499 resultados para Plano de saúde, legislação, Brasil
Resumo:
Este vídeo integra o "Curso EaD sobre saúde mental na Atenção Primária à Saúde para médicos”, desenvolvido pelo TelessaúdeRS/UFRGS. O curso foi elaborado com o objetivo de qualificar médicos que atuam em unidades básicas de saúde do Brasil para o diagnóstico, a abordagem e o acompanhamento de pacientes com transtornos mentais. O vídeo reúne informações básicas sobre redução de danos no tratamento de pacientes com dependência química na Atenção Primária à Saúde.
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O conteúdo trata do processo de positivação do direito à saúde nos Estados Modernos, e das possíveis respostas do Estado frente às necessidades sociais. Aborda a identificação dos os modelos de proteção social e faz a correlação dos períodos da história com as políticas de saúde no Brasil. Na área específica da farmácia, aborda os diferentes sentidos atribuídos ao termo “assistência farmacêutica”.
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O curso 'Atenção à Saúde do Genital Masculino' se destina a instruir o médico a cuidar dos doentes com afecções que atingem a genitália masculina. Com o objetivo de tratar, com fins paliativos ou curativos, bem como fazer o diagnóstico diferencial das enfermidades que podem atingir todos os órgãos e funções do aparelho genital masculino, o médico será instruído a como indicar e lançar mão da variada gama recursos diagnósticos disponíveis e de tratamentos clínicos e medicamentosos, assim como de abordagens cirúrgicas de porte ambulatorial, pequeno, médio, grande porte, baixa, média e alta complexidade. Para isso, o curso apresenta as doenças e condições patológicas genitais mais prevalentes na população brasileira, as diversas formas de diagnosticá-las e os meios de tratamento mais adequados e eficazes para preveni-las e/ou tratá-las. Desta forma, cumpre-se o objetivo de orientar o médico generalista sobre como melhor abordar e encaminhar os pacientes que atenderá, se apresentarem doenças genitais. Esta habilidade será auferida durante e ao final do curso, por meio das avaliações.
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Segundo dados do Ministério da Saúde, a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus são as doenças responsáveis pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde do Brasil. Essa referência ainda afirma que os profissionais da atenção básica têm importância primordial nas estratégias de prevenção, diagnóstico, monitoramento e controle dessas doenças, concluindo que fazer uma intervenção educativa, sistematizada e permanente com os profissionais da saúde é um aspecto fundamental para mudar as práticas em relação a esses problemas. Entretanto, na análise situacional da Unidade de Saúde da Família São José foi possível perceber que a grande maioria dos usuários hipertensos e/ou diabéticos estavam realizando tratamento irregular, com deficiente acompanhamento clínico e monitoramento das complicações. Assim, concluiu-se ser necessário um programa de melhoria na atenção à saúde desses usuários. O presente trabalho teve como objetivo melhorar a atenção à saúde dos usuários hipertensos e diabéticos da ESF São José, Ivorá/RS. Foi desenvolvido um projeto de intervenção para cadastrar e avaliar os usuários seguindo-se protocolos do Ministério da Saúde. Foram cadastrados e acompanhados durante a intervenção 203 usuários hipertensos e 37 usuários diabéticos, correspondendo, respectivamente, a 61,9% e 45,7% do número estimado de hipertensos e diabéticos residentes na área de abrangência da unidade. O sucesso da intervenção foi possível devido ao apoio da gestão municipal, da dedicação dos profissionais envolvidos e da participação dos usuários. A realização da intervenção foi de grande importância para o serviço de saúde do município e para a comunidade, pois foi implantada na unidade uma estratégia eficaz para promoção de saúde aos usuários portadores de HAS e DM. Com o conhecimento adquirido pela equipe, os registros adequados e a realização das ações de acordo com o protocolo estabelecido, é possível reduzir a morbidade e a mortalidade causadas por HAS e DM, que correspondem à maior causa de óbitos em todo o mundo. Assim, foi possível perceber que com engajamento e trabalho em equipe podemos realizar grandes avanços na qualidade de saúde da comunidade.
