238 resultados para Serviços de saúde


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A condio de saúde bucal constitui fator de grande interferncia na qualidade de vida dos indivduos. A crie dental e a doena periodontal representam as doenas mais prevalentes na populao brasileira e as maiores causas de perdas dentrias, consequncia que mais oferece impactos na qualidade de vida dos indivduos, em todas as dimenses, seja fsica, funcional, nutricional e at mesmo psicossocial. Investigando os determinantes dos problemas bucais, pudemos encontrar na literatura uma gama de trabalhos, que evidenciam a influncia marcante dos fatores sociais, econmicos e culturais, na distribuio desigual dos problemas de saúde bucal na populao, com maior prevalncia de doenas bucais na populao menos favorecida. O contexto em que se inserem os indivduos revelou-se um grande modulador dos hbitos e estilos de vida, assim como da percepo e do cuidado das pessoas com a sua saúde bucal. E, por isso, passou a ser considerado um importante instrumento de discusso nas polticas pblicas de saúde. Com relao s mudanas ocorridas na Odontologia, nas ltimas dcadas, a preveno ganhou destaque e o indivduo passou a ter mais acesso aos serviços pblicos de promoo saúde bucal, preveno aos agravos, recuperao da saúde bucal e reabilitao, atravs da incorporao das equipes de saúde bucal na Estratgia de Saúde da Famlia. Tais aes podem contribuir para a reduo das desigualdades de acesso aos serviços de saúde bucal e das prticas mais radicais, bem como possibilitam a melhoria da condio de saúde bucal dos indivduos, podendo, assim, contribuir para a melhora do nvel de qualidade de vida da populao.

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Este trabalho o resultado de uma reviso bibliogrfica, que visa sistematizar as referncias da literatura para os conceitos envolvidos na Reforma Sanitria Brasileira; Processo de Consolidao do SUS; Modelo de Ateno Bsica Saúde e Programa Saúde da Famlia. Foram consultados Documentos Normativos Oficiais, Relatrios Finais de Conferncia de Saúde e 492 textos, publicados entre os anos de 1984 e 2009, disponveis na base de dados SciELO, dos quais 27 foram selecionados e examinados na ntegra. Os resultados foram sistematizados em trs temas: Reforma Sanitria, SUS e Programa Saúde da Famlia. Um tpico especial sobre o processo de organizao do trabalho foi includo nas discusses finais. A anlise dos textos mostrou que o Movimento da Reforma Sanitria contribuiu para a construo do Sistema nico de Saúde (SUS), aumentando a qualidade e a quantidade dos serviços pblicos de saúde oferecidos populao brasileira. A implementao do Programa Saúde da Famlia apresenta-se como principal eixo de implantao do SUS e uma oportunidade para melhorar a prtica multissetorial e multiprofissional em Cuidados Primrios de Saúde. A avaliao do Programa de Saúde da Famlia essencial para a validao e conduo da estratgia de ateno primria saúde.

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A Estratgia Saúde da Famlia (ESF) fundamental para a reordenao do Sistema nico de Saúde (SUS). Tem como desafio ultrapassar a fragmentao do processo assistencial o distanciamento das reais necessidades de saúde das populaes. Nesse cenrio, inserem-se as necessidades relacionadas Saúde da Mulher. A vivncia da autora, Enfermeira da ESF na zona rural, em Minas Gerais, atentou-se para emergncia de mulheres de meia idade com demandas diferenciadas em saúde, que vivenciavam o Climatrio. Perante essa realidade, renovaes da ateno prestada pela equipe se fizeram necessrias. Esse estudo objetiva analisar a produo de conhecimento em Enfermagem sobre a mulher no climatrio e suas contribuies para a atuao da equipe de ESF. Utilizou-se a reviso integrativa da literatura, atravs da biblioteca virtual eletrnica BDENF, por meio de publicaes peridicas de enfermagem, pelo descritor Climatrio. Como critrio de incluso, analisar publicaes desenvolvidas na ateno primria saúde e/ou ESF. Buscando ampliar a sensibilidade da busca pelo perodo de incio da produo cientfica dessa temtica, utilizou-se apenas o limite final, ano 2009. Os resultados apresentaram total de 25 artigos, sendo trs repetidos e 63,6% no correspondiam aos critrios de incluso. Observou-se escassez sobre a produo dessa temtica na Enfermagem. A maior concentrao das publicaes foi entre 2000 a 2005, demonstrando a recente discusso desse tema. As publicaes caracterizavam-se: pela busca dos serviços de saúde dessa populao, pela descrio dos aspectos biomdicos e psicoafetivos desse ciclo vital feminino e a atuao do Enfermeiro. O mtodo qualitativo foi o mais utilizado nas pesquisas. ndice de KAPPA considervel (k=0,4). A anlise das publicaes apontou para a necessidade da compreenso do climatrio em uma dimenso ampliada e enquanto estado natural do ciclo vital feminino. H urgncia na reorganizao dos serviços de saúde para ateno a essa clientela, e h a necessidade de implementao de estratgias diferenciadas, como aes educativas, grupos operativos que incluam as mulheres e suas famlias. O Enfermeiro foi apontado como um ator potencial dentro da equipe, para implementar as aes inovadoras, orientar sobre os mitos e tabus que permeiam essa etapa da vida feminina e, de forma compreensiva e acolhedora, auxiliar essas mulheres na reformulao dos projetos subjetivos de suas vidas

