777 resultados para Atenção primária de saúde


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É consenso que a obesidade infantil vem se tornando uma epidemia mundial e causa como no adulto, sérias complicações como hipertensão e diabetes. Na infância, o manejo da obesidade pode ser ainda mais difícil do que na fase adulta, pois está relacionado a mudanças de hábitos de vida da criança e da família, além do não entendimento da criança quanto aos danos provocados pela obesidade. Neste sentido, este trabalho visa descrever, a partir de revisão bibliográfica, possibilidades de intervenção na obesidade infantil na atenção primária à saúde. Foram analisados 19 artigos, disponibilizados nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de 2002 a 2011, no idioma português. Assim sendo, conhecer as possibilidades de intervenção em saúde frente à obesidade infantil podede certa forma nortear os profissionais da UAPS Paraíso II, do município de Carmo do Paranaíba/MG, no direcionamento de ações específicas e mais viáveis tanto para as crianças quanto para os familiares envolvidos com essa questão. Dessa maneira, vê-se a importância de orientar as famílias quanto a hábitos alimentares saudáveis de maneira mais criativa, prazerosa e que leve a criança a perceber a importância do alimento saudável à sua mesa e estímulo ao exercício físico como prevenção de enfermidades, levando a melhor qualidade de vida para a população e, consequentemente diminuindo gastos para Saúde Pública.

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É notório na grande maioria dos serviços de saúde sejam eles privados ou públicos, de atenção primária, secundária ou em serviços de urgência que grande parte da clientela é composta por mulheres. A desproporcionalidade é ainda mais evidenciada nos pontos da atenção básica, porta de entrada do sistema único de saúde. Os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica o que leva tanto a sobrecarga financeira da sociedade, como também ao sofrimento físico e emocional do paciente e de sua família, menor adesão a tratamentos crônicos e a ações de prevenção e promoção de saúde. A comunidade do Bairro Vera Cruz na cidade de Montes Claros - MG, local de atuação da ESF homônima é composta em sua maioria por moradores de baixa renda e que têm dependência quase exclusiva do Sistema único de Saúde. Mas apesar disso a maior demanda de atendimento da equipe é destinada ao público feminino, evidenciando um grande déficit de acompanhamento à saúde do Homem. Tal problema levou ao desenvolvimento deste Projeto de Intervenção com vistas a aproximar o público masculino das atividades desenvolvidas pela equipe de saúde.

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As equipes de atenção primária têm recebido uma demanda cada vez maior de trabalhadores nas unidades básicas, muitas vezes com doenças ocupacionais já instaladas ou quadros clínicos decorrentes do estresse no trabalho, da repetitividade, das longas jornadas e da falta de ações preventivas. Este estudo tem como objetivo principal analisar a produção científica de vários autores, referentes a relação entre a saúde do trabalhador e o trabalho das equipes de atenção primária. Pretende-se buscar estratégias para a reorganização do atendimento, desde a procura por demanda espontânea até a reabilitação do indivíduo. O estudo foi realizado sob a forma de revisão narrativa abordando temas pertinentes ao problema priorizado no diagnóstico situacional do território. Os autores citados enfatizam a importância da atenção em toda a rede do SUS, e utilizam como embasamento teórico, as portarias e as políticas nacionais. Também citam a importância da unidade básica como porta de entrada e o apoio das equipes multiprofissionais. Conclui-se, portanto que o levantamento do perfil ocupacional do território é capaz de dar subsídios para conhecer a realidade e traçar estratégias capazes de atingir individual e coletivamente os trabalhadores. Vale ressaltar a importância da abordagem multiprofissional e intersetorial e a organização dos fluxos. O compromisso da atenção primária à saúde está em viabilizar estratégias para melhoria da saúde e da qualidade de vida do trabalhador.

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O presente trabalho objetiva uma revisão das principais causas que influenciam negativamente no acompanhamento dos transtornos mentais na Atenção Primaria à Saúde (APS). Foi realizado um levantamento de literatura sobre o tema com o objetivo refletir sobre a demanda de pacientes vivendo com algum tipo de transtorno mental, acolhendo e proporcionando novas alternativas ao tratamento. O caminho metodológico foi a revisão de literatura da prevalência dos transtornos mentais comuns atendidos na APS de acordo com a reforma psiquiátrica e com a desinstitucionalização dos pacientes psiquiátricos. A assistência em saúde mental no Brasil tem passado por um processo de mudanças, movido principalmente pela reforma psiquiátrica. É fundamental para a integralidade do serviço prestado que a atenção básica estabeleça uma interface com as ações de saúde mental.

