181 resultados para Trabalhadores rurais - Saúde e trabalho


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Objetivos: Caracterizar o processo de implantação do acolhimento na unidade de saúde de Angicos de Minas e analisar os discursos de trabalhadores e usuários ao longo deste. Métodos: Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, cuja coleta de dados deu-se por observação participante e discussões de grupo com usuários. Na análise do conteúdo foi utilizado a categorização por temas. Resultados: Mostrou-se que, antes da implantação do acolhimento, as funções dos trabalhadores eram determinadas por uma divisão burocrática do trabalho, centrada no médico, e o fluxo de atendimento era rígido, restringindo a acesso da população ao serviço. As reclamações dos usuários decorrentes deste atendimento, a entrada de um novo médico na equipe e uma normativa da secretaria de saúde motivaram a equipe para a implantação do acolhimento na unidade. Durante e após a mudança, o novo processo de trabalho flexibilizou as funções, descentralizando a responsabilidade do atendimento para o restante da equipe. Principalmente da enfermagem. A equipe mostrou-se durante o processo resistente a mudança e queixou-se do aumento da demanda. Os usuários elogiaram principalmente a facilitação e a humanização para obtenção de atendimento. No entanto, o aumento da demanda e a quantidade insuficiente de consultas ofertadas comprometeram parcialmente o acesso proporcionado. Conclusões: A implantação do acolhimento na unidade aumentou o aproveitamento do potencial técnico dos trabalhadores não médicos e proporcionou um maior acesso a unidade. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para a efetivação do que objetiva o acolhimento: a produção social da saúde.

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O trabalho mostra, através de pesquisas, artigos e outros documentos, os diversos agravos à saúde que rondam os trabalhadores que trabalham com a mesma. Agravos físicos, químicos, radioativos e mentais são mostrados, juntamente com suas conseqüências. O estudo mostra também a estreita relação existente entre trabalho noturno e riscos de adoecimento os mais variados, ligados ao corpo e à mente.

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Este Trabalho de conclusão de curso tem como objetivo pesquisar o perfil dos trabalhadores que são atendidos no Horário Estratégico do PSF "Saúde Para Todos". Foram observados desde a implantação do projeto "Horário Estratégico de Saúde dos Trabalhadores de Pains no PSF "Saúde Para Todos", que teve início dia dez de setembro de 2008, os aspectos demográficos, ambientais, socioeconômicos, epidemiológicos, indicadores de cobertura, acesso dos trabalhadores a Atenção Primária à Saúde, horário de trabalho dos membros de cada família, entre outros; dados estes coletados em fontes como IBGE, SIAB, DATASUS, FICHA A e informações verbais através dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Informações como porcentagem de chefes de famílias desempregados, trabalho infantil, trabalhadores de mineração, confecção e autônomos também receberam grande atenção. Após análise destes dados foram observados pontos positivos em relação ao Horário Estratégico de Saúde dos Trabalhadores de Pains no PSF "Saúde para todos".

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Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa sobre as doenças e manifestações orais relacionadas ao trabalho. Esta revisão teve o intuito de reunir as principais doenças e manifestações orais relacionadas ao trabalho em um documento que possa servir de consulta para os profissionais de saúde vinculados à Equipe de Saúde Bucal do Centro de Saúde Amélia Cotta Hosken, do Município de Catas Altas, Minas Gerais. As seguintes bases de dados foram consultadas: Lilacs, MedLine e Scielo. Foram selecionadas somente publicações na língua portuguesa e inglesa sem restrição para ano de publicação. Livros, publicações técnicas e legislação nacional pertinentes ao tema também foram incluídos. As principais manifestações e doenças encontradas foram agrupadas segundo o tipo de ocupação para facilitar a consulta por estes profissionais. A presente revisão identificou diversas ocupações que apresentam risco ocupacional de desenvolvimento de doenças ou manifestações orais. Foram também descritas as alterações associadas ao estresse ocupacional. A revisão demonstrou a importância do cirurgião dentista inserido na Equipe de Saúde da Família na prevenção e identificação das alterações relacionadas ao trabalho. Na atenção básica, estes profissionais têm a oportunidade de ter um contato próximo e contínuo com o usuário, conhecendo desta forma o seu perfil e identificando fatores de risco, dentre eles, os ocupacionais. Somente assim é possível um adequado trabalho de prevenção, orientação e encaminhamento, se for o caso, o que contribuirá certamente para melhorar a qualidade de vida desta importante parcela da população, que são os trabalhadores.

