308 resultados para Recidiva de Gravidez na Adolescência
Resumo:
Tópico 1 – A hora de brincar com as palavras O tópico tem como objetivo, por meio da análise do significado dos termos, categorizar o conceito de atenção primária da saúde, justificando assim a opção por essa nomenclatura. Expõe a origem da mesma, na língua inglesa – primary care – reforçando o sentido de primordial ou principal e afastando-se do sentido limitador de elementar. Procura, também, definir o sentido dos termos atenção e básica, categorizando o primeiro – atenção - como equivalente a cuidado, desvinculando o mesmo do sentido de assistência e definindo o segundo – básica – como aquilo que está na base, no fundamento, na essência. Assumindo que há divergências quanto a tais definições, é mostrado que a opção por essa terminologia traduz a posição ideológica que subjaz ao trabalho desenvolvido. Tópico 2 – Tudo bem! Mas o que é APS, afinal? O tópico recorre à visão epistemológica para explicar que o termo Atenção Primária da Saúde assume diferentes significados, conforme a concepção conservadora ou progressista que se tem do binômio saúde/doença, enquanto ação que gera consequências, remetendo, na concepção conservadora à preocupação com custos a serem barateados e, na concepção progressista, à desigualdades sanitárias e construção de cidadania. Reporta-se ao Relatório Dawson (Grã Bretanha, 1920), apresentando os 3 níveis do sistemas de saúde que fundamentam vários sistemas , com por exemplo o da OMS, voltados para os princípios da medicina social: o primário, envolvendo generalistas em comunidades, o secundário, especialistas em ambulatórios; o terciário, atendimento hospitalar. São apresentadas, também, as diferentes formas de organização das APS: clássica, específica e ampliada, justificando a opção do SUS pela última - APS ampliada – como posição política, de base epistemológica, fundamentada na concepção de saúde-doença adotada. Tópico 3 – Características, eixos e diretrizes da APS O tópico caracteriza a APS Ampliada como orientada à comunidade, para a qual é a porta de entrada no sistema, permitindo ao usuário, a partir de sua adscrição, acompanhamento de suas demandas de saúde. Também são apresentados os três conceitos norteadores que visam garantir a resolubilidade do sistema e a logitudinalidade da atenção: universalidade – garantindo atenção a todo e qualquer cidadão; acessibilidade – facilitando os fluxos, de modo a garantir a universalidade; acolhimento - humanização do atendimento e escuta qualificada. É mostrado que tais conceitos implicam a opção do sistema pela proposta metodológica da Gestão de Vigilância Sanitária e por profissionais de saúde, remunerados dignamente, aptos a manter vínculos fortes com o sistema, no trabalho em equipes, por meio de logística de trabalho baseada no princípio da integralidade, articulando ações de promoção, proteção, prevenção, recuperação e reabilitação, contextualizando o biológico em uma perspectiva mais ampla. A Vigilância Sanitária é, nesse contexto, o eixo estruturante da gestão local, identificando os riscos, seus determinantes e condicionantes, planejando ações e cuidados. Tópico 4 – APS para quê? Por que APS? O tópico demostra, por meio de estudos e exemplos, as vantagens dos sistemas baseados em APS no que concerne à melhoria de indicadores sanitários, diminuição da taxa de mortalidade pré-natal, melhoria nas condições de sobrevivência, decréscimo de taxas de hospitalização, diminuição de índices de gravidez na adolescência, ampliação da cobertura vacinal, aumento da expectativa de vida e maior disponibilidade de tratamento efetivo dos usuários. É mostrado, também, que a ausência de APS implica maior quantidade de indicadores negativos e de gastos mais elevados no setor de saúde, o que representa qualidade inferior do sistema. Unidade 4 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1- O Momento Explicativo O tópico mostra como o processo de planejamento começa com o reconhecimento da realidade e das condições indesejáveis a serem modificadas, sendo: o 1º passo o diagnóstico da situação por meio de mapas definindo territórios com aproximadamente 4.000 pessoas para cada equipe de AB, seguindo-se a visitação com agentes e líderes comunitários para levantamento de características urbanas e sociais, a transformação dos mapas em mapas inteligentes, em que as informações ocultas se revelam, os sistemas conjuntos de indicadores demográficos, sócio econômicos e epidemiológicos, a reflexão a partir da discussão coletiva das informações, aproveitando a experiência acumulada