4 resultados para teorias lingüísticas modernas

em Línguas


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Os estudos sobre as línguas em contato têm suscitado interessepor parte de pesquisadores da área da linguagem, especialmente da sociolingüística, por constituírem material potencial para a descrição e a compreensão das várias instâncias que atuam nos processos de interação, quais sejam lingüísticas, sociais, históricas, psicológicas, entre outras. O motivo pelo qual estudiosos têm se dedicado às investigaçõesde comunidades e falantes bilíngües está representado na possibilidade de compreender o uso da língua como elemento desencadeador de ambientes particulares de interação, governados pela necessidade de comunicação e pela constituição de identidades, em que se podem compreender as várias facetas do modus operandi das línguas. É como pensar que, em cada elocução, submergem elementos que constituemo sujeito falante e que remetem a um mundo particular, o qual se faz não apenas pela história de cada um, mas pela sua cultura e pela sua tradição. O estudo do contato lingüístico e dos fenômenos lingüísticos decorrentes desta realidade sociocultural move-se no interior das teorias da variação lingüística, entendidos como decorrentes de fatores inerentes à condição humana. Dentre as perspectivas e tendências, destaca-se o contexto particular de interação do falante diante de condições específicas em comunidades bi e monolíngües. Toma-se, assim, o fenômeno do contato lingüístico e seus resultados, dentre eles a alternância de código e os empréstimos lingüísticos, como processos mediados por uma realidade “multimodal”, em que cada situação comunicativa se desdobra em feixes de complexidade que revelam pistas para descrição e análise do fenômeno da variação lingüística.

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Esta reseña fue elaborada del libro que organiza el Prof. José María Rodríguez (UNA-UCA) recoge las intervenciones de los principales conferencistas de lo que debió ser la realización del cuarto de la serie de “Seminarios Internacionales de Educación Intercultural Bilingüe y la Educación Indígena”. Programado para celebrarse en la ciudad de Asunción, pero que sin embargo a causa de los problemas políticos ocurridos en Paraguay durante el 2012 fue suspendido.La cuarta edición del “Seminario Internacional de Educación Intercultural Bilingüe y la Educación Indígena” buscó dar continuidad a los propósitos que Rodríguez se planteó desde que concibió el diseño y la realización de estos eventos académicos: el fortalecimiento de la identidad regional como engranaje fundamental de la integración, tomando en cuenta la diversidad y el reconocimiento de los diferentes códigos culturales y lingüísticos de los países suramericanos para favorecer el conocimiento mutuo y la práctica de una educación intercultural, capaz de estimular la sensibilidad por el reconocimiento del otro y por el aprendizaje de los idiomas oficiales del Mercosur. Tal como sostiene, el organizador en esta oportunidad la discusión se programó en torno a las Políticas Lingüísticas para la promoción de la integración educacional y educativa del Mercosur. Así, los principales objetivos del seminario que el libro recoge en detalle fueron discutir sobre las políticas y la praxis pedagógica que priorizan la educación como base para el desarrollo de la cohesión social y sustentabilidad en el Mercosur. En función de fomentar la creación de una identidad mercosurista, donde el portugués, el español y los idiomas indígenas constituyan verdaderas lenguas de diálogos e integración, y contribuyan a la promoción del multilingüismo en el Mercosur para favorecer una cultura de paz, de respecto por la democracia y los derechos humanos en los distintos ámbitos de los países e instituciones suramericanas. Los artículos del libro se agrupan en torno a los ejes: (i) interculturalidad, (ii) educación intercultural, (iii) educación indígena, (iv) política lingüística, (v) lingüística y glotopolítica. Además de incluir tres textos que exclusivamente reflexionan sobre literatura.

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As teorias linguísticas contemporâneas rompem com a tradição gramatical, que remonta às gramáticas greco-latinas, em diversos pontos. Não conseguem, no entanto, superá-la. Minha argumentação procura mostrar que essa situação é resultado de um processo de naturalização da teoria gramatical tradicional que, como um filtro, distorce a visão que o linguista tem dos fatos gramaticais. Na medida em que o linguista tem sempre a teoria tradicional como guia para suas análises e suas classificações, e assume como se fossem da língua objetos teóricos tradicionais, noções desnecessárias para suas teorias acabam sendo tratadas. Vou exemplificar esse processo de naturalização – e os problemas que causa nas teorias linguísticas contemporâneas – com algumas noções ligadas à morfologia da língua portuguesa, particularmente noções ligadas às classes de palavras e à distinção entre os processos morfológicos de flexão e derivação.   RESUMO: As teorias linguísticas contemporâneas rompem com a tradição gramatical, que remonta às gramáticas greco-latinas, em diversos pontos. Não conseguem, no entanto, superá-la. Minha argumentação procura mostrar que essa situação é resultado de um processo de naturalização da teoria gramatical tradicional que, como um filtro, distorce a visão que o linguista tem dos fatos gramaticais. Na medida em que o linguista tem sempre a teoria tradicional como guia para suas análises e suas classificações, e assume como se fossem da língua objetos teóricos tradicionais, noções desnecessárias para suas teorias acabam sendo tratadas. Vou exemplificar esse processo de naturalização – e os problemas que causa nas teorias linguísticas contemporâneas – com algumas noções ligadas à morfologia da língua portuguesa, particularmente noções ligadas às classes de palavras e à distinção entre os processos morfológicos de flexão e derivação.  PALAVRAS-CHAVE: Filosofia da Linguística; gramática tradicional; naturalização

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O corpus deste trabalho corresponde a duas entrevistas realizadas com alunos do Ensino Médio de uma escola localizada no interior da cidade de Irati, Paraná, sendo parte de uma pesquisa de mestrado em andamento. Por meio das entrevistas, objetivamos uma investigação acerca da manutenção das línguas minoritárias, embasada em Ponso (2017), deste contexto tido como linguisticamente complexo, conforme Ogliari (2009), entre outros. Neste viés, os conceitos de estratégias e táticas postulados por Michel de Certeau (1998), que em sua interdependência levam os falantes a tomar posicionamentos diante de suas línguas, contribuíram para um melhor entendimento acerca da preservação das línguas do contexto frente à hegemonia do português como língua oficial. O exame das entrevistas seguiu os passos da metodologia qualitativa interpretativista, conforme André (1995), no que tange à análise de trechos nos quais os participantes expõem em seus discursos situações de usos da língua ucraniana e polonesa, entre outras. Com base nas declarações dos alunos, consideramos necessário serem pensadas estratégias que possibilitem a expansão, manutenção e legitimação do multilinguismo brasileiro e paranaense e, desta forma, o comprometimento e envolvimento de órgãos oficiais no que tange à viabilização e integração das línguas minoritárias no currículo escolar e na comunidade local, bem como na formação de profissionais para atuar nas instituições de ensino em contextos linguisticamente complexos.