230 resultados para Mulheres - Saúde mental


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Este estudo, cuja motivação teve origem na prática diária de uma Unidade Básica de Saúde, tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o consumo abusivo de benzodiazepínicos por usuários da atenção básica, suas causas e conseqüências, bem como medidas para minimizar e prevenir o consumo exagerado e indiscriminado dessas medicações. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa cujo material selecionado teve como critérios de escolha a pertinência com o tema e a data da publicação que compreendeu o período de 2004 a 2012. O trabalho aborda aspectos tais como: breve histórico sobre os benzodiazepínicos, causas e consequências do seu abuso e o perfil do usuário que faz uso desses fármacos. Além disso, procurou abordar como o uso indiscriminado de benzodiazepínicos influencia no dia a dia das Unidades Básicas de Saúde, refletindo sobre as ações necessárias para prevenir o uso indiscriminado e a sobrecarga desses serviços. Os resultados do estudo apontam para a necessidade de um controle mais rigoroso da assistência farmacêutica na dispensação dessas medicações, suas indicações e seus usos corretos; capacitar os profissionais prescritores para diminuir a frequência do uso crônico e indiscriminado; criar programas de saúde com o objetivo de orientar e educar a população quanto aos aspectos que podem afetar sua qualidade de vida, minimizando os agravos do seu uso inadequado.

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O uso abusivo de álcool é um dos fatores de risco relevantes para a violência. Na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Jardim Primavera no município de Governador Valadares / Minas Gerais, isso não é diferente. Essa violência foi identificada no diagnóstico situacional, em junho de 2012 e confirmada em pesquisa entre a população como o principal problema da comunidade. Esse fato levou ao interesse em aprofundar os conhecimentos sobre o consumo abusivo do álcool e seus fatores associados, bem como os principais programas de ação de enfrentamento ao seu uso e apoio aos usuários e suas famílias por meio de revisão de literatura e a preparação de um plano de intervenção. Assim, este estudo objetivou elaborar um plano de intervenção em saúde com vistas ao enfrentamento da violência ocasionada pelo uso abusivo do álcool, na área de abrangência da ESF Jardim Primavera. Antes, porém, fez-se da revisão de literatura a partir de publicações do período de 1990 a 2013, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde LILACS e SciELO e consultas aos dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) da ESF Jardim Primavera da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Governador Valadares/MG. Foram consultados, também, textos dos módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF) e Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde. Espera-se com a implantação do plano de intervenção que a Equipe da ESF Jardim Primavera possa atuar junto aos usuários da sua área de abrangência de forma preventiva ou conduzindo as principais formas de apoio às vítimas de violência devido ao uso do álcool e os usuários que já não conseguem livrar-se do vício do álcool sozinhos, melhorando assim os indicadores de saúde.

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Ser portador de um transtorno mental ainda nos dias de hoje significa sofrer com a exclusão social. As alterações dos processos afetivos, cognitivos, do desenvolvimento intelectual e social causam danos ao paciente e seus familiares. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma proposta de intervenção visando a inserção das pessoas portadoras de transtornos mentais na atenção da Equipe de Saúde da Família do Centro de Jardim Europa no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Utilizou-se uma pesquisa bibliográfica narrativa cujos resultados apontam que a pessoa com transtornos mentais ainda é excluída do seu convívio com a sociedade e sofre, juntamente com seus familiares, com esta exclusão social. Evidenciou-se a importância da inclusão destas pessoas na atenção das equipes de saúde da família. Posteriormente elaborou-se a proposta de intervenção. Acompanhar essas pessoas e auxiliar seus familiares é função relevante das equipes de saúde da família que bem planejadas são essenciais para reinseri-los na sociedade. Espera-se, portanto que a implantação deste plano de ação reforce a importância da incorporação de novas práticas em saúde mental valorizando a qualidade de saúde da comunidade, promovendo ações de inserção social.

