3 resultados para léxico e semântico

em Línguas


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Este artigo desenvolve uma discussão acerca da semântica dos itens lexicais. Mais exatamente, o objetivo aqui é apresentar alguns resultados obtidos com o desenvolvimento de pesquisa com base no comportamento semântico do prefixo des-. São observados não apenas os vários sentidos admitidos pelo morfema, mas também a questão da sua produtividade lexical. As análises realizadas tomam por referência teórica tanto autores consagrados no âmbito das gramáticas tradicionais como estudos desenvolvidos pela Linguística Teórica. Fez-se um levantamento dos valores semânticos atribuídos ao prefixo des- a fim de que se possam considerar esses teores e propor uma nova sistematização de possibilidades semânticas para o morfema pesquisado. O material utilizado para as análises foi o jornal Observatório da Imprensa em versão online. Vale lembrar que se consideram, neste estudo, uma discussão sobre os significados da base, o significado que o prefixo des- empresta à base com a qual se coliga e o ambiente de ocorrência da palavra prefixada.

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Os estudos da gramática tradicional, tão apregoados nos diferentes níveis educacionais, não consideram o aspecto pragmático na produção de textos orais ou escritos. Este aspecto leva em consideração o contexto em que a mensagem a ser veiculada está inserida. Sendo assim, ao ater-se somente aos elementos morfológicos, sintáticos e semânticos, a gramática normativa deixa de considerar usos que estão cada vez mais recorrentes na língua portuguesa. Pretende-se, portanto, por meio da corrente funcionalista, estudar as estruturas coordenadas, compreendendo as relações semânticas e os valores discursivos dessas sentenças sob o olhar funcionalista. Isso porque, pela gramática tradicional, são consideradas estruturas independentes sintaticamente da oração anterior e sem vínculos necessariamente semânticos. Para isso, considerar-se-á, neste trabalho, a visão de Pezatti & Longhin-Thomazi (2008) que defendem como relações coordenadas a adição, disjunção e adversidade e analisam os valores semântico/discursivos dos termos “e”, “ou” e “mas” na língua falada. A partir das considerações dessas autoras, buscou-se constatar a possibilidade desses conectivos aparecerem em textos da língua escrita com os mesmos valores semântico/discursivos. Para tanto, selecionou-se exemplos presentes em gêneros textuais de meios de comunicação, como revistas de grande circulação, que abrangessem essas estruturas. Por fim, busca-se depreender os possíveis e diferentes aspectos das estruturas coordenadas, como os aspectos de simetria, valores semânticos e discursivos na linguagem escrita e a importância do entendimento desses diferentes usos para o ensino de Língua Portuguesa.

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Resumo: Ao se organizar dicionários bilíngues, uma das dificuldades é a não equivalência dos itens lexicais das línguas com relação ao processo de formação lexical porque as perspectivas culturais interferem na relação linguagem-pensamento que moldam as relações fono-morfossintático-discursiva de cada língua. Refletindo sobre essa questão como relação a línguas de modalidades diferentes, como a Libras e a Língua Portuguesa, é possível constatar que nem sempre é possível estabelecer uma equivalência entre os seus itens léxicas porque eles podem se materializar como lexia simples ou composta, mas podem ser expressões lexicalizadas. Por isso, nesse artigo, pretendo refletir sobre a possibilidade de certas configurações de mãos serem lexemas que podem se constituir como radicais ou como classificadores em de itens lexicais e em expressões lexicalizadas que podem ser agrupados em um determinado campo léxico-semântico. A partir desse enfoque, será realizada uma análise do conjunto de lexias para meios de transportes na Libras, disponibilizado no link ASSUNTO do Dicionário da Língua Brasileira de Sinais - INES.