245 resultados para Enfermagem do trabalho - Fatores de risco


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Este estudo tem como objetivo implementar a sistematização do atendimento ao hipertenso de acordo com as diretrizes propostas pelo Protocolo de Hipertensão Arterial/Risco cardiovascular - SMSA 2009. Foi realizada uma revisão de literatura nacional para avaliar as contribuições dos estudos produzidos, com relação à sistematização e controle do acompanhamento de pacientes hipertensos para subsidiar a proposta de implantação do protocolo de hipertensão arterial. A HAS é uma doença crônica, na maioria das vezes assintomática e constitui um dos principais fatores de risco para o aparecimento das doenças cardíacas. Seu controle é geralmente insatisfatório. Dentre os principais fatores que determinam um controle muito baixo da HAS está a baixa adesão ao tratamento por parte dos pacientes que ocorre freqüentemente quando as ações são executadas por um único profissional de saúde, tradicionalmente o médico. A equipe multidisciplinar e o tratamento sistematizado propiciarão uma abordagem mais ampla com muitas informações importantes ao hipertenso e a comunidade, ajudando-os na incorporação hábitos saudáveis e atitudes efetivas e definitivas para o controle da hipertensão.

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O alcoolismo entre adolescentes constitui sério problema de saúde pública. Assim sendo, este estudo é uma revisão de literatura e teve como objetivo refletir sobre o uso de álcool por adolescentes. A pesquisa bibliográfica foi realizada por meio da busca de publicações na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Lilacs e Scielo, no período entre 2004 e 2010. Percebe-se que as ações devem acontecer de forma multidisciplinar e intersetorial, envolvendo a família, a escola e a comunidade. O enfermeiro, além de realizar a Educação em Saúde, age como coordenador desse processo, visando promover a atenção integral ao adolescente.

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Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa sobre as doenças e manifestações orais relacionadas ao trabalho. Esta revisão teve o intuito de reunir as principais doenças e manifestações orais relacionadas ao trabalho em um documento que possa servir de consulta para os profissionais de saúde vinculados à Equipe de Saúde Bucal do Centro de Saúde Amélia Cotta Hosken, do Município de Catas Altas, Minas Gerais. As seguintes bases de dados foram consultadas: Lilacs, MedLine e Scielo. Foram selecionadas somente publicações na língua portuguesa e inglesa sem restrição para ano de publicação. Livros, publicações técnicas e legislação nacional pertinentes ao tema também foram incluídos. As principais manifestações e doenças encontradas foram agrupadas segundo o tipo de ocupação para facilitar a consulta por estes profissionais. A presente revisão identificou diversas ocupações que apresentam risco ocupacional de desenvolvimento de doenças ou manifestações orais. Foram também descritas as alterações associadas ao estresse ocupacional. A revisão demonstrou a importância do cirurgião dentista inserido na Equipe de Saúde da Família na prevenção e identificação das alterações relacionadas ao trabalho. Na atenção básica, estes profissionais têm a oportunidade de ter um contato próximo e contínuo com o usuário, conhecendo desta forma o seu perfil e identificando fatores de risco, dentre eles, os ocupacionais. Somente assim é possível um adequado trabalho de prevenção, orientação e encaminhamento, se for o caso, o que contribuirá certamente para melhorar a qualidade de vida desta importante parcela da população, que são os trabalhadores.