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Este estudo é um relato de caso acontecido em Maio de 2009. Foi uma atividade desenvolvida com 50 funcionários da área de Enfermagem da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH)) dentro de uma escola de circo na região centro sul da cidade. A proposta se baseou na Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) - Eixo de valorização do trabalhador, onde foi discutido o processo de trabalho no centro de saúde envolvendo as gerentes de forma lúdica e prazerosa. O público beneficiado pertence a três centros de saúde da região Noroeste de Belo Horizonte. A metodologia utilizada foi a Observação Participante. Quatro oficinas aconteceram simultaneamente, lideradas por trabalhadoras dos centros de saúde como facilitadoras e monitores da escola de circo para desenvolver as atividades. Concluímos, a partir das oficinas propostas de malabares, cama elástica, trapézio, e ginástica de solo que tudo o que é novo no primeiro momento parece ser difícil, mas é necessário experimentar para formar a própria opinião diante do fato proposto. Segundo concluímos que quando se foca em um objetivo conjunto toda equipe obtêm sucesso e que humanização do trabalho e do trabalhador começa quando se discute e reflete a prática diária. Apontamos a necessidade de momentos para ouvir e trocar experiências entre trabalhadores para que sejam replicadas as ações que estão dando certo e remodelar as que estão falhas.

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Este trabalho é um estudo de revisão de literatura narrativa sobre a Síndrome de Burnout em trabalhadores do Programa de Saúde da Família. O Programa surgiu como uma estratégia para a reorientação do modelo de assistência da saúde pública no Brasil, de forma a organizar e otimizar a efetividade do Sistema Único de Saúde (SUS). Houve uma mudança do foco de atendimento do âmbito hospitalar para o âmbito familiar e da comunidade, operacionalizado mediante a implantação de equipes multiprofissionais nas unidades básicas de saúde do País, as Equipes de Saúde da Família (ESF), passaram a ser responsáveis pela prevenção, promoção e vigilância em saúde, além da prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de agravos de uma determinada comunidade. Esses trabalhadores passaram a ter inúmeras e diversificadas atribuições, tiveram que assumir uma postura mais ativa, autonômica e descentralizadora ao servirem de referência para a comunidade, deparando-se com as mais diversas situações sociais, econômicas, biológicas e psicológicas. Assim ao desenvolver seu trabalho, esses profissionais estão expostos a inúmeros fatores que constituem fonte importante de estresse que, quando crônico, pode levar a Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional, um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional, ocorrendo quando o indivíduo não possui mais estratégias para enfrentar as situações e conflitos no trabalho. Este estudo objetiva identificar e caracterizar os fatores que podem levar ao adoecimento desses profissionais pela Síndrome de Burnout, ao demonstrar e caracterizar o tipo de trabalho realizado pelas ESF, no intuito de serem evitados e solucionados; e fornecendo informações sobre a síndrome, afim de a mesma ser cogitada ou percebida como hipótese diagnóstica a frente desses profissionais, relevante para um diagnóstico precoce, instauração de um tratamento correto e um acompanhamento adequado. Estas são questões fundamentais para a promoção e preservação da saúde do trabalhador, para que assim possam melhor desenvolver suas atividades, minimizando os danos à sua saúde, melhorando a qualidade de vida no trabalho, e assim possibilitar uma assistência integral e de qualidade à população.

