306 resultados para Pesquisa psicanalítica. Drogas. Suplência. Gozo. Saúde mental


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O uso abusivo de psicotrópicos e por tempo prolongado, especialmente os benzodiazepínicos e antidepressivos, é prática comum entre a população. Entretanto, tal prática acarreta malefícios em longo prazo, como dependência e tolerância. Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento sobre o uso de benzodiazepínicos e antidepressivos na população de Luminárias - Minas Gerais, na Unidade Básica de Saúde Dr. Carlos Ribeiro Diniz e propor um projeto de intervenção para o desmame dessas drogas nos usuários que não apresentam indicação para o uso e desestimular a prescrição imprudente de tais drogas. Para subsidiar a elaboração do projeto de intervenção foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema na Biblioteca Virtual em Saúde. Para que a retirada dessas medicações seja efetiva e o paciente não sofra recaídas, além da conscientização da população sobre os possíveis malefícios decorrentes do seu uso e forte vínculo entre paciente e equipe de saúde, há que se oferecer, dentre outros, suporte psicossocial.

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A Organização Mundial de Saúde estabelece que o uso racional de medicamentos deve ser entendido como a dispensação apropriada de medicamentos, em doses e períodos adequados, ao menor custo para os pacientes e para a comunidade. Contudo, observa-se que a realidade está distante desse preceito - dados revelam alta taxa de intoxicações por automedicação ou por uso incorreto dos fármacos. Além disso, renovação de receitas sem a presença do paciente, e sem a realização de novos exames, é um problema atual que aflige todo o país. Diante desse contexto, devem ser propostas estratégias para o uso indiscriminado de medicamentos, que contem com a participação de diferentes atores sociais: pacientes, profissionais de saúde, legisladores, indústria, comércio e governo. Na UBS Anna Florência, em Ponte Nova, Minas Gerais, a maioria dos usuários do serviço possui tendência excessiva à medicalização, principalmente aqueles do sexo feminino, acima de 18 a 25 anos e tendo o diagnóstico de transtornos psiquiátricos (uso de psicofármacos, principalmente antidepressivos). Por essa razão, propõe-se, nessa unidade de saúde, a realização de esforços para assegurar o controle e o acompanhamento dos pacientes portadores de patologias crônicas, investigando-se os pretextos de cada situação. A proposta de intervenção teve como meta oferecer suporte e estreitar o relacionamento entre os profissionais de saúde e o paciente, tornando o tratamento mais eficaz e aumentando a qualidade de vida dos usuários atendidos.

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Santa Luzia é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, que possui 205.666 habitantes de acordo com a estimativa de 2012, pertencendo à Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Unidade Básica de Saúde Tia Lita, onde atuo profissionalmente, fica na área urbana e foi inaugurada no dia 11 de novembro de 2010. Nossa Equipe de Saúde atende, aproximadamente, 12 mil pacientes, sendo este um dos fatores dificultadores do processo de trabalho. A maior parte dos pacientes apresenta Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e o uso indiscriminado de Benzodiazepínicos. Assim, este estudo objetivou elaborar um plano de intervenção para reorganização e prescrição e utilização de benzodiazepínicos na Unidade Básica de Saúde da família Tia Lita, em Santa Luzia -Minas Gerais. Para o desenvolvimento do Plano de Intervenção foi utilizado o Método do Planejamento Estratégico Situacional e pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde, na base de dados da SciELO e da PUBMED, além da Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais a partir dos descritores: benzodiazepínicos, adesão, autocuidado e Atenção Primária à Saúde. Espera-se com a implantação do plano de intervenção alcançar os seguintes resultados: diminuir o consumo de benzodiazepinas pelos usuários, participação das famílias no cuidado e atenção aos pacientes em tratamento, aumentar o nível de conhecimento sobre o uso dos Benzodiazepínicos na equipe multidisciplinar.

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Este recurso apresenta as estratégias de abordagem e tratamento do sofrimento mental, ressaltando que antes disso é importante compreender a concepção de reabilitação psicossocial e saber diferenciar reabilitação de readaptação a fim de identificar os casos de sofrimento mental nas comunidades. As novas abordagens terapêuticas priorizam o sujeito da doença e não a doença do sujeito, considerando o contexto social e familiar em que ele está inserido. Para tanto, é necessária a atuação de equipes multiprofissionais e intersetoriais que operem de forma interdisciplinar, priorizando abordagens coletivas e de grupos. O trabalho com grupos é uma estratégia de fácil operacionalização, pois os usuários podem compartilhar experiências; ampliar sua rede social; trabalhar questões associadas ao seu sofrimento mental; dentre outras possibilidades. É importante ressaltar que para qualquer processo de inserção social ou tratamento terapêutico os profissionais da atenção psicossocial devem estar fundamentados nos princípios da ética e da bioética, respeitando o paciente como cidadão