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Este trabalho foi uma revisão bibliográfica descritiva realizada em 2009 das produções científicas em saúde no Brasil, através de um levantamento na Biblioteca Eletrônica SciELO e através da Biblioteca Virtual BIREME, tendo sido consultadas as bases de dados LILACS, MEDLINE e o DeCS utilizando as mesmas palavras-chave. A motivação maior que levou a desenvolver este estudo foi avaliar a relação entre os aspectos sócio-culturais e a autopercepção das condições de saúde bucal em populações acompanhadas pelo Programa Saúde da Família, que referendado por vários autores se deve ao fato de existir poucas pesquisas realizadas sobre este tema. Baseado nestas referências, os dados obtidos nas pesquisas revelaram como variáveis sócio-econômicas e culturais influenciam na autopercepção de saúde bucal das pessoas. O material encontrado mostrou que é importante conhecer a comunidade para um melhor planejamento das ações, visando criar estratégias que tenham impacto na melhoria da qualidade de vida da população.
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O presente trabalho foi apresentado como produto final do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família realizada a partir de uma análise do tema "comunicação em saúde". Fez-se uma revisão bibliográfica de artigos contidos em bases de dados nacionais como Scielo e BIREME, no período de novembro de 2009 a março de 2010, utilizando os seguintes descritores: Atenção Primária à Saúde; Comunicação em Saúde; Educação em Saúde; Programa Saúde da Família; Sistema Único de Saúde. Tal revisão objetivou refletir sobre as práticas de educação em saúde no Brasil. O tema foi avaliado a partir de uma análise histórica sobre o surgimento e evolução das práticas de educação em saúde a fim de compreender qual o seu alcance e as suas limitações dentro do contexto dos modelos de atenção à saúde vigentes em cada período, desde o final do século XIX até a atualidade. Além disso, procurou avaliar também a importância dos profissionais da atenção primária, enquanto responsáveis por essas práticas na atualidade, a fim de estabelecer uma comunicação efetiva com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Relata ainda algumas ações já realizadas dentro da realidade do SUS, incluindo a produção de materiais educativos e utilização de recursos tecnológicos, no intuito de estimular uma comunicação mais horizontal entre os atores sociais envolvidos. A partir dessa revisão bibliográfica, conclui-se como sendo de grande importância no processo de comunicação em saúde, a possibilidade de incluir a comunidade nesse processo, em especial aos jovens. A juventude apresenta potencial não apenas para aprenderem sobre os objetos de discussão, mas, também, para se tornarem multiplicadores dos conhecimentos ali adquiridos. Isso certamente permitirá um aprimoramento das ações da atenção primária e auxiliará na consolidação dom modelo de saúde proposto pelo SUS.
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A Reforma Administrativa, com redução do Estado, na década de 1990, impulsionou a adoção de relações trabalhistas precárias no momento em que ocorria a descentralização do Sistema Único de Saúde (SUS). O enorme incremento do número de postos de trabalho na saúde pública dos municípios, acompanhado das restrições jurídico-legais, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, propulsionaram a adoção de diversas formas de contratação. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) surgiu concomitante a todo este processo e é considerada, atualmente, como estratégia prioritária na reorganização da atenção à saúde no país. Com vínculos não-estáveis, profissionais ficam sujeitos à instabilidade política e disputa predatória entre os municípios, ocasionando rotatividade dos profissionais e descontinuidade da assistência. O rompimento do vínculo entre profissional e população adscrita compromete um dos princípios da ESF. Em 2003, foi criada a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde no âmbito do Ministério da Saúde, com o objetivo de formular políticas orientadoras da gestão, formação, qualificação e regulação dos trabalhadores de saúde no Brasil, área considerada crítica para a sustentabilidade da ESF e do SUS. Para a formulação de políticas e diretrizes que busquem soluções para enfrentar a precarização dos vínculos de trabalho nacionalmente, foi criado o Comitê Nacional Interinstitucional de Desprecarização do Trabalho no SUS. Este estudo retrata a revisão narrativa de literatura a respeito dessa precarização dos vínculos de trabalho nas equipes da ESF, no contexto histórico de sua criação e da implantação da Gestão do Trabalho no SUS, e de pesquisas cujos autores analisaram as formas de contratação dos profissionais de saúde das equipes da ESF. Essa revisão permitiu identificar que, apesar dos vínculos de trabalho precários estarem presentes nas equipes da ESF, houve diminuição dos mesmos. Portanto, persiste a necessidade de formular soluções para enfrentar esse desafio.
