344 resultados para EQUIPE MULTIDISCIPLINAR


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O cuidado ao portador de diabetes tem sua base de assistência no nível primário de atenção à saúde, onde se prioriza ações de impacto na redução de seus agravos. Nesse intuito, a acadêmica do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família juntamente com a Equipe de Saúde da Família desenvolveu atividade educativa abordando temáticas de saúde com grupo de diabéticos em uma Casa da Melhor Idade em Satuba, Alagoas. O objetivo foi estimular a autonomia dos sujeitos no que se refere ao auto-cuidado e melhoria da qualidade de vida. Trata-se de um Projeto de Intervenção desenvolvido no período de junho de 2012 a março de 2013, seguindo as seguintes fases: análise situacional, análise estratégica, intervenção e considerações finais. O trabalho foi desenvolvido em três momentos: reunião com os agentes comunitários de saúde, visita domiciliária e atividade educativa em grupo. Utilizou-se a pedagogia libertadora para abordagem e escolha dos temas. O trabalho em grupo proporcionou bons momentos de integração, lazer e construção de saberes, aos usuários e profissionais de saúde. Percebemos durante os encontros uma mudança nos conhecimentos referidos pelos indivíduos.

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O leite materno é o principal agente na alimentação de um bebê, no entanto o que podemos observar é que essa prática de amamentar exclusivamente é pouco adotada pelas mães. Para mudar esse perfil, o profissional da área de saúde precisa estar bem preparado para atuar junto à comunidade, propiciando orientações e suporte oportunos para as gestantes e lactantes. Dentro de tal realidade, verifica-se que a prática do aleitamento materno no Brasil, embora em ascensão, encontra-se ainda deficitária, o que resulta na diminuição do efeito protetor conferido pelo leite materno e, consequentemente, na maior incidência de doenças diarreicas e infecções comuns à infância. A necessidade de capacitação dos profissionais de saúde que atuam na atenção primária justifica-se por ser tal assistência o principal elo entre as gestantes/lactantes e o Sistema Único de Saúde. A Equipe de Saúde da Família (ESF), atuando em contato domiciliar, torna-se a responsável pela divulgação de informações, incentivo e apoio à prática do aleitamento materno. Este trabalho trata-se de projeto de intervenção educacional sobre AM, inspirado em princípios da educação crítico-reflexiva cujo objetivo principal é oferecer capacitação da Equipe de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Cajazeiras V, (enfermeiros, auxiliares de enfermagem, médicos e agentes comunitários de saúde) quanto ao aleitamento para a promoção ao aleitamento materno visando a redução do desmame precoce na região atendida.

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Entendendo a territorialização como parte fundamental para que o trabalho das Equipes de Saúde da Família seja otimizado devido ao fato de levar o profissional a conhecer a comunidade e seu meio ambiente, foi proposto mapeamento da área correspondente a ESF 905 do Bairro JK do município de Ji-Paraná. Obteve se através de visitas à área, pesquisas no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) e Avaliação das fichas A`s das famílias cadastradas um perfil da população e de seu ambiente; levando nos a conhecer os principais pontos de vulnerabilidade, agravos prevalentes e perfil da população adscrita. O Plano de Intervenção possibilitou estabelecer quais são os indivíduos e as microáreas que merecem maior atenção da ESF, norteando desta forma o modo de trabalho e as prioridades nas consultas e visitas domiciliares.

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A Doença Periodontal é uma infecção bacteriana, crônica, progressiva, e leva à perda de dentes. O biofilme dental, fatores ambientais, socioeconômicos e biológicos são fundamentais para o início e evolução da DP. Novos paradigmas têm sido adicionados a periodontia baseados em uma relação de "mão-dupla", em que a DP influencia e é influenciada pela doença sistêmica. Antes reconhecida como conseqüência, a DP pode causar infecções a distância, sendo um fator de risco para cardiopatias, patologias vasculares, diabetes, doenças respiratórias, nascimento de bebês prematuros e de baixo peso, e outras doenças. Este estudo pretende avaliar a DP como fator de risco para outras doenças e elaborar um protocolo de condutas para a Equipe de Saúde da Família (ESF). Quatro eventos sistêmicos relacionados à DP foram descritos separadamente: doenças cardiovasculares, doenças pulmonares, maternidade e diabetes. A identificação e o controle dos fatores de risco para DP são importantes para o planejamento, tratamento e prevenção desta complexa entidade clínica. Os cuidados periodontais devem ter íntima relação com cuidados gerais de saúde, por isso, é importante a conduta correta das ESFs diante de doenças sistêmicas que podem estar relacionadas com a periodontite.