de todos os atores para a identificação e categorização e descrição de problemas (o que, quem, quando e onde?); o 2º passo a priorização dos processos; o 3º passo a descrição que orientará o descritor de resultados, a árvore de problemas, o fluxograma situacional, a identificação de causas e de nós críticos para atacar as causas. A gravidez na adolescência é usada para exemplificação dos passos. Tópico 2- Momento Normativo O tópico tem início apresentando o 4º passo, a definição de estratégias por meio do estudo da árvore de problemas e da árvore de objetivos relacionando problemas a causas e a objetivos gerais e específicos, por meio de exemplo da gravidez na adolescência. É mostrada a importância da planilha com: objetivos e metas e o plano de operação base, definição de atividades para a solução de problemas, ações, custos, responsabilidades dos participantes e cronograma. Tópico 3 – Momento Estratégico O tópico apresenta essa 3ª etapa do planejamento como construção de factibilidade e viabilidade do plano, como uma análise mais abrangente, detectando fatores que dificultam ou facilitam as ações, analisando propostas realizáveis apenas pela equipe ou que necessitem de outros recursos. São identificados com mais detalhes os atores sociais interessados e envolvidos no projeto, o interesse e o desinteresse, o valor, as estratégias de atuação – cooptação, negociação e conflito , assim como é feita a análise do poder de alcance, o arco direcional do planejamento que nem sempre é contínuo, necessitando de redefinições. Tópico 4 – Momento tático-operacional O tópico mostra a fase de execução do plano, o 5º passo, com a definição dos procedimentos, avaliação/monitoramento da implementação da ação, marcando o fechamento e a renovação do arco, desenhado o cenário, o calendário de reuniões de acompanhamento, o plano e instrumentos de prestação de contas - relatórios, planilhas, gráficos e tabelas. São mostradas, também, a importância da definição da periodicidade das reuniões e as formas de avaliação e da participação de toda a equipe nos momentos e espaços de discussão. Unidade 3 do módulo 4 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Grupo domiciliar de aleitamento materno para as famílias da comunidade de Vila Vintém O tópico relata o trabalho de AB, iniciado na Vila Vintém (RJ) em 2005, por 5 Agentes Comunitárias de Saúde, após a observação de crescente quantidade de casos de gravidez na adolescência , visando incentivar o aleitamento materno e difundir informações sobre puericultura, desenvolveram essa experiência. Tópico 2 – Criança feliz, feliz a brincar O tópico relata o trabalho realizado em UBS em Vila Espanhola, para a criação e manutenção de uma brinquedoteca, com vista a desenvolver, nas crianças, hábitos e responsabilidades, valorização de brinquedos e atividades lúdicas criativas e criação de um espaço de convivência comunitária. Tópico 3 - Equipe de Saúde Bucal aposta na parceria com escola para promover a ortodontia preventiva e interceptiva O tópico relata experiência desenvolvida em cidade do interior do RS para construção da saúde bucal infantil, utilizando a escola – escola de Ensino Médio com alta frequência de migrantes - como espaço privilegiado para a ação da ESF no desenvolvimento de ações como criação do escovódromo, projeto Sorrindo para Passear, prevenção e tratamento da má oclusão dentária, ortodontia preventiva. Conteúdo Online do módulo de Atenção integral à saúde da criança: Experiências exitosas do trabalho interdisciplinar na atenção básica para dentista. Unidade 6 do módulo 11 para dentista que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Grupo domiciliar de aleitamento materno para as famílias da comunidade de Vila Vintém O tópico relata o trabalho de AB, iniciado na Vila Vintém (RJ) em 2005, por 5 Agentes Comunitárias de Saúde, após a observação de crescente quantidade de casos de gravidez na adolescência, visando incentivar o aleitamento materno e difundir informações sobre puericultura, desenvolveram essa experiência. Tópico 2 – Criança feliz, feliz a brincar O tópico relata o trabalho realizado em UBS em Vila Espanhola, para a criação e manutenção de uma brinquedoteca, com vista a desenvolver, nas crianças, hábitos e responsabilidades, valorização de brinquedos e atividades lúdicas criativas e criação de um espaço de convivência comunitária. Tópico 3 - Equipe de Saúde Bucal aposta na parceria com escola para promover a ortodontia preventiva e interceptiva O tópico relata experiência desenvolvida em cidade do interior do RS para construção da saúde