587 resultados para Programa Saúde da Família. Avaliação de impacto. Políticas públicas
Resumo:
Esse objeto contextualiza Estratégia da Saúde da Família como Atenção Primária da Saúde Ampliada (orientada para a comunidade) e chamada no Brasil de Atenção Básica em Saúde. Ele explana sobre o processo de desenvolvimento do ESF, que inicialmente foi chamado de Programa Saúde da Família, a evolução de programa para estratégia e a aprovação de uma política nacional de Atenção básica. Na sequência é destacado quais são os princípios da APS ampliada; a abrangência de atuação dos profissionais e que Planejar ações, Conceber saúde como um processo de responsabilidade compartilhada e Pautar suas ações entendendo a família como um espaço social são atribuições fundamentais da equipe de Saúde da Família. Por último, fala que os pressupostos fundamentais da ESF são que Toda ação em saúde é consequente a uma concepção saúde/doença; que a ESF se dinamiza através do processo de trabalho que legitima os atributos da APS ampliada; que esse processo de trabalho se dá através das ações e que, portanto, a ESF encerra uma concepção saúde/doença. Unidade 4 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O presente estudo aborda a alta incidência de gravidez na adolescência existente na comunidade ESF Abolição/Araxá/MG. Tem como objetivo analisar a produção científica, no período de 2004 a 2009, relacionada à gestação na adolescência. De posse do arcabouço teórico propõe delinear estratégias para enfrentamento do problema junto à equipe. Utilizou-se o portfólio confeccionado no Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família para a escolha do tema e os bancos de dados nacionais para a seleção da literatura - BIREME e SCIELO. O estudo aponta as repercussões sociais da maternidade na adolescência tais como: grande evasão escolar, trabalho precoce e aumento da desestruturação familiar. Analise o fato de as gestantes adolescentes iniciarem o pré-natal tardiamente, muitas vezes, por medo de assumirem esta condição junto aos seus familiares ou pelo desconhecimento de seu corpo. A gravidez na adolescência pode contribuir também para uma maior incidência de morbi-mortalidade perinatal e mortalidade materna. O trabalho aborda a preocupação da equipe da ESF Abolição com esta realidade e vontade de intensificar ações em saúde voltadas para o enfrentamento do problema. Os resultados do trabalho confirmam a necessidade de conhecer mais a realidade local e a importância do planejamento para trabalhar de forma consistente com os adolescentes da área de abrangência do ESF Abolição.
Resumo:
Dentro das ações da Estratégia de Saúde da Família (ESF), o acolhimento constitui-se uma importante tecnologia de abordagem ao indivíduo, família e comunidade, pois permite aproximação e vínculos dos usuários com os profissionais e gestores do serviço de saúde. O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve por objetivo compreender a percepção sobre acolhimento entre os cirurgiões-dentistas das equipes de saúde bucal da ESF da zona urbana de Formiga/MG. Os dados foram colhidos durante os meses de novembro e dezembro de 2009 através de entrevistas semi-estruturadas, abertas e individuais com 14 cirurgiões dentistas que aceitaram participar do estudo. Os relatos dos entrevistados foram submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática e discutidos à luz de alguns estudiosos da área científica do assunto. Obteve-se, como resultado, a afirmativa de que todos os pesquisados realizam o acolhimento e o percebem como postura profissional diante do usuário voltada para receber, orientar e encaminhar de forma humanizada. Os cirurgiões-dentistas relatam que a prática do acolhimento é facilitada pelo vínculo com os usuários, pelo trabalho em equipe e pela própria postura do profissional. No entanto mencionam como dificuldades no acolhimento: a falta de capacitação dos profissionais do serviço, abordagem insuficiente e/ou negligenciada durante a formação acadêmica, o escasso recurso humano para executá-lo na prática, o modelo biomédico centrado e a falta de informação, de percepção e de cultura dos usuários em relação ao acolhimento. Os cirurgiões-dentistas relataram possuir uma concepção de acolhimento concordante com alguns aspectos teóricos e científicos atuais. Porém, quando se observa algumas dificuldades e facilidades de execução do acolhimento relatadas neste trabalho, alguns outros aspectos necessitam de um maior esclarecimento do conceito. As dificuldades e facilidades da prática do acolhimento citadas pelos cirurgiões-dentistas expressam respectivamente a presença ou ausência das tecnologias do relacionamento, da ampliação da rede social, do trabalho em equipe e da integralidade das ações. Desta forma percebe-se a grande implicação dos usuários e principalmente dos profissionais e dos gestores em um planejamento em saúde (local, municipal e regional) que favoreça a implementação da prática do acolhimento. É necessária a soma de esforços destes envolvidos no sentido de maximizar os fatores facilitadores e minimizar os dificultadores do acolhimento para que haja assim a melhoria do serviço odontológico prestado e consequentemente, nos resultados de saúde.