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O estudo teve como objetivo realizar um levantamento estratificado do risco cardiovascular dos pacientes hipertensos vinculados à Equipe 01 do Centro de Saúde São Tomás em Belo Horizonte, Minas Gerais. O estímulo inicial foi a observação de que não havia um programa específico de atenção aos hipertensos, algo que seria fundamental na Unidade Básica de Saúde para prevenção de agravos, recuperação da saúde e promoção da saúde. Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritivo e quantitativo, através da qual foram coletados dados a partir de prontuários dos hipertensos. As referências de maior ênfase para o presente estudo foram as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010). Os prontuários foram selecionados de acordo com a atualização recente de exames e presença de informação acerca de importantes características dos pacientes tais como: idade, sexo, pressão arterial, tabagismo, etilismo, peso, perímetro abdominal, dislipidemia, diabetes, histórico de doenças cardiovasculares precoces na família, lesões de órgãos alvo, condições clínicas associadas, doença renal crônica e síndrome metabólica. Dentre os 309 hipertensos pertencentes à Equipe 1, foram selecionados 115 para inclusão na pesquisa. Para cada fator de risco foram diferenciadas a prevalência entre mulheres e homens. Além da própria hipertensão arterial, os fatores de risco cardiovascular com maior prevalência foram excesso de peso (77,4), aumento do perímetro abdominal (66,1), idade (57,4), síndrome metabólica (32,2) e diabetes mellitus (39,1). Já dislipidemia (13,9), tabagismo (12,2), condições clínicas associadas (11,3), o histórico de DCV precoce na família (9,5), doença renal crônica (9,5), etilismo (7,8), e as lesões em órgãos alvo (5,2) apresentaram prevalência menor entre a população alvo. Notou-se que as mulheres se sobressaíram em maior número de fatores de risco comparando-as aos homens. O Risco Cardiovascular Global do conjunto de hipertensos foi levantado e concluiu-se que 54 deles tem risco alto ou muito alto de desenvolver doenças cardiovasculares (DCV), 28 têm risco moderado e 18 possuem risco basal ou baixo risco. Apesar da importância da estratificação do risco cardiovascular foram escassos os estudos encontrados com este objetivo. O estudo permitiu uma visualização ampla e ao mesmo tempo específica da população hipertensa, podendo mostrar, por exemplo, que quanto mais avançada a idade, maior o risco de DCV. Possibilitou a obtenção de dados para um planejamento estratégico de ações que possam prevenir agravos, tratar precocemente aqueles que surgirem e promover melhor qualidade de vida aos hipertensos usuários dos serviços prestados pela Unidade Básica de Saúde.

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Este estudo teve por objetivo identificar evidências científicas sobre fatores relacionados à adesão ao exame preventivo de colo uterino de mulheres de 25 a 59 anos. Realizou-se uma revisão narrativa da literatura. De acordo com o objetivo, após a análise, foram identificadas três categorias de temas comuns aos artigos pertencentes à amostra, sendo elas: câncer de colo uterino, fatores de risco para o desenvolvimento do câncer do colo uterino e estratégias de prevenção, fatores relacionados à adesão das mulheres ao exame de Papanicolau. Os resultados encontrados da revisão narrativa estudada evidenciam que são muitos os aspectos relacionados à adesão do exame preventivo de colo do útero, sendo que os principais foram: a mulher ter filhos, ter conhecimento e saber da importância do exame de Papanicolau. Outros trabalhos evidenciam que os motivos de adesão da mulher à procura do exame preventivo de Papanicolau são diversos, sendo os motivos principais: procura espontânea por ter autoconhecimento sobre importância da realização do exame, recomendação médica e queixas ginecológicas. Para que a prevenção seja realizada, tornar-se-á necessário que o profissional de saúde reconheça os direitos da mulher, promovendo ações individuais e integradas voltadas à saúde da mulher relacionada à questão do câncer do colo uterino. Dentre essas ações é importante que o profissional considere todos os anseios da mulher que está sendo atendida, ouvindo e valorizando suas queixas e problemas, esclarecendo suas dúvidas e informando-a de todas as questões pertinentes à importância da prevenção.

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O câncer do colo do útero é uma neoplasia maligna causada por alterações celulares no epitélio da cérvice uterina de evolução lenta e progressiva. São vários os fatores de risco que predispõe a esse tipo de neoplasia. A principal forma de prevenção e detecção precoce dessa neoplasia é feita por meio do exame Papanicolau. Este trabalho teve como objetivos: analisar os fatores de risco do câncer do colo do útero para as mulheres na faixa de 25 a 64 anos de idade, analisar a importância da atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero e destacar a importância da detecção precoce do colo do útero. Para o desenvolvimento do trabalho foi feito uma revisão bibliográfica na literatura nacional, utilizando-se de descritores. Os estudos revisados demonstram que os fatores de risco estão relacionados aos cuidados com a saúde e ao estilo de vida; a contribuição do enfermeiro na promoção da saúde e ainda na realização de medidas preventivas, a exemplo o exame de Papanicolau. Conclui-se que enfermeiro na Unidade Básica de saúde tem papel importante nas ações de promoção da saúde e de prevenção do câncer do colo do útero pela sua atuação diretamente junto às mulheres na faixa de idade de 25 a 64 anos, posto que, é esse profissional que realiza o preparo, a coleta do material para o exame e o acompanhamento dessas mulheres no território da Unidade Básica de saúde.