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Para a Atenção Primária à Saúde (APS) responder as demandas sanitárias atuais é necessário fundamentar seus processos de trabalho em protocolos clínicos baseados em evidências científicas a fim de cuidar das pessoas com custo-efetividade. Assim, o objetivo deste trabalho foi propor a elaboração de um protocolo de puericultura para os enfermeiros da APS de Taiobeiras, Minas Gerais, na tentativa de adensar as práticas clínicas com forte conteúdo teórico, necessário para melhoria do cuidado das crianças. Para tanto, realizou-se revisão narrativa da literatura ao longo de 12 encontros do Grupo de Aperfeiçoamento da Prática dos Enfermeiros da APS de Taiobeiras (GAPE/APS) com discussão e pactuação de rotinas clínicas para a consulta de enfermagem em puericultura. A partir deste substrato teórico construiu-se um conjunto de 12 quadros, um para cada mês de vida da criança, a fim de organizar uma rotina clínica. Os quadros possuem uma estrutura padrão, dividida em seis momentos da consulta: (1) acolher; (2) perguntar; (3) avaliar; (4) checar sinais gerais de perigo; (5) estratificar o risco; e (6) diagnosticar e conduzir. Considera-se que o protocolo construído é de simples operacionalização, mas, também de elevada densidade teórica podendo contribuir para a melhora da performance clínica dos enfermeiros na puericultura. Observa-se ainda que a metodologia empregada para construção do protocolo clínico e educação permanente é eficaz e potencialmente capaz de promover mudanças positivas nos processo de trabalho.

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O trabalho teve como objetivo Intervir de forma a garantir à qualidade de vida dos pacientes hipertensos, minimizando o risco de outros problemas secundários a hipertensão arterial sistêmica. Para tal utilizou-se através de um plano de ação para o enfrentamento de um problema, avaliado como prioritário, na área de abrangência do Programa Saúde da família Vista Alegre: o acompanhamento deficitário aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. Para elaboração do planejamento para o acompanhamento de pacientes hipertensos, inscritos na unidade, foram realizados três passos: diagnóstico situacional, revisão de literatura e desenvolvimento do plano de ação. As causas do problema, selecionadas como nós críticos, foram: a ausência de programação eficiente dos trabalhos; não emprego do protocolo clínico e de organização do serviço para hipertensão arterial e desigualdade na distribuição das consultas. As três operações propostas para o enfrentamento dos nós críticos foram: elaborar agenda programada, utilizar os protocolos e implantar um sistema de acolhimento e busca ativa dos usuários com hipertensão. Além disso, foram feitas uma análise de viabilidade das operações e uma proposta de acompanhamento e avaliação do plano de ação. A elaboração deste plano de ação possibilitou perceber o quanto é significativo utilizar um método de planejamento como instrumento para organização do processo de trabalho. E que com isto, acredita-se que haja um acompanhamento mais ativo dos portadores de hipertensão.

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Este trabalho versa sobre o percurso acadêmico do graduando no curso de Especialização em Saúde da Família e sua atuação profissional na Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, desenvolvendo as atividades no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) na Unidade Básica de Saúde Dom Joaquim (UBSDJ) por meio do Programa Academias da Cidade. Sabe-se que na contemporaneidade as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) devido a transição epidemiológica dos últimos anos firmou-se como uma das principais causas de doenças que atinge a população mineira. Dentre os fatores de risco para as DCNT o sedentarismo figura-se como o ponto chave desse estudo ao tentar-se investigar as causas de sua presença em um grupo de usuárias que freqüentam a UBSDJ situada na regional Nordeste de Belo Horizonte. Este trabalho busca construir um Plano de ação que atenue as condições desfavoráveis das usuárias sedentárias que fazem parte do Grupo de Qualidade de Vida Dom Joaquim (GQVDJ) e amenize os principais nós críticos encontrados pelos profissionais da saúde e usuários da UBSDJ. Entre os problemas encontrados os que foram mais relevantes para a construção do plano de ação são os seguintes: estilo de vida inadequado das usuárias do GQVDJ; poucos espaços para a prática de atividade física na UBSDJ, a falta de trabalho interdisciplinar e intersetorial na realização das ações pelos profissionais da saúde. O plano de ação proposto neste estudo tem como sugestão ações educativas para a população, reestruturação da forma de trabalho do Nasf, com proposta de alteração na carga horária de seus profissionais, assim como um trabalho intersetorial, na busca da criação de parcerias com outras entidades da sociedade civil em busca de ampliação de espaços para a promoção de saúde e principalmente para a conscientização das usuárias do GQVDJ da importância do auto-cuidado e co-responsabilização pela saúde. Mostrando que adoção de um estilo de vida saudável (prática de atividade física, dieta equilibrada, combate ao fumo e ao álcool), não depende apenas dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) mas também dos usuários do sistema.

