545 resultados para Saúde para todos


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Com a inclusão da Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família, novas atribuições são incorporadas ao processo de trabalho do profissional de saúde bucal, entre elas, o gerenciamento do cuidado. Este "novo saber" em saúde bucal exige o desenvolvimento de novas habilidades por parte do Cirurgião Dentista na organização da atenção, visto que até então seu trabalho esteve centrado, em sua maior parte, na doença, privilegiando atividades individuais, curativas e tecnicistas, sem interação com outros profissionais. OBJETIVO: analisar como a Equipe de Saúde Bucal organiza e gerencia o processo de trabalho, na articulação das ações de promoção de saúde, na prevenção de agravos, nas atividades coletivas e no atendimento clínico individual, bem como descrever a gestão do cuidado odontológico no Centro de Saúde Goiânia, localizado no Distrito Sanitário Nordeste de Belo Horizonte/MG. METODOLOGIA: foi feita uma revisão na literatura nas bases de dados Scielo e Lilacs, no período de 2004 a 2009, utilizando-se das palavras chaves: odontologia, saúde da família e processo de trabalho. O preenchimento coletivo de um questionário de avaliação e discussão entre profissionais de saúde Bucal, gerência da UBS, técnicos da Gerência da Assistência à Saúde (GEAS)/Coordenação de Saúde Bucal e da Gerência Regional de Assistência à Saúde (GERASA) foram as ferramentas utilizadas na descrição do processo de trabalho no centro de saúde. Essa reflexão coletiva permitiu a evidenciação dos pontos mais ou menos favoráveis, destacando ações/serviços que precisam ser melhorados ou que necessitem receber apoio para uma melhor programação. RESULTADOS: Os resultados demonstram que, de forma geral, as ações individuais, curativistas e pouco resolutivas ainda predominam, e as mudanças e crescimento nesse "novo agir" acontecem de modo incipiente. Os profissionais do Centro de Saúde Goiânia começam a desenvolver melhor a questão do acolhimento/acesso, e, de modo menos favorável encontram-se a integração com a ESF/gestão participativa e o controle social. Há necessidade de envolvimento de todos os atores desse processo, utilizando-se do conhecimento, do aprimoramento do processo de trabalho e de uma rede integrada de saúde na gestão do cuidado.

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O envelhecimento da população Brasileira e a mudança na sua estrutura etária requerem das políticas e dos profissionais de saúde atitudes definidas na abordagem de atenção à saúde com ênfase no trabalho interdisciplinar. Este trabalho bibliográfico teve por objetivo geral discutir a atuação da odontologia na atenção integral à saúde do idoso, considerando-se a necessidade da abordagem interdisciplinar. São destacadas as interações entre as diversas profissões de saúde e a odontologia, com vistas na promoção de saúde da população idosa. Os dados do levantamento bibliográfico revelam que a interação do cirurgião-dentista junto a equipes de saúde no cuidado ao idoso é existente, entretanto, com índices abaixo dos desejáveis para profissionais atuantes numa população tão heterogênea como a de terceira idade e com maior freqüência de complexidade clinica. O atendimento interdisciplinar e a atenção em todos os níveis do sistema são fatores essenciais para a integridade das ações em saúde.

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Este trabalho aborda o atendimento à criança de risco habitual, do nascimento aos cinco anos idade, no município de Serra Azul de Minas, Minas Gerais, localizado no Vale Jequitinhonha. A elaboração do protocolo foi desenvolvida para melhorar o atendimento às crianças acompanhadas pelas equipes de saúde da família do município. A intenção foi desenvolver um instrumento voltado para a realidade local e que pudesse servir de base para os profissionais realizarem as consultas de puericultura com segurança e efetividade. O trabalho foi embasado em protocolos do Ministério da Saúde (MS), secretarias estaduais e municipais de saúde e vários artigos que tratam do assunto em questão. Chama a atenção para importância da avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança e o registro de todos os dados obtidos durante as consultas na Caderneta de Saúde da Criança. O propósito é que esse material seja de fácil entendimento e que atenda às necessidades dos profissionais da atenção básica. Com esse trabalho espera-se contribuir para consolidação do atendimento integral à criança, do nascimento aos cinco anos, reorganizando o serviço de atenção básica do município.