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Considerando-se a importância de instituir um planejamento mais adequado e o desenvolvimento eficaz do plano de ação, com sistema de monitoramento e avaliação das atividades, este estudo objetivou analisar, a partir de dados pré-existentes, a saúde bucal dos escolares de 5 e 6 anos de idade do município de Várzea da Palma-MG. Observou-se que 47,5 dos escolares examinados não apresentaram lesão cariosa. Ao considerar-se somente o primeiro molar permanente (70,0 erupcionados), a presença de cárie dentária foi menor (27,6) do que quando se incluíram todos os dentes (52,5). Os resultados sugerem que as ações de promoção da saúde desenvolvidas junto a estas crianças geraram mudanças ao longo do tempo. Considerando a grande polarização da cárie dentária, a redução das disparidades socioeconômicas e medidas de saúde pública dirigidas aos grupos mais vulneráveis ainda permanecem como um desafio para todos os que programam as políticas de saúde no Brasil.
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Na perspectiva de compreender o elevado índice de usuários que procuram a Unidade de Saúde, para agendamento de consulta médica, realizou-se o presente estudo com o objetivo de descrever qual a percepção dos usuários sobre a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Várzea da Palma-MG. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e de natureza quantitativa. Os participantes foram previamente selecionados através da análise dos prontuários, tendo como critério de inclusão os usuários que compareceram mais de três vezes ao ano para consulta médica. Dos 144 usuários cadastrados na Unidade de Saúde 118 (81,94) eram do sexo feminino, 95 (65,9) estavam desempregados e 64,48 utilizavam os serviços da ESF, por não possuírem plano de saúde, 101 (70,14) frequentam a Unidade de Saúde há mais de três anos. Ressalta-se que 102 (70,83) dos usuários utilizam os serviços da Unidade de Saúde mensalmente, em busca de consulta médica, vacinação, exames de rotina e dor, e ainda 95,0 dos usuários estão satisfeitos com os serviços oferecidos pela ESF, por entender que os seus problemas foram solucionados. Entretanto, 87 (60,41) dos usuários têm retornado para consulta médica pelo mesmo problema de saúde e 85,4 entenderam as orientações médicas quanto a uso de medicamentos. E, 87 (60,42) dos usuários consideram a Unidade de Saúde como forma de melhoria da assistência à saúde para a comunidade, entretanto 110 (76,39) relataram que não conhece como funciona a ESF. O médico e os ACS foram considerados os profissionais mais capacitados para resolverem os problemas de saúde e prevenir doenças da população. Concluindo, embora os usuários conheçam a definição da ESF eles mantêm o conceito tradicional de atendimentos realizados nos postos de saúde no qual a figura principal gira somente em torno da consulta médica.
Caderneta de saúde bucal: uma proposta de acompanhamento de crianças até 10 anos na saúde da família
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A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi criada para ser instrumento importante na reorganização da atenção primária em saúde no Brasil. Universalidade, equidade, integralidade, vínculo, continuidade, responsabilização, coordenação do cuidado são alguns dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Percebe-se a ausência de um instrumento facilitador, nos serviços de saúde bucal, para efetivação destes princípios. Este trabalho tem por objetivo propor este instrumento, em forma de caderneta, para acompanhamento da saúde bucal do nascimento até os 10 anos de idade, na ESF. O acompanhamento na infância se torna importante, pois nesta época da vida se criam hábitos que perdurarão por toda a vida. A caderneta nacional de saúde da criança é um importante instrumento para acompanhamento da saúde da criança, porém com pouca ênfase na saúde bucal. Realizou-se revisão bibliográfica, considerando o período de 1994 a 2011, sobre a importância da intervenção precoce e acompanhamento a longo prazo. Temas como amamentação, nascimento dos dentes, higiene bucal dos bebês e crianças, alimentação, acidentes e uso de antibióticos são abordados nesta caderneta. A proposta da criação de uma caderneta de saúde bucal para crianças de até 10 anos, reflete-se como um instrumento para a socialização de informações, ser uma ponte para acesso aos serviços de saúde bucal, na condição de acompanhamento, além de efetivar a co-responsabilidade dos pais no cuidado em saúde bucal dos seus filhos. Estudos posteriores serão necessários para validação e adequações deste instrumento.
