542 resultados para Equipe no PSF


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As questões relacionadas aos programas de Saúde da Família não possuem, por parte dos governantes/gestores em saúde a prioridade de deveriam ter, pois os sistemas de saúde ainda trabalham muito voltados para o modelo hospitalocentrico. Os programas de saúde da família possuem uma atenção voltada à promoção da saúde e à prevenção das doenças através de um conjunto de serviços essenciais para a saúde da população. É o primeiro nível de atenção à saúde que funciona como porta de entrada do sistema, tendo como objetivo: acessibilidade, integralidade, coordenação, continuidade e transparência. Este estudo objetivou identificar os principais desafios para organização do trabalho dos enfermeiros na estratégia de saúde da família na cidade de Araçuaí-MG. Trata-se de um estudo descritivo de pesquisa de opinião com abordagem qualitativa, a partir da aplicação de questionários para 9 enfermeiros dos PSF/PACS do Município de Araçuaí. Os resultados apresentados mostraram que apenas 04 enfermeiros realizam ou já fizeram alguma pós-graduação voltada para a saúde pública, correspondendo a 44,4% do total de enfermeiros. De acordo com as analises realizadas percebe-se que a maior freqüência dos fatores relevantes para a organização do trabalho foram referentes à questão da capacitação dos profissionais, boas condições de trabalho, harmonia, sintonia e trabalho em equipe e a implantação de linhas guias e protocolos. Observa-se que o enfoque maior no que se refere as principais dificuldades apresentadas no serviço foi em relação a falta de capacitação dos profissionais, principalmente os ACS, ficando em segundo lugar a questão da estrutura física inadequada e a falta de materiais/equipamentos, a rotatividade de profissionais foi colocada em terceiro lugar como um dificultador para o bom funcionamento das unidades, ficando como quarto fator a falta de perfil dos profissionais e a falta de transporte Já em relação às facilidades, a maioria se referiu em relação à contribuição da comunidade/população com o serviço e a interação entre as equipes, sendo que 02 profissionais não responderam as facilidades apresentadas no processo de trabalho.

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A adolescência é uma fase que gera vários conflitos psicossociais e mudanças corporais, o que torna o adolescente mais propício a realizar atitudes que possam intervir no seu processo de amadurecimento social. A gravidez na adolescência pode provocar uma série de problemas que o profissional de saúde deve estar atento para atuar, buscando reduzir as consequências psicossociais para os jovens e suas famílias. Foi realizado um levantamento de publicações selecionadas com o objetivo de identificar os principais fatores que influenciam o comportamento sexual e de gravidez na adolescência. Foi desenvolvida também uma análise descritiva das tendências recentes na incidência de gravidez na adolescência no município de São Roque de Minas, para subsidiar a definição de ações de prevenção no âmbito do PSF. Com base nas principais considerações dos autores analisados e na situação do município, recomenda-se que as estratégias de atuação da Equipe de Saúde da Família devem direcionar as ações preventivas e educativas voltadas para esse grupo etário, de modo a reduzir o índice de gravidez precoce, bem como efeitos adversos que possam atingir a vida das jovens e seus filhos.

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O objetivo deste estudo foi definir e informar o papel do trabalho integrado de uma equipe multiprofissional, fornecendo subsidio teórico para intervenções coerentes e eficientes na atuação da equipe de saúde da família, com o intuito de melhorar o processo de trabalho em função dos melhores resultados para a população. A proposta do trabalho em equipe tem sido veiculada como estratégia para enfrentar o intenso processo de especialização na área da saúde. Esse processo tende a aprofundar verticalmente o conhecimento e a intervenção em aspectos individualizados das necessidades de saúde, sem contemplar simultaneamente a articulação das ações e dos saberes. Além do campo da responsabilidade e do saber específico de cada profissão ou ocupação, há um campo de competências e de responsabilidade compartilhado. É nesse campo, na reorganização dos serviços de saúde, que este estudo enfatiza a importância de desenvolver práticas educativas que contribua com a qualidade do fazer cotidiano do profissional e com a troca do conhecimento entre os membros da equipe e entre os profissionais e os usuários, na atenção individual e coletiva, ou seja, ser capaz de planejar juntos, profissionais, usuários e grupos representativos da comunidade, ações que transformem a realidade do território adscrito, não só do ponto de vista sanitário, mas, principalmente os aspectos cultural, econômico e social.

