212 resultados para Doença renal crônica em crianças
Resumo:
A hipertensão arterial é uma crônica, não transmissível, de início silencioso com repercussões clínicas importantes para os sistemas cardiovasculares e renovasculares, acompanhados freqüentemente de co-morbidades de grande impacto para os indicadores de saúde da população. Pode evoluir para complicações nos sistemas cardiovascular, renal e vascular, como: insuficiência renal, acidente vascular encefálico, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. Tendo em vista o grande número de pessoas hipertensas na área de Abrangência da Unidade Básica de Saúde Morada do Rio em Santa Luzia, pressupõe-se que o risco de acometimento renal poderá ser grande. Assim, surgiu o meu interesse em aprofundar meus conhecimentos sobre o acometimento da função renal nos portadores de hipertensão arterial. O objetivo, deste estudo, foi o de identificar, por meio da revisão narrativa da literatura nacional, o acometimento da função renal nos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Foi feito um levantamento na base de dados LILACs e também no Scielo, além de manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. O resultado encontrado foi que a hipertensão, uma vez diagnosticada e com o passar do tempo, pode causar lesões agraves no sistema renal assim também um paciente com diagnóstico de doença renal pode ter sua pressão arterial elevada devido às alterações fisiológicas renais. A pressão arterial é comum em todas as formas de nefropatia, congênita ou adquirida, e quando presente, acelera a perda de função renal e frequentemente estabelece um círculo vicioso no qual a pressão elevada piora o dano renal e consequentemente eleva a pressão arterial. As pessoas com maior risco de ter doenças nos rins são aquelas que têm: diabetes, pressão alta, pessoas com doença renal na família, idosos, pessoas com doenças cardiovasculares. A hipertensão arterial e a insuficiência renal podem estar interligadas de duas maneiras: a hipertensão arterial, quando em fase maligna, pode levar a nefroangiosclerose por endarterite obliterante e arteriolite necrotisante; e quando está em forma benigna pode levar ao quadro de nefrosclerose hipertensiva e perda progressiva e lenta da função renal. A importância do trabalho em equipe se mostra numa assistência humanizada e centrada no paciente, educação em saúde, organização do processo de trabalho, controle social das ações e serviços de saúde e que tem efeitos positivos no estado de saúde dos indivíduos famílias e comunidades. É um desafio implementar a Estratégia da Saúde da Família de forma plena considerando as especificidades de cada área de abrangência.
Resumo:
A hipertensão arterial é das doenças de maior prevalência na população. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) a Hipertensão acomete uma em cada quatro pessoas adultas. Assim, estima-se que atinge em torno de, no mínimo, 25 % da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. No mundo, são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora o problema ocorra predominantemente na fase adulta, o número de crianças e adolescentes hipertensos vêm aumentando a cada dia. A hipertensão arterial caracteriza-se pela presença de níveis de pressão arterial elevados, associados a alterações no metabolismo do organismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular.Hipertensão arterial é uma doença crônica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos, é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, tromboembólico ou hemorrágico, enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca. Dada a sua relação com a diminuição da esperança de vida, o foco principal de meu trabalho será realizar um projeto interventivo na população do PSF Dr Jose Wanderley, Serra do Salitre, MG, promovendo ações de saúde para diminuir a prevalência de Hipertensão Arterial.
Resumo:
Com o intuito de intervir de forma eficaz na melhoria da qualidade de vida da população idosa, é fundamental revisar o conceito de saúde para identificar os principais agravos à saúde do idoso, tais como: as doenças cardiovasculares, respiratórias e da próstata, insuficiência renal crônica, doença de Alzheimer, Parkinson, entre outras. Dentro da prática assistencial para a área de medicina, o foco central é a Atenção à Saúde do Idoso, assunto abordado no material complementar "Atenção à saúde do idoso: aspectos conceituais", do Ministério da Saúde. E em particular à mulher idosa é apresentado outro material que orienta os profissionais de saúde sobre as possíveis repercussões clínicas das transformações hormonais que acompanham o climatério ou menopausa
Resumo:
As doenças cardiovasculares representam no Brasil a maior causa de morte (BRASIL, 2006). Nesse contexto, faze-se necessária a utilização de medidas de controle dos agravos e prevenção de riscos dessa população, uma vez que o Diabettes Mellitus (DM) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) também estão entre as primeiras causas de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) e representam, ainda, mais da metade do diagnóstico primário em pessoas com insuficiência renal crônica submetidas à diálise (BRASIL, 2013). Para tanto, considerou-se importante a implementação de ações que visassem o aumento do número de pessoas acompanhadas nas Unidades de Saúde acometidas por essas patologias, bem como a melhoria na qualidade do acompanhamento dessas pessoas, consequentemente a melhoria da atenção a esses usuários. Foram elaboradas ações de Monitoramento e Avaliação, Organização e Gestão do Serviço, Engajamento Público e Qualificação da Prática Clínica e realizou-se uma intervenção durante 12 semanas. Nossos resultados foram positivos, finalizamos o terceiro mês da intervenção com um total de 220 hipertensos (70,5%) e 42 diabéticos (89,4%) cadastrados e melhoramos a qualidade do atendimento, dos registros, e das orientações de promoção da saúde. As ações já foram incorporadas a rotina do serviço, e a equipe esta preparada para dar continuidade a essa ação programática, mesmo com a saída da médica da equipe.
