595 resultados para Universidade Federal de Santa Catarina.
Resumo:
Este objeto inicia apontando para o fato do setor de saúde se constituir no ponto-chave para onde convertem todas as vítimas da violência, desde os serviços de urgência, de atenção especializada, de reabilitação física e psicológica até a assistência social. Menciona que só na década de 1990 o setor de saúde passou a assumir a violência oficialmente, e como, apesar disso, os profissionais que atendem mulheres em situação de violência consideram um assunto de foro íntimo e não identificam os casos. Segue mencionando o papel dos membros de equipe de Atenção Básica na prevenção, mas atenta para as dificuldades. Esclarece ainda sobre as Unidades Básicas de Saúde e Estratégia Saúde da Família, e a ligação desses com a atenção às mulheres em situação de violência. Conclui mostrando que a humanização e qualificação na atenção à saúde das mulheres que sofrem violência ajudam a adotar o conceito de saúde integral. Unidade 2 do módulo 11 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa lembrando que a violência doméstica não é um fenômeno novo e tampouco isolado, e propõe conhecer a violência e a negligência contra a pessoa idosa. Comenta sobre o envelhecimento das populações de países, tanto em desenvolvimento quanto desenvolvidos e sobre as taxas de fecundidade e mortalidade envolvidas nesse processo. Conclui relatando que a agressão à população acima de 60 anos se manifesta de diversas formas: a falta de carinho, atenção, pressão psicológica, descaso e agressão física propriamente dita, além de como esse fato se transforma em um problema de saúde pública pelo número elevado de casos. Unidade 3 do módulo 11 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia apontando que somente a partir da resolução WHA 49.25, promulgada em 1996 pela Assembleia Mundial de Saúde é que a violência deixou de ser vista como um fenômeno social e passou a ser determinada como um problema de saúde pública. Mostra então um quadro com quatro pontos importantes sobre violência contra o idoso e lembra ainda que é preciso cautela ao lidar com esta vítima. Menciona a dificuldade para se detectar os maus tratos e abuso contra o idoso, e conclui explicando o que é o conceito de violência e como o núcleo familiar, apesar de ser o principal responsável pelo bem-estar do idoso, cabe ao Estado estabelecer normas, regras ou leis que o proteja de todo tipo de abuso. Unidade 3 do módulo 11 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa relembrando que não é fácil abordar uma vítima de violência, e que além disso há ainda a dificuldade da linguagem quanto aos termos de conhecimento médico e outras áreas, como a social e jurídica, e como o objeto pretende minimizar tal problema. Explica o que é configurada como violência intrafamiliar segundo o Ministério da Saúde e que este não se refere apenas ao espaço físico onde a violência ocorre, mas também às relações em que se constrói e efetua. Apresenta um quadro diferenciando a violência intrafamiliar da doméstica e o que é evidenciado em cada um. Termina esclarecendo que para enfrentar esse problema, é necessária a construção de uma rede integrada de atendimento aos idosos, envolvendo setores governamentais e não governamentais numa atuação conjunta com a área de saúde e como a Política Nacional da Saúde do Idoso tem um papel importante para atingir estes objetivos. Unidade 3 do módulo 11 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia mostrando com um gráfico que a população idosa foi a que mais cresceu no Brasil nos últimos 40 anos. Comenta sobre os direitos dos idosos garantidos por várias políticas e estatutos, mas lembra que embora os idosos estejam amparados legalmente, a violência que os atinge é a negação dos direitos de cidadania conquistados por eles. Segue detalhando o que a Organização Mundial de Saúde entende por maus-tratos e negligência e como surgiram serviços voltados para este fenômeno no Brasil, como as casas de abrigo, os centros de referência multiprofissionais e as instituições próprias para denúncias das violências aos idosos. Mostra ainda como vários dispositivos governamentais possuem objetivos comuns visando resolver esta situação. Conclui mostrando detalhes para a identificação de situações de maus-tratos ao idoso. Unidade 3 do módulo 11 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia lembrando que apesar da prescrição ser uma importante etapa no processo de utilização de medicamentos, é nas orientações transmitidas ao usuário que se pode garantir que o medicamento selecionado e prescrito seja corretamente utilizado, e para isso é indicado o uso de quatro passos importantes na entrega do medicamento, sendo que na dúvida, nunca entregar o medicamento. Segue orientando na transmissão de informações, principalmente quanto ao uso de linguagem clara, fornecimento somente da informação estritamente necessária, além da verificação da compreensão pelo usuário. Comenta ainda