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O presente trabalho relata a trajetória da autora durante o Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, modalidade oferecida a distância pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É discutida a dificuldade para as mães permanecerem em aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do seu bebê, recomendação do Ministério da Saúde, e os índices reais, longe dos preconizados. É apresentado um levantamento bibliográfico, sistematizando informações sobre o aleitamento materno e sugestões para organização do processo de trabalho, no contexto de atuação de uma equipe de Saúde da Família e na perspectiva de seu bom desempenho na promoção, proteção e apoio à amamentação e de sua contribuição para aumento da prevalência do aleitamento materno exclusivo.

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A análise da iatrogenia medicamentosa na área de atuação da equipe de saúde São João II de Conselheiro Lafaiete, mostra a dificuldade que os profissionais de saúde encontram no manejo terapêutico dos idosos. O objetivo foi verificar a ocorrência da iatrogenia num grupo de idosos acometidos dos agravos mais prevalentes nesta faixa etária e assim ampliar o raciocínio para todos os idosos da área e de outras equipes. Foi selecionado um grupo de dez idosos portadores de comorbidades e usuários da "polifarmácia". A simples revisão de prontuários foi capaz de identificar a presença de iatrogenias, relacionando-as ao tipo de medicamento, dose e tempo de uso. Os medicamentos foram analisados considerando os limites tênues entre os efeitos terapêuticos e adversos. A análise prioriza a contextualização e a compreensão dos problemas na sua origem, ou seja, no bojo das famílias e comunidade, onde a equipe de saúde desenvolve suas ações. Os dados obtidos apontam para mudanças de paradigmas que devem estar direcionados para a visão do indivíduo como um todo. Dessa forma é necessário atuar com firmeza em benefício dos idosos e modificar o cenário atual das iatrogenias.

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O acesso dos usuários aos serviços de saúde é uma das principais preocupações do Sistema Único de Saúde (SUS), dos usuários e dos profissionais responsáveis pelo atendimento. Existem vários estudos e propostas para tornar esse acesso mais humanizado e de acordo com os princípios do SUS. Esse trabalho tem o objetivo de propor uma forma de organizar o acesso ao serviço de odontologia de uma Unidade de Saúde da Família do município de Pomerode, Santa Catarina. Após descrever a realidade da população, segue-se um levantamento bibliográfico, com a apresentação de alguns modelos de organização da demanda através da classificação de risco. Após a descrição e análise de três experiências, foi escolhida uma estratégia que apresentasse mais vantagens para ser aplicada pela Equipe de Saúde Bucal da Unidade Ricardo Jung, como forma de otimizar o fluxo exercendo o princípio da equidade.

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Os profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) devem lançar mão de diversas alternativas a fim de otimizar o processo de trabalho e, ao mesmo tempo, oferecer um atendimento resolutivo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta perspectiva, o acolhimento se torna uma ferramenta indispensável para a reorganização do processo de trabalho em saúde, na medida em que possibilita a qualificação do acesso dos usuários aos serviços oferecidos pela equipe de saúde da família. Utiliza-se uma metodologia descritiva, de natureza qualitativa, baseada no relato de experiência de uma enfermeira do Programa de Saúde da Família e na revisão bibliográfica acerca do tema. Percebe-se, no decorrer do trabalho, que o acolhimento possibilitou modificações importantes e positivas na relação entre equipe de saúde e usuários, bem como permitiu a reorganização do processo de trabalho na Unidade de Saúde.