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O presente estudo aborda o tema o papel do cuidador frente ao paciente acamado e a responsabilização da equipe de saúde da família, considerando a importância do Programa de Saúde da Família como estratégia de reorientação dos princípios do SUS e do modelo assistencial. Tal tema justifica-se pela dificuldade apresentada pelos profissionais da atenção primária à saúde do município de Minas Novas - MG em dar seguimento ao tratamento dos pacientes acamados, uma vez que a assistência prestada pelo familiar no domicílio é na maioria das vezes deficiente. O objetivo deste estudo é identificar na literatura o papel do cuidador familiar em relação ao paciente acamado e a responsabilização da equipe de saúde da família. Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se por uma revisão de literatura através do levantamento nas bases de dados Medline, Lilacs, Scielo, BDENF, periódicos, dissertações e teses durante o período de agosto a novembro de 2009. Entende-se por cuidador familiar a pessoa da família que é a responsável pelos cuidados ao paciente acamado dentro do domicílio. Destaca-se a sobrecarga do cuidador familiar e o papel educador dos profissionais das equipes de saúde da família no acompanhamento ao paciente acamado, além do apoio físico e emocional ao cuidador através da visita domiciliar. Assim, é necessário que as equipes de saúde da família desenvolvam ações que contemplem os princípios fundamentais do SUS, possibilitando uma intervenção mais efetiva na mudança do perfil de saúde e doença dos familiares cuidadores para que estes estejam em boas condições de um cuidado satisfatório, firmando assim, uma parceria entre cuidadores e ESF.

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O objetivo deste estudo foi definir e informar o papel do trabalho integrado de uma equipe multiprofissional, fornecendo subsidio teórico para intervenções coerentes e eficientes na atuação da equipe de saúde da família, com o intuito de melhorar o processo de trabalho em função dos melhores resultados para a população. A proposta do trabalho em equipe tem sido veiculada como estratégia para enfrentar o intenso processo de especialização na área da saúde. Esse processo tende a aprofundar verticalmente o conhecimento e a intervenção em aspectos individualizados das necessidades de saúde, sem contemplar simultaneamente a articulação das ações e dos saberes. Além do campo da responsabilidade e do saber específico de cada profissão ou ocupação, há um campo de competências e de responsabilidade compartilhado. É nesse campo, na reorganização dos serviços de saúde, que este estudo enfatiza a importância de desenvolver práticas educativas que contribua com a qualidade do fazer cotidiano do profissional e com a troca do conhecimento entre os membros da equipe e entre os profissionais e os usuários, na atenção individual e coletiva, ou seja, ser capaz de planejar juntos, profissionais, usuários e grupos representativos da comunidade, ações que transformem a realidade do território adscrito, não só do ponto de vista sanitário, mas, principalmente os aspectos cultural, econômico e social.

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O presente trabalho relata a trajetória da autora durante o Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, modalidade oferecida a distância pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É discutida a dificuldade para as mães permanecerem em aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do seu bebê, recomendação do Ministério da Saúde, e os índices reais, longe dos preconizados. É apresentado um levantamento bibliográfico, sistematizando informações sobre o aleitamento materno e sugestões para organização do processo de trabalho, no contexto de atuação de uma equipe de Saúde da Família e na perspectiva de seu bom desempenho na promoção, proteção e apoio à amamentação e de sua contribuição para aumento da prevalência do aleitamento materno exclusivo.