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Vídeo produzido com o GoAnimate! relatando o caso de Silvia que tem mudado de comportamento e está triste e insatisfeita após ter dado a luz há duas semanas, dessa forma, seus familiares solicitaram uma visita da equipe de saúde

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Esta obra, que faz parte da coleção "Cadernos de Saúde da Família", elaborada pela UNA-SUS/UFMA, é composta por três capítulos, que são: "O papel dos profissionais da saúde nas ações de atenção integral à saúde do adolescente", que discute a atuação dos profissionais da saúde nas ações que envolvem a saúde do adolescente e descreve as alterações inerentes ao crescimento e desenvolvimento nessa fase; "Principais agravos clínicos na adolescência", que analisa os problemas clínicos prevalentes no grupo dos adolescentes; e "Sexualidade e saúde reprodutiva", que descreve as principais transformações que ocorrem durante a adolescência e sua influência na sexualidade.

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A depressão é uma doença muito comum na sociedade moderna e frequentemente está associada à incapacitação e a alto custo social, econômico e individual. Quando acomete profissionais da saúde, independentemente de sua função, gera perda da qualidade do serviço prestado à população. Para os agentes comunitários de saúde, a essência da sua função está nas relações e nos vínculos estabelecidos tanto na comunidade quanto na equipe. Suas ações dependem da boa relação entre as pessoas, pois vivem e trabalham com gente. Quando isto ocorre de forma harmoniosa, gera-se um melhor rendimento profissional e um aumento na satisfação pessoal. Na equipe de PSF da Rasa, em Ponte Nova - MG, quatro dos cinco agentes comunitários de saúde tem o diagnóstico e fazem uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos. Um número que sem dúvidas chama a atenção e nos faz notar a importância do tema e a necessidade de se reconhecer o problema, de modo a garantir intervenção imediata e apoio àqueles que necessitam. O presente trabalho tem por objetivo, portanto, propor um projeto de intervenção que contribua para a manutenção da saúde mental e prevenção de transtornos mentais como a depressão nos agentes comunitários de saúde do município de Ponte Nova - MG. Utilizando como descritores os termos "depressão", "saúde mental", "agentes de saúde" e "transtornos depressivos", foi realizado uma revisão narrativa da literatura por meio de levantamento retrospectivo das pesquisas publicadas no período de 1996 a 2013 em artigos presentes nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). A partir desse referencial teórico, procedeu-se à sistematização das informações, permitindo, assim, a elaboração do plano de ação. Estruturado em três programas (Equipe nota 10, Agente nota 10 e Bem estar mental), espera-se que permita uma abordagem precoce da depressão e seus espectros de manifestação nessa população específica do município, visando garantir uma melhor qualidade de vida e no trabalho realizado por estes dentro do contexto da Equipe de Saúde da Família.

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Através dos atendimentos realizados observa-se uso abusivo de medicamentos controlados sem indicação médica adequada, principalmente dos antidepressivos e benzodiazepínicos. Com efeitos colaterais que podem causar danos psico-cognitivos em longo prazo, há tolerabilidade progressiva do organismo diante a dosagem dos benzodiazepínicos. Sendo assim, o presente trabalho avaliou o uso abusivo de benzodiazepínicos em pacientes sem gravidade indicada para o uso, com o objetivo de elaborar um plano de ação para reduzi-lo, na população atendida pela Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima, em Paracatu -MG. Para tal, foi utilizado o Método de Planejamento Estratégico Situacional. Observou-se que a disponibilidade de um profissional na área da psicologia em uma intercomunicação com o médico é de fundamental importância para realizar um tratamento multiprofissional e auxiliar no processo de psicoterapia. A informação dos profissionais da Equipe de Saúde da Família e dos próprios pacientes a respeito do uso racional dos benzodiazepínicos parece ser a forma de atuação mais promissora frente a essa realidade.

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A Estratégia Saúde da Família constitui o primeiro contato de indivíduos, família e comunidades com o Sistema Nacional de Saúde, dirigida para a promoção, prevenção, tratamento e a reabilitação da saúde física e mental. O ponto favorável é que os portadores de distúrbios mentais já estão familiarizados com os profissionais. Isto pode facilitar a implementação de grupos de suporte aos pacientes depressivos e de outros que possam ser identificados. Dentre os transtornos mentais, a depressão é a mais frequente. Por esta estratégia a família é eleita como núcleo básico no atendimento à saúde, tanto individual como coletiva, tendo sempre em conta os indivíduos em seu contexto sócio-familiar. No presente trabalho se realiza um estudo descritivo, utilizando metodología participativa, enfatizando os princípios de acesso e de integralidade a Estratégia Saúde da Família: Valparaíso, no município de Carmo, no Rio de Janeiro. Será mostrada a integração na unidade com o serviço de Saúde Mental na comunidade. A área de estudo compreende 800 famílias, onde foram selecionados 67 pessoas com diagnóstico de depressão. A totalidade pertence ao sexo feminino, com predomínio de 30 a 49 anos, além disso a Hipertensão Arterial Sistêmica é a doença que com maior frequência se associa à depressão neste estudo.

