com o portador da doença e sua família.
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O estudo teve como objetivo realizar um levantamento estratificado do risco cardiovascular dos pacientes hipertensos vinculados à Equipe 01 do Centro de Saúde São Tomás em Belo Horizonte, Minas Gerais. O estímulo inicial foi a observação de que não havia um programa específico de atenção aos hipertensos, algo que seria fundamental na Unidade Básica de Saúde para prevenção de agravos, recuperação da saúde e promoção da saúde. Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritivo e quantitativo, através da qual foram coletados dados a partir de prontuários dos hipertensos. As referências de maior ênfase para o presente estudo foram as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010). Os prontuários foram selecionados de acordo com a atualização recente de exames e presença de informação acerca de importantes características dos pacientes tais como: idade, sexo, pressão arterial, tabagismo, etilismo, peso, perímetro abdominal, dislipidemia, diabetes, histórico de doenças cardiovasculares precoces na família, lesões de órgãos alvo, condições clínicas associadas, doença renal crônica e síndrome metabólica. Dentre os 309 hipertensos pertencentes à Equipe 1, foram selecionados 115 para inclusão na pesquisa. Para cada fator de risco foram diferenciadas a prevalência entre mulheres e homens. Além da própria hipertensão arterial, os fatores de risco cardiovascular com maior prevalência foram excesso de peso (77,4), aumento do perímetro abdominal (66,1), idade (57,4), síndrome metabólica (32,2) e diabetes mellitus (39,1). Já dislipidemia (13,9), tabagismo (12,2), condições clínicas associadas (11,3), o histórico de DCV precoce na família (9,5), doença renal crônica (9,5), etilismo (7,8), e as lesões em órgãos alvo (5,2) apresentaram prevalência menor entre a população alvo. Notou-se que as mulheres se sobressaíram em maior número de fatores de risco comparando-as aos homens. O Risco Cardiovascular Global do conjunto de hipertensos foi levantado e concluiu-se que 54 deles tem risco alto ou muito alto de desenvolver doenças cardiovasculares (DCV), 28 têm risco moderado e 18 possuem risco basal ou baixo risco. Apesar da importância da estratificação do risco cardiovascular foram escassos os estudos encontrados com este objetivo. O estudo permitiu uma visualização ampla e ao mesmo tempo específica da população hipertensa, podendo mostrar, por exemplo, que quanto mais avançada a idade, maior o risco de DCV. Possibilitou a obtenção de dados para um planejamento estratégico de ações que possam prevenir agravos, tratar precocemente aqueles que surgirem e promover melhor qualidade de vida aos hipertensos usuários dos serviços prestados pela Unidade Básica de Saúde.
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Este trabalho relata a experiência da implantação de estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica, por parte dos pacientes hipertensos analfabetos funcionais atendidos pela Equipe de Saúde da Família 1 da Unidade Básica de Saúde Alcides Lins, promovendo o uso correto da medicação e adesão ao tratamento. Iniciou-se com breve pesquisa bibliográfica, que possibilitasse a contextualização do tema adesão do hipertenso analfabeto funcional à terapia medicamentosa. Em seguida realizou-se análise documental relativa à população hipertensa analfabeta e alfabetizada da área de abrangência desta equipe. Assim, foi implantada a estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica. Após determinado período de tempo percebeu-se que, dentre os pacientes hipertensos analfabetos, o número de pacientes classificados como moderados e, principalmente, classificados como graves diminuiu consideravelmente após a intervenção, enquanto o contrário foi observado entre os pacientes classificados como hipertensos leves e controlados. Este relato de experiência demonstrou que, após a implantação de estratégias lúdicas para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes hipertensos, houve considerável queda dos níveis pressóricos destes pacientes. Ademais, o trabalho corrobora a importância da adesão ao tratamento medicamentoso por parte dos pacientes hipertensos para controle da doença.
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Este trabalho tem como tema "Doença Periodontal e Diabetes: uma parceria que merece atenção", estudo de natureza qualitativa e explicativa com base em dados de artigos com o objetivo de propor que os municípios promovam o exame periodontal comunitário durante a primeira consulta programática, para que possam ter um acompanhamento e controle da doença. A relação entre a diabetes melito e a doença periodontal vem sendo estudada há muito tempo, a partir de uma associação biológica na qual pessoas diabéticas têm maior susceptibilidade. A Diabetes Melito, que se constitui uma síndrome caracterizada pela ausência relativa ou absoluta de insulina, além da alteração do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, é uma das doenças mais freqüentes nas sociedades modernas. É importante destacar que grande parte da população brasileira é portadora do diabetes e que, infelizmente, boa parte dos que apresentam tal patologia, ainda não foram diagnosticados. Muitos desconhecem que o controle de placa bacteriana através da higiene bucal pode se transformar numa excelente aliada para controle e prevenção da glicemia, quando o paciente tem além da diabetes a doença periodontal, fato que pode melhorar a qualidade de vida da população. Partindo deste pressuposto, este trabalho, além de uma revisão de literatura, tem como alvo a proposta de inserção para os municípios brasileiros do exame periodontal comunitário durante a primeira consulta programática a fim de que se possa fazer um acompanhamento e o devido controle da doença periodontal. Tendo por base as observações das pesquisas referidas sobre a relação entre diabetes melito e doença periodontal, pode-se afirmar que pacientes com diabetes melito, dependentes ou não de insulina exógena, apresentam um fator de risco para maior prevalência e severidade da doença periodontal. O cirurgião dentista deve conhecer as alterações bucais e sistêmicas dos pacientes diabéticos. No caso de suspeita de diabetes, deve-se solicitar exames laboratoriais para avaliar a glicemia dos pacientes, encaminhando-os para o serviço médico caso estes se apresentem alterados.