bucal infantil, utilizando a escola – escola de Ensino Médio com alta frequência de migrantes - como espaço privilegiado para a ação da ESF no desenvolvimento de ações como criação do escovódromo, projeto Sorrindo para Passear, prevenção e tratamento da má oclusão dentária, ortodontia preventiva. Conteúdo Online do módulo de Atenção integral à saúde da criança: Experiências exitosas do trabalho interdisciplinar na atenção básica para enfermeiro Unidade 6 do módulo 11 para dentista que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Grupo domiciliar de aleitamento materno para as famílias da comunidade de Vila Vintém O tópico relata o trabalho de AB, iniciado na Vila Vintém (RJ) em 2005, por 5 Agentes Comunitárias de Saúde, após a observação de crescente quantidade de casos de gravidez na adolescência, visando incentivar o aleitamento materno e difundir informações sobre puericultura, desenvolveram essa experiência. Tópico 2 – Criança feliz, feliz a brincar O tópico relata o trabalho realizado em UBS em Vila Espanhola, para a criação e manutenção de uma brinquedoteca, com vista a desenvolver, nas crianças, hábitos e responsabilidades, valorização de brinquedos e atividades lúdicas criativas e criação de um espaço de convivência comunitária. Tópico 3 - Equipe de Saúde Bucal aposta na parceria com escola para promover a ortodontia preventiva e interceptiva O tópico relata experiência desenvolvida em cidade do interior do RS para construção da saúde bucal infantil, utilizando a escola – escola de Ensino Médio com alta frequência de migrantes - como espaço privilegiado para a ação da ESF no desenvolvimento de ações como criação do escovódromo, projeto Sorrindo para Passear, prevenção e tratamento da má oclusão dentária, ortodontia preventiva. Conteúdo Online do módulo de Atenção integral à saúde da criança: Experiências exitosas do trabalho interdisciplinar na atenção básica para médico. Unidade 6 do módulo 11 para dentista que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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A sexualidade faz parte do desenvolvimento do ser humano, ocorrendo na adolescência. Este trabalho trata-se da elaboração de um plano de ação para a promoção a saúde sexual e reprodutiva entre adolescentes de um povoado no interior do estado do Maranhão. Para tanto serão realizadas capacitações com a equipe de saúde e de educação da região, além de reunião com pais e oficinas com os adolescentes. Espera-se aumentar conhecimento dos jovens sobre educação sexual, através do diálogo sobre práticas sexuais seguras, de forma a reduzir os índices de gravidez na adolescência e infecção por doenças sexualmente transmissíveis.
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A escola é um espaço de aprendizado e ensino, onde propicia práticas de promoção de saúde e de prevenção de agravos à saúde e de doenças. O Programa Saúde na Escola possui o objetivo de contribuir para o fortalecimento de ações na perspectiva do desenvolvimento integral e proporcionar à comunidade escolar a participação em programas e projetos que articulem saúde e educação, para o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens brasileiros. Com base nesse seguimento, foram realizadas muitas ações na Escola Municipal Waldemira Bentes no município de Parintins, com base no Programa Saúde na Escola para promoção de saúde e educação. sendo eles: ampliação da cobertura das ações para mais de 50%; avaliação da audição; avaliação nutricional; avaliação da saúde bucal; busca ativa dos faltosos; registro atualizado em planilha; orientação nutricional; orientação sobre a prática de atividade física, cuidados com o ambiente para promoção da saúde; orientação sobre higiene bucal; riscos do uso de álcool e drogas; riscos do tabagismo; prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e prevenção da gravidez na adolescência. A intervenção, no Centro de Saúde Waldir Viana, propiciou a ampliação da cobertura da atenção aos escolares da Escola Municipal Waldemira Bentes, conseguindo alcançar 86 % dos alunos com as nossas ações, ocorreu também a melhoria dos registros e a qualificação da atenção com destaque para a promoção da saúde escolar. Os dados foram coletados da ficha espelho e posteriormente inseridos na planilha de coleta de dados disponibilizada pelo curso. Em todas as ações mencionadas, houve êxito na realização, pois, a equipe constituída de enfermeiros, dentistas, agentes comunitários de saúde, fonoaudióloga e professores, estavam bastante envolvidos e motivados a desenvolver as atividades previstas.
