2 resultados para processamento automático de línguas naturais

em Línguas


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Com este texto, temos o intuito de fazer uma reflexão sobre questões de bilingüismo, segunda língua e política lingüística para a escola. Para subsidiar esta discussão, partimos de pesquisas realizadas e em andamento na região oeste do Estado do Paraná, onde há situações consideradas sociolingüisticamente complexas: existência de cenários de fronteira com países hispano-falantes e cenários de bilingüismo por conta da colonização da região por imigrantes europeus. Estes dois fatores são responsáveis por uma situação de bilingüismo funcional, em que as línguas são usadas para fins socialmente determinados. Com base nesse cenário, este artigo tem como finalidade discutir questões de política lingüística com relação à escolha de segunda língua para o currículo escolar. O que se evidencia é uma espécie de “modismo” em relação a que língua escolher, desconsiderando-se as línguasnaturais” do contexto, que não possuem relevância política e econômica.

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No presente estudo investigamos o fenômeno de priming sintático – ou seja, a facilitação do processamento linguístico de uma estrutura sintática pela exposição prévia à estrutura semelhante – nos níveis intra e translinguístico, em bilíngues de português brasileiro (PB)-francês, durante a  compreensão de sentenças. Participaram do estudo 15 adultos, falantes nativos do português brasileiro que tinham francês como segunda língua em nível intermediário. Os efeitos de priming sintático foram obtidos através de um experimento comportamental que consistiu em uma tarefa de leitura auto-monitorada. Os resultados apontaram para o aparecimento de efeitos de priming sintático no nível intralinguístico (em francês como L2), mas não no translinguístico. Tais efeitos se mostraram dependentes da repetição do verbo principal da sentença. Esses resultados foram interpretados como evidência de que os efeitos de priming sintático no nível intralinguístico em L2 são lexicalmente dependentes, dando suporte à visão de abordagens lexicalistas, em que a informação necessária para o processamento sintático está localizada nos frames sintáticos armazenados no léxico mental. Quanto ao nível translinguístico, nossos resultados sugerem a separação dos sistemas sintáticos das duas línguas