Resumo:
A elevação da pressão arterial é um fator de risco independente para a enfermidade cardiovascular. A hipertensão arterial apresenta custos médicos elevados, decorrentes principalmente de suas complicações: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Vários fatores têm sido implicados na adesão ao tratamento da hipertensão arterial. Dentre eles destacam-se o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento e os efeitos colaterais dos medicamentos. Com base na complexidade do atendimento e acompanhamento clínico desses pacientes, atualmente, é preconizada a abordagem multiprofissional do paciente hipertenso. Essa abordagem tem como premissa a integralização do cuidado e almeja a conscientização e a tomada de atitude por parte do paciente hipertenso no controle de sua doença. É incentivada a aderência às medidas comportamentais e também à adesão ao tratamento anti-hipertensivo farmacológico. O fato de a hipertensão arterial ser um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares e a segunda maior causa de morte no nosso país, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, cujo objetivo foi realizar uma revisão da literatura para subsidiar a elaboração de uma proposta de atendimento à pacientes hipertensos. Dentre as estratégias a serem adotadas, destacam-se apresentações na sala de espera, folhetos explicativos, campanhas municipais, confecção de cartelas e distribuição do cartão de medicamentos, com a flexibilidade de direcionar a abordagem no sentido do contexto clínico e social de cada paciente. Dessa forma, busca-se aumentar a eficácia do tratamento da hipertensão arterial por meio do cuidado compartimentalizado entre os diferentes profissionais de saúde, mas que somam esforços e almejam a integralidade da assistência centrada no paciente dentro do seu contexto cultural, social e econômico.
Resumo:
Considerada como um dos principais fatores de risco modificáveis, a Hipertensão Arterial Sistêmica atinge prevalências alarmantes em muitos países, representando um dos mais importantes problemas de saúde pública. Apresenta alta prevalência e baixas taxas de controle. É também o principal fator de risco para complicações mais comuns como: Acidente Vascular Cerebral, Doenças Cardiovasculares e Insuficiência Renal Crônica. A morbidade e mortalidade das doenças do aparelho circulatório geram impactos socioeconômicos, elevando a ocupação de leitos hospitalares e os custos médicos. Por ser na maior parte do seu curso crônica e assintomática, seu diagnóstico e tratamento é frequentemente negligenciado. Somada à baixa taxa de adesão ao tratamento medicamentoso exige maiores esforços para ampliar as ações de prevenção e controle da doença. As mudanças de estilo de vida também são fundamentais na prevenção e no processo terapêutico. A alimentação inadequada, o controle de peso, o sedentarismo, o tabagismo e o uso excessivo de álcool são fatores de risco capazes de aumentar os níveis pressóricos desencadeando assim, as complicações da Hipertensão Arterial Sistêmica. Diante desses fatores de risco, complicações decorrentes do aumento da pressão arterial, a grande demanda de pacientes hipertensos na Unidade Básica de Saúde, óbitos por doenças cardiovasculares, internações e baixa adesão ao tratamento, justificam a escolha do tema desse trabalho que tem a intenção de apresentar uma proposta de intervenção para a equipe de saúde da família "Hermes Veríssimo" com ações resolutivas e pertinentes para a redução ou controle da doença e outras patologias relacionadas.