sobre as diversas consequências que a desinformação sobre o uso de fármacos pode desencadear, elencando sete pontos importantes. Termina salientando que ao utilizar um medicamento pela primeira vez, o usuário deve ser devidamente informado sobre para que serve, quais os efeitos e como utilizá-lo, e quando ele já estiver utilizando o medicamento deve saber da efetividade, da segurança e da adesão ao tratamento. Unidade 1 do módulo 12 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto inicia questionando o porquê falar de prescrição, tanto pelo lado do profissional que há tanto tempo vem fazendo receitas de medicamentos, ou ainda pelo lado do enfermeiro, que não sabe o que ele tem a ver com a receita, já que esta é elaborada pelo médico ou dentista. Mostra então que a prescrição é muito mais do que uma simples receita, e que o uso racional de medicamentos depende muito do desempenho adequado do prescritor, do dispensador e do usuário. Lembra ainda que elas não devem ser somente de medicamentos, podem conter instruções sobre outras terapias e cuidados que não envolvam o uso de medicamentos. Segue citando as seis etapas básicas para uma terapêutica efetiva a partir da elaboração da prescrição, fornece algumas dicas importantes para a garantia de uma boa prescrição. Termina propondo a reflexão sobre a prescrição não como o fim do processo, mas sim efetivamente o início do tratamento, tendo a informação sobre a terapêutica e o monitoramento do uso do medicamento como imprescindíveis para o alcance dos objetivos terapêuticos. Unidade 1 do módulo 12 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa por mostrar o que significa adesão ao tratamento, em suma, o usuário deve cumprir com: recomendações clínicas, de medicamento, mudanças de estilo de vida e procedimentos diagnósticos e de monitoramento, sendo que a não adesão é definida como qualquer desvio significativo do tratamento, independente dele ter ocorrido por problemas relacionados ao profissional ou serviços de saúde ou até mesmo por fatores culturais e sociais. Ressalta ainda que a relevância da adesão ao tratamento é indiscutível e fornece algumas estratégias para avaliar e, consequentemente, intervir na não adesão. Finaliza propondo a leitura de um texto adicional que oferece conceitos que podem ser aplicados diretamente no dia-a-dia do serviço em saúde. Unidade 2 do módulo 12 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia refletindo sobre os medicamentos na prática cotidiana na atenção básica e propõe uma reflexão com algumas questões, elenca oito desafios a serem superados e aprofunda-se em cinco: falta de acesso e tempo, automedicação, adesão ao tratamento e o poder simbólico do medicamento. Segue citando a “farmácia caseira” como um desafio para o URM e ainda menciona programas de educação em saúde focados nos riscos do uso indiscriminado de medicamentos, além de alegar problemas com as listas de medicamentos essenciais. Ressalta o acompanhamento do usuário como um obstáculo para a prática do URM e dá o exemplo do uso de antibióticos. Ainda solicita um aprofundamento na questão dos Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRMs), mostrando não só a definição de PRM como também a dimensão e classificação segundo necessidade, efetividade e segurança. Finaliza mostrando como avaliar o risco para a ocorrência de PRM por alguns parâmetros, salienta que os idosos formam o grupo no qual acontece a maior incidência e de que é fundamental perguntar ao usuário que outros remédios ele utiliza ao elaborar uma prescrição. Unidade 2 do módulo 12 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa mencionando conceitos gerais relacionados ao uso racional de medicamentos: medicamentos essenciais e automedicação. Mostra o medicamento como um importante recurso terapêutico se usado corretamente de acordo com a orientação do profissional da saúde, mas adverte que seu uso dificilmente ocorre dessa maneira. Define o que é acesso ao medicamento, sua interligação com a rede de assistência, incluindo farmacêutica e os itens necessários para que a população consiga efetivamente o acesso. Lembra que o usuário deve sentir-se parte do processo, a importância do serviço de saúde dispensar os medicamentos, de ele receber todas as informações necessárias e ter todas suas dúvidas sanadas. Menciona ainda os medicamentos essenciais e quais critérios utilizados para a elaboração desta relação. Fala ainda na adoção da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e como ela deve servir de base para a elaboração das listas estaduais e municipais. Segue ainda mostrando o conceito de automedicação e os graves problemas advindos deste. Finaliza com o conceito do uso racional de medicamentos e coloca o conjunto de medidas para atingi-lo. Unidade 3 do módulo 12 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto inicia abordando um assunto bastante debatido entre os profissionais de saúde, o Uso Racional de Medicamentos (URM). Discorre não só