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As condições de saúde escolar têm sido trabalhadas em grandes artigos e manuais do ministério da saúde. Em todos os materiais pesquisados percebemos o foco em prevenção e promoção da saúde, acompanhando desde índice de massa corpórea até saúde mental. O presente trabalho teve como objetivo melhorar a atenção à saúde dos escolares da Escola de ensino fundamental Benfica, de abrangência da UBS Vila Acre - AC. Foram reproduzidas fichas para acompanhamento de todas as atividades, ficha espelho e prontuários que foram introduzidos ao funcionamento da unidade de saúde em questão. Trabalhei com crianças, adolescentes e jovens entre 7 a 16 anos de idade. Algumas atividades foram exclusivas para jovens e adolescentes, como temas sobre gravidez na adolescência e Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST’s. As demais foram abordadas em toda a comunidade escolar, identificando as necessidades e verificando a possibilidade de ajudar os escolares. Foram realizadas atividades de promoção, prevenção e quando necessário tratamento de saúde, abordando aspectos de higiene, Índice de Massa Corpórea - IMC, avaliação oftalmológica, saúde bucal, verificação de pressão arterial, avaliação de carteira de vacinação, além de temas como bullying, prevenção de acidentes, DSTs, dentre outros. Percebeu-se que houve um aprendizado, mas principalmente motivação dos alunos em relação ao trabalho realizado. Através da intervenção houve uma melhora quantitativa e qualitativa do acompanhamento da saúde escola, por parte dos profissionais de saúde da Unidade de Saúde da Família Vila Acre, como a detecção e acompanhamento de alunos apresentando picos hipertensivos e detecção e encaminhamento ao médico especialista de alunos com déficit visual, Conclui-se que houve um processo de conscientização sobre os cuidados em saúde e da necessidade de atuação das equipes de saúde e educação para melhor desenvolvimento da atuação escolar dos alunos. Antes notava- se a barreira construída entre esses dois grupos de profissionais, saúde e educação, tão importantes para o desenvolvimento escolar e futuramente profissionais destes escolares acompanhados por escolas municipais. Acredita-se também que a cultura preventiva possa ser transmitida através da continuidade e extensão do projeto a outras comunidades escolares.
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No cenário da atenção básica no Brasil, a escola pode se tornar uma das mais importantes aliadas para a informação e educação em todos os aspectos, é o local ideal para o desenvolvimento da atenção primária de saúde. Nesta intervenção, objetivou-se melhorar a atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens na Escola Municipal Zélia Rodrigues Furtado na cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, concretizando-se através do desenvolvimento de ações clínicas e educativas baseadas em quatro eixos pedagógicos conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Foram assistidos na intervenção cerca de 520 alunos matriculados na escola no período de agosto a novembro do ano de 2014, entre cinco e 17 anos. Os escolares foram avaliados quanto à acuidade visual, a audição, ao estado nutricional, a saúde bucal, a aferição da pressão arterial e atualização do calendário vacinal. As ações educativas abordaram assuntos relacionados à saúde bucal e nutricional, benefício da atividade física, sexualidade, gravidez na adolescência, DST/AIDS e métodos contraceptivos, à cultura da paz e seus direitos e deveres perante a sociedade. Com essa intervenção, constata-se que as ações na escola são relevantes, alcançando níveis de 100% da meta de cobertura, 96,7% dos escolares avaliados quanto acuidade visual, 98,6% acuidade auditiva, 95,4% avaliação nutricional, 89,7% na bucal, 68,5% receberam atualização do calendário vacinal, destacando a identificação precoce das alterações de saúde, buscando encaminhar o escolar ao atendimento especializado. Nesse viés, é imperativo que os profissionais da educação e saúde se sensibilizem quanto à importância dessa parceria para a formação integral dos estudantes da rede básica.