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O município de Carbonita localizado no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, fica a 421 km de Belo Horizonte e possui uma população de 8631 pessoas. Na área de abrangência da equipe há elevado número de usuários sem classificação e estratificação de risco para a hipertensão, o que certamente vem comprometendo a qualidade da assistência a essa patologia. A hipertensão arterial apresenta custos médicos elevados, decorrentes principalmente de suas complicações: doenças cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Vários fatores têm sido implicados na adesão ao tratamento da hipertensão arterial , dentre eles a necessidade da abordagem multiprofissional do paciente hipertenso. O objetivo desse trabalho é elaborar um Plano de Intervenção direcionado aos profissionais da equipe de saúde da família para o bom acompanhamento de hipertensos da área de abrangência da Equipe Alfa. A metodologia utilizada será o Método do Planejamento Estratégico Situacional - PES e uma revisão narrativa da literatura com busca de material em documentos do Portal da Saúde do Ministério da Saúde, periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Linha Guia da Secretaria de Estado da Saúde, dados online Lilacs e SciELO com os seguintes descritores: Hipertensão arterial, programa de saúde da família, sistema de informação em saúde. Dessa forma, busca-se aumentar a eficácia do acompanhamento e tratamento da hipertensão arterial por meio do cuidado compartilhado entre os diferentes profissionais da saúde, mas que somam esforços e almejam a integridade da assistência centrada no paciente, levando em consideração seu contexto social, cultural e econômico.
Resumo:
O diabetes mellitus representa hoje uma epidemia mundial. No Brasil, o Ministério de Saúde 2010 estima que existam 12,5 milhões de diabéticos, muito deles sem diagnósticos. A doença pode começar a afetar o organismo dez anos antes de o paciente desconfiar dos sintomas. O envelhecimento da população, a urbanização crescente, o sedentarismo, a alimentação pouco saudável e a obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento de prevalência do diabetes. A doença gera grande impacto econômico para os sistemas de saúde e a sociedade, devido ao tratamento e ás complicações desencadeadas pelo diabetes, como a doença cardiovascular, diálise por insuficiência renal crônica e cirurgias para amputações de membros inferiores. Tudo pode ser evitado ou minorado com diagnósticos precoces, tratamento oportuno e adequado, e educação para o autocuidado. Com nosso trabalho temos como objetivo geral, propor um plano de intervenção para garantir melhor assistência e seguimento aos pacientes portadores de diabetes mellitus e melhorar a qualidade de vida deste grupo de usuários, na unidade de saúde Jardim Montanhês em Belo Horizonte - MG. Durante o estudo de intervenção se poderá confirmar que a adoção de um estilo de vida saudável, associado à prática regular de atividades físicas e a ingestão de dieta adequada, ainda são as recomendações mais eficazes para a redução dos riscos das complicações da doença, além de contribuir para melhorar a qualidade de vida do portador de diabetes. O grande desafio dos profissionais de saúde e dos programas assistenciais existentes ainda é a adesão ao tratamento e a motivação de indivíduos diabéticos.
Resumo:
A nefropatia diabética é hoje a principal causa de doença renal terminal no mundo ocidental. A presença de microalbuminúria é um achado de comprometimento renal. Está presente no estágio inicial da doença renal antes do comprometimento da função renal poder ser detectado. Esse achado permite intervir em fases iniciais de lesões renais com medidas terapêuticas comprovadamente eficazes em prevenir a evolução para a insuficiência renal crônica. Para isso é preciso introduzir nas unidades básicas de saúde o screening para nefropatia com pesquisa de microalbuminúria, visando intervir de forma precoce nos pacientes diabéticos. Será realizado um plano de intervenção junto aos pacientes, com a realização de palestras sobre hábitos de vida diária saudáveis, controle da hipertensão arterial, alimentação, prática de exercício físico, necessidade do uso correto das medicações e a implantação do exame de microalbuminúria em todos os pacientes diabéticos dentro do critério de inclusão
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Considerada como um dos principais fatores de risco modificáveis, a Hipertensão Arterial Sistêmica atinge prevalências alarmantes em muitos países, representando um dos mais importantes problemas de saúde pública. Apresenta alta prevalência e baixas taxas de controle. É também o principal fator de risco para complicações mais comuns, como: Acidente Vascular Cerebral, Doenças Cardiovasculares e Insuficiência Renal Crônica. A morbidade e mortalidade das doenças do aparelho circulatório geram impactos socioeconômicos, elevando a ocupação de leitos hospitalares e os custos médicos. Por ser na maior parte do seu curso crônica e assintomática, seu diagnóstico e tratamento são frequentemente negligenciados. Somada à baixa taxa de adesão ao tratamento medicamentoso, exige maiores esforços para ampliar as ações de prevenção e controle da doença. Este trabalho tem como objetivo propor um Plano de Intervenção com ações educativas para controle da hipertensão arterial dos pacientes residentes no território da Unidade Básica de Saúde "Cônego Luís Cirilo da Silva" do município Olivença. Foi realizada uma revisão bibliográfica para subsidiar a elaboração do referido projeto. Espera-se que com o projeto de intervenção haja uma melhora no controle da pressão arterial dos pacientes residentes no território da nossa unidade.