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A epidemiologia pode ser definida como o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas. Os estudos epidemiológicos podem ser muito úteis no enfrentamento e controle dos problemas de saúde. O uso da epidemiologia como ferramenta para o conhecimento da realidade da distribuição das doenças na população é de extrema relevância para o planejamento de ações e organização dos serviços de saúde. Este estudo tem como objetivo propor a realização de um levantamento epidemiológico na comunidade do bairro Conjunto SIR, Governador Valadares - MG. O levantamento está previsto para este ano, pois já está sendo planejado um novo Levantamento Epidemiológico Nacional em Saúde Bucal - o SB Brasil 2010 - e Governador Valadares irá participar desse estudo e dessa forma possibilitará a realização do levantamento também na comunidade do bairro SIR por esta apresentar equipe de saúde bucal inserida na Estratégia Saúde da Família. A realização do levantamento epidemiológico em saúde bucal no bairro Conjunto SIR será de grande valia para a comunidade, pois concederá subsídios importantes para que a equipe conheça a condição de saúde bucal da população e consiga planejar as ações de acordo com os resultados da pesquisa.

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Este trabalho objetivou o desenvolvimento de um plano de ação que favoreça, em estágio precoce, o enfrentamento do problema cárie em crianças até cinco anos residentes na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família Amoroso Costa, através da adoção de um programa embasado na filosofia do Tratamento Restaurador Atraumático para o tratamento, promoção e prevenção odontológicos, evitando a evolução do quadro para situações agudas. Durante a trajetória da autora pelo Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família foi possível compreender a necessidade de mudanças no processo de trabalho da equipe e do uso de tecnologias alternativas viáveis e efetivas para o uso em Saúde Pública, capazes de reorientar as concepções e práticas no campo da Odontologia e ajudar na universalização do acesso à assistência. As ferramentas disponibilizadas para os alunos ao longo dos estudos permitiram como resultado a elaboração de um protocolo que valorizou o trabalho multidisciplinar, humanizado, cientificamente validado, participativo e demonstraram que é possível atender a comunidade de forma resolutiva, integral, com equidade e responsabilização. Ficou clara a necessidade de políticas públicas que gerenciem e orientem o uso de táticas para a organização dos serviços, a gestão de problemas de saúde que afligem a sociedade e a implementação de novos métodos alternativos como o ART, para os diversos ciclos de vida, de forma que a população em geral possa usufruir de melhor qualidade de vida, inclusive no campo da Saúde Bucal.

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Este trabalho é o resultado de uma revisão bibliográfica, que visa sistematizar as referências da literatura para os conceitos envolvidos na Reforma Sanitária Brasileira; Processo de Consolidação do SUS; Modelo de Atenção Básica à Saúde e Programa Saúde da Família. Foram consultados Documentos Normativos Oficiais, Relatórios Finais de Conferência de Saúde e 492 textos, publicados entre os anos de 1984 e 2009, disponíveis na base de dados SciELO, dos quais 27 foram selecionados e examinados na íntegra. Os resultados foram sistematizados em três temas: Reforma Sanitária, SUS e Programa Saúde da Família. Um tópico especial sobre o processo de organização do trabalho foi incluído nas discussões finais. A análise dos textos mostrou que o Movimento da Reforma Sanitária contribuiu para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando a qualidade e a quantidade dos serviços públicos de saúde oferecidos à população brasileira. A implementação do Programa Saúde da Família apresenta-se como principal eixo de implantação do SUS e uma oportunidade para melhorar a prática multissetorial e multiprofissional em Cuidados Primários de Saúde. A avaliação do Programa de Saúde da Família é essencial para a validação e condução da estratégia de atenção primária à saúde.