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INTRODUÇÃO. No Brasil, a Saúde da Família, estratégia priorizada pelo Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica, possui como desafio promover a reorientação das práticas e ações de saúde. Os Transtornos do Humor estão entre as desordens que mais frequentemente levam o paciente ao médico, sendo a depressão apontada como uma das doenças mais prevalentes na atenção primária à saúde. METODOLOGIA. O plano de intervenção foi elaborado a partir dos fundamentos e métodos do Planejamento Estratégico Situacional. A principal fonte de dados foi os registros escritos dos prontuários médicos e dados do SIAB e IBGE. As entrevistas foram feitas com a enfermeira, agentes comunitários de saúde e usuários da unidade A observação ativa da área foi realizada durante as consultas médicas e visitas domiciliares. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES INTERVENCIONISTAS. A partir dos dados coletados, estabeleceu-se como prioridade o problema dos transtornos do humor. Foram determinados os nós críticos do problema e criado as seguintes operações para resolução dos mesmos: viver melhor, saber mais, linha de cuidado e extensão do cuidado. Esses projetos apresentam os resultados e produtos esperados, os recursos necessários, a viabilidade, as ações estratégicas, os responsáveis pela execução e o prazo de tempo para implantação dos mesmos. CONCLUSÃO. O momento estratégico e operacional do Planejamento Estratégico Situacional é a hora de analisar as operações que serão realizadas, se há conflitos do ponto de vista político, muitas exigências do ponto de vista econômico e se necessitam de tecnologia de alta complexidade. Todas essas reflexões objetivam a construção de viabilidade para as propostas de intervenção elaboradas.

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O uso e abuso de benzodiazepínicos é um problema de saúde pública, sendo observado o uso inadequado em vários países. Os benzodiazepínicos são fármacos depressores do sistema nervoso central classificados como agentes sedativo-hipnóticos e, causam vários efeitos adversos e dependência física e psicológica quando usado por períodos prolongados. Assim, este estudo objetivou elaborar um projeto de intervenção visando conhecer o perfil dos usuários, para construção de informações e estratégias para conscientizar a comunidade sobre os riscos e benefícios do uso de benzodiazepínicos. Utilizou-se da revisão narrativa, de algumas publicações em dados da Biblioteca Virtual de Saúde, Scielo, Pubmed, Google acadêmico, publicações do Ministério da Saúde e o Banco de dados do Sistema de Informação da Atenção Básica. Definiu-se como descritores da pesquisa: "benzodiazepínicos", "uso crônico de benzodiazepínicos". Realizou-se o levantamento do número de usuários de benzodiazepínicos na Unidade de Saúde do município classificando-os de acordo com o gênero, idade e classe de benzodiazepínicos usada. Observou-se a prevalência de uso de benzodiazepínicos de meia-vida longa e com predomínio de uso pela faixa etária de 41 a 50 anos, pelo gênero feminino. Os resultados obtidos forneceram dados para subsidiarem a elaboração de um projeto de intervenção tendo como plano de ação a criação do grupo de saúde mental, visando à disseminação de informação e melhor avaliação e controle dos usuários de psicotrópicos, em especial os usuários crônicos de benzodiazepínicos. O que se busca é o planejamento de intervenções para a promoção da adequada prescrição e utilização destes medicamentos pela população do município contribuindo para a prevenção do abuso de benzodiazepínicos e promoção da saúde.

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A finalidade deste Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde Coletiva em Saúde da Família do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi aprofundar estudos acerca das orientações dadas às pessoas da área de abrangência da equipe de saúde da família com transtornos mentais. Os objetivos foram contribuir para melhorar a qualidade da assistência dos membros da equipe da saúde da família às pessoas que fazem uso de medicação controlada e dependem do médico da Equipe de Saúde da Família (ESF) para trocar a receita, conhecendo e analisando propostas de terapia comunitária par serem implantadas junto aos usuários que vão à unidade para trocar e receber medicação para distúrbios mentais. A metodologia constou de revisão bibliográfica de artigos científicos e legislação das políticas públicas de saúde mental, selecionados a partir dos objetivos propostos. Os textos lidos foram obtidos em sites científicos (Scielo) e institucionais (MS). Concomitante à leitura e análise dos textos foram iniciadas "Rodas de Terapia Comunitária" no atendimento aos pacientes cadastrados no grupo que mensalmente vão ao posto em busca de medicação controlada para distúrbios mentais. Atualmente as rodas são semanais, sempre antes dos Grupos de Trocas de Receita Controlada. Como resultado nota-se que esta atividade vem ganhando espaço e que alguns pacientes aumentaram sua resiliência no enfrentamento e busca de solução para os seus problemas, reduzindo de forma gradativa uso de medicações. Além disso, tem estreitado os vínculos entre trabalhador e usuários, tornando a atenção oferecida mais humana e de qualidade. É uma experiência nova para os pacientes e para a equipe, que está aprendendo novas habilidades e competências na difícil arte e ciência de cuidar da saúde no Sistema Único de Saúde.