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A análise da iatrogenia medicamentosa na área de atuação da equipe de saúde São João II de Conselheiro Lafaiete, mostra a dificuldade que os profissionais de saúde encontram no manejo terapêutico dos idosos. O objetivo foi verificar a ocorrência da iatrogenia num grupo de idosos acometidos dos agravos mais prevalentes nesta faixa etária e assim ampliar o raciocínio para todos os idosos da área e de outras equipes. Foi selecionado um grupo de dez idosos portadores de comorbidades e usuários da "polifarmácia". A simples revisão de prontuários foi capaz de identificar a presença de iatrogenias, relacionando-as ao tipo de medicamento, dose e tempo de uso. Os medicamentos foram analisados considerando os limites tênues entre os efeitos terapêuticos e adversos. A análise prioriza a contextualização e a compreensão dos problemas na sua origem, ou seja, no bojo das famílias e comunidade, onde a equipe de saúde desenvolve suas ações. Os dados obtidos apontam para mudanças de paradigmas que devem estar direcionados para a visão do indivíduo como um todo. Dessa forma é necessário atuar com firmeza em benefício dos idosos e modificar o cenário atual das iatrogenias.

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O acesso dos usuários aos serviços de saúde é uma das principais preocupações do Sistema Único de Saúde (SUS), dos usuários e dos profissionais responsáveis pelo atendimento. Existem vários estudos e propostas para tornar esse acesso mais humanizado e de acordo com os princípios do SUS. Esse trabalho tem o objetivo de propor uma forma de organizar o acesso ao serviço de odontologia de uma Unidade de Saúde da Família do município de Pomerode, Santa Catarina. Após descrever a realidade da população, segue-se um levantamento bibliográfico, com a apresentação de alguns modelos de organização da demanda através da classificação de risco. Após a descrição e análise de três experiências, foi escolhida uma estratégia que apresentasse mais vantagens para ser aplicada pela Equipe de Saúde Bucal da Unidade Ricardo Jung, como forma de otimizar o fluxo exercendo o princípio da equidade.

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Trata-se de um estudo de revisão de literatura que visa identificar a importância dos cuidadores de idosos institucionalizado e domiciliar no âmbito do Programa de Saúde da Família. Diante deste fato, observamos que o cuidar de um idoso no domicílio ou em uma instituição de longa permanência é uma tarefa árdua, estressante. O cuidado ao idoso normalmente é delegado, a uma pessoa que não possui apenas essa atividade e acaba conciliando-a com outras tarefas, que interfere nas atividades cotidianas do cuidador e em especial em sua vida pessoal. O exemplo no cuidado dos filhos, da casa, atividade profissional, dentre outras. Este acúmulo de atividades resulta em esgotamento, podendo levar o cuidador domiciliar ao adoecimento. Normalmente a instituição de Longa Permanência é indicada como local para o convívio da pessoa idosa com a justificativa de que a família não pode permanecer com o seu ente-querido a partir de uma determinada idade, justificando que não há que cuide do mesmo. A busca de fonte bibliográfica foi feita baseada nos descritores: Cuidador de idoso, Enfermagem, Instituição de Longa Permanência, preparo de Pessoal. Para isso, realizou-se uma busca avançada na base de dados eletrônicos SCIELO, BNDENF, Revista GOGITARE e REE Revista Eletrônica de Enfermagem, Vigilância Epidemiológica, Normas de Criação de Instituição de Longa Permanência, e em livros da Biblioteca da UFMG/MG. Após a busca, encontramos cerca de 81 artigos sendo que foram selecionados 24 periódicos nacionais, tendo sido pesquisado no SCIELO, BDENF, Revista COGITARE e Revista Eletrônica de Enfermagem, Vigilância Epidemiológica, Normas de Criação de Instituição de Longa Permanência e em livros da Biblioteca da UFMG/MG, os quais aproximaram melhor dos objetivos do trabalho. A apropriação do conhecimento advindo desse estudo, nos leva afirmar que a profissão Cuidador de Idoso já esta em nosso meio desde os primórdios da enfermagem e atualmente nos leva a refletir o significado desse novo profissional no mercado de trabalho. O envelhecimento populacional é real e todos estão buscando novas formas de envelhecer mais consciente e com dignidade, os familiares estão mais conscientes em relação ao cuidar do seu idoso e que no cotidiano necessitam de pessoas mais qualificadas para assistir melhor. As Instituições de Longa Permanência querem mudar a forma de serdes vistas como sendo um local de abandono. Assim, não basta apenas discutirmos sobre a importância do cuidador de idosos é preciso incentivá-los a buscas novos conhecimentos e futuramente esta profissão seja vista como indispensável. Finalmente, esperam-se oferecer a equipe do PSF subsídios sobre a importância dos cuidadores de idosos institucionalizado e domiciliar.