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O presente estudo aborda a problemática da adolescência com foco no trabalho educativo sexual, apontando diretrizes para o trabalho da equipe de saúde da família com essa população. Foi realizada uma revisão bibliográfica, cujo resultado apresenta as principais transformações vivenciadas pelo adolescente, a vida social onde ele está inserido, a gravidez na adolescência e a legislação brasileira a ela relacionada. O estudo contempla, também, a abordagem do profissional da Estratégia de Saúde da Família no trabalho com os adolescentes no que se refere à educação para saúde, trabalho em grupo, projeto de vida e destaca as parcerias para o desenvolvimento do trabalho com adolescentes.
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A gravidez indesejada na adolescência gera efeitos prejudiciais, uma vez que a maternidade é referida como impacto negativo diante as condições econômicas, sociais, emocionais e físicas. A pesquisa se propôs a fazer uma revisão de artigos que discutem ou abordam os problemas ocorridos durante o pré-natal, parto e desenvolvimento do bebê de adolescentes grávidas através de revisão da literatura. A busca das evidências sobre a importância da educação em saúde no acompanhamento pré-natal de adolescentes a fim de se minimizar riscos e contribuir para a saúde materno-infantil foi realizada em bases de dados eletrônicos LILACS, MEDLINE, SCIELO E BDENF, a partir dos seguintes descritores: gravidez na adolescência, educação em saúde e Programa de Saúde da Família. Foram incluídos estudos entre os anos de 2004 a 2010, em língua portuguesa. A pesquisa utilizou dezoito artigos científicos, duas linhas guias do Estado de Minas Gerais, bem como dois módulos do curso de especialização em Atenção Básica à Saúde da Família. Os resultados demonstram que a gravidez na adolescência pode decorrer da desinformação e da falta de apoio familiar, acometendo especialmente a população de baixa renda. Suas conseqüências atingem de forma negativa aspectos emocionais, sociais e biológicos. O abandono escolar, a dependência econômica dos pais ou do parceiro, o medo em relação à reação da sociedade, amadurecimento precoce e a ruptura com as atividades de lazer próprias dessa faixa etária são exemplos de conseqüências deste evento. A educação em saúde é estratégica no atendimento de adolescentes grávidas dentro do contexto da Atenção Primária, além do conhecimento, constrói vínculos e promove a responsabilização e autocuidado.
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Segundo o Ministério da Saúde o índice de gravidez em adolescentes vem aumentando gradativamente, realidade que vem sendo observada também no município de Alfenas. Neste sentido, este estudo teve como objetivo analisar a situação da gravidez na adolescência no território coberto pelas 11 Equipes de Saúde da Família no município de Alfenas/MG, no período de janeiro à dezembro de 2008, para posterior implantação de ações e programas que possam minimizar os danos. A coleta de dados foi realizada por meio nos arquivos da Secretaria Municipal de Saúde e nas equipes de saúde da família de Alfenas. O índice de gravidez em adolescentes encontrado no município foi de 1,02, e a proporção foi de 16, 97, um número relativamente alto considerando os riscos e as consequências e um tema de interesse para a saúde pública local. A Secretaria Municipal de Saúde tem buscado oferecer subsídios para futuras mudanças e melhorias nos programas de saúde existentes, como também a formulação de novos programas no município a fim de minimizar os números e oferecer apoio às adolescentes que já se encontram grávidas.