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Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva realizada através de revisão de literatura inserida na base de dados da biblioteca virtual LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), livros e outras publicações eletrônicas de respaldo no território nacional, cujo objetivo foi descrever as condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores de enfermagem, bem como a influência destes fatores na ocorrência de acidentes de trabalho. Como resultado, encontrou-se 11 estudos publicados no período de 1990 a 2009, que evidenciam riscos físicos, ergonômicos, biológicos e químicos a que se submetem estes trabalhadores. A partir da análise dos resultados, tornou-se claro, que os trabalhadores de enfermagem estão expostos aos mais diversos riscos ocupacionais até mesmo na atenção primária. As condições de trabalho, em conjunto com os riscos a que se submete esta categoria, contribuem para situação de saúde-doenças destes trabalhadores.

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Este trabalho tem como objetivo relatar e discutir a experiência da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde das Equipes de Saúde da Família de Catas Altas-MG, trazendo propostas para intervenção e aprimoramento desta área. O estudo foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica sobre o tema "Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde", buscando adequá-lo ao processo de trabalho da estratégia de Saúde da Família deste município. Ficou evidente a necessidade de aperfeiçoar a Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde para alcançar melhores resultados com os recursos disponíveis e, para tanto, deve-se estruturar um setor de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, ultrapassando os limites de um Setor de Recursos Humanos. A convocação dos profissionais aprovados no último concurso público deve ser planejada em conjunto com a estruturação dos programas de educação permanente, que deverá ser realizada por equipes multiprofissionais e intersetoriais, baseadas no próprio processo de trabalho, buscando respostas a problemas reais do serviço. Outro ponto essencial é o aperfeiçoamento do Plano de Carreiras, Cargos e Salários baseando-se em um trabalho coletivo e preocupandose com a melhoria da atenção aos usuários do Sistema Único de Saúde. Este plano deve possibilitar o desenvolvimento de carreira, valorizar o tempo de trabalho e a qualificação profissional, além dos resultados alcançados individualmente e institucionalmente. Para finalizar, cabe destacar a importância da criação de um espaço de negociação permanente entre gestor e trabalhadores, enfrentando os conflitos e interesses e trazendo respostas mais adequadas e democráticas aos desafios da atenção à saúde.

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O objetivo deste trabalho é discutir os principais aspectos relacionados à saúde do trabalhador de enfermagem, abordados na literatura, realizando uma reflexão sobre sua contribuição para o trabalho do profissional da área no âmbito da Atenção Básica em Saúde. A metodologia utilizada foi a revisão narrativa, sendo o levantamento bibliográfico realizado nos bancos de dados vinculados à BVS (Biblioteca Virtual da Saúde) e utilizadas algumas referências já de conhecimento do autor, mas que se mostraram importantes para as discussões. Os resultados apontaram que o trabalhador de enfermagem está submetido a inúmeros riscos e condições inadequadas de trabalho e que a ergonomia se mostra estratégica, uma vez que a partir dela é possível aproximar-se das dificuldades enfrentadas no cotidiano do trabalho, as quais podem se originar do conflito entre a lógica do sistema e a lógica do processo de trabalho. Além da Ergonomia, há outros mecanismos de proteção à saúde e segurança dos trabalhadores, tais como a legislação específica criada, tanto no âmbito do Ministério do Trabalho, quanto do Ministério da Saúde, destacando-se as Normas Regulamentadoras 32 e 17 e a própria lei 8.080/90. No âmbito da Atenção Básica, o enfermeiro enfrenta situações de risco tais como sobreposição de funções, jornada prolongada de trabalho, conflitos interpessoais decorrentes do trabalho em equipe, deficiências de recursos materiais e humanos, entre outros. Espera-se que, a partir deste estudo, o autor possa elaborar um conjunto de intervenções de ordem física, organizacional e interpessoal visando à saúde dos trabalhadores que desenvolvem suas atividades na atenção básica em saúde no local de sua atuação profissional.