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Este estudo retrata os diabéticos da Equipe 3 do Centro de Saúde Barreiro de Cima, Belo Horizonte. O objetivo foi descrever a experiência de reestruturação dos grupos educativos e a reorganização das ações voltadas para os mesmos. Foi realizado um levantamento em março de 2010, sendo identificados 125 pacientes diabéticos, que correspondem a 3,1% da população adscrita. A coleta dos dados foi realizada através de consultas médicas eletivas e os resultados mostraram que a maioria dos diabéticos têm mais de 40 anos de idade, são do sexo feminino, de cor branca, possuem apenas ensino fundamental incompleto, não têm nenhum tipo de convênio de saúde e são portadores de DM Tipo 2. Em relação ao estilo de vida e aos fatores de risco para doenças cardiovasculares, foi observado que 8,9% dos diabéticos são fumantes, 8,9% utilizam bebidas alcoólicas com regularidade, 76,7% são sedentários, 75,5% possuem sobrepeso ou obesidade, 80% têm hipertensão arterial sistêmica associada, 45,6% apresentam dislipidemia e 57,6% têm história familiar de doenças cardiovasculares. Apenas 40% deles apresentam controle adequado da glicemia através da aferição da glicohemoglobina. Os dados demonstram a necessidade do acompanhamento rigoroso dos diabéticos através de consultas médicas e de enfermagem regulares e programas de educação, realizados de forma contínua e por uma equipe multiprofissional.

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O presente estudo constitui-se de um estudo exploratório e descritivo. A partir de dados preocupantes de suicídio ou tentativas de, no município em Lagoa da Prata - Minas Gerais, buscamos identificar, na revisão de literatura, como as intervenções para prevenção do comportamento suicida têm acontecido na Atenção Primária. Com os descritores suicídio, fatores de risco e Atenção Primária foram levantados os artigos de periódicos, livros, programas e demais materiais em bases de dados e bibliotecas. A análise do material estudado apontou que o suicídio é um fenômeno multidimensional, presente na sociedade e que acompanha a história da humanidade, no tempo e espaço, hoje de forma mais evidente, em uma sociedade que parece cultuar a morte. Inúmeros são os fatores de risco a desencadearem o desfecho do suicídio: saúde mental (desordens de humor, como a depressão; ou transtornos psicóticos como esquizofrenia); saúde mental associada ao abuso de substâncias como drogas e/ ou álcool; história familiar de suicídio; perdas (relacionamentos, saúde, identidade); eventos de muito estresse (pressão social, abuso sexual e ou corporal, instabilidade familiar, mudanças sociais, etc.); acessibilidade a métodos letais como armas de fogo; exposição ao suicídio (familiares ou amigos); problemas legais (prisão) e conflito de identidade sexual; dentre outros. Presentes nos mais variados contextos, esse fenômeno apresenta hoje índices crescentes, em decorrência do alarmante número de pessoas que põe fim à própria vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio ocupa o segundo lugar entre as mortes mais violentas do mundo e se torna um problema de saúde pública. O estudo levou a inúmeras observações, sendo possível elencar: no que se refere a tratamentos de prevenção de suicídio, que há uma relação direta entre redução de morbidades psiquiátricas e risco de suicídio; que ainda é incipiente o conhecimento sobre o valor preventivo nas diversas intervenções existentes; que uma pequena parcela de pacientes com risco de suicídio recebe tratamento adequado. Faz-se necessário ainda, o reconhecimento e identificação dos inúmeros fatores de risco e de proteção serem fundamentados em teorias capazes de compreenderem o comportamento humano. No Brasil o programa de saúde existente direcionado aos suicidas, em potencial, não é específico e nem eficiente. Não existem formação e preparação adequadas dos profissionais as Saúde da Atenção primária. Acredita-se que através de um trabalho, dos profissionais da Saúde da Atenção Primária, com mais conhecimentos acerca do suicídio e seus fatores de risco, é possível detectar suicidas em potencial e fazer o encaminhamento dos mesmos ao tratamento adequado, antes que tentam ou cometam o ato extermínio.