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O presente trabalho relata a trajetória da autora durante o Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, modalidade oferecida a distância pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É discutida a dificuldade para as mães permanecerem em aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do seu bebê, recomendação do Ministério da Saúde, e os índices reais, longe dos preconizados. É apresentado um levantamento bibliográfico, sistematizando informações sobre o aleitamento materno e sugestões para organização do processo de trabalho, no contexto de atuação de uma equipe de Saúde da Família e na perspectiva de seu bom desempenho na promoção, proteção e apoio à amamentação e de sua contribuição para aumento da prevalência do aleitamento materno exclusivo.
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O presente estudo tem como objetivo avaliar a importância geral e os efeitos de práticas de promoção a saúde na qualidade de vida do idoso por meio de uma revisão bibliográfica realizada em diferentes bases de dados por meio de acesso à internet, e levantamento bibliográfico em revistas, artigos e periódicos. Face ao envelhecimento da população brasileira, torna crescente a demanda por prevenção e assistência aos pacientes idosos, havendo a necessidade de reestruturação de serviços e de programas de saúde que possam responder às suas necessidades, uma vez que essa faixa etária representa a maior consumidora dos serviços de saúde. Problemas como isolamento social, desenvolvimento de alterações comportamentais e de infecção hospitalar, declínio e dependência funcional, mudanças na qualidade de vida, falta de tratamento diferenciado segundo sua faixa etária são alguns fatores observados durante a permanência dos idosos no hospital, portanto evitar uma internação deve ser o objetivo principal dos programas de saúde voltados a esta população. Os dados encontrados na literatura remetem a refletir sobre a necessidade de formação de recursos humanos qualificados para trabalharem com idosos, bem como a necessidade de incentivo a programas que evitem a hospitalização e consequentemente mantenham o idoso ativo na sociedade.
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Entre as enfermidades presentes no cenário mundial e nacional, o câncer de mama se destaca pelo seu caráter letal e muitas vezes mutilador. Considerando que a sua identificação ainda nos estágios iniciais pode resultar em chances maiores de cura, o presente trabalho visa destacar o papel das equipes do Programa Saúde da Família (PSF) no que diz respeito ao diagnóstico precoce e ao apoio tanto à paciente quanto à família nos tratamentos administrados. É importante que a paciente se conscientize quanto à validade de implementar medidas preventivas tais como o auto exame, a visita anual ao ginecologista e a realização de exames como o ultrassom e a mamografia. Essas medidas podem salvar uma vida e devem ser amplamente divulgadas entre a comunidade na qual a equipe de PSF se encontra. Partindo de um estudo bibliográfico, o trabalho visa destacar questões de suma importância, ressaltando a incidência, os sintomas e os tratamentos possíveis, além de destacar o importante papel dos profissionais de saúde diretamente envolvidos nesse processo.
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A epidemiologia pode ser definida como o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas. Os estudos epidemiológicos podem ser muito úteis no enfrentamento e controle dos problemas de saúde. O uso da epidemiologia como ferramenta para o conhecimento da realidade da distribuição das doenças na população é de extrema relevância para o planejamento de ações e organização dos serviços de saúde. Este estudo tem como objetivo propor a realização de um levantamento epidemiológico na comunidade do bairro Conjunto SIR, Governador Valadares - MG. O levantamento está previsto para este ano, pois já está sendo planejado um novo Levantamento Epidemiológico Nacional em Saúde Bucal - o SB Brasil 2010 - e Governador Valadares irá participar desse estudo e dessa forma possibilitará a realização do levantamento também na comunidade do bairro SIR por esta apresentar equipe de saúde bucal inserida na Estratégia Saúde da Família. A realização do levantamento epidemiológico em saúde bucal no bairro Conjunto SIR será de grande valia para a comunidade, pois concederá subsídios importantes para que a equipe conheça a condição de saúde bucal da população e consiga planejar as ações de acordo com os resultados da pesquisa.