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O desenvolvimento de grupos operativos na atenção primária é um meio para o enfrentamento de diversas doenças e situações que afetam a vida cotidiana dos usuários, além de ser uma oportunidade de fortalecimento do vínculo com o serviço. O desenvolvimento de grupos operativos requer que a equipe multiprofissional tenha interesse em conhecer o usuário como indivíduo, utilizando para isso seus conhecimentos e habilidades. O objetivo geral deste estudo foi discutir as práticas educativas realizadas no âmbito da APS apresentadas no 60o Congresso Brasileiro de Enfermagem realizado no ano de 2008. Utilizou-se como fonte de busca dos trabalhos apresentados os anais do Congresso. Para embasar a discussão foi realizada uma busca de artigos relacionados ao tema nas principais bases de dados eletrônicas (SCIELO, LILACS e MEDLINE). Foram analisados 07 trabalhos, tendo como critério de inclusão aqueles que abordavam a temática do desenvolvimento de grupos na Atenção Primária. Realizou-se a análise de conteúdo dos trabalhos apresentados na modalidade de apresentação oral sob forma de resumos e trabalhos completos Na análise dos dados foi possível perceber a importância dos grupos operativos em favorecer a educação em saúde e verificar que o desenvolvimento dos grupos operativos se dá através do sujeito interativo, com auxílio dos diversos profissionais que deverão ter uma postura aberta para a condução do grupo.

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O objetivo desse trabalho é apresentar uma proposta de intervenção para reduzir o risco cardiovascular da área de abrangência do Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro de Lourdes, na cidade de Itaúna, Minas Gerais, melhorar sua qualidade de vida, reduzir a morbi-mortalidade por doenças cardiovasculares e reduzir também os gastos do dinheiro público com saúde. Para tanto, identifica-se os fatores determinantes do risco cardiovascular aumentado do PSF Lourdes e descreve-se a fundamentação teórica para a organização da assistência na atenção primária, abordando as competências da atenção primária, incluindo as atribuições dos profissionais, além da atenção programada. Após explicar o problema e identificar os "nós críticos", o projeto apresenta o desenho das operações, com as ações a serem realizadas para os problemas priorizados: modificar hábitos e estilos de vida; aumentar o nível de informação da população sobre os riscos cardiovasculares; melhorar a estrutura do serviço para o atendimento dos portadores de risco cardiovascular aumentado; implantar a linha de cuidado para risco cardiovascular aumentado. Em seguida, identifica os recursos críticos, analisa a viabilidade do plano e finaliza com o plano operativo. O plano de monitoramento e avaliação está presente para observar se as atividades estão sendo executadas conforme o planejado, com os resultados esperados. A proposta apresentada é viável no contexto atual da equipe para a melhoria do cuidado em saúde. Além de melhorar a vivência dos profissionais, contribui para as relações profissionais, melhorando também as relações com a comunidade.

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O envelhecimento populacional vem sendo um problema de saúde que atinge a Brasil na atualidade. Em nossa população o incremento de indivíduos nessa faixa etária é notório, assim como a falta de estratégias para enfrentar esse problema. O presente estudo teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção direcionada a promover a saúde e melhorar a qualidade de vida dos usuários idosos atendidos pela Equipe Azul do Centro de Saúde Santa Monica Anexo, do município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Realizou-se uma revisão de literatura relacionada ao idoso na atenção primária com base em artigos indexados nas bases de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e MEDLINE. A partir da revisão da literatura, confirmaram-se os benefícios físicos, psicológicos e sociais advindos da prática de atividade física pelos indivíduos maiores de 60 anos e a experiência na aplicação de programas de atividade física no Brasil. O eixo principal da proposta de intervenção foi a prática de atividade física pelos idosos, supervisionada por profissionais da equipe de saúde da família. Pretende-se oferecer a oportunidade de se adotar um estilo de vida mais ativo, reduzir os riscos à saúde e melhorar a qualidade de vida dos idosos. Tendo em consideração a necessidade de implementação de programas que estimulem a adoção de estilo de vida ativo, cabe aos profissionais de saúde ser os facilitadores dos mesmos e lograr a conquista de um envelhecimento saudável.