Resumo:
A gravidez na adolescência é considerada por muitos gestores e profissionais de saúde como um problema de saúde pública e um acontecimento de precocidade no ciclo de vida. Anteriormente, a taxa de fecundidade na faixa etária de 15 a 19 anos apresentava crescimento em relação às demais faixas etárias. No entanto, estudos recentes apontam que o aumento da incidência da gravidez na adolescência, se deve ao início precoce da vida sexual associado à ausência do uso de métodos contraceptivos, além da dificuldade de acesso a programas de planejamento familiar. Diante da dificuldade de se captar e acompanhar precocemente as gestantes adolescentes do município de Augusto de Lima - MG, este trabalho teve como objetivo elaborar um instrumento para orientar os profissionais de saúde do município para que assim juntos possamos buscar estratégias para captação das gestantes no primeiro trimestre de gestação e melhoria dos atendimentos dessas usuárias. Para a elaboração da proposta foi realizada uma revisão bibliográfica em periódicos nacionais cadastrados na Biblioteca Virtual da Saúde, com acesso ao texto integral em português e levantado a partir de descritores definidos com a finalidade de identificar a produção já existente sobre o tema. Utilizou se ainda parâmetros e ações preconizadas para a assistência ao pré-natal, parto e puerpério contidas nas linhas guias da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e nos Manuais do Ministério da Saúde e adaptadas as condições locais do município de Augusto de Lima - MG.
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A Saúde da Família é uma das principais estratégias, propostas pelo Ministério da Saúde do Brasil, com a finalidade de reorientar o modelo assistencial do Sistema Único de Saúde, a partir da atenção básica. A Equipe de Saúde da Família deve ofertar ações em saúde referente ao cuidado materno infantil. O acompanhamento pré-natal é essencial para garantir uma gestação segura e saudável, além de prevenir complicações e manter o bem estar da mãe e do feto. Considerando que no ano de 2012 houve uma reorganização do atendimento às gestantes no município de São Sebastião do Paraíso, aponta-se a necessidade de saber se houve mudanças nos indicadores pactuados para a melhoria da atenção pré-natal ofertada as gestantes cadastradas nas UBS. Este trabalho teve como objetivo analisar os dados de produção referentes a assistência atenção pré-natal a partir das informações contidas no Sistema de Informação da Atenção Básica do município no período de janeiro a julho de 2012. Foi feito uma análise dos dados secundários extraídos do Sistema de Informação da Atenção Básica. Pela análise dos dados percebeu-se que pelo número de gestantes que iniciou o pré-natal no primeiro trimestre de gestação evidencia uma cobertura satisfatória. O município possibilitou a garantia dos exames preconizados pelo Ministério da Saúde para todas as gestantes. Concluiu-se que, a organização da atenção pré-natal no município vem apresentando resultados favoráveis, mas ainda não atingiu a meta pactuada de 100,0% de cobertura. Há necessidade de incorporar outras ações como as do planejamento familiar e as parcerias em ações nos bairros periféricos para uma maior adesão ao pré-natal, principalmente voltado à gravidez na adolescência. Percebeu-se também a importância da avaliação contínua das ações nos serviços de saúde.
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Estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa que teve como objetivo estudar características das adolescentes grávidas acompanhadas pela atenção básica à saúde de Buenópolis/MG. Foram estudados a escolaridade, o estado civil, o perfil etário; o quantitativo de consultas de pré-natal; duração gestacional e tipo de parto. Para isso foram utilizados os dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SISPRENATAL) no período de 2003 a 2012. O percentual de adolescentes grávidas ficou em torno de 24% no período. Apenas 45,2% das gestantes adolescentes fizeram entre 7 ou mais consultas. Ocorreram 72,9% de partos vaginais e 27,1% cesáreos. Apenas 103 (38,1%) das 270 adolescentes analisadas no período realizaram a primeira consulta nos primeiros 3 meses. A prevalência de adolescentes que tiveram bebês prematuros no período estudado foi de 13,4%. 75,9 % das adolescentes grávidas estavam solteiras quando tiveram seus filhos. Observou-se grande diferença escolar do grupo de adolescentes gestantes com ensino médio: do ano de 2003, 39,1%, para o grupo do ano de 2012, 100%. A caracterização do perfil das adolescentes grávidas permite identificar as necessidades destas e assim direcionar as atividades educativas em saúde e a assistência pré e pós-parto para essa população. Perante os achados, ficou evidente a necessidade de: 1. Ações educativas e intersetoriais que possam realmente transformar informações em comportamentos que previnam a gestação entre adolescentes, e 2. Capacitação da Estratégia de Saúde da Família para realizar um pré-natal qualificado para as adolescentes gestantes e uma assistência que contemple oferta de métodos contraceptivos indicados para adolescentes em geral.