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A atenção integral à saúde do trabalhador, com suas especificidades, deve ser objeto de todos os serviços de saúde, consoante com os princípios do SUS, da equidade, integralidade e universalidade. O enfoque da promoção da saúde e a proposta da vigilância da saúde vêm se colocando como um instrumento poderoso para que a saúde do trabalhador possa integrar-se e sair do isolamento em que se encontra nas políticas públicas de saúde, por meio de sua inserção na proposição de políticas saudáveis, procurando mostrar que os problemas de saúde do trabalhador não dizem respeito apenas aos trabalhadores, mas também ao meio ambiente e à população como um todo, em termos de condições de moradia e de saneamento, acesso à educação e a serviços de saúde, entre outras coisas. A Atenção Primária é a principal referência para o re-ordenamento da atenção à saúde na atualidade do sistema de saúde brasileiro. Constitui a porta de entrada dos serviços de saúde e apresenta-se como a melhor estratégia para aperfeiçoar a saúde da população e minimizar as desigualdades entre os grupos populacionais, de modo a se alcançar equidade. Este trabalho tem como objetivo avaliar se a saúde do trabalhador está inserida nas ações da atenção básica no Brasil, apontando as dificuldades no seu desenvolvimento e as atribuições da equipe da saúde da família, atuando na promoção e prevenção à saúde do trabalhador.Para o desenvolvimento do estudo, optou-se por fazer uma pesquisa bibliográfica, realizada por meio de levantamento de artigos publicados na base de dados Scielo, Lilacs, Bireme, na língua portuguesa, a partir dos unitermos: saúde do trabalhador e atenção básica e também em manuais e livros.

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O presente estudo objetivou analisar situação de saúde da população coberta pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) do município de Araxá-MG, ano 2010. Foi realizado estudo descritivo, transversal, por dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Análise revelou cobertura de 58,5% de ESF no município, perfazendo 54.856 pessoas cadastradas entre 11 equipes. Foram realizadas em média 0,83 visitas domiciliares/mês para as famílias cadastradas. Em relação aos grupos de risco, chama a atenção o aumento do número de gestantes menores de 20 anos cadastradas e o início tardio do acompanhamento Pré-Natal. Apresentaram baixo peso ao nascer 10,6% dos neonatos acompanhados. Aleitamento materno exclusivo prevaleceu entre 83,0% das crianças menores de 4 meses. A percentagem de menores de um ano com vacina em dia foi 85,0% e de 12 meses a 23 meses, 86,0%. Entre os menores de dois anos, apenas 55,0% dessas crianças apresentaram pesagem mensal. Quanto às internações hospitalares prevaleceram as por complicações diabéticas, seguida pelas psiquiátricas e de menores de 05 anos por Pneumonia. A maior ocorrência de mortalidade esteve relacionada a demais causas que não a materno-infantil. Em torno de 80,0% dos hipertensos e/ou diabéticos cadastrados foram acompanhados. Sobre os portadores de tuberculose ou hanseníase, todos cadastrados foram acompanhados, com média de 3 casos ao mês. A análise das informações do SIAB possibilitou reconhecer a situação de saúde, além de apresentar-se como ferramenta norteadora para processo de trabalho das equipes de ESF, fortalecedora dos princípios do SUS nos cenários de assistência.

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Este trabalho visa apresentar uma proposta de intervenção e ampliação das equipes de saúde bucal, do Município de Pompéu/MG. Foi realizado o diagnóstico situacional e uma pesquisa nos documentos oficiais do município. O objetivo do estudo é organizar o programa de saúde bucal garantindo o acesso a todos os usuários e adotando como estratégias a promoção, a prevenção e a recuperação da saúde bucal de forma integral e resolutiva.

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Este estudo tem como objetivo discutir a importância dos grupos operativos com gestantes na atenção básica como dispositivo de promoção à saúde. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos científicos, livros e manuais publicados nos últimos 10 anos, disponível pela internet através da base de dados LILACS e consulta a outras bases não informatizadas. Os estudos apontam que a utilização de grupos operativos na atenção básica vem ocorrendo desde a década de 1970, promovendo uma sistematização do processo grupal e ampliando a participação do usuário, sendo, portanto, uma importante ferramenta de atendimento coletivo.O grupo operativo com gestantes visa propiciar um espaço coletivo, onde as gestantes possam falar de seus medos, anseios, fantasias e dúvidas acerca deste momento de suas vidas, privilegiando a transmissão de informações e a troca de experiências.Embora os grupos operativos no Programa Saúde da Família sejam, na maioria das vezes, coordenados por profissionais enfermeiros, é importante reforçar a participação e envolvimento de todos os profissionais da saúde, com saberes e abordagens distintos, promovendo um trabalho interdisciplinar e fortalecendo o trabalho em equipe.A elaboração de programas de prevenção, dentre eles a concepção dos grupos operativos, é uma tarefa complexa e exige muitos estudos, planejamento e uma equipe técnica capacitada e motivada, bem como a conscientização do usuário sobre sua participação enquanto protagonista no processo de saúde-doença.