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A baixa prevalência de aleitamento materno no Brasil revela que o desmame sofre influências de fatores que tornam imprescindíveis a atuação da Equipe de Saúde da Família por meio de estratégias de promoção ao aleitamento materno. A baixa prevalência do aleitamento materno exclusivo também foi constatada no município de Ressaquinha - MG. Com o objetivo de propor um guia de apoio à promoção do aleitamento materno aos profissionais de atenção básica, foi realizado uma revisão bibliográfica usando o banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde e os descritores: desmame, saúde materno-infantil e atenção básica. Também foram pesquisadas em sites de busca, estratégias governamentais voltadas à promoção da saúde da criança, em especial ao aleitamento materno. A busca por referências bibliográficas sobre a problemática do desmame resultou na seleção de estratégias importantes para a promoção e incentivo ao aleitamento materno, tais como: Unidade Básica Amiga da Criança, Dez Passos Para o Sucesso da Amamentação, Protocolo de observação da mamada - Organização Mundial da Saúde, dentre outras, que foram utilizadas para a composição de ações e estratégias para a elaboração de um guia de orientações para a Equipe de Saúde da Família Amigos da Saúde, do município de Ressaquinha-MG. Espera-se que o guia ajude os profissionais de saúde a avaliar o problema do desmame e intervir por meio da sistematização das ações propostas e da capacitação das equipes. Identificou-se, ainda, que para se promover o aleitamento materno é importante trabalhar fatores de desmame além dos biológicos e técnicos.
Resumo:
A Estratégia Saúde da Família surge como um modelo de reorientação das práticas sanitárias no Brasil. A inclusão posterior da saúde bucal na Estratégia Saúde da Família constituiu um avanço na reorganização das ações de saúde bucal na Atenção Básica. Representou a incorporação do conceito de saúde bucal como um componente da saúde em seu sentido mais amplo. O presente estudo analisa o processo de inserção da saúde bucal na Estratégia Saúde da Família e a mudança de paradigma das ações da saúde oral no Brasil. Para atender tais objetivos, são analisados dados estatísticos disponíveis e as atribuições legais e atuação real das equipes de saúde bucal na Estratégia Saúde da Família, avaliando as contribuições dessas atribuições na integralidade e na humanização do acesso aos direitos básicos do cidadão.
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A proposta de reordenação do Sistema Único de Saúde (SUS) esta fortalecida pelo Programa Saúde da Família (PSF). A saúde da mulher, em especial a assistência ao pré-natal, ganha destaque e é atribuição para as equipes de saúde da família. Esse trabalho objetiva investigar a existência da assistência pré-natal realizadas por Enfermeiros dessas equipes. Essa temática emergiu pela assistência realizada na equipe de saúde da família, de atuação da autora, em Uberaba/MG, fortalecida pela análise crítica de seu portfólio. Portfólio consiste numa coleção de documentos confeccionados em resposta as atividades do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família/UFMG, que intencionou dialogar reflexivamente a realidade local, o cotidiano de trabalho na ESF e as teorias existentes nesse campo de conhecimento. Essa análise gerou uma questão norteadora- "Existe a realização da assistência ao Pré-Natal por enfermeiros na ESF/AB?". O método investigativo utilizado foi a revisão da literatura sistematizada, através de biblioteca virtual de Enfermagem, pelo unitermo Pré-Natal. Foram encontrados 40 artigos. Após leitura, apenas 20% (n=8) foram pertinentes. Artigos demonstraram que o Enfermeiro atende ao Pré-Natal, enquanto membro integrante da equipe de saúde da família. Apontam que essa assistência converge às diretrizes do PSF. Discutem as práticas de cuidado da enfermagem na incorporação das questões psicoafetivas das gestantes e das abordagens familiares. Demonstram a integração ensino-serviço para a realização desse cuidado. Entretanto, observa-se a necessidade de ampliação da produção do conhecimento sobre essa temática. Há uma dicotomia entre a prática cotidiana experienciada pela autora e os resultados desse estudo. Com isso, espera-se contribuir para o fomento da produção do conhecimento em Enfermagem, e estimular a modificação das práticas nas equipes saúde da família, destacando a efetividade desse profissional e valorizando o seu diferencial assistencial para os serviços primários de saúde, em especial na assistência ao Pré-Natal.
