5 resultados para imaginário coletivo

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Este artigo tem como objetivo discutir os principais aspectos do processo de colonização de Moçambique, os embates que culminaram na guerra colonial na segunda metade do século e como esses conflitos estão representados na obra do escritor moçambicano Mia Couto. Também analisa como se dá a construção dentro da ficção de uma narrativa marcada pelo trauma das guerras e como as memórias dos personagens se entrelaçam com um imaginário coletivo e do autor sobre as guerras.

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Este artigo tem como objetivo investigar o universo poético e imaginário do poeta brasileiro João Manuel Simões. A pesquisa apresenta imagens em que se constata a relação entre poesia e imaginário, tais como o sonho, a inspiração, a imaginação, a memória e a infância, de tal forma que as construções do imaginário tornam-se mais evidentes no plano das construções poéticas.

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RESUMO: Este artigo representa uma tentativa de legitimar os estudos de literatura, tendo como base os estudos de Wolfgang Iser, sobre o fictício e o imaginário. Partindo de conceitos sobre realidade e ficção, almejou-se identificar a função do imaginário e dos textos ficcionais na constituição das sociedades e da vida humanas. Por uma visão da literatura além de determinações culturais, históricas ou psicológicas, que poderiam reduzi-la a mera cópia, este texto buscou romper a dicotomia ficção / realidade, realçando a interdependência desses conceitos. Para isso foi efetuada uma analogia entre o processo de criação textual e de leitura e o de realização do imaginário como fundamento da realidade.

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Este estudo busca fundamentar a inter-relação entre dois aspectos pertinentes à mediação da leitura de textos infantojuvenis no cenário escolar: a adaptação e o imaginário arquetípico. O primeiro é temporal, sempre ajustado a determinado público ou contexto, a fim de obter aceitação. O segundo, atemporal, pois diz respeito ao grande reservatório de imagens ou conjunto de imagens oníricas ou oriundas da mente primitiva, que alicerça nosso modo de viver, pensar e agir. Dessa forma, este texto objetiva mostrar como esses dois tópicos estão dispostos na literatura infantojuvenil. Para tanto, discorremos sobre esses temas em três obras adaptadas em cordel para crianças e jovens: O pequeno Polegar, Pinóquio e O Soldadinho de Chumbo à luz dos estudos da adaptação, da literatura fantástica e dos estudos do imaginário arquetípico, amparo teórico elencado para este estudo bibliográfico. Esta proposta surgiu da necessidade de fundamentação de um trabalho de mediação de leitores no contexto de formação de professores, na vivência do componente curricular Literatura Infantil, do curso de graduação em pedagogia em uma universidade pública no Nordeste brasileiro. A partir do olhar hermenêutico das obras da literatura infantojuvenil adaptadas em cordel, conclui-se que os elementos em análise se revelam potencialmente significativos para dinamizar o processo de mediação da leitura no contexto escolar.

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A partir do século XVII, inúmeros autores, como os irmãos Grimm e Hans Christian Andersen, pesquisaram e, posteriormente, publicaram histórias baseadas no folclore popular europeu. Como o período em que tais fenômenos ocorreram converge com o nascimento da família burguesa, que redirecionou a visão acerca da criança, as histórias produzidas por esses autores acabaram por ser adaptadas ao universo infantil. A figura do diabo fazia parte da memória coletiva europeia, sua presença é notadamente perceptível no ideário da Idade Média, logo, a inserção desse personagem em obras fictícias para crianças tornou-se comum nos enredos infantis da época. O artigo analisará, em alguns contos produzidos entre os séculos XVIII e XIX, as similitudes perceptíveis na criação do personagem, e comprovará seu caráter folclórico, bem como sua construção literária a partir de um denominador coletivo comum: a memória popular, que inspirou as primeiras histórias infantis, uma vez que o gênero antes de ocupar o espaço da escrita, esteve presente na memória dos povos e foi levada de geração a geração por meio da oralidade.