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Utilizando a metodologia de reviso bibliogrfica narrativa o estudo a seguir enfatizou a importncia da ferramenta do acolhimento no processo de trabalho da equipe de saúde da famlia. O acolhimento uma fase do atendimento nos serviços de saúde que vem ganhando dia a dia maior importncia e conceitos prprios, no permitindo sua vulgarizao (tal como mera recepo do usurio). Aps a evoluo das polticas de saúde pblica nota-se que o acolhimento passa a implicar em atividade integrada decorrendo da estrutura organizacional j conhecida tais como recepo, triagem, acesso e mais todo o esforo para no esvazi-la do significado prprio pretendido pela Poltica Nacional de Humanizao da Ateno e Gesto do SUS. O acolhimento deve ser praticado como ao de aproximao, um "estar com" e "perto de", ou seja, com uma conotao de incluso. Dado ao requinte do procedimento, suas eventuais falhas podem ser gritantes e altamente danosas ao servio que se pretende oferecer. Dando incio abordagem do tema proposto, devo dizer que a questo passa fundamentalmente pela educao e treinamento das partes envolvidas na temtica, contando principalmente com a parceria do gestor. A educao produzir no atendente o necessrio grau de profissionalismo e no atendido a compreenso necessria para responder a entrevista inicial do usurio, famlia ou comunidade. Quando falamos de educao, pretende-se no caso, atribuir ao termo sua concepo mais ampla. O treinamento redundar em qualidade, solidariedade e esprito pblico que vai produzir um profissional consciente que desenvolver indispensvel sentimento prtico sem prejuzo do respeito e da tolerncia com o usurio. A qualidade da assistncia do acolhimento na ateno bsica est diretamente ligada a diversos fatores, citados neste trabalho, que interagem entre si, ou no e conseqentemente ocasionaro respostas que certamente iro interferir no processo de trabalho dos membros da equipe multidisciplinar, fortalecendo ou desestruturando o Sistema nico de Saúde.

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Atravs do Curso de Especializao em Ateno Bsica em Saúde da Famlia, modalidade oferecida distncia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e frente carncia e fragmentao das aes prestadas s mulheres que buscam os serviços de saúde e vivenciam o climatrio, perodo este considerado como o fim da fase reprodutora e incio da senilidade e marcado por intensas mudanas de ordem biopsicossocial, capazes de interferir na qualidade de vida da mulher, objetivou-se, com o presente trabalho atravs de levantamento bibliogrfico, identificar este perodo, elencar os diversos sinais e sintomas peculiares e descrever aspectos importantes a serem abordados pelo profissional de saúde da Ateno Primria no atendimento deste grupo, de forma global e individualizada. Portanto, os serviços bsicos de saúde necessitam colocar em prtica a poltica de assistncia mulher no climatrio, de forma multidisciplinar, holstica buscando sempre a qualidade de vida como finalidade em todo atendimento.