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O agente comunitário de saúde vem desenvolvendo uma infinidade de atividades não explicitadas na legislação e que envolve esses trabalhadores de diferentes maneiras. Muitas das atividades são geradoras de estresses e, consequentemente, causadoras de insatisfação. O acúmulo de atividades, e muitas delas mais administrativas, o desvio de função, realizadas dentro da unidade, são alguns dos estressores do processo de trabalho desses trabalhadores e adicionado ao não reconhecimento social do seu trabalho, são os "nós" críticos que pude identificar neste primeiro momento. Estudo trabalho teve como objetivo identificar fatores geradores de insatisfação com o trabalho dos agentes comunitários de saúde, bem como, propor um projeto de intervenção, cujas abordagens estejam, principalmente, dentro da governabilidade da equipe de saúde da Unidade; visando impactar sobre esses fatores, buscando melhorar a forma de trabalho dos agentes comunitários de saúde na Unidade Básica de Saúde. Foi feita uma revisão bibliográfica sobre o tema e também foram levantados os principais fatores de insatisfação com o trabalho, através de atas e reuniões de equipe. Após discussões entre os agentes comunitários de saúde e demais profissionais da unidade foram levados em conta os fatores mencionados por todos os agentes da unidade e a partir daí foram propostas formas de intervenções para o enfrentamento das situações críticas e melhoria nas condições de trabalho. A construção de ambiências favoráveis no trabalho desses trabalhadores pode contribuir para o fortalecimento de sua identidade profissional e motivação com a função que desempenha dentro da atenção básica de saúde.

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A Educação Popular consolidou-se na década de 1970 como uma ferramenta fundamental na disseminação do conhecimento para as classes menos favorecidas. Com o surgimento do Sistema Único de Saúde brasileiro em 1988, o movimento perdeu força, uma vez que seus principais militantes se encontravam engajados em busca de objetivos mais globais. O trabalho atual da equipe de Saúde da Família pede por uma mudança cultural e/ou comportamental, de si própria e da comunidade. A presente pesquisa bibliográfica objetiva subsidiar um processo de trabalho com forte conteúdo educacional, mais consistente com as necessárias mudanças na situação de saúde, com a participação popular e com a maior conscientização dos profissionais. Para alcançar os objetivos propostos, foi realizado levantamento da literatura na base de dados da LILACs e no SciELO. Os livros utilizados foram selecionados por sua reconhecida relevância ao tratar do tema proposto e seu grande reconhecimento enquanto fonte bibliográfica pelos meios acadêmicos e profissionais. Sugere-se, para a equipe Rural do Programa de Saúde da Família de São José do Goiabal, um processo de trabalho que tenha como base os preceitos de conscientização do usuário, respeito à sua autonomia e valorização da sua criatividade - preceitos base da Educação Popular. Sugere-se ainda a busca de parcerias com outros setores da sociedade, a fim de incentivar o senso de comunidade dos moradores das localidades rurais, visando à construção do SUS local.

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A escolha do tema teve por objetivo aprofundar estudos sobre como aprimorar o processo de trabalho para a implementação do acolhimento com sucesso, capaz de torná-lo uma ferramenta eficaz e humana para a Equipe de Saúde da Família no SUS. Através de extensa revisão bibliográfica sistemática realizada na rede virtual analisou-se a legislação do SUS e os artigos científicos relacionados ao processo de trabalho no acolhimento. Conclui-se que o acolhimento como postura e prática nas ações de atenção e gestão nas unidades de saúde é mediador da construção de uma relação de confiança e compromisso dos usuários com as equipes e os serviços. Pode contribuir para a promoção da cultura de solidariedade e para a legitimação do sistema público de saúde. Além disso, favorece a possibilidade de avanços na aliança entre usuários, trabalhadores e gestores da saúde em defesa do SUS como uma política pública essencial da e para a população brasileira. O acolhimento torna-se, então, um momento privilegiado e intenso na formação de subjetividades dos nossos usuários, uma vez que produzindo relações o usuário pode resgatar a singularidade, autonomia e cidadania. Destaca-se a necessidade da equipe que acolhe ter em mãos informações epidemiológicas sociais atualizadas, assim como prontuários bem estruturados e documentos relacionados aos protocolos das ações que compõem a atenção básica. O acolhimento é um processo dinâmico; na essência, uma ação educativa e, para ser efetivo necessita que os sujeitos que o praticam busquem sempre nas relações interpessoais e ao acolher a comunidade garantir os quatro pilares da educação: aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer, aprender a aprender saúde.