Resumo:
O Programa Saúde da Família (PSF) é a estratégia para a reorientação do modelo assistencial, a partir da organização da atenção básica, apostando no estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade entre profissionais de saúde e a população. Para que isso ocorra é necessário um estabelecimento de uma relação solidária e de confiança, o acolhimento, possibilitando resolutividade e continuidade do tratamento do usuário. O acolhimento significa a humanização do atendimento com garantias de acesso a todas as pessoas dando-lhe sempre respostas positivas a resolução de seus problemas e é visto como uma forma de reorganizar o processo de trabalho da equipe e qualificar a relação trabalhador - usuário. É entendido como reformulador do processo de trabalho, pontua problemas e oferece soluções e respostas pela identificação das demandas dos usuários, rearticulando o serviço em torno delas. Deste modo, o presente estudo tem como objetivos descrever o acolhimento da unidade Saúde da Família Esperança 2, situada no município de Poços de Caldas- MG e propor ações para a qualificação do atendimento através de uma metodologia exploratória sobre o assunto. Foram analisados pontos dificultadores e facilitadores entre os quais a alta demanda de pessoas adscrita na área interferindo no atendimento e na resolução dos problemas de saúde, falta de treinamento e rotatividade dos funcionários influenciando no vínculo usuário-profissional e população com visão curativista voltada para consultas médicas prejudicando acolhimento por outros profissionais. Para que haja a qualificação do mesmo, é necessário a territoriliazação pela gestão municipal, divulgação na mídia e pelos agentes comunitários de saúde do atendimento através do acolhimento e treinamento dos profissionais. Assim, o acolhimento será eficaz e resolutivo na unidade saúde da família.
Resumo:
O programa Saúde da Família (PSF) consolida-se como modelo de atenção à saúde, pois permiti uma maior aproximação dos profissionais com o seu campo de atuação, estabelecendo vínculos de compromisso com a população. A inserção da saúde bucal no PSF acarretou uma nova perspectiva para a odontologia, propondo a reorganização modelo de atenção e ampliação do acesso às ações de saúde, garantindo atenção integral aos indivíduos e suas famílias. A atenção básica em saúde bucal tem as suas ações orientadas à identificação, prevenção e solução dos principais problemas da população afetada, a qual se produz como o fruto da participação consciente e organizada da comunidade e de sua cooperação com as instituições de saúde. Assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar na literatura nacional a inserção da saúde bucal na estratégia saúde da família. O principal resultado encontrado em cima das análises de obras nacionais foram os anseios quanto a valorização dos profissionais como parte integrante das Equipes de Saúde da Família, a inserção do cirurgião dentista na equipe de saúde da família e a preocupação com a formação de um cirurgião dentista inserindo-o na realidade social do país com competência técnica para a realização de atividades promocionais almejando melhoria da qualidade da saúde bucal da população sob a sua responsabilidade.