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O propsito deste estudo foi realizar o diagnstico das necessidades em Educao Permanente nas equipes de saúde da famlia do municpio de Francisco Badar-MG. A educao permanente em saúde uma potente estratgia que visa contribuir para transformar e qualificar as prticas da saúde, organizando as aes e os serviços de saúde, os processos formativos, as prticas pedaggicas na formao e desenvolvimento dos trabalhadores da saúde. O objetivo foi propiciar um levantamento de dados e informaes necessrias para a futura construo de uma proposta efetiva de educao permanente. Os dados obtidos permitem uma reflexo a respeito da fragilidade da formao dos profissionais evidenciando a necessidade urgente de capacitao para todas as equipes. Ser um estudo exploratrio e descritivo, com relato de experincias, seguindo as propostas de Cervo e Bervian (2006) e Lakatos e Marconi (2008). Participaram como sujeitos do processo os profissionais das equipes de saúde da famlia do municpio. O estudo mostra que so inmeras as necessidades em educao permanente, tanto em decorrncia do processo de formao quanto oriundas do processo de trabalho. Evidencia-se ainda que de desconhecimento da maioria dos profissionais, a educao permanente em saúde como estratgia para reorganizao dos serviços de saúde do municpio. Conclui-se que por se tratar de equipes que tm uma experincia relativamente nova em saúde da famlia, a educao permanente seria a melhor forma para enfrentar os desafios e necessidades no cotidiano das equipes.

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Este estudo prope a realizao de um planejamento de interveno voltada para populao idosa frgil ou em situao de fragilidade atendida pela Estratgia Saúde da Famlia (ESF), observando o ndice de idosos frgeis encontrados na rea de abrangncia da ESF da Matinha do Municpio de Tefilo Otoni - Minas Gerais. Envelhecimento populacional, torna-se cada vez mais freqente a presena de idosos nos serviços de saúde, o que gera um impacto marcante naqueles serviços que no possuem estrutura suficiente para atender a esta demanda. Para isso necessrio um novo planejamento dos serviços voltados para assistncia ao idoso, particularmente ao idoso frgil. Foi possvel identificar os principais problemas de saúde e produzir informaes que permitiram conhecer as causas e consequncias da fragilidade no idoso nessa rea de abrangncia. Este levantamento foi realizado com indivduos de ambos os sexos, na faixa etria a partir de 60 anos. A caracterizao se deu de forma exploratria transversal, sob uma abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por inqurito domiciliar utilizando formulrio especfico do Ministrio da Saúde, Ficha de Cadastro e Identificao de Risco da Pessoa Idosa. Destacou-se a um percentual de 9,8% (n=406) de idosos, dos quais 44,6% foram classificados como frgeis. A diminuio da capacidade cognitiva e idade extrema (> 80 anos) foram os principais fatores de fragilidade neste grupo. A interveno proposta incluiu aes efetivas para o cuidado do idoso, permitindo uma avaliao e educao de todos os membros da famlia em cada uma das fases do ciclo de vida e o meio no qual est inserido. Poder assim proporcionar uma melhoria na qualidade de vida desse grupo populacional e contribuir para o cumprimento do exerccio de cidadania dos idosos.

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Este estudo aborda a realidade do cuidador de idosos dependentes que, por suas condies de trabalho e necessidade de resguardar sua prpria saúde, se v carente de uma orientao que propicie melhores condies de vida e trabalho. O objetivo foi analisar a viso da equipe do programa de saúde da famlia sobre a necessidade e relevncia do cuidado pelos cuidadores de idosos dependentes e, especificamente, conceituar cuidado e cuidador; verificar as dificuldades encontradas pelos cuidadores na assistncia diria aos idosos dependentes no domiclio; identificar a importncia das polticas pblicas na promoo da saúde desses cuidadores e a responsabilidade do enfermeiro na assistncia saúde dos idosos dependentes. Trata-se uma reviso de literatura desenvolvida atravs de fontes bibliogrficas como peridicos, livros e bases de dados eletrnicos do perodo de 1990 a 2009. Foram identificadas 67 obras conforme os descritores que tratavam do assunto, disponveis na base Scielo e algumas pertencentes a outros tipos de fontes bibliogrficas, tais como livros e cartilhas. Destas 67 obras, 41 contriburam para o desenvolvimento da pesquisa, tendo sido descartados 26 artigos que, apesar de falarem do assunto, abordavam mais especificamente outros temas que no foram objeto dessa pesquisa. Os resultados apontaram para a urgncia de mudanas e inovao das polticas pblicas de ateno saúde do idoso, bem como de seu cuidador, na medida em que se vislumbra o crescimento acelerado do nmero de idosos na sociedade e esta se encontra totalmente despreparada para acompanhar essa evoluo, inclusive os familiares de pessoas idosas, o que acaba incentivando a famlia contratao de cuidadores de idosos. Concluiu-se, ainda, que a condio dos cuidadores deve ser contemplada pela equipe de enfermagem e pelos serviços de saúde tanto do ponto de vista de sua orientao para lidar com as incapacidades dos pacientes idosos que assistem, bem como para orientar a respeito do cuidado com sua prpria saúde. Desse modo, tem-se entendido que a equipe de Saúde da Famlia pode contribuir com aes e atitudes no cuidado com o cuidador de idosos de sua rea de abrangncia, assim como se entende que haja necessidade de aes que norteiem polticas pblicas de saúde buscando um enfoque para o cuidado dos prprios cuidadores.