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O uso inadequado de psicofármacos é um importante problema de saúde publica e que requer dos profissionais da atenção primária á saúde certo preparo para seu enfrentamento, pois, parte dos usuários somente procuram o serviço de saúde para trocar receitas para adquirir estes medicamentos. Trata-se de uma tentativa do usuário de enfrentar doenças e problemas cotidianos, resultando no uso abusivo e, assim, a dependência. Este trabalho deve como objetivo elaborar um plano de intervenção para garantir melhor assistência aos pacientes diagnosticados com transtornos depressivos na equipe 01 da UBS Guarani em Belo Horizonte. Realizou-se um estudo descritivo através de pesquisa bibliográfica, baseado na leitura exploratória e analítica embasado no Planejamento Estratégico Situacional (PES). Foram elaboradas 4 operações a fim de garantir a reorganização do tratamento da depressão entre usuários da ESF. As operações basearam-se na mudança de hábitos, apoio psicossocial, informação aos usuários em relação ao uso de antidepressivos, bem como a capacitação da equipe para lidar com o problema. Quanto a viabilidade do plano de ação observou-se como favorável em todos os seus aspectos. O prazo máximo para início das atividades é de 6 meses. Através da revisão de literatura realizada e construção do plano de ação embasado no PES, foi possível observar que a capacitação da equipe para orientação aos usuários a fim de reorganizar as prescrições e tratamento da depressão é ponto chave para a efetivação do plano de ação proposto e a implementação do plano contribuirá para a melhoria da qualidade de vida dos usuários.

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A insônia e a depressão são transtornos mentais comuns na prática clínica, principalmente na atenção primária. Os (BDZs) são drogas que possuem atividades ansiolíticas e seu uso abusivo é considerado um problema de saúde pública, apresentando elevada morbidade e dependência estando relacionado à grande procura pelos pacientes em serviços de saúde. Assim, após a realização do diagnóstico situacional, o problema de maior relevância identificado na equipe 04 do centro de saúde Vila Pinho foi o uso abusivo de benzodiazepínicos, estando grande parte dos usuários destes medicamentos sem assistência e cuidado, como por exemplo a falta de consulta médica e acompanhamento da doença. Para este problema selecionado, foi elaborado um plano de ação, na tentativa de modificar e enfrentar o problema. Além disso, identificou-se como nós críticos a falta de conhecimentos sobre os medicamentos, a prescrição indiscriminada, estrutura insuficiente do serviço de saúde e falta de recursos/ferramentas comunitárias. Na tentativa de enfrentar o problema, foi propostas ações em saúde e que para seu êxito, depende da participação da equipe multidisciplinar, parceria com a comunidade e secretaria municipal de saúde. Este projeto foi subsidiado por trabalhos científicos disponíveis em base de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SCIELO, dentre outros. Espera-se assim, que os profissionais de saúde consigam reorganizar a prescrição dos BZDs, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida dos usuários adscritos àquele território.

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A Organização Mundial de Saúde define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como bem estar físico, mental e social, onde o indivíduo possa gozar de um perfeito estado de normalidade de funcionamento do organismo humano, vivendo com boa disposição física e mental. Determina que não existe um conceito oficial de saúde mental. A saúde mental é uma expressão usada para referir o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional. A partir de um diagnóstico situacional realizado no mês de janeiro de 2013 no município de Cachoeira do Pajeú-MG, foram identificados vários problemas quando se trata de saúde mental: intensa demanda de receitas renovadas sem a presença do paciente; inexistência de acompanhamento e avaliação do paciente; distribuição dos medicamentos de forma desordenada, problemas estes que aumentam o custo para o município. Assim, este trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção para organizar o atendimento dos portadores de transtorno mental residentes no município de Cachoeira de Pajeú. Para fundamentação teórica do projeto de intervenção foi realizada uma revisão bibliográfica em bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. O projeto de intervenção foi construído com a participação dos profissionais de saúde que integram as equipes de saúde e espera-se que com a organização dessas ações haja uma melhora substancial no atendimento dos portadores de sofrimento mental cadastrados no município.