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As Equipes de Saúde Bucal (ESB) fazem parte da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e têm como propósito o acolhimento adequado dos usuários que procuram seus serviços e cuidados. Os protocolos de cuidado à saúde permitem que o acolhimento seja realizado de forma mais adequada e, no caso dos protocolos de organização de serviço, mais ordenada em que todos os membros de uma mesma equipe tenham maior segurança quantos aos procedimentos a serem adotados. Este estudo teve como objetivo criar um protocolo de organização de serviço de saúde bucal a ser implantado, primeiramente, na ESB da ESF Paulo VI, de Várzea da Palma (MG) e, posteriormente, nas demais equipes de saúde bucal da Cidade. O protocolo foi elaborado com a participação não só da ESB, mas também de alguns membros da ESF Paulo VI, já está implantado e tem obtido resultados positivos de tal forma que se percebe maior vínculo e comprometimento entre trabalhadores, usuários e comunidade local. Para a elaboração deste protocolo fez-se uma pesquisa bibliográfica, junto a artigos publicados no período de 1994 até 2011 e em sites nacionais e internacionais especializados na temática, tais como Departamento de Atenção Básica (DAB), Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON), Scientific Electronic Library Online (SciELO); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) bem como o site do Ministério da Saúde e outros sites de caráter geral, a fim de possibilitar subsídios à criação do mesmo. O objetivo deste estudo foi atingido com resultados positivos, sendo que os usuários atendidos não têm sentido impactos negativos, colaboram com as mudanças propostas e se sentem parte integrante da Equipe como, também, da ESF Paulo VI como um todo. Espera-se que o protocolo possa ser implantado nas demais equipes de saúde da Cidade permitindo que todos os usuários sejam atendidos com o mesmo cuidado e presteza pelos demais profissionais da saúde bucal de Várzea da Palma.

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A construção do presente protocolo visa padronizar as rotinas de trabalho, procedimentos clínicos e os fluxos de trabalho em unidades básicas de saúde. O objetivo deste trabalho é melhorar as condições de saúde bucal da população, através da expansão do acesso e organização da demanda. O planejamento das ações está voltado para os ciclos de vida, buscando a obedecer e respeitar os princípios da atenção primária à saúde, capacitando profissionais para prestar atenção a todos os usuários ao longo das suas vidas, estar ciente das especificidades de cada fase ou condição sistêmica, não esquecendo as especificidades de cada indivíduo. Apoio ao autocuidado será o foco principal de todas as ações, sempre buscando aumentar o vínculo entre o pessoal de saúde, usuários e familiares, além de prestar atenção integral em saúde. Este protocolo é dinâmico e pode ser alterado sempre que necessário.

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As ações de educação em saúde são de fundamental importância para os odontólogos, e para eles, são sinônimos de ações preventivas e de promoção da saúde. Os programas educativos na Estratégia de Saúde da Família têm sido voltados a grupos específicos de atenção, pré-estabelecidos por condições de vida (idade) e de saúde (tipo de doença). Os pacientes adultos que não se encaixam nestes grupos, tendem a não ser envolvidos nestes programas, limitando-se, muitas vezes, apenas a receber informações. Portanto, o presente trabalho trata-se de um estudo qualitativo que teve como objetivo realizar uma revisão de literatura, identificando a participação do público adulto saudável nas ações de educação em saúde bucal. A revisão da literatura sobre a educação em saúde bucal do adulto foi realizada em base de dados eletrônicos da BIREME; as palavras chaves utilizadas foram: "educação em saúde bucal", "programas educativos" e "pacientes adultos". Vários artigos foram encontrados, sendo definidos através da leitura de resumo dos mesmos, escolhendo-se aqueles que abordavam especificamente o tema "educação em saúde bucal aos pacientes adultos, relacionando com ações educativas realizadas pela ESF". A partir daí, é possível perceber que este público adulto tem sido abordado com ações de educação em saúde apenas de forma individual, quando do contato do paciente com o profissional no consultório odontológico, na realização de sua consulta. Percebe-se que o profissional não encontrou ainda um meio de promover a abordagem coletiva desta faixa etária sadia. Por isso o artifício para sua atenção tem sido a motivação pessoal. É preciso alertar que nem todos têm acesso ao atendimento odontológico, e este seria um grande aliado na transmissão de conhecimento para todos que o cercam, como agentes multiplicadores, exercendo influência positiva nos demais (família, amigos). Assim sendo, sugere-se maior valorização destes, pois podem atuar não apenas como pacientes, mas como agentes de prevenção e promoção da saúde bucal.