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Este trabalho apresenta um estudo atravs da Reviso Bibliogrfica acerca da masculinidade como fator impeditivo para o auto cuidado entre os homens. O estudo aponta que o hbito de vida imposto populao masculina gera estresse, sedentarismo, m alimentao e prticas de comportamento no saudveis e de risco que propiciam o desenvolvimento de doenas (cardiovasculares, neoplasias malignas), como de situaes que aumentam as taxas de mortalidade por pacientes e violncia, principalmente entre os homens jovens. O estudo aponta que a cada trs mortes de pessoas adultas, duas so de homens. Eles vivem, em mdia, sete anos menos do que as mulheres. O estudo permite identificar com clareza o descaso dos homem com a saúde, j que eles comparecem com raridade nos serviços de saúde. O estudo apresenta uma breve reviso bibliogrfica acerca de gnero que possibilita compreender como a masculinidade ao longo do tempo atuou e ainda atua como um dos maiores fatores que impedem aos homens a procurarem um servio de saúde, j que os mesmos se consideram invulnerveis aos acometimentos saúde. Alm do gnero existem outros fatores que impedem aos homens a procurarem ao servio de saúde com o horrio de funcionamento da unidade incompatvel com o horrio de servio dos homens e o prprio medo de se deparar com a doena. Embora ainda existam muitas barreiras que impedem aos homens se dedicarem mais ao cuidado temos visto que discusses recentes tm colocado em evidencia a saúde do homem como um problema de saúde pblica o que tem despertado o interesse dos homens e dos prprios profissionais de saúde a elaborarem estratgias que incentivem a insero dos homens em aes de promoo e preveno saúde.

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A gravidez um perodo especial da vida da mulher. Nesse perodo, em que prepara para gerar uma nova vida, ocorrem vrias transformaes no corpo e na mente da futura me e de sua famlia. Existem mitos, crenas e desconhecimento relacionando a saúde bucal e a gestao, que tambm interferem no aparecimento de doenas e dificultam o acesso das gestantes aos serviços de saúde bucal. Alm disso, a gestante tem, ainda, um importante papel na transmissibilidade da crie dental, sendo a principal responsvel pela transmisso de bactrias cariognicas para o beb. Sendo a gravidez um perodo propcio para a incorporao de novos hbitos pela gestante e a importncia do papel da me/mulher no cuidado com a famlia, as aes de promoo da saúde e preveno de doenas devem ser realizadas e enfatizadas. Desse modo, este estudo realizou uma reviso de literatura que teve por objetivo investigar aspectos relacionados saúde bucal de mulheres gestantes, bem como discutir sobre as aes oferecidas pelos serviços de saúde, em especial pela Estratgia de Saúde da Famlia (ESF). Na mulher grvida, algumas alteraes biolgicas podem propiciar o aparecimento de doenas bucais que muitas vezes resultam em problemas durante a gravidez. A equipe multiprofissional da ESF, em especial a equipe de saúde bucal (ESB) inserida neste grupo de profissionais deve atuar no intuito de prevenir intercorrncias durante o perodo gestacional. Alm da abordagem clnica da gestante, a equipe multiprofissional tem a oportunidade de criao de vnculo, responsabilidade e confiana. So atitudes necessrias para a assimilao e troca de saberes, que possibilitam uma melhora na qualidade de vida dessas mulheres e familiares, inclusive em relao saúde bucal. Suas aes de interveno precisam acontecer durante as consultas, visitas domiciliares e grupos operativos.