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Desde a implantação de equipes do Programa Saúde da Família, no Brasil e em Lagoa Santa, a assistência à Saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde - SUS tem a atenção voltada para a família. Essas equipes desenvolvem o cuidado em unidades de saúde e no domicílio. Entretanto, é importante que os gestores municipais avaliem se esta estratégia é a indicada para a realidade e necessidades dos usuários do seu município. Esse trabalho foi desenvolvido com foco nesta necessidade de avaliação seguindo o caminho metodológico de estudo teórico exploratório de pesquisa bibliográfica em artigos científicos pelos descritores: Políticas Públicas, Saúde Básica, Saúde da Família e, de estudo retrospectivo de natureza quantitativa de indicadores de saúde do PSF disponíveis no site do DATASUS/MS e no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) da Secretaria Municipal de Saúde de Lagoa Santa. O principal objetivo deste trabalho é realizar uma avaliação de desempenho do programa em Lagoa Santa, através de indicadores de saúde e servir de instrumento técnico nas decisões sobre os rumos da gestão de saúde no município. A pesquisa mostra o quanto a saúde avançou no município com um maior acompanhamento de gestantes, crianças, hipertensos e diabéticos; entretanto, é preciso ainda melhor o cuidado em relação à Tuberculose, sendo imprescindível, ainda, a manutenção da cobertura de 100% da população através do aumento periódico no número de equipes implantadas.

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Hipertensão Arterial Sistólica é uma doença crônica na maioria das vezes assintomática, comum, democrática que acomete pessoas sem distinção, sendo um dos grandes problemas de saúde pública no mundo. Vários fatores contribuem para esta situação tais como baixa adesão ao tratamento ou mesmo por falta de conhecimento da mesma e como consequência verificam-se altos índices de internação com sequelas. O tema escolhido e a ser tratado neste trabalho é a baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo devido à grande quantidade de pacientes com controle dos níveis pressóricos inadequados, abandono do tratamento por falta de conhecimento e que procuram o serviço de emergência do município sem antes procurar a unidade básica de saúde. Com isso elaboramos um projeto de intervenção a fim de melhorar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo e ainda identificar as causas da não adesão ao tratamento. Foram utilizadas bases de pesquisa da Biblioteca Virtual de Saúde, manuais do Ministério da Saúde e livros didáticos. Verificou-se que através deste trabalho foi possível elaborar um projeto de intervenção a fim de melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento anti-hipertensivo na Unidade Varela II identificando as causas de sua não adesão e discutindo a importância do adequado acompanhamento ao tratamento diminuindo assim os riscos cardiovasculares e suas sequelas.

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Os Benzodiazepínicos estão entre os medicamentos mais utilizados no mundo, estando o Brasil entre os principais consumidores. São empregados como ansiolíticos, sedativos, miorrelaxantes, hipnóticos e anticonvulsivantes. Mesmo após décadas do surgimento desta classe de medicamentos e sabendo dos efeitos colaterais provocados em decorrência do uso prolongado (como dependência física e psíquica, interação com outras drogas e diminuição da atividade psicomotora), seu consumo ainda cresce principalmente entre idosos e mulheres, estando cada vez mais presente na rotina dos profissionais que atuam na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um problema que envolve a equipe da saúde da família, o usuário destes medicamentos e a família, estando atado à realidade social que o usuário está inserido e ao despreparo dos profissionais de saúde em combater esse processo. Diante disso, o uso inadequado dessa classe de medicamentos, uma realidade no Brasil, deixa evidente a necessidade de intervenção. Desta forma, o presente estudo faz uma revisão na literatura sobre os Benzodiazepínicos e os fatores que justificam seu uso abusivo e indevido e desenvolve uma proposta de intervenção que ofereça mecanismos para a descontinuação do uso prolongado destes medicamentos, através, principalmente, da conscientização dos profissionais de saúde e do estímulo a práticas alternativas que visem bons hábitos de vida