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Matozinhos é um município que faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte e localiza-se a 47 km da capital. A população estimada para 2013 é de 36.031 habitantes. Uma das atividades propostas pelo CEABSF foi a realização do diagnóstico situacional do território estudado, identificando e definindo os principais problemas encontrados na área de abrangência. O problema de maior relevância identificado na Unidade Básica de Saúde do Bairro Bom Jesus II foi a elevada procura de pacientes com transtornos psiquiátricos, principalmente transtorno depressivo maior. A maior parte desses pacientes está sem assistência e cuidados adequados, incluindo falta de consulta médica adequada. Apesar do município contar com um centro de atenção psicossocial, a porta de entrada da população é a unidade básica de saúde. Esse foi o problema escolhido para se elaborar um plano de ação, na tentativa de modificar e enfrentar o problema. Transtornos mentais são comuns na prática clínica, inclusive na atenção primária. A depressão é um transtorno do humor incluído nos transtornos depressivos unipolares. É considerado um problema de saúde pública, apresentando elevada morbidade e mortalidade e está relacionado a uma maior procura pelos pacientes em serviços de saúde. Foram identificados como nós críticos desse problema, a falta de informação dos pacientes em relação à doença e uso incorreto dos medicamentos, o processo de trabalho que não oferece agenda específica para esses pacientes e os hábitos e os estilos de vida que os pacientes assumem frente ao problema. Foi proposto nesse trabalho plano de intervenção como forma de enfrentamento desse problema. É necessário para sua execução a presença de equipe multidisciplinar e parceria com o centro de atenção psicossocial e secretaria municipal de saúde. Para a construção desse projeto foram utilizados trabalhos científicos disponíveis em base de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde, PUBMED, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SCIELO, dentre outros.

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O estudo trata-se uma pesquisa bibliográfica que objetiva ampliar o conhecimento sobre a doença de Alzheimer, a repercussão no cuidador do idoso e a sua importância no contexto da enfermagem da Estratégia Saúde da Família. Frente ao envelhecimento da população brasileira, torna-se crescente a demanda por prevenção e assistência aos pacientes idosos, havendo a necessidade de reestruturação de serviços e de programas de saúde que possam responder às suas necessidades, uma vez que essa faixa etária representa a maior consumidora dos serviços de saúde. A doença de Alzheimer, enquanto uma forma de demência; acomete principalmente a integridade física, mental e social, acarretando uma situação de dependência total, com cuidados cada vez mais complexos. Desta forma, os cuidadores de idosos devem estar preparados para lidar com esta realidade, que exige, dentre outros, ao pensamento crítico. Contudo, cabe à equipe da Estratégia Saúde da Família, enquanto integrante da rede da atenção básica, atuação primordial neste crescente cenário, visando e valorizando o processo de ensino-aprendizagem, como forma de promoção à saúde.

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O presente trabalho objetiva elaborar um projeto de intervenção com vistas a melhorar a adesão terapêutica dos usuários com transtornos mentais na população atendida pela Equipe de Saúde da Família Bom Jesus de Vista Alegre no município de Capitão Andrade - MG. Os procedimentos metodológicos incluíram diagnóstico situacional da área de abrangência da equipe, revisão de literatura e elaboração do projeto de intervenção. Os principais "nós críticos" do problema não adesão dos pacientes com transtornos mentais à proposta terapêutica são: falta de informações do paciente sobre sua doença, uso incorreto da medicação ou automedicação, quantidade insuficiente de medicamentos disponíveis na unidade básica de saúde e inadequado processo de trabalho da equipe. Para o enfrentamento desses problemas foram traçadas operações, envolvendo estratégias para melhorar a adesão terapêutica. Concluindo, pode-se entender que a comunidade apesar de compreender os riscos e a gravidade para desenvolver alguma doença ou dependência ainda não se mostra completamente disposta a mudar estilos de vida inadequados, portanto, sugere-se que projetos de intervenção como o proposto, sejam frequentes e rotativos.