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O câncer de colo de útero (CCU) é um dos mais comuns entre as mulheres no mundo. No Brasil, estima-se que seja a terceira neoplasia maligna encontrada entre mulheres. Esses tumores podem ser do tipo epidermóide, o mais comum, e também do tipo adenocarcinoma, bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico. O CCU, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer. Este trabalho teve como objetivo analisar a situação do câncer do colo do útero nas mulheres de 25 a 59 anos de idade a partir de estudos publicados na literatura nacional e justifica-se devido à baixa cobertura de mulheres de 25 a 59 anos para realizarem o exame. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura sobre o tema. Utilizaram-se os descritores Papanicolau, Citopatologia, Citopatológico, Colpocitologia, Exame Preventivo e Esfregaço Vaginal, nas bases da BVS, LILACS e SCIELO. Os resultados nos mostraram que o câncer de colo do útero é um problema grave e precisa de ações do serviço público para fazer a intervenção na morbimortalidade de mulheres. Foram também destacados a importância da capacitação dos profissionais de saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde para realizarem a busca ativa das mulheres na faixa de 25 a 59 anos, para a coleta do material do exame de papanicolau, do acolhimento dessas mulheres e orientá-las quanto a realização do procedimento para detectar e prevenir doenças, sobretudo o câncer de colo uterino e doenças sexualmente transmissíveis. As ações educativas para a atenção a saúde da mulher foram amplamente mencionadas pelos autores pesquisados. Conclui-se que é necessário fazer uma reorganização do serviço de saúde, em especial, definindo ações especificas para a atenção a saúde da mulher nas UBS. É com apresentação de uma proposta que terminamos o estudo.

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O presente trabalho teve como objetivo geral realizar síntese da produção científica acerca do tema prevenção do câncer do colo uterino com ênfase nas ações educativas e na assistência de enfermagem. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, MEDLINE, SCIELO). Ampliou-se esta revisão, buscando referências bibliográficas, consideradas pertinentes ao tema proposto, nos bancos de dados do Ministério da saúde e Instituto Nacional do Câncer. Foi realizada também uma busca manual de material bibliográfico em textos, livros e cartilhas que tratam do tema em estudo. O período utilizado foi de 2000 à 2010. Os resultados mostraram que as mulheres, muitas vezes, desconheciam os fatores de risco envolvidos no câncer de colo uterino, bem como ignoravam conhecimentos relacionados à educação em saúde. De acordo com a revisão literária os serviços de saúde devem orientar sobre a importância da realização periódica do exame preventivo, com o intuito de reduzir a morbimortalidade na população de risco. A educação em saúde através do enfermeiro capacitado é fundamental para a prevenção do câncer cérvico-uterino. A revisão apontou também para alguns motivos que levaram as mulheres a não realizar o exame papanicolau, entre eles estão: desconhecimento do câncer de colo uterino, da técnica e da importância do exame preventivo, medo na realização do exame, medo de se deparar com resultado positivo para o câncer, sentimento de vergonha e constrangimento. São necessários investimentos em ações educativas que tragam uma prática humanizada por parte dos profissionais de saúde que resultem em impacto sobre o entendimento e compreensão das mulheres quanto à necessidade da prevenção.