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A epidemiologia pode ser definida como o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas. Os estudos epidemiológicos podem ser muito úteis no enfrentamento e controle dos problemas de saúde. O uso da epidemiologia como ferramenta para o conhecimento da realidade da distribuição das doenças na população é de extrema relevância para o planejamento de ações e organização dos serviços de saúde. Este estudo tem como objetivo propor a realização de um levantamento epidemiológico na comunidade do bairro Conjunto SIR, Governador Valadares - MG. O levantamento está previsto para este ano, pois já está sendo planejado um novo Levantamento Epidemiológico Nacional em Saúde Bucal - o SB Brasil 2010 - e Governador Valadares irá participar desse estudo e dessa forma possibilitará a realização do levantamento também na comunidade do bairro SIR por esta apresentar equipe de saúde bucal inserida na Estratégia Saúde da Família. A realização do levantamento epidemiológico em saúde bucal no bairro Conjunto SIR será de grande valia para a comunidade, pois concederá subsídios importantes para que a equipe conheça a condição de saúde bucal da população e consiga planejar as ações de acordo com os resultados da pesquisa.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, de detecção quase sempre tardia devido ao seu curso assintomático e prolongado. Estima-se que no Brasil 30 da população com mais de 40 anos possa ter pressão arterial elevada. Um desafio no diagnóstico e controle da HAS é conhecer o impacto da doença e seu tratamento sobre a vida do indivíduo. A partir do conhecimento do diagnóstico de HAS, os pacientes relatam mudanças sobre sua qualidade de vida. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar o perfil da população hipertensa coberta pelo Programa Saúde da Família (PSF) do distrito de Águas Claras, Mariana - Minas Gerais e correlacioná-lo à percepção da qualidade de vida desta população avaliando as variáveis sócio-demográficas (sexo, idade, estado civil, ocupação, escolaridade), parâmetros relacionados à HA (tratamento medicamentoso e controle da HAS) e hábitos de vida (tabagismo, consumo de bebida alcoólica, atividade física e obesidade). Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, com abordagem quantitativa e amostra de conveniência. Para coleta dos dados foi elaborado questionário pela pesquisadora, aplicado questionário MINICHAL e realizada avaliação física (peso, altura, circunferência abdominal e nível pressórico). As variáveis foram analisadas quanto aos valores absolutos e percentuais para caracterização da amostra. A correlação entre a percepção da qualidade de vida com as variáveis sóciodemográficas, de estilo de vida e relacionadas à HA foi realizada através de cálculo de coeficiente de Spearman. Foram avaliados 64 participantes, sendo que 59,4 tinham idade entre 50 a 70 anos com uma proporção de mulheres de 71,9. A obesidade é o fator de risco modificável mais prevalente na população de estudo, posto que 67,2 (n=43) dos pacientes apresentaram IMC > 24,9 kg/m2 e somente 31,5 dos participantes praticavam atividade física regularmente. Apesar de todos participantes relatarem seguir corretamente o tratamento medicamentoso, 65,5 apresentaram níveis inadequados de controle da pressão arterial. Não houve correlação entre as variáveis sócio-demográficas, relacionadas à HAS e de hábitos de vida com a percepção da qualidade de vida. Concluiu-se que a elevada ocorrência de hipertensos com níveis inadequados de controle da pressão arterial, é consequência da não adesão ao tratamento e da elevada incidência de obesidade corporal. Estes achados em conjunto indicam a necessidade de reestruturação das práticas de saúde, enfatizando a educação e a relevância do auto cuidado no controle da patologia, e realização de novas pesquisas para melhor compreensão da avaliação da qualidade de vida por parte desta população.