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A dificuldade dos pacientes em seguir as orientações da equipe multidisciplinar de saúde quanto ao uso das medicações prescritas, à dieta ou mudança no estilo de vida, é um problema presente na realidade da atenção primária à saúde. Estudos mostram que vários fatores podem contribuir para a não adesão medicamentosa aos tratamentos, tais como: pacientes considerarem que a medicação é ineficaz; efeitos colaterais desagradáveis; baixa escolaridade; falta de acesso à medicação; dificuldade de relacionamento entre profissional-paciente. Sobre o conceito de adesão compreende-se como a utilização dos medicamentos prescritos ou outros procedimentos em pelo menos 80% de seu total, observando horários, doses e tempo de tratamento. Ao realizar o diagnóstico situacional da área de abrangência da Equipe Seis no Centro de Saúde Independência, Belo Horizonte, vários problemas foram identificados tais como: ausência crônica de profissionais da saúde na equipe, principalmente médicos; sensação de abandono por parte dos usuários quanto ao acompanhamento pela equipe; grande número de pacientes com quadro de doenças crônicas descontroladas e sem o devido acompanhamento, dificuldade de adesão dos usuários ao tratamento e manejo dos medicamentos prescritos, sendo estes dois últimos considerados como de maior relevância pela equipe. Situação essa que muito reflete sobre os outros problemas que a equipe tem enfrentado. Desta forma, seguindo os preceitos da Estratégia em Saúde da Família que visam reorientação do modelo assistencial através da promoção da saúde, do cuidar e da prevenção de doenças, com o foco não somente na patologia, mas no indivíduo como um todo, o presente estudo tem como objetivo elaborar ações para melhorar a adesão dos usuários ao tratamento preconizado pela Equipe Seis do Centro de Saúde Independência. Portanto, foi adotado como metodologia, discussões entre os membros da equipe, revisão de literatura e orientações práticas a serem usadas na intervenção considerando as características da população adstrita no território de abrangêngia da Equipe.

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Embora a saúde do trabalhador seja função do Sistema Único de Saúde (SUS) desde sua concepção, as ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação do bem estar deste público são escassas, sobretudo na Atenção Primária à Saúde (APS). O problema ganha maior importância em municípios como Mar de Espanha pela presença de centenas de fábricas que empregam muitos trabalhadores submetidos à jornadas de trabalho extenuantes, sob pressão por produção, atividades repetitivas e utilizando máquinas que geram muita vibração. Esses fatores tornam o ambiente favorável ao surgimento das Doenças Ocupacionais como a Lesão por Esforço Repetitivo (LER), Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), Asma Ocupacional e Síndrome de Burnout. O objetivo deste estudo é elaborar um projeto de intervenção que contribua na redução das taxas de morbimortalidade associadas às doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho no município de Mar de Espanha/MG. Utilizou-se observação ativa do ambiente físico em que se insere a unidade, além de entrevistas e consultas médicas aos funcionários das empresas para a definição do problema principal a ser abortado. Posteriormente, realizou-se pesquisa bibliográfica que fomentou a elaboração de um plano de ação dirigido ao município de Mar de Espanha. A legalização dos trabalhos temporários e informais, associado ao aumento do número de trabalhadores autônomos, subempregados e terceirizados, aumenta jornada de trabalho, acumula as funções e a exposição aos fatores de risco, reduz salários e enfraquece os vínculos empregatícios, tornando o contexto ideal para a degradação das condições de saúde. Finalizando, as ações que visem à melhoria dos cuidados oferecidos aos trabalhadores, independentemente de sua forma de inserção no mercado de trabalho ou vínculo empregatício, contribuirão na concretização dos princípios do SUS, indo ao encontro da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, instituída em 2012, assim como, prevenindo a futura necessidade de hospitalização do próprio trabalhador da saúde