Resumo:
As doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos em grande parte do mundo, além de gerar grandes prejuízos à qualidade de vida, devido à morbidade causada pelos eventos não fatais. Geram custos médicos e sociais de grande vulto. A hipertensão arterial sistêmica é considerada o principal fator de risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença renal terminal. A partir desse dado, considerando a elevada prevalência da hipertensão arterial em nível mundial, associado a baixos índices de controle, torna-se um sério problema de saúde pública. A adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso considerado fator primordial para o controle dos níveis tensionais, não apresenta índices que gostaríamos de observar. É exatamente, a não adesão ao tratamento proposto a principal causa do descontrole dos níveis tensionais pelos pacientes hipertensos. O fato de a hipertensão arterial sistêmica ser uma doença crônica e assintomática dificulta a plena adesão dos pacientes. Assim, são necessários esforços adicionais pelo sistema de saúde no intuito de conscientizar os usuários da importância do tratamento e das mudanças dos hábitos de vida que auxiliam no controle da patologia. A atenção básica de saúde deve considerar o controle da pressão arterial dos seus usuários como uma das prioridades. Diante desse contexto, a proposta de intervenção sobre a realidade atual do controle dos pacientes hipertensos foi considerada justificável pela equipe de saúde da família do PSF Santo Antônio em Mariana/MG, através da busca de propostas que visam melhorar o controle da doença
Resumo:
A elevação da pressão arterial é um fator de risco independente para a enfermidade cardiovascular. A hipertensão arterial apresenta custos médicos elevados, decorrentes principalmente de suas complicações: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Vários fatores têm sido implicados na adesão ao tratamento da hipertensão arterial. Dentre eles destacam-se o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento e os efeitos colaterais dos medicamentos. Com base na complexidade do atendimento e acompanhamento clínico desses pacientes, atualmente, é preconizada a abordagem multiprofissional do paciente hipertenso. Observa-se um significativo número de pacientes hipertensos descompensados na ESF Centro, no município de São Tiago, MG. Dessa maneira, o objetivo desse trabalho é elaborar um plano de intervenção visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes hipertensos assistidos pela ESF Centro, município de São Tiago, MG, combatendo fatores de risco modificáveis. Foi feita uma revisão de literatura, para subsidiar a elaboração de uma proposta de atendimento à pacientes hipertensos. Dentre as estratégias a serem adotadas, destacam-se apresentações na sala de espera, folhetos explicativos, campanhas municipais, confecção de cartelas e distribuição do cartão de medicamentos, com a flexibilidade de direcionar a abordagem no sentido do contexto clínico e social de cada paciente. Dessa forma, busca-se aumentar a eficácia do tratamento da hipertensão arterial por meio do cuidado compartimentalizado entre os diferentes profissionais de saúde, mas que somam esforços e almejam a integralidade da assistência centrada no paciente dentro do seu contexto cultural, social e econômico.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é hoje uma epidemia dentro das doenças crônicas, atingindo populações no mundo inteiro com uma frequência muito alta. A hipertensão arterial sistêmica e suas complicações reduzem a qualidade de vida dos afetados, pois as pessoas que possuem essa doença, com pouco ou nenhum controle, tem risco maior de cardiopatia isquêmica, retinopatia hipertensiva, acidentes vasculares encefálicos (AVC), de insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica, aneurismas e, da até pouco conhecida, insuficiência arterial crônica. Na Estratégia de Saúde da Família Ermida II foram diagnosticados altos índices de hipertensos descontrolados evoluindo para as complicações já citadas. Tornou-se necessário construir um plano de ação que permita prolongar a qualidade de vida desta população além de ensiná-la a prevenir a doença ou, pelo menos, controlá-la. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados LILACS e SciELO e o plano de ação proposto e desenvolvido priorizou ações de informação para população geral e hipertensa sobre fatores de risco modificáveis como o sedentarismo, a obesidade, o mau hábito de fumar, o consumo em excesso de bebidas alcoólicas, consumo indevido de medicação e automedicação, controle de outras doenças envolvidas como a Diabetes Mellitus e ainda, ações de individualização dos protocolos de atuação e encaminhamento oportuno dos casos refratários. A integração de atividade no plano comunitário, a educação em saúde, em conjunto com a equipe mostrou melhora nos índices de controle e adesão terapêutica dos pacientes afetados e gerando conhecimentos úteis na população.