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Objetivos: Caracterizar o processo de implantação do acolhimento na unidade de saúde de Angicos de Minas e analisar os discursos de trabalhadores e usuários ao longo deste. Métodos: Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, cuja coleta de dados deu-se por observação participante e discussões de grupo com usuários. Na análise do conteúdo foi utilizado a categorização por temas. Resultados: Mostrou-se que, antes da implantação do acolhimento, as funções dos trabalhadores eram determinadas por uma divisão burocrática do trabalho, centrada no médico, e o fluxo de atendimento era rígido, restringindo a acesso da população ao serviço. As reclamações dos usuários decorrentes deste atendimento, a entrada de um novo médico na equipe e uma normativa da secretaria de saúde motivaram a equipe para a implantação do acolhimento na unidade. Durante e após a mudança, o novo processo de trabalho flexibilizou as funções, descentralizando a responsabilidade do atendimento para o restante da equipe. Principalmente da enfermagem. A equipe mostrou-se durante o processo resistente a mudança e queixou-se do aumento da demanda. Os usuários elogiaram principalmente a facilitação e a humanização para obtenção de atendimento. No entanto, o aumento da demanda e a quantidade insuficiente de consultas ofertadas comprometeram parcialmente o acesso proporcionado. Conclusões: A implantação do acolhimento na unidade aumentou o aproveitamento do potencial técnico dos trabalhadores não médicos e proporcionou um maior acesso a unidade. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para a efetivação do que objetiva o acolhimento: a produção social da saúde.

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O Programa Saúde da Família (PSF) é a estratégia para a reorientação do modelo assistencial, a partir da organização da atenção básica, apostando no estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade entre profissionais de saúde e a população. Para que isso ocorra é necessário um estabelecimento de uma relação solidária e de confiança, o acolhimento, possibilitando resolutividade e continuidade do tratamento do usuário. O acolhimento significa a humanização do atendimento com garantias de acesso a todas as pessoas dando-lhe sempre respostas positivas a resolução de seus problemas e é visto como uma forma de reorganizar o processo de trabalho da equipe e qualificar a relação trabalhador - usuário. É entendido como reformulador do processo de trabalho, pontua problemas e oferece soluções e respostas pela identificação das demandas dos usuários, rearticulando o serviço em torno delas. Deste modo, o presente estudo tem como objetivos descrever o acolhimento da unidade Saúde da Família Esperança 2, situada no município de Poços de Caldas- MG e propor ações para a qualificação do atendimento através de uma metodologia exploratória sobre o assunto. Foram analisados pontos dificultadores e facilitadores entre os quais a alta demanda de pessoas adscrita na área interferindo no atendimento e na resolução dos problemas de saúde, falta de treinamento e rotatividade dos funcionários influenciando no vínculo usuário-profissional e população com visão curativista voltada para consultas médicas prejudicando acolhimento por outros profissionais. Para que haja a qualificação do mesmo, é necessário a territoriliazação pela gestão municipal, divulgação na mídia e pelos agentes comunitários de saúde do atendimento através do acolhimento e treinamento dos profissionais. Assim, o acolhimento será eficaz e resolutivo na unidade saúde da família.

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O Acolhimento constitui-se numa etapa do processo de trabalho em saúde que traz um novo significado na relação profissional-usuário, o qual é considerado em sua subjetividade. Representa um importante instrumento para a humanização da atenção à saúde. O objetivo deste estudo é identificar as concepções que a equipe de enfermagem do Programa de Saúde da Família do Centro de Saúde Granja de Freitas, regional Leste do município de Belo Horizonte - Minas Gerais tem de acolhimento, identificar facilidades e dificuldades em sua prática e descobrir se ocorreu capacitação específica para sua implementação. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através de uma entrevista semi-estruturada em novembro de 2009. Os resultados apontam o acolhimento como um momento de ouvir, de realizar uma escuta qualificada ao usuário, humanizar a assistência. Nenhuma das participantes recebeu algum tipo de capacitação específica para realizar o acolhimento. O aumento do vínculo apareceu como facilitador e como dificultadores foram citados: número de vagas disponíveis na agenda médica, demanda volumosa, falta de médico no Centro de Saúde. Conclui-se, que apesar das limitações apresentadas, o acolhimento é vivenciado visando a humanização da assistência, a criação de vínculo; há necessidade de uma reestruturação de agendas médicas, capacitação para o acolhimento e aumento do número de profissionais.