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A prevenção do Câncer do Colo Uterino é problema de saúde pública, devido a sua incidência de mortalidade. Para seu enfrentamento, a reorganização da atenção à saúde pelo Programa Saúde da Família (PSF), têm se mostrado como estratégia efetiva, tanto na prática cotidiana, como diante aos preceitos legais que o norteiam. O diagnóstico situacional de saúde do município apresentou vulnerabilidades para ocorrência desse agravo como: baixas condições socioeconômicas, aspectos sanitários precários; elevada taxa de mortalidade em relação a Minas Gerais e ao Brasil. As potencialidades apresentadas nesse diagnóstico foram cerca de 100% de cobertura pelo PSF e Unidades Básicas de Saúde para cada 4.500 habitantes. O objetivo do trabalho foi descrever o perfil das mulheres que realizaram o exame de Papanicolau nas equipes da Estratégia Saúde da Família desse município. Trata-se de um estudo quantitativo, epidemiológico, transversal referente às características da população que realizaram exame de Papanicolau, no período de 2006 a 2009. Foram utilizados os dados disponíveis no DATASUS, referentes ao SISCOLO versão 4.0. A análise constitui-se de estatística descritiva por distribuição absoluta (n) freqüência (%), média (x), desvio padrão (S) e coeficiente de variação (CV), além dos indicadores de saúde. Os resultados apontaram: número de exames realizados maior que o número de exames esperados, 8281 exames de Papanicolau; prevalência média de 174 exames para cada 1.000 mulheres; proporção de 0,38 entre mulheres de 25 a 59 anos que realizaram o exame; faixa etária predominante de 20 a 49 anos (72,3%), com ensino fundamental incompleto (20,7%), seguida das mulheres analfabetas (9,53%). 75,1% declararam já terem realizado o exame, sendo que o tempo de coleta esteve entre 1 a 3 anos (82,62%). A qualidade das amostras coletadas foram 99,64% satisfatórias, entretanto 90,36% delas apresentaram anormalidades em seu resultado. As anormalidades foram distribuídas em alterações microbióticas com média de 1045, S= 1492,6; as alterações benignas a média foi de 2661, S=3028,8 e as alterações malignas obtiveram média de 22, S=32,8. Como propostas aos resultados apontam-se o fortalecimento das ações educativas e de mobilização comunitária, a fim de garantir a essas mulheres a saúde como direito.
Resumo:
O sistema de saúde brasileiro passou por muitas mudanças nas últimas décadas. A principal foi a criação do Sistema Único de Saúde na década de 80, com o intuito de corrigir a assistência à saúde do país, até então voltada somente para a cura das doenças, levando a uma grande insatisfação dos usuários. Para reorganizar essa assistência foi criado o Programa Saúde da Família em 1994, buscando priorizar principalmente as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e alcançar a integralidade e a universalidade da atenção. Para que houvesse melhora no acesso e nas condições de saúde bucal da população brasileira e para que essas diretrizes acima citadas fossem alcançadas, a odontologia foi incluída nesse programa no ano 2000. OBJETIVO: mostrar a importância da inserção da Equipe de Saúde Bucal no Programa Saúde da Família. METODOLOGIA: foi realizada uma pesquisa bibliográfica, sobre a inserção da Equipe de Saúde Bucal no Programa Saúde da Família, em livros e artigos publicados a partir do ano 2000, nas bases de dados Medline, Scielo e CFO, utilizando as palavras-chave Odontologia, Programa Saúde da Família, Saúde Bucal, Saúde Coletiva, Sistema Único de Saúde e em livros publicados pelo Ministério da Saúde e revistas especializadas e analisados dados da Secretaria Municipal de Saúde de Poté, através do SIAB e registros para controle interno. CONCLUSÕES: a inserção da Equipe de Saúde Bucal no Programa Saúde da Família ampliou as ações do Programa, melhorou os indicadores de saúde bucal, CPO-D, ceo-d e de pessoas livres de cárie, aumentou as ações de procedimentos coletivos e aumentou também o acesso ao serviço odontológico.
Resumo:
O presente estudo aborda a questão da gravidez na adolescência na comunidade da Equipe de Saúde da Família Fonte Grande do município de Conselheiro Lafaiete-MG. Tem como objetivo central a proposição de estratégias para enfrentamento do problema. Realizou-se revisão da literatura científica nos bancos de dados Scielo e Lilacs. Foram selecionados os trabalhos publicados no período de 2005 a 2010 e que abordavam o desenvolvimento de ações direcionadas à redução da gravidez na adolescência. Com o desenvolvimento do estudo, conclui-se que as Equipes de Saúde da Família tem papel fundamental na redução da gravidez na adolescência devendo conhecer a sua população adolescente; acolhê-los de forma qualificada, propiciando o diálogo aberto e a apreensão dos problemas, angústias e sentimentos dos adolescentes, além de promover ações educativas de forma integrada com as escolas e outros setores importantes para a atenção à saúde dos adolescentes.