5 resultados para pesquisa brasileira

em Línguas


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Textos de ensaios não apresentam resumo

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A pesquisa lingüística na universidade brasileira surge com a criação dos cursos de Letras. Estes aparecem no Brasil no bojo dos projetos de criação das Faculdades de Filosofia apenas nos anos 30 do século passado, embora houvesse reivindicações anteriores para a existência de uma formação superior em línguas e literaturas e mesmo experiências efêmeras no início do século XX. Este trabalho começa por discutir as várias e complexas razões que explicam a criação tardia da instituição universitária no Brasil. Em seguida, analisa a fundação da Universidade de São Paulo e a criação de sua Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Mostra que, quando se pensou em fundar a Universidade de São Paulo, o que se queria era formar uma nova elite para o país, educada nos moldes dos países mais adiantados do mundo. Para isso, previu-se então que todos os professores fossem recrutados na Europa. Com a montante nazi-fascista na Alemanha e na Itália, decidiu-se que desses países seriam recrutados apenas professores de Ciências Físicas e Biológicas, enquanto os professores das Ciências Humanas viriam da França, considerada como alternativa liberal ao fascismo. Dentro dessa perspectiva, cria-se o primeiro curso superior de Letras do Brasil. Neste trabalho, é somente este curso que será analisado. Depois de estudar as alterações curriculares por que ele passou, examinam-se as orientações de cada uma das cadeiras para o ensino e a pesquisa e, portanto, o desenvolvimento da pesquisa lingüística universitária.

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No presente artigo apresento resultados iniciais da pesquisa A imagem da polícia na literatura brasileira, na qual identifico e examino as imagens desta instituição elaboradas por escritores brasileiros em três momentos da história: os primeiros anos da república brasileira (1889-1910), a Era Vargas (1935-1945) e os anos de chumbo da ditadura civil-militar brasileira chegando até a abertura política (1969-1985). As imagens que compõem a primeira fase da pesquisa foram extraídas de obras de Machadode Assis, Aluízio de Azevedo, Lima Barreto e Jõao do Rio e foram publicadas nos anos em que tanto havia uma reforma política no Brasil (a passagem do sistema monárquico para o republicano), quanto estava em curso uma tentativa de reforma da instituição policial, tendo em vista a inserção de aspectos ditos mais científicos de investigação e de punição. O levantamento e a análise dos textos permite aquilatar as críticas feitas pelos escritores da época ao literaturizarem uma instituição problemática porque era eivada de preconceitos, atrasos e resistente a inovações. Além disso, aspectos ainda hoje presentes na crítica à polícia, tais como a violência desproporcional e a corrupção, comparecem na literatura produzida no período e possibilitam uma compreensão mais ampla da realidade policial desde o ponto de vista da arte literária.

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O artigo analisa um debate na linguística brasileira ocorrido na década de 1980 entre os linguistas Rodolfo Ilari e Kanavillil Rajagopalan. Esse debate colocou em destaque limites e alcances de abordagens semânticas e pragmáticas para o estudo de fenômenos linguísticos, evidenciando, assim, momentos de ruptura teórica e metodológica na história da linguística no Brasil. A análise proposta será realizada por meio da observação de retóricas (tal como compreendidas nos estudos da Historiografia da Linguística) adotadas por linguistas em situações de confronto teórico e metodológico. Apresenta-se em perspectiva interpretativa de que modo se deu, em um momento da história da linguística brasileira, uma divergência teórico-metodológica nos domínios de estudos do significado e da significação. Essa divergência estabeleceu pontos de conflito em relação a objetos teóricos de análise, evidenciados por meio de retóricas dos linguistas que ressaltaram a oposição e a ruptura científica. Descontinuidades, enfim, no processo de implantação e desenvolvimento de teorias e métodos no âmbito da ciência da linguagem praticada na comunidade brasileira de pesquisa linguística.

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O objetivo principal deste artigo é verificar a possibilidade de haver ou não traços da arbitrariedade que levem, mesmo que remotamente, à iconicidade na língua brasileira de sinais, haja vista que iconicidade e arbitrariedade são dicotomias que atravessam, até hoje, discussões entre os linguistas. Nesse estudo, elas não são tomadas como fenômenos isolados e estanques, pois se definem uma em relação à outra. Para realizar este trabalho optou-se pela pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, cuja proposta foi realizar uma investigação à luz da teoria semiótica greimasiana. Antes, porém se fez necessário discutir acerca da linguística de modo geral, focando na linguística da língua brasileira de sinais, uma língua de modalidade visuo-espacial. O corpus da pesquisa constituiu-se a partir da seleção de sinais pertencentes à categoria verbo não direcional. Esta categoria foi selecionada devido aos verbos pertinentes a ela serem isentos de marcas de concordância; verbos sem concordância não deixam a iconicidade transparente. Neste recorte, apresentam-se algumas reflexões acerca das análises fundamentadas no modelo do quadrado semiótico greimasiano, de sentido iconicidade => não-iconicidade => arbitrariedade e arbitrariedade => não-arbitrariedade => iconicidade. Estes percursos nortearam a investigação. As análises reafirmam a dicotomia existente entre a arbitrariedade e a iconicidade. Os resultados acerca da arbitrariedade possui algum aspecto que remeta à iconicidade evidenciaram que os sinais analisados têm os parâmetros ponto de articulação (PA) e expressões não manuais (ENMs), confirmando, assim, que os verbos não direcionais se correlacionam com a iconicidade.