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Atualmente, sugere-se que mais de 80% dos casos de morte por doenças cardiovasculares estejam associados a fatores de risco já conhecidos. Por apresentarem grande relevância, vem sendo enfatizado o controle do diabetes mellitus, da obesidade, da inatividade física, do uso do tabaco, da hiperlipidemia e principalmente, da hipertensão arterial. Pacientes com estas patologias crônicas padecem ainda com outras doenças agudas que aparecem no decorrer das suas vidas, a chamada dupla carga das doenças, aumentando a morbimortalidade já tão grande para este grupo. Tanto estas condições crônicas como as agudas, surgem basicamente no nível da atenção primária, e devem ser tratadas, portanto, principalmente neste âmbito. No território adscrito da ESF- Guaicuí percebe-se claramente esta mesma realidade, onde mais de 50% dos seus pacientes Hipertensos cadastrados possuem alto risco para doenças cardiovasculares. Toda a extensão do problema supracitado mostra a necessidade de um planejamento estratégico multidisciplinar e de ações específicas por parte da equipe de saúde da família, com um acompanhamento sistematizado para cada grupo de risco, priorizando os grupos de e alto e muito alto risco, população mais sensível às complicações cardiovasculares. Neste sentido, buscou-se neste trabalho a elaboração de um plano de ação baseado nos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares para o enfrentamento e acompanhamento junto aos usuários hipertensos da área de abrangência da ESF- Guaicuí. Através desse trabalho, foi possível conhecer as forças atuantes sobre o território o que permite que ações de promoção à saúde e prevenção de agravos sejam efetivadas, segundo as características sócio-econômicas e culturais locais, sempre buscando a atenção integral à saúde da população. Espera-se que o plano de ação proposto possa ser realmente efetivado em conjunto com a Gestão municipal, equipe de saúde e principalmente, com a participação da comunidade, proporcionando momentos de autonomia e governabilidade nos tratamentos de saúde, melhorando sua qualidade de vida.

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O uso e abuso de bebidas alcoólicas pelos adolescentes tem aumentado ao longo do tempo e tem se constituído um grave problema de saúde pública. O objetivo deste trabalho é compreender a dinâmica do consumo de álcool entre adolescentes brasileiros, bem como os fatores que podem levar ao início precoce do uso. Para este trabalho foi realizada revisão de literatura utilizando-se de artigos científicos sobre o tema, em língua portuguesa, produzidos entre 2001 e 2010 e disponibilizados nas bases de dados: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online). Como descritores utilizou-se os termos: consumo de bebidas alcoólicas, abuso de álcool, alcoolismo, adolescentes e estudantes. Após leitura do resumo de 123 artigos, 28 foram catalogados e serviram de base para a elaboração deste trabalho. A literatura brasileira aponta que os jovens têm feito consumo cada vez mais precoce de bebidas alcoólicas, em maiores quantidades e com fácil acesso. A relação com o gênero, masculino e feminino, varia nas diversas regiões do país. O primeiro uso geralmente ocorre em casa na presença de familiares e de amigos. Jovens que bebem apresentam mais chance de terem comportamento de risco à saúde como envolvimento em brigas, discussões, absenteísmo escolar e laboral, comportamento sexual de risco e outros. A publicidade é apontada como um importante incentivador do consumo e no Brasil há necessidade de medidas regulatórias das mesmas. Como fatores de proteção observam-se a religiosidade e a família, esta última quando o jovem se sente mais apoiado e compreendido. Este levantamento bibliográfico é um primeiro passo para que medidas preventivas sejam planejadas e implementadas levando em consideração os fatores de risco e de proteção ao uso precoce do álcool e assim diminuindo os males causados por essa droga ao longo da vida.

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O objetivo deste estudo foi elaborar um plano de intervenção de enfermagem na identificação e prevenção dos fatores de riscos, visando colaborar no combate a obesidade na estratégia de saúde da família no município de São Sebastião do Anta/MG. O estudo caracterizou-se como revisão da literatura nacional referente à obesidade. A busca na base de dados do Google Acadêmico foi realizada considerando os seguintes descritores: Obesidade, Fatores de Risco, Prevenção, Intervenção, Atuação do Enfermeiro. Foram encontrados 08 artigos, 11 arquivos de outras categorias (12 manuais), 04 periódicos e 01 resolução. Foram realizadas também consultas em 18 livros de enfermagem que abordavam o assunto. Este estudo foi realizado no período Agosto de 2011 a fevereiro de 2012. As informações obtidas foram relacionadas e ordenadas, considerados os aspectos relevantes identificados e categorizados na qual foi feita uma análise final, relacionando os materiais obtidos e as reflexões desencadeadas com os objetivos deste estudo. A revisão de literatura demonstrou coesão entre os autores quanto à importância do assunto como caso de saúde publica. Conclui-se que há meios acessíveis permitindo ao enfermeiro contribuir para a prevenção e tratamento da obesidade e existe viabilidade de implantação de ações simples e eficazes para obtenção deste objetivo, porém existe a necessidade de uma proposta de intervenção e de uma educação continuada, para que a obesidade não seja considerada como foco secundário e sim principal. Ressalta-se ainda a necessidade do enfermeiro atuar na prevenção na obesidade e na socialização da informação, objetivando a sua identificação e prevenção.