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Pesquisas realizadas em algumas cidades brasileiras revelam que os motociclistas se destacam nas ocorrências dos acidentes de trânsitos. Esses são altamente vulneráveis em virtude de sua exposição direta ao choque com veículos ou com objetos fixos e, portanto, sujeitos aos traumas múltiplos de maior gravidade. Esse fenômeno é atribuído a diversos fatores, tais como a agilidade no trânsito que a motocicleta proporciona, seu preço mais acessível e o baixo custo de manutenção. Tendo em vista a crescente importância assumida por esse tipo de acidente, quer como causa de morte, quer de incapacidade física, pretendeu-se estudar esta problemática no âmbito do Município de Alfenas - MG. Dessa forma, torna-se necessário conhecer a produção científica sobre o tema, de modo a subsidiar as ações voltadas para a população em estudo. Pretende-se também caracterizar o perfil das vítimas de acidentes de motocicletas, de modo a planejar as ações de saúde que podem ser desenvolvidas no âmbito do PSF Boa Esperança, com vistas a um atendimento adequado e oportuno em todas as dimensões da atenção à saúde. Este estudo apresentou uma caracterização condizendo com a encontrada na literatura em relação à predominância de jovens do sexo masculino entre os acidentados atendidos. Assim, há questões desafiadoras para a atuação das equipes de PSF e que devem pautar o planejamento das ações direcionadas para o enfrentamento do problema.

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Objetivos: Caracterizar o processo de implantação do acolhimento na unidade de saúde de Angicos de Minas e analisar os discursos de trabalhadores e usuários ao longo deste. Métodos: Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, cuja coleta de dados deu-se por observação participante e discussões de grupo com usuários. Na análise do conteúdo foi utilizado a categorização por temas. Resultados: Mostrou-se que, antes da implantação do acolhimento, as funções dos trabalhadores eram determinadas por uma divisão burocrática do trabalho, centrada no médico, e o fluxo de atendimento era rígido, restringindo a acesso da população ao serviço. As reclamações dos usuários decorrentes deste atendimento, a entrada de um novo médico na equipe e uma normativa da secretaria de saúde motivaram a equipe para a implantação do acolhimento na unidade. Durante e após a mudança, o novo processo de trabalho flexibilizou as funções, descentralizando a responsabilidade do atendimento para o restante da equipe. Principalmente da enfermagem. A equipe mostrou-se durante o processo resistente a mudança e queixou-se do aumento da demanda. Os usuários elogiaram principalmente a facilitação e a humanização para obtenção de atendimento. No entanto, o aumento da demanda e a quantidade insuficiente de consultas ofertadas comprometeram parcialmente o acesso proporcionado. Conclusões: A implantação do acolhimento na unidade aumentou o aproveitamento do potencial técnico dos trabalhadores não médicos e proporcionou um maior acesso a unidade. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para a efetivação do que objetiva o acolhimento: a produção social da saúde.

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A proposta de reordenação do Sistema Único de Saúde (SUS) esta fortalecida pelo Programa Saúde da Família (PSF). A saúde da mulher, em especial a assistência ao pré-natal, ganha destaque e é atribuição para as equipes de saúde da família. Esse trabalho objetiva investigar a existência da assistência pré-natal realizadas por Enfermeiros dessas equipes. Essa temática emergiu pela assistência realizada na equipe de saúde da família, de atuação da autora, em Uberaba/MG, fortalecida pela análise crítica de seu portfólio. Portfólio consiste numa coleção de documentos confeccionados em resposta as atividades do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família/UFMG, que intencionou dialogar reflexivamente a realidade local, o cotidiano de trabalho na ESF e as teorias existentes nesse campo de conhecimento. Essa análise gerou uma questão norteadora- "Existe a realização da assistência ao Pré-Natal por enfermeiros na ESF/AB?". O método investigativo utilizado foi a revisão da literatura sistematizada, através de biblioteca virtual de Enfermagem, pelo unitermo Pré-Natal. Foram encontrados 40 artigos. Após leitura, apenas 20% (n=8) foram pertinentes. Artigos demonstraram que o Enfermeiro atende ao Pré-Natal, enquanto membro integrante da equipe de saúde da família. Apontam que essa assistência converge às diretrizes do PSF. Discutem as práticas de cuidado da enfermagem na incorporação das questões psicoafetivas das gestantes e das abordagens familiares. Demonstram a integração ensino-serviço para a realização desse cuidado. Entretanto, observa-se a necessidade de ampliação da produção do conhecimento sobre essa temática. Há uma dicotomia entre a prática cotidiana experienciada pela autora e os resultados desse estudo. Com isso, espera-se contribuir para o fomento da produção do conhecimento em Enfermagem, e estimular a modificação das práticas nas equipes saúde da família, destacando a efetividade desse profissional e valorizando o seu diferencial assistencial para os serviços primários de saúde, em especial na assistência ao Pré-Natal.