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A qualificação dos profissionais de saúde para atuação em saúde da família é uma preocupação que afeta a toda a sociedade especialmente os municípios que são os responsáveis pela prestação dos serviços à população. Foi no Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, ofertado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que percebi a necessidade de compreender melhor a Educação Permanente em Saúde (EPS) como uma ferramenta que pode envolver todos os membros da equipe em um processo de aprendizagem. Portanto, foi realizada uma revisão narrativa da literatura nacional sobre o tema com o objetivo de demonstrar o processo de Educação Permanente enquanto estratégia de qualificação dos profissionais de saúde no cotidiano do Sistema Único de Saúde. De acordo com os autores analisados, a EPS pode resultar num melhor desempenho dos trabalhadores tanto no que diz respeito aos aspectos técnicos e científicos quanto nos aspectos emocionais, éticos e legais.

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A avaliação faz parte do cotidiano das equipes de Saúde da Família e é uma ferramenta imprescindível para planejar. Este relato busca sistematizar experiência da implantação da ferramenta AMQ - Avaliação pela Melhoria da Qualidade, junto de uma equipe de Saúde da Família em Indaiatuba, SP. A metodologia utilizada foi a autoavaliação da equipe a partir do caderno avaliativo proposto pela ferramenta. A experiência proporcionou uma autoavaliação dos integrantes da equipe a respeito do próprio processo de trabalho e do seu impacto sobre o cuidado prestado para a população. O resultado do questionário permitiu elencar os pontos fortes da equipe, tais como bons indicadores de cobertura e rede de apoio intersetorial. Também mostrou algumas atividades que não são realizadas, como ações de promoção à saúde e participação popular. Por fim, a experiência mostrou a importância de ouvir os trabalhadores e a necessidade de buscar continuamente a qualidade.

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A saúde no Brasil passou por significativas mudanças ao ser definida como direito do cidadão a partir da Constituição Federal de 1988. Garantia de acesso aos serviços de saúde assegurados por lei e mudança no modelo assistencial, através da estratégia saúde da família, são destaques dentre esses avanços. Contudo, há lacunas na integralidade do acesso aos serviços de saúde pelo trabalhador. Presente trabalho tem por objetivo analisar perfil dos trabalhadores adscritos em uma unidade de saúde de família de Uberlândia/MG, bem como, propor um plano de intervenção. A partir dessas análises, observou-se a necessidade da criação de horário alternativo de atendimento junto à população de trabalhadores pertencentes à Unidade Saúde da Família Ipanema I, Uberlândia/MG. Utilizou-se, na metodologia, conceitos do Planejamento Estratégico Situacional em Saúde, como a estimativa rápida, uma coleta de dados a partir das informações presentes nas fichas das agentes comunitários de saúde e das suas observações por meio das visitas domiciliares. Realizou-se, ainda, levantamento bibliográfico sobre o tema nas bases LILACS, SCIELO. A análise da literatura indicou a existência de leis que garantem o direito à saúde a toda a população, contudo, tal direito às vezes encontra dificuldades para a sua efetivação. Sobre a população atendida pela unidade abordada, identificou-se a necessidade da criação de horário especial para atendimento dos trabalhadores, pois parte da população possui dificuldades em comparecer às consultas em horário comercial. Portanto, a necessidade de um horário estratégico para estes trabalhadores constitui-se como caminho importante para o atendimento integral à saúde do trabalhador.