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A Atenção Básica tem a Estratégia Saúde da Família (ESF) como peça fundamental para a consolidação da reorientação de um novo modelo de atenção em saúde no Brasil. Assim, a ESF deve acolher e estabelecer vínculo com os usuários dos serviços, e proporcionar resolutividade para os problemas e necessidades de saúde apresentados pela comunidade. A ESF Dr. Ulisses Ferreira, localizada em Visconde do Rio Branco-MG, buscou conhecer os principais problemas da população de seu território de atuação. No ano de 2009, foi realizado um diagnóstico situacional do território, identificando como problema comum na comunidade, o risco cardíaco aumentado com enfoque na Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Este estudo relata a experiência da unidade de ESF na implantação da atividade física como fator contribuinte para a prevenção e controle da HAS. Ainda como parte do estudo, foi realizada revisão da literatura técnico- científica, nas bases de dados eletrônicas LILACS; ScieLo e Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, a fim de embasar a justificativa do trabalho e estabelecer a relação entre a bibliografia existente e a realidade estudada. Observou-se que a implantação da atividade física tem trazido benefícios para os participantes, tais como melhor qualidade de vida e adesão ao tratamento, estreitamento de vínculos entre usuários e equipe, e manutenção de valores de aferições pressóricas em níveis desejáveis.
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O cuidado a gestante apresenta-se como prioridade na Estratégia Saúde da Família (ESF), haja vista que durante a gestação a assistência pré-natal é garantia para prevenção de complicações e manutenção da saúde da mulher e de seu filho. Com intuito de fortalecer a assistência, o presente estudo objetivou analisar o perfil das gestantes acompanhadas por uma equipe de saúde da família do interior paulista - ESF Jardim Itapema, Guará/SP, em 2010. Essa equipe apresentou número de gestantes cadastradas (n=24) mais elevado do que número esperado de gestantes (n=18), conforme parâmetros para programação local. Foi realizado estudo quantitativo, epidemiológico, transversal referente às características clínicas, sociodemográfica e familiares dessas gestantes, através de registros secundários do Sistema de Informação sobre Pré-Natal (SISPRENATAL) e Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Os resultados mostram que as gestantes estão na faixa etária entre 15 e 29 anos (79,15%), de cor da pele branca (50%) e parda (33,34%), ensino fundamental incompleto (50%), casado ou em união estável (79,16%), com ocupação do lar (83,33%). Metade delas deu início ao pré-natal no 1º trimestre, apenas 4,54% eram Primíparas. O tipo de parto predominante em gestações anteriores foi cesariana (62,50%), e a maior parte não possui agravos associados à gestação atual (95,83%). Suas famílias são chefiadas por homens (91,66%), adultos jovens, entre 20 a 29 anos (58,29%), com ensino médio incompleto ou menos (75%). Os demais habitantes de seus domicílios apresentam menos de 14 anos e são homens, em sua maioria. Os domicílios são de tijolo, casas próprias (62,5%) ou alugadas (29,16%), com 3 a 5 cômodos (62,5%), energia elétrica, água tratada e coleta regular do lixo. Os meios de comunicação que as gestantes mais utilizam são televisão, rádio e telefone (91,65%). Participam de grupos comunitários apenas religiosos (45,83%). Maioria das gestantes e seus familiares (83,33%) não possuem plano de saúde, em caso de doença procuram em primeiro lugar a Unidade de Saúde (58,33%). As intervenções propostas pela equipe da ESF na abordagem dessas gestantes devem considerar seus aspectos clínicos e subjetivos, portanto devem ser ampliadas, no sentido de incorporarem o trabalho interdisciplinar e a ação intersetorial. Com isso, é importante que a atuação da ESF - para garantia da assistência à saúde resolutiva e de qualidade - abrace dimensões acolhedoras, no apoio às gestantes e suas famílias, para o enfrentamento positivo de suas necessidades de saúde, considerando seus contextos de vida.