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O Programa Saúde da Família foi criado em 1994, com o objetivo de reorganizar a Atenção Básica e otimizar a efetividade do Sistema Único de Saúde. Nos dias de hoje é considerada a principal estratégia As equipes de Saúde da Família possuem responsabilidades que envolvem a produção do cuidado da população que reside em território previamente definidos, sendo referência para a comunidade. Assim, os profissionais da Atenção Básica se deparam com uma diversidade de situações sociais, econômicas biológicas e psicológicas que envolvem o território e a comunidade. Como integrantes das equipes de saúde da família os enfermeiros ocupam papel relevante e desenvolvem uma série de ações de caráter individual e coletivo com vistas à melhoria da qualidade de vida e saúde da comunidade que reside em sua área de atuação. Eles estabelecem vínculo e responsabilização pelas condições de saúde da população e lidam em sua rotina de trabalho com situações de vulnerabilidade social das famílias e experimentam sentimentos de angústia, cansaço, impotência e frustrações diante de situações para os quais sua capacidade de resolução é pequena ou insuficiente. Esses fatores afetam de forma direta e indireta a saúde destes profissionais. Este estudo trás em sua abordagem uma compreensão sobre as transformações das relações de trabalho vividas pelo profissional enfermeiro ao caracterizar as atividades laborais exercidas no Programa de Saúde da Família, identificando os fatores de risco relacionados ao adoecimento destes profissionais. Fatores como jornada de trabalho prolongada ou o acelerar o ritmo de produção por excesso de trabalho, insatisfação com remuneração baixa e responsabilidade alta, desencadeiam uma série de facilidades que possibilitam o abalo da saúde do profissional enfermeiro em seu ambiente de trabalho.

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A mudança no perfil demográfico da população é acompanhada por alterações epidemiológicas que se caracterizam pela incidência de doenças crônicas degenerativas, como a Hipertensão Arterial Sistêmica. Este é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo ainda um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renal crônica. A baixa adesão ao tratamento antihipertensivo é identificada como a principal causa do controle inadequado da pressão arterial, problema enfrentado por diversos profissionais de saúde. Diante deste fato fez-se necessário realizar uma revisão de literatura com o objetivo de identificar os fatores que interferem na adesão ao tratamento anti- hipertensivo pelos idosos. Para isso adotou-se como metodologia a revisão narrativa de literatura. No desenvolvimento deste estudo foram utilizadas as bases de dados: Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde), Scielo (ScientificElectronic Library on Line) na busca das publicações e também os manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. A revisão da literatura possibilitou identificar vários fatores que influenciam na adesão ao tratamento da hipertensão arterial tais como: baixa escolaridade, raça/etnia, sedentarismo, a falta de exercícios físicos, não realização de dieta indicada, alcoolismo e tabagismo, fatores econômicos, deficiência física e mental, solidão, falta de acompanhamento pela família e cuidador e falta de monitoramento pela equipe de saúde, idade avançada, ocupação, estado civil, religião, hábitos de vida, aspectos culturais, crenças e contexto socioeconômico. Também foram encontrados: a ausência de sintomas, a falta de medicamentos, efeitos colaterais, esquecimento e a carência de educação em saúde.Conclui-se então que a adesão ao tratamento antihipertensivo é um dos maiores e mais importantes desafios enfrentados pela equipe de saúde da família para o controle dos índices pressóricos do paciente idoso portador de Hipertensão Arterial Sistêmica.