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A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica com alta prevalência na população brasileira e mundial, com elevado custo econômico-social, principalmente em decorrência das suas complicações, portanto encontra-se uma grande dificuldade de adesão ao tratamento adequado principalmente por usuários da Assistência Básica em Saúde. Sendo assim, inicia-se uma discussão sobre a importância do tratamento e a dificuldade da adesão apresentada principalmente por usuários da atenção básica, pois se constata que esse é um dos maiores problemas de saúde pública presentes no Brasil e que requer uma maior atenção por parte das equipes multidisciplinares presentes nas diversas Unidades Básicas de Saúde. Este trabalho objetiva elaborar um plano de intervenção com vistas ao tratamento correto de pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica, prevenindo suas complicações, na área de abrangência da equipe de saúde da Unidade Básica de Saúde Lagoinha de Fora, Lagoa Santa - MG. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, que analisou publicações divulgadas nos últimos dez anos de publicação, que foram lidos na íntegra de forma a serem utilizados como referencial teórico para a discussão e ampliação dos conceitos sobre o tema abordado no estudo e elaboração do projeto de intervenção. Espera-se com a implantação deste projeto que os clientes sejam acompanhados pela equipe de saúde, numa perspectiva interdisciplinar, tendo em vista, a modificação do comportamento da clientela em relação ao controle dos seus problemas e às medidas de promoção da saúde. Os clientes devem ser estimulados a participar das atividades educativas e ações desenvolvidas, contribuindo para adesão desses às condutas de manutenção e promoção da saúde.

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O diabetes mellitus tipo 2 representa um grave problema de saúde pública, cujo aumento da incidência está relacionado ao hábitos de vida inadequados e envelhecimento populacional. A atuação da atenção primária torna-se fundamental no controle da doença, por meio do acompanhamento dos pacientes diabéticos e prevenção de novos casos. Inaugurado há cerca de oito anos, a Estratégia Saúde da Família Serrinha, localizada na cidade de Várzea da Palma/Minas Gerais, realiza a assistência a uma população de 2.979 pessoas cadastradas, sendo 398 hipertensos e 96 diabéticos. O objetivo desse trabalho consiste em elaborar um projeto de intervenção para o acompanhamento adequado dos casos de diabetes mellitus tipo 2 cadastrados na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família Serrinha. Para o desenvolvimento do plano de intervenção foi utilizado o método de planejamento estratégico situacional. A coleta de dados/informações secundários foi realizada no período correspondente a abril a junho de 2015. Foi também realizada uma revisão de literatura referente ao tema, utilizando as seguintes fontes de dados eletrônicos: SCIELO, LILACS, BIREME, Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Diabetes. Verificou-se, portanto, que o cuidado contínuo e a educação permanente, ofertados nas unidades básicas, garantem que o portador de diabetes mellitus tipo 2 tenha acesso ao tratamento apropriado e seja estimulado a realizar o autocuidado, evitando as complicações e a mortalidade relacionadas ao diabetes. Os dados levantados pela equipe de saúde, em Várzea da Palma/MG, evidenciam que o diabetes não tem sido abordado de forma efetiva no território, sendo necessário rever as formas de atendimento prestado aos diabéticos tipo 2 e otimizar o tratamento ofertado.

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Adolescência é uma fase de transição, intensa necessidade de integração social, busca de autoafirmação, independência e definição de sua identidade sexual.É na vivência da sexualidade que osjovens buscam sua autonomia emrelação aos pais. A gravidez na adolescência apresenta fatores multicausais,sendo sua etiologia relacionada a diversos aspectos de ordem familiar, social, biológicos, psicológicos e contraceptivos, por isso para seu enfrentamento é necessário ampliar as ações preventivas e ter sempre perto um planejamento familiar. A gravidez na adolescência vem sendo um problema de saúde pública já que apresenta alto risco de desenvolver complicações, tanto para a mãe como para o filho, com riscos de saúde física e mental, além de problemas socioeconômicos. A equipe daESF 17- Alto Colina, localizada na periferia de Patos de Minas/MG, a partir de um diagnóstico situacional pelo método da Estimativa Rápida, identificou a gravidez na adolescência como complicador de saúde prioritário necessitando de uma intervenção rápida e eficaz, visto sua implicação biológica, psicológica, social, econômica e cultural.Buscamos nesse trabalho conhecimentos científicos para a construção de subsídios que permitem aos adolescentes viverem a saúde sexual em sua forma plena, responsável e diminuir o índice de gravidez indesejada.Através das bases de dados como Lilacs, SciELO, BIREME e sites do ministério da saúde, foram selecionados artigos e documentos publicados entre os anos de 1988 e 2015 que fazem relação com o tema proposto na pesquisa. O plano de ação seguiu o modelo Planejamento Estratégico Situacional (PES) e concluiu-se que através da aplicação das propostaspodemos alcançar a redução na ocorrência do agravo em nossa área de abrangência.