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Este estudo nasce da minha experincia como enfermeira do Programa de Saúde da Famlia (PSF) no municpio de Boa Esperana - MG atravs das atividades desempenhadas no cuidado direto aos usurios com transtornos mentais e suas famlias, principalmente nas dificuldades em oferecer-lhes um atendimento mais humanizado. Esta monografia tem por objetivo buscar evidncias cientficas na literatura nacional sobre a humanizao da assistncia ao usurio com transtornos mentais acompanhados pelo Programa de Saúde da Famlia. Trata-se de um estudo de reviso bibliogrfica realizado nos peridicos nacionais atravs de reviso nas bases de dados Literatura Latinoamericana e do Caribe em Cincias da Saúde (LILACS), Biblioteca Eletrnica de Peridicos Cientficos Brasileiros (SCIELO), Biblioteca Virtual de Enfermagem e livros pertinentes ao tema. A consulta s bases de dados foi realizada entre os meses de outubro de 2009 a maio 2010 considerando os trabalhos publicados nos anos de 2000 a 2010 em portugus com textos completos. Sabe-se que a poltica de saúde mental fruto de formulaes e reformulaes, com sucessivas contradies, e nesse cenrio assiste-se a subsequentes mudanas na prtica assistencial. Atualmente a Reforma Psiquitrica, tendo como premissa o cuidado integral ao portador de transtorno mental, prev a insero da saúde mental na ateno bsica especialmente por meio das equipes de saúde da famlia. Existem instrumentos que favorecem a incluso das aes de saúde mental no programa de saúde da famlia como o acolhimento, vnculo e responsabilizao, o domiclio como espao teraputico e intervenes atravs da visita dos profissionais do programa de saúde da famlia. Em contrapartida existem tambm fatores que dificultam a incluso dessas aes como: a falta de referncia e contra- referncia entre o programa de saúde da famlia e serviços de saúde mental; a relutncia dos profissionais do PSF em assumir os problemas mentais dentro de seu territrio de atuao; a dificuldade dos usurios em reconhecer a ateno primria como porta de entrada para o tratamento e principalmente ausncia de um processo educativo permanente para toda ESF. Percebe-se assim que fundamental para garantir a implementao da assistncia humanizada de saúde mental no programa de saúde da famlia capacitao e educao permanentes para estes profissionais, pois o caminho para a humanizao da assistncia a qualificao profissional onde as velhas prticas so substitudas e reinventadas. Dentro dessa tica, este trabalho prope uma anlise de como a educao em saúde poder contribuir para implementao da assistncia humanizada de saúde mental no programa de saúde da famlia.

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O objetivo deste trabalho foi conhecer e analisar o processo de insero das Equipes de Saúde Bucal (ESB) no Programa de Saúde da Famlia em Betim/MG, mediante relato de experincia. Para tanto, foi feita consulta a documentos da Secretaria Municipal de Saúde de Betim sobre o processo de implantao das equipes de saúde bucal. Observaram-se avanos quantitativos na ampliao da cobertura aps implantao de 30 ESB em diferentes regies do municpio. Para definir as reas geogrficas a serem cobertas pelas novas equipes, foram utilizados critrios norteados pelos princpios bsicos defendidos pelo SUS como a universalidade e a equidade. Isso permitiu repensar e mudar a organizao do servio para a construo de um novo modelo com melhoria da qualidade do servio e do acesso e compromisso com as necessidades dos usurios. Possibilitou garantia de integralidade da ateno mediante a chegada de novas categorias profissionais que esto envolvidas no trabalho conjunto por uma assistncia multidisciplinar. Em contrapartida este trabalho mostra que a ateno em saúde bucal ainda esbarra na dificuldade de programar atividades de cunho educativo e preventivo. O acesso ainda predominantemente individualizado e sofre com valorizao da especializao. Falta implementar atividades coletivas/preventivas que produzam mudanas de comportamento duradouras, a fim de superar a dicotomia entre atividades preventivas e curativas, executando-as em conjunto por meio dos mesmos programas.

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A insero da odontologia na Equipe de Saúde da Famlia tem como um de seus objetivos a universalizao da ateno odontolgica que durante muitos anos esteve concentrada na ateno ao escolar. A presente pesquisa trata-se de uma investigao com enfoque quantitativo. Refere-se insero da Equipe de Saúde Bucal na Equipe Saúde da Famlia implantado no municpio de Jequitinhonha, Minas Gerais, na rea de abrangncia do PSF So Jos. Tem como eixo norteador a organizao da Equipe de saúde Bucal na Estratgia de Saúde da Famlia. O objetivo deste estudo foi avaliar o atendimento odontolgico da populao adscrita da Equipe Saúde da Famlia So Jos segundo a faixa etria, assim como a percepo quanto ao servio odontolgico recebido. A coleta de dados foi realizada atravs de uma entrevista semi-estruturada onde os sujeitos de pesquisa eram os moradores da regio adscrita e, nos arquivos da unidade de saúde pesquisada. Dentre os resultados encontrados, destaca-se a necessidade de ampliao do servio de saúde bucal a toda a populao, inclusive os adultos, pois a pesquisa revela que o atendimento odontolgico predominante entre crianas de 08 a 14 anos de idade, e que a partir dos 31 anos ocorre um decrscimo elevado no nmero de atendimentos, reduzindo-os a quase zero. Conclui-se no estudo que a incluso das ESB no ESF constitui-se em meio de melhoria da assistncia saúde das pessoas e uma das metas a ser alcanada a melhoria do acesso dos usurios, medida que esta estratgia possibilitar oferecer uma assistncia saúde universal e igualitria.