Resumo:
A Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus constituem os principais fatores de risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre as complicações mais frequentes decorrentes desses agravos encontram-se o Infarto Agudo do Miocárdio, o Acidente Vascular Encefálico, a Insuficiência Renal Crônica, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes perinatais. No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis representam cerca de metade de todos os óbitos ocorridos e as doenças cardiovasculares e o Diabetes Mellitus tem destacada posição nesses coeficientes de morbimortalidade. Isso ocorre em decorrência da baixa adesão destes usuários ao tratamento e às orientações pra melhora da qualidade de vida. Definimos como objetivo da nossa intervenção a Melhoria na atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus da Unidade Saúde da Família José Araújo no município de Ananindeua/ Pará. Tendo como objetivos específicos: Ampliar a cobertura aos hipertensos e/ou diabéticos; Melhorar a adesão do hipertenso e/ou diabético ao programa; Melhorar a qualidade do atendimento ao paciente hipertenso e/ou diabético realizado na unidade de saúde; Melhorar o registro das informações; Mapear hipertensos e diabéticos de risco para doença cardiovascular e Promover a saúde. A partir da análise situacional de todas as áreas de atuação da unidade, identificamos o foco da intervenção, realizamos o projeto com ações nos quatro eixos pedagógicos, monitoramento e avaliação; organização e gestão do serviço; engajamento público; qualificação da prática clínica e iniciamos a intervenção que teve duração de quatro meses. Através da coleta de dados em ficha espelho e planilha para monitoramento da assistência aos hipertensos e diabéticos, pudemos reconhecer e avaliar a qualidade do atendimento prestado a fim de buscar melhorias quanto à busca ativa dos faltosos e melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Obtivemos resultados importantes para nossa região. Realizamos o monitoramento de mais de 90% dos hipertensos e 100% dos diabéticos cadastrados, assim como 100% na busca ativa dos faltosos às consultas na unidade. Graças à disposição de uma equipe comprometida e o apoio de alguns setores tais como: Supervisão Técnica de Saúde, gerente e funcionários da unidade José Araújo, realizamos um trabalho importante que superou nossas expectativas e nos deu forças para superar cada obstáculo, servindo como base para as próximas intervenções já iniciadas este ano.
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RAMIREZ, Ada Alicia Cabrera. Melhoria da Saúde de Hipertensos e/ou Diabéticos na USF Gilmar Cândido da Silva, Cruzeiro do Sul / AC. 2015. 91 f Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família). Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) são responsáveis pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) e representam ainda, mais da metade dos diagnósticos primários em pessoas com insuficiência renal crônica, submetidas à diálise. Sabendo-se que se a HAS e o DM forem diagnosticados precocemente será possível evitar maiores prejuízos aos seus portadores e ao SUS, com intenção de promover a Melhoria da Saúde de hipertensos e/ou diabéticos da Unidade de Saúde da Família (USF) Gilmar Cândido da Silva, em Cruzeiro do Sul, Acre, foi realizada uma intervenção com duração de 16 semanas, no período compreendido entre setembro de 2014 a janeiro de 2015 em que o objetivo foi identificar os portadores e implementar o Programa de Atenção à HAS e ao DM que se apresentava com organização deficiente, sem registros ou arquivos específicos e com dados poucos confiáveis. Segundo esses dados teríamos na área de abrangência 114 hipertensos, dos quais apenas um tinha estratificação do risco cardiovasculares e 107 estavam com atraso em consulta agendada por mais de 7 dias. Entre os 15 diabéticos cadastrados, apenas um tinha realizado estratificação do risco cardiovascular e 14 estavam com atraso na consulta agendada por mais de 7 dias. Por meio de ações distribuídas em 4 eixos pedagógicos, a cobertura da HAS foi de 27,6% (113) e do DM foi de 36,6% (37). Todos (100%) os portadores de HAS e de DM (150) receberam exames clínicos apropriados, prescrição de medicamentos da farmácia popular ou da unidade de saúde priorizados, avaliação da necessidade de atendimento odontológico, estratificação do risco cardiovascular e registro adequado na ficha de acompanhamento (ficha-espelho e planilha de coleta de dados). Esses usuários (100%) receberam ainda: orientação nutricional sobre alimentação saudável, orientação sobre prática regular de atividade física, orientação sobre os riscos do tabagismo e orientação sobre higiene bucal. Devido a estas características, ao mau tempo e à falta de transporte no período da intervenção, 88,9% dos hipertensos e 95,7% dos diabéticos receberam busca ativa. Pelos motivos acima citados e também pela quebra no aparelho do laboratório de análises clínicas, 63,7% de portadores de HAS e 59,5% de portadores de DM realizaram exames complementares em dia, de acordo com o protocolo. A intervenção contribuiu para a superação profissional da equipe, a melhoria dos exames clínicos e de atividades de educação, prevenção e promoção de saúde na comunidade. Palavras-chave: Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde; Doença Crônica; Diabetes Mellitus; Hipertensão.