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O diabetes é considerado um fator de risco importante nas complicações que ocorrem em extremidades dos membros inferiores. Os objetivos deste estudo foram descrever o processo de avaliação dos pés dos portadores de diabetes, atendidos na Atenção Básica, segundo análise de protocolos; reconhecer os fatores de risco que podem ser modificados, estimulando o auto cuidado, paralelamente a um adequado controle metabólico que, consequentemente, reduzirá o risco de ulcerações e amputações; e elaborar um roteiro sistematizado de avaliação clinica para a organização do cuidado referente ao pé diabético em Conselheiro Lafaiete, MG. A metodologia utilizada constou de revisão narrativa de textos científicos disponíveis na rede virtual e bibliotecas universitárias, a partir dos seguintes termos: atenção básica; atenção integral e diabetes; epidemiologia da diabetes; trabalho em equipe no controle da diabetes; consulta de enfermagem no controle do diabetes; cuidados com pés diabéticos na atenção básica e Saúde da Família. Os resultados permitiram reconhecer as principais intervenções de baixa complexidade que podem contribuir para a prevenção de úlceras, minimizando a influência dos riscos e, consequentemente, o número de amputações. Ressalta-se a importância do atendimento de Equipe de Saúde da Família às pessoas com diabetes, pois o sinergismo de suas ações é fundamental para favorecer a adaptação à condição crônica de saúde e, assim, conseguir com que pratiquem o autocuidado. As reflexões realizadas neste estudo contribuíram para a elaboração de um roteiro de avaliação da pessoa com diabetes, com ênfase no exame e cuidado com os pés, que se pretende implantar na equipe, após consenso de todos os envolvidos. Sugere-se repensar sobre as necessidades de formular um programa de qualificação dos profissionais de saúde ligados à atenção básica, para que se tenha um atendimento de qualidade e maior eficiência no atendimento prestado ao paciente diabético.

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A saúde constitui um dos direitos fundamentais do ser humano e, por isso, não pode ser definida simplesmente como "ausência de doenças". Pontua-se então a necessidade de ver a saúde como uma forma de lazer e de vê-la em sua plenitude considerando as condições sócio-econômicas, históricas, ambientais e culturais. Este estudo teve como objetivos relatar experiências de atividades de lazer realizadas com os usuários da equipe de saúde e buscar na literatura nacional a importância das atividades de lazer como um determinante de qualidade de vida e saúde. A metodologia trabalhada foi de relato de experiências dos eventos realizados na comunidade e de revisão bibliográfica sobre atividades lúdicas e a sua repercussão na saúde para fundamentar os achados identificados nos eventos quanto aos benefícios para a saúde dos usuários participantes dos mesmos. Conclui-se que essas atividades foram benéficas tanto para os participantes quanto para a socialização e auto-estima dos usuários. Houve maior demanda para a Unidade Básica de Saúde (UBS) por usuários que eram ausentes e também uma busca mais seletiva daqueles que já eram frequentadores da UBS. A criação de espaços sociais e educativos para os usuários desta equipe foi um indicativo levantado por todos os profissionais de saúde e pela comunidade.

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A organização do serviço de saúde é um grande desafio para as Equipes de Saúde da Família, pois necessita de um planejamento bem realizado, o que requer tempo e comprometimento, tanto dos gestores, quanto de todos os demais profissionais envolvidos das diversas áreas. Com a inserção do serviço de saúde bucal nas Equipes de Saúde da Família (ESF) em 2003, alguns municípios montaram suas equipes, mas não planejaram, ficando, assim, atrelados ao atendimento clínico da demanda espontânea da população, sem a priorização. Este trabalho baseou-se na organização da demanda do serviço de saúde bucal do município de Bonito de Minas, utilizando como instrumento a análise de dados coletados por pesquisas das condições socioeconômicas da população realizadas anteriormente. Devido à impossibilidade do atendimento individual de toda a população do município, por causa da grande demanda, fica quase que obrigatório a produção de protocolos, os quais garantem uniformidade no atendimento odontológico programado. Inicialmente, procedeu-se a revisão da literatura sobre o assunto, seguida por uma análise criteriosa da realidade dos dados e, após contar com a experiência clínica vivenciada no dia-a-dia pelos vários profissionais das Equipes de Saúde da Família da região, realizou-se um diagnóstico local. Sugeriu-se um protocolo para organizar a demanda no serviço de saúde bucal, a fim de se priorizar o atendimento das famílias mais carentes, respeitando-se, sobretudo, os princípios norteadores do Sistema Único de Saúde: a universalidade, a integralidade, a equidade e a participação comunitária. Estabeleceram-se critérios para possibilitar o atendimento odontológico de acordo com a classificação de risco socioeconômico familiar por meio da disponibilização de maior tempo para a atenção dos membros das famílias com maior risco. Desta forma, tratamentos mais complexos serão evitados e, muitas complicações futuras serão prevenidas, diminuindo-se, consideravelmente, custos muito maiores para o sistema público de saúde.