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A crie dentria uma doena que influencia de forma desfavorvel a saúde dos indivduos em geral e, apesar de ser passvel de preveno, continua sendo um grave problema de saúde pblica e uma das doenas bucais que mais acometem crianas em idade escolar. O presente estudo relata a mudana nos ndices de crie dentria em escolares de 6 a 12 anos, antes e aps implantao da equipe de saúde bucal (ESB), no Programa Saúde da Famlia (PSF), em Senhora de Oliveira - MG. Foram utilizados dados de um levantamento epidemiolgico realizado em 2006 por solicitao da Secretria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SESMG) nas trs escolas do municpio que possuam alunos na faixa etria de 6 a 12 anos de idade. Em 2009, visando avaliar mudanas na prevalncia de crie dentria aps implantao da ESB foi realizado novo levantamento utilizando a mesma metodologia proposta pela SESMG em 2006. Foram examinadas as crianas presentes no momento da visita do pesquisador em duas escolas localizadas na zona urbana e uma escola localizada na zona rural, perfazendo um total de 420 alunos. A mdia do ndice CPO-D(dentes cariados, perdidos e obturados) para a faixa etria em estudo foi de 0,98 para o levantamento realizado em 2006 e de 0,66 para o levantamento realizado em 2009, ambos abaixo da meta estabelecida pela Organizao Mundial da Saúde (OMS) e Federao Dentria Internacional (FDI) para o ano de 2000 em relao idade de 6 a 12 anos que um ndice CPO-D menor ou igual a 3. Tais dados sinalizam que conjuntamente com as medidas de carter coletivo, as aes implementadas pela ESB como os programas voltados ao tratamento preventivo, curativo e educativo; bochechos fluoretados semanalmente nas escolas; aes coletivas de escovao dental supervisionada e aplicao tpica de flor gel semestralmente; dentre outras, vm alcanando bons resultados.

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O Trabalho de concluso de curso que se apresenta parte integrante do curso de Especializao em Ateno Bsica em Saúde da Famlia da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e teve como objetivo geral descrever sobre a implantao do Acolhimento com Classificao de Risco (ACCR) nas unidades bsicas de saúde, avaliando os desafios impostos ao profissional da enfermagem para que o modelo assistencial torne-se de fato uma realidade nesse ambiente. Foi elaborada uma investigao sobre a temtica em base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS, Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior - CAPES, GOOGLE, Biblioteca Regional de Medicina - BIREME, Internet em geral e livros. A busca foi realizada entre setembro de 2010 a novembro de 2010, compreendendo publicaes entre 1999 a 2010. Foram encontradas 24 publicaes de carter cientifico sobre o assunto e aps a anlise e avaliao da qualidade do material foram selecionadas 17 fontes para serem utilizadas no presente trabalho, dentre as quais trs fontes so publicaes e cartilhas do Ministrio da Saúde sobre as polticas de humanizao e o acolhimento. Os resultados apontam em primeiro lugar que reorganizao dos serviços de saúde, tem como pressuposto a integralidade na produo do cuidado, em um processo de trabalho centrado no usurio e relaes acolhedoras da equipe multiprofissional, capazes de produzir vnculo, em um processo produtivo que aposta nas tecnologias mais relacionais para a assistncia aos usurios, onde a equipe se responsabiliza pelo cuidado. O ACCR tem como objetivo principal organizar o fluxo de usurios no sistema de saúde, escolhendo quais devem ter prioridade no atendimento, ou seja, fazer com que os usurios mais graves sejam atendidos primeiro. Verificou-se que os principais desafios impostos ao profissional para de fato implantar o Acolhimento com Classificao de Risco (ACCR) esto relacionados capacitao e a consolidao dos avanos alcanados com a implantao do acolhimento demanda que os agentes de tal trabalho sejam atendidos em suas necessidades de educao permanente, superviso e apoio institucional a fim de que o trabalho que realizam seja qualificado de forma inequvoca.