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Esse Trabalho de conclusão de curso apresenta um projeto de intervenção sobre um problema de saúde importante, observado na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da família da Unidade Básica de Saúde Pedreira Santa Rita, em Contagem, Minas Gerais. Para esse problema, aplicando o método do Planejamento Estratégico Situacional, são apresentadas ações sobre três nós críticos: (1) Necessidade de aumentar o entendimento e a capacidade de autocuidado das pessoas com doenças crônicas, especialmente hipertensão e diabetes, (2) Organização do processo de trabalho na Unidade Básica de Saúde, para maior adesão ao tratamento e acompanhamento e (3) Orientação e ação com a população sobre saúde mental (comorbidades psíquicas, situações emocionais, adequação familiar e social, etc.). Para cada nó crítico é determinado um projeto, com descrição das operações, resultados, produtos, atores sociais, recursos, viabilidade e formato de acompanhamento e avaliação.

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Os benzodiazepínicos se tornaram disponíveis a partir da década de 1960 e, desde então, estão entre os psicofármacos mais prescritos. No Brasil, é a terceira classe de drogas mais prescrita, 2 e 5,6% da população já os usou na vida (contra 8,3% nos Estados Unidos). A fluoxetina é atualmente o medicamento antidepressivo mais prescrito no Brasil e no mundo, havendo indícios de que possa atuar na promoção de perda de peso durante vários meses após o início da terapia. Esta característica poderia ser um dos fatores propulsores deste consumo elevado. Ao realizar o diagnóstico situacional da Estratégia de Saúde da Família Titio José foi evidenciado a alta demanda de atendimentos na área de saúde mental, muitos deles envolvendo a prescrição e renovação de benzodiazepínicos e antidepressivos sem um diagnóstico nosológico estabelecido e seguimento longitudinal dos pacientes. A equipe participou da análise dos problemas levantados e considerou que no nível local temos recursos humanos e materiais para fazer um Projeto de Intervenção. Sendo assim foi criado um Plano de Ação com a finalidade de combater o uso abusivo de benzodiazepínicos e antidepressivos na Unidade de Saúde Tito José no Município de Morada Nova de Minas/MG.

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A atenção primária em saúde consiste na porta de entrada para o sistema de saúde e, devido a suas características, é considerada ponto estratégico para a atenção também à saúde mental. Tal aproximação tornou-se possível após a reforma psiqui-átrica, que redirecionou a assistência aos pacientes com transtornos mentais ao convívio com a comunidade. Estima-se que há mais de 450 milhões de pessoas em todo o mundo com algum problema de saúde mental, dos quais grande parte é a-companhada na atenção básica. Os psicotrópicos são medicações que atuam primariamente no sistema nervoso central e sua utilização envolve fatores como: ansiedade, estresse, insônia, dentre outros. Dentre essas drogas, os benzodiazepínicos destacam-se como um dos mais prescritos, com destaque para o envolvimento de médicos clínicos gerais e de outras especialidades, que não a psiquiatria e a neurologia, na maior parte dessas prescrições. O uso desses fármacos tem aumentadoe sua utilização de forma indiscriminada é uma realidade, tornando-se uma preocupação para a saúde devido aos efeitos colaterais que apresentam.Apesar da importância do tema, os estudos sobre o uso dessas medicações ainda são escassos.Conhecer o perfil da utilização dos psicotrópicos é fundamental para o planejamento de intervenções visando o seu uso racional e seguro.Esse estudo tem por objetivo elaborar um projeto de intervenção para conhecer o perfil do uso de psicotrópicos pela comunidade coberta pela Unidade de Saúde Branca II em Atalaia-AL. O projeto foi elaborado com base nos conceitos do Planejamento Estratégico Situacional e se espera conhecer o perfil de utilização dos psicotrópicos pela comunidade estudada, bem como informar tanto a população quanto a própria equipe de saúde sobre o uso dessas medicações e sobre os principais transtornos mentais.