sobre a necessidade da disponibilização dos medicamentos, mas também a necessidade de garantir o seu uso racional e o quanto isso garante a saúde da população no caso de eventos nocivos. Segue trazendo questões relacionadas à administração racional de medicamentos e elenca uma série de perguntas a serem analisadas pelos profissionais de saúde. Ressalta ainda a importância da compreensão do papel do medicamento e o acesso a este, lembrando que o medicamento é visto na sociedade atual revestido por um caráter simbólico e mágico e que estratégias de marketing utilizadas pela indústria criam demandas e influenciam a prescrição médica. Finaliza oferecendo percentuais de uso de medicamentos no mundo e os problemas advindos deste uso, ressalta a morbidade relacionada a medicamentos e a prescrições inadequadas além do fato de que é necessário que mercado, profissionais e Estado tenham como foco a saúde da população para conseguir o uso racional de medicamentos. Unidade 3 do módulo 12 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto inicia clarificando a definição de grupo não apenas como uma junção de pessoas, mas também como tendo objetivos, comportamento ou atitudes em comum. Discorre sobre vida grupal como uma característica histórica do ser humano, e como este abre mão temporariamente de suas características individuais em função de um grupo, ainda mais do grupo primordial, a família. Segue mostrando como o ser humano, desde o nascimento, está inserido em grupos, e como este e a sociedade codependem, complementam e confundem-se, tanto que psicologia grupal surgiu da confluência da social com a individual. Cita ainda sete nomes famosos da psicologia no tocante a trabalhos grupais e como contribuíram para o estudo sobre grupos.Termina abordando os novos paradigmas que influenciam as práticas de grupo, entre eles a interação entre membros ao invés de intrapsíquico e a teoria da comunicação humana. Unidade 1 do módulo 13 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa mostrando que os grupos se classificam ou se categorizam conforme seu objetivo ou estratégia de ação, e explica que a abordagem, a duração e o objetivo de um grupo é que irão organizar ou caracterizar o seu funcionamento e as regras para alcançar as metas. Segue detalhando as características e conceitos de organização: aberto ou fechado, homogêneo ou heterogêneo, operativo ou psicoterápico. Lembra ainda que o trabalho em grupo cria um espaço denominado campo grupal que permite um arranjo entre os participantes, que é único e peculiar a cada encontro. Inclui ainda definições para os termos: experiência do grupo, comportamento imitativo, aprendizagem interpessoal, coesão grupal, esperança, universalidade, altruísmo, e compartilhamento. Termina explorando os fatores obstrutivos no desempenho dos grupos e coloca uma série de perguntas com respostas sobre obstruções e resistências. Unidade 1 do módulo 13 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Objeto tem início com uma abordagem da importância do planejamento para a expressão subjetiva individual em uma participação grupal, de maneira que o grupo seja o espaço da trama grupal da expressão da dimensão individual, que depende muito da qualificação técnica dos profissionais que trabalham nesse contexto. Segue mostrando questões de cuidado ético e técnico, além de listar possibilidades de efetivar essas questões de planejamento de trabalho de grupos além de territorialização das equipes e reconhecimento de contexto comunitário. Cita ainda as reuniões das equipes por área de abrangência, o trabalho dos agentes comunitários e os indicadores peculiares e específicos, que servem para melhor planejar o grupo e seus objetivos. Termina mostrando um exemplo prático e ainda quatro pontos fundamentais sobre profissionais envolvidos, período do ano para realização, mapeamento de locais na comunidade e estratégias de fluxo de participantes. Unidade 2 do módulo 13 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa identificando que a organização de uma proposta de intervenção grupal tem relação direta com seu planejamento, tanto em possibilidades, como em limites. Mostra então aspectos como definição de objetivos principal e específicos, definição de lugar e horário, critérios e estratégias de inclusão e números de participantes.Lembra ainda que em um trabalho com grandes grupos, torna-se necessário que o profissional tenha uma preparação técnica específica e recomenda que uma proposta grupal gire em torno de 10 a 15 pessoas. Termina recomendando o estabelecimento de um número previsível de encontros com o mesmo grupo de pessoas e exemplifica uma proposta de organização grupal, além de aconselhar o uso de dias específicos do encontro para cada atividade e como é necessário que o profissional da atenção básica envolvido esteja sempre atento às modificações necessárias para melhor se adequar aos contextos. Unidade 2 do módulo 13 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.