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Este trabalho tem como tema o diabetes mellitus, que é caracterizado por um tratamento complexo, tornando-se um dos principais problemas de saúde pública no Brasil, sendo que há vários fatores que podem contribuir para a baixa adesão ao tratamento. O estudo descritivo e transversal foi realizado em uma unidade de saúde da família no município de Bom Despacho, Minas Gerais. Os objetivos foram descrever as características que configuram o perfil dos portadores de diabetes mellitus, segundo as variáveis sócio-demográficas e clínicas e identificar fatores que interferem na adesão do paciente ao tratamento não medicamentoso. A amostra foi constituída por 32 usuários com diabetes mellitus e para coleta dos dados foi utilizado um questionário especifico para o estudo. Os resultados demonstraram que os usuários portadores de diabetes mellitus acompanhados pelo Programa Saúde da Família Rosário eram em sua maioria do sexo feminino, na faixa etária de ? 60 anos de idade, com predomínio de 1 a 4 anos de estudo e com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. Em relação às variáveis clínicas, 96,9% dos usuários possuíam diabetes do tipo 2, com 1 a 10 anos de diagnóstico da doença e a maior parte apresentava hipertensão arterial como comorbidade. O tipo de tratamento mais prescrito aos diabéticos foi o hipoglicemiante oral e houve predomínio em relação ao IMC de sobrepeso e obesidade. No que se refere às variáveis relacionadas ao estilo de vida dos usuários com diabetes mellitus encontrou-se que a maior parte não era tabagista e negou o consumo de bebida alcoólica. Os resultados ainda apontaram que, com relação ao tratamento não-farmacológico, 21,9% e 12,5% dos diabéticos referiram serem aderentes à dieta prescrita e à atividade física regular, respectivamente. As condições econômicas (60,0%), a falta de motivação (52,0%) e a falta de apoio da família (20,0%) foram os principais motivos alegados para a não-adesão a mudanças na alimentação, enquanto que contra-indicação/problema de saúde (53,6%), falta de motivação (46,4%) e falta de tempo (7,1%) foram as principais justificativas apontadas para a não realização de atividade física. Os resultados indicam uma baixa adesão ao tratamento não-farmacológico, especialmente à atividade física regular e sugerem a implantação de estratégias que visem estimular a adesão às medidas de controle do diabetes mellitus.

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O Acolhimento constitui-se numa etapa do processo de trabalho em saúde que traz um novo significado na relação profissional-usuário, o qual é considerado em sua subjetividade. Representa um importante instrumento para a humanização da atenção à saúde. O objetivo deste estudo é identificar as concepções que a equipe de enfermagem do Programa de Saúde da Família do Centro de Saúde Granja de Freitas, regional Leste do município de Belo Horizonte - Minas Gerais tem de acolhimento, identificar facilidades e dificuldades em sua prática e descobrir se ocorreu capacitação específica para sua implementação. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através de uma entrevista semi-estruturada em novembro de 2009. Os resultados apontam o acolhimento como um momento de ouvir, de realizar uma escuta qualificada ao usuário, humanizar a assistência. Nenhuma das participantes recebeu algum tipo de capacitação específica para realizar o acolhimento. O aumento do vínculo apareceu como facilitador e como dificultadores foram citados: número de vagas disponíveis na agenda médica, demanda volumosa, falta de médico no Centro de Saúde. Conclui-se, que apesar das limitações apresentadas, o acolhimento é vivenciado visando a humanização da assistência, a criação de vínculo; há necessidade de uma reestruturação de agendas médicas, capacitação para o acolhimento e aumento do número de profissionais.