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Cada dia os transtornos mentais estão afetando um maior numero de pessoas em todo o mundo e, por conseguinte, um maior consumo de Psicofármacos, o que leva a um aumento do risco de dependência química e efeitos colaterais. A indicação de Psicofármacos em determinadas doenças como epilepsia, esquizofrenia, depressão, ansiedade, insônia, fobias, síndrome do pânico, transtornos obsessivos e de déficit de atenção, entre outros, se faz necessário, mas não sempre nem em todos os casos a prescrição dos medicamentos é a primeira opção. Quando o uso é crônico e em doses acima do recomendado, podem ter efeitos adversos e incluso tóxicos no organismo. O objetivo principal deste trabalho foi elaborar uma proposta de intervenção para diminuir o uso de Psicofármacos pela população atendida na Atenção Primaria, conscientizando á população para adoção de praticas mais saudáveis que melhorem a qualidade de vida e diminuindo assim o uso indiscriminado de Psicofármacos. O projeto de intervenção usado foi baseado no Planejamento Estratégico Situacional (PES), a pesquisa bibliográfica foi realizada através de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde e nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). O resultado esperado com este projeto é a diminuição do consumo abusivo de psicofarmacos pela população

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Existe em Timóteo um grande número de pacientes dependentes do uso de psicofármacos, assim como em todo Brasil, e muito desses pertencem à área de abrangência da Unidade de Saúde Mário de Souza. Durante as consultas e reuniões de equipe foi constata a alta prevalência do uso indiscriminado dos psicofármacos, e suas respectivas consequências, como a própria dependência do uso. A importância da otimização com diminuição dos agravos pelo uso crônico dos psicofármacos foi o que motivou a elaboração de um plano de ação para o enfrentamento do problema. A equipe de saúde da Família do Mário de Souza realizou diagnóstico situacional da área de abrangência, de acordo com o módulo de Planejamento e Avaliação de Ações em Saúde, elaborando um levantamento de problemas da comunidade. Após estudos sobre relevância dos problemas e capacidade e governabilidade da equipe, priorizou-se por atuar sobre a situação dos psicofármacos. Foram utilizados dados epidemiológicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para embasamento científico, realizou-se uma revisão literária utilizando as seguintes bases: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), edições do Ministério da Saúde e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). A busca foi guiada utilizando-se os seguintes descritores: psicofármacos, atenção primária à saúde e saúde mental.O plano de ação baseia na implantação de medidas de otimização do uso de psicofármacos, visando a redução da prevalência e de custos, a criação de programas de saúde com objetivo de orientar e educar a população quanto aos aspetos que podem afetar sua qualidade de vida, minimizando os efeitos deletérios do seu uso inadequado. Entretanto é dinâmico e para alcançar efetivamente os resultados desejados, deve ser reavaliadas e reestruturadas sempre que necessário

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Introdução. Os quadros demenciais são caracterizados por comprometimento progressivo da função cognitiva, sobretudo do componente mnêmico (memória), e por pelo menos uma das seguintes alterações cognitivas: afasia, apraxia, agnosia ou alteração do funcionamento cognitivo. Justificativa. Considerando que a investigação adequada das síndromes clínicas diz respeito ao bem-estar do paciente, incluso no princípio da beneficência, um tratamento precoce permite ganho de autonomia para o paciente, fazendo justiça a sua necessidade de dispor da saúde como um meio para exercer suas potencialidades de vida. Evidencia-se, portanto, a importância desse projeto de intervenção, uma vez que os resultados do mesmo servirão de subsídio para o planejamento e o desenvolvimento de ações integrais para a saúde do idoso.Objetivos. Sistematizar a abordagem diagnóstica e diferencial das síndromes demenciais na cidade de Patrocínio do Muriaé/MG, estimulando a assistência precoce a portadores desta condição. Metodologia/Proposta de IntervençãoO projeto de intervenção proposto consiste num estudo longitudinal prospectivo da população idosa da zona rural de Patrocínio do Muriaé/MG. Foi feita a capacitação a partir de um processo dialógico envolvendo relatos de experiências, discussão de casos clínicos e leitura de artigos científicos sobre demência e seus fatores causais. Um questionário de triagem foi elaborado baseado nos achados básicos e comuns a todas as demências, independentemente de sua etiologia específica. Os idosos selecionados estão sendo submetidos a avaliação médica minuciosa para demência e seus diagnósticos diferenciais. Considerações Finais. Os profissionais da saúde básica estarão capacitados a identificar precocemente os sintomas e sinais de síndromes demenciais, reduzindo o tempo ao mínimo necessário entre a suspeita, o diagnóstico e o tratamento. Assim, as causas reversíveis estão sendo prontamente tratadas ocasionando reversão da demência e melhora da qualidade de vida do paciente. Aqueles com demências primárias estão sendo acompanhados de forma multiprofissional e com suporte clínico-farmacológico retardando a evolução natural da doença, garantindo a autonomia por mais tempo