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A magnitude e a transcendência da hanseníase nos indicadores brasileiros fizeram com que esse problema fosse incluído no grupo das áreas estratégicas mínimas da Atenção Primária à Saúde (APS) a serem desenvolvidas a partir de recentes diretrizes políticas da assistência à saúde no Brasil. No entanto, na prática observa-se que as ações para a eliminação da hanseníase ainda encontram-se centralizadas e pouco difundidas dentro do trabalho das Equipes Saúde da Família (ESF's). O presente estudo teve como objetivo analisar os limites e as possibilidades de implantação do Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PCNH) nas equipes do Programa Saúde da Família (PSF). Utilizou-se como metodologia a revisão integrativa. Apesar dos poucos registros de estudos no Brasil avaliando a relação entre os indicadores epidemiológicos e as ações de intervenção da doença, percebe-se que a descentralização é um instrumento capaz de ampliar o acesso aos serviços de saúde, possibilitando a integração das atividades de detecção precoce de casos novos, tratamento poliquimioterápico, prevenção de incapacidades e vigilância de comunicantes. No entanto, observou-se que os profissionais das ESF's ainda possuem dificuldade em priorizar as ações de prevenção, controle, diagnóstico, tratamento e reabilitação das incapacidades desse agravo frente aos demais programas da atenção primária a saúde. A rotatividade de profissionais médicos, a precarização dos direitos trabalhistas dos profissionais que atuam nas ESF's, a deficiência em educação permanente, a ausência de recursos materiais e a falta de vontade política da gestão local são fatores que influenciam o não preparo das ESF's para realizar as ações de controle da hanseníase. Conclui-se que o diagnóstico mais precoce da hanseníase pode colaborar na interrupção do ciclo de transmissão da doença, além de atuar reduzindo ou evitando a incapacidade nos pacientes. Algumas experiências encontradas na literatura evidenciaram que é possível implantar o PNCH nas unidades do PSF, mas que, para isso, é preciso superar os limites relatados nesse trabalho, assim como garantir um sistema efetivo de referência e de contra-referência.
Resumo:
A promoção da saúde consiste nas atividades dirigidas à transformação dos comportamentos dos indivíduos, focando nos seus estilos de vida e promovendo uma modificação na sua maneira de pensar e agir. Os programas ou atividades de promoção da saúde tendem a concentrar-se em componentes educativos, primariamente relacionados com riscos comportamentais passíveis de mudanças. Os desafios para a promoção da saúde, particularmente junto à população, sem dúvida, são múltiplos, se levarmos em conta que os fatores que as colocam em situação de risco se originam nos diferentes níveis de seu contexto de vida, incluindo desde o micro sistema familiar até o macro sistema social, cultural, político e econômico. Constituiu objetivo deste trabalho investigar a produção científica e documental disponível sobre a importância do enfermeiro na promoção em saúde no Brasil, fornecendo subsídios para a prática em saúde coletiva. Trata-se de um trabalho descritivo do tipo revisão bibliográfica, onde foram consultados livros, artigos, teses, dissertações e publicações sobre o assunto. Concluiu-se que o enfermeiro deve realizar a promoção de saúde por meio de ações educativas na comunidade. O trabalho aponta para a necessidade da atuação direta do enfermeiro na promoção de saúde.
Resumo:
Trata-se de um estudo com o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica sobre estratégias dos serviços básicos de saúde para melhorar a cobertura de realização do exame preventivo do câncer de colo de útero. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura a respeito dessas referidas estratégias utilizando alguns artigos científicos, manuais do Ministério da Saúde do Brasil, livros, dentre outros. Com a leitura desse material bibliográfico foi possível discutir os seguintes aspectos: mecanismos de gestão dos serviços de saúde para melhoria da cobertura do exame preventivo do câncer de colo de útero; o papel do profissional de enfermagem e de saúde na abordagem da mulher no contexto do referido exame; e as experiências exitosas relacionadas à realização do exame preventivo de câncer de colo uterino. Os resultados mostraram a importância da estratégia de saúde da família para a melhoria de cobertura desse exame. Para isso é imprescindível a valorização do contexto da mulher, da comunidade e o maior engajamento da equipe de saúde e da gestão dos serviços de saúde para o alcance de melhores resultados de cobertura do exame preventivo do câncer de colo de útero.