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O envelhecimento é um processo natural e dinâmico inerente a todos os seres, e está associado à múltiplas alterações orgânicas, como as neurológicas, estruturais, funcionais e químicas. E este processo é marcado por transformações na estrutura populacional mundial, inclusive no Brasil. A estimativa é que o país seja o sexto país do mundo com uma população idosa acima dos sessenta anos de idade. O presente estudo visa conhecer e descrever o perfil epidemiológico dos idosos cadastrados na ESF Diamante Vida, no bairro Vila Operária, no município de Diamantina, e aborda questões como a ocorrência das síndromes geriátricas, doenças crônico degenerativas, situações de risco e aspectos sociais e funcionais. Foi utilizado um formulário elaborado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e Coordenadoria de Atenção ao Idoso preenchido pelos Agentes Comunitários de Saúde em visitas domiciliares. Trata-se de uma coleta de dados secundários, em que a escolha dos indivíduos foi realizada de maneira aleatória por sorteio, além da busca de referencial teórico em bancos de dados. Os resultados mostraram dentre outras considerações, que a maioria dos idosos cadastrados na ESF Diamante Vida, possui mais de sessenta anos de idade, grande número apresenta Hipertensão Arterial e que as Síndromes Geriátricas acometem um número reduzido de idosos, assim como o Diabetes. Diante dessa realidade, para o atendimento do idoso no âmbito da saúde, as ações de políticas públicas deverão se adequar a este novo cenário, para que possam oferecer condições necessárias à prevenção, promoção, tratamento e reabilitação da saúde.

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OBJETIVO: avaliar a adequação do cuidado assistencial pré-natal realizado no município de Araçuaí/MG ao longo do tempo, conforme os critérios propostos pelo Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) do Ministério da Saúde. MÉTODO: estudo observacional a partir de dados secundários registrados no SISPRENATAL referentes a todas as unidades ambulatoriais de saúde do município em dois biênios distintos: 2004/2005 e 2009/2010, utilizando-se os indicadores de assistência do próprio SISPRENATAL. RESULTADOS: observou-se uma piora nos percentuais dos indicadores da assistência pré-natal do município, com uma diminuição global em todos os critérios avaliados pelo SISPRENATAL. Houve queda percentual de 7% no índice de cobertura pré-natal e de 10,75% no de captação precoce. Apesar do decréscimo mínimo (2,15%) no percentual das gestantes que realizaram 6 consultas pré-natais, viu-se que aquelas que realizaram as 6 consultas acrescidas dos exames básicos ou consulta puerperal diminuíram consideravelmente (queda percentual de 10,29% para consulta de puerpério e de 11,04% para realização dos exames básicos), refletindo manutenção do acolhimento das gestantes pelos serviços, mas atendimento com menor integralidade e abrangência. A administração da vacinação antitetânica, ação básica de saúde, também decresceu, com percentual de 9,23% menor no segundo biênio analisado. A realização do teste anti-HIV caiu percentualmente 11,88%. Houve diminuição de 29,45% na realização dos dois testes de VDRL preconizados. CONCLUSÕES: a notória queda nos índices relativos à assistência pré-natal no município de Araçuaí, que já estavam aquém das metas almejadas, confirma a necessidade de adequação dos serviços assistenciais da mulher, a fim de diminuir os agravos perinatais. Para tanto, urge utilizar os dados desta análise pelos gestores e pelas equipes de saúde para identificação dos nós críticos no processo de atendimento e reorganização dos serviços, com planejamento de ações mais adequadas que diminuam a morbimortalidade materno/fetal. Sugere-se, inclusive, manter a premissa de monitoria intermitente da assistência pré-natal realizada nas unidades de saúde municipais, para manutenção da qualidade do atendimento.