3 resultados para equivalência terminológica
em Línguas
Resumo:
A Itália abriga em sua paisagem elementos arquitetônicosrepresentantes do antigo e do moderno. O país acompanha o desenvolvimentodo continente, empregando novas técnicas e materiais ao erigir novas edificações.É o caso de muitos arranha-céus da cidade de Milão, como o GrattacieloPirelli , com 31 andares e o Palazzo Lombardia , com 43, e outros projetos emandamento. As cidades crescem, mas o território italiano, devido à cultura dapreservação, mantém edificações representantes de muitos séculos de história,bem como áreas com achados arqueológicos, entre outros. Diante disso,neste trabalho serão investigadas, pelo viés terminológico, as fortificações, ouseja, construções erguidas com a finalidade da defesa. Como exemplos deproteção dos centros habitados há os mura aureliane , ao redor do centrohistórico de Roma, e de proteção de morada de nobres, o Castel Nuovo(Nápoles). O ponto de partida, então, é a realidade italiana, rica de exemplaresdesta tipologia. Já o objetivo, com base na Teoria Comunicativa da Terminologia,é analisar os termos na língua italiana e a existência ou não das formas equivalentesna língua portuguesa, nos dicionários monolíngues gerais das duas línguas.Serão verificados desde o hiperônimo fortificazione até hipônimos comofortezza, cinta muraria. Aliada à análise terminológica, serão fornecidos algunsdados históricos sobre algumas dessas fortificações.
Resumo:
O que ocorre quando crianças de 8 anos são solicitadas a reescrever, em provas escolares, textos-fonte previamente lidos por sua professora? Analisando 116 textos escritos por 30 estudantes de terceiro ano do Ensino Fundamental em escola pública paulista, o estudo procurou investigar: 1) As operações de escrita utilizadas pelos participantes; e 2) A possibilidade de encontrar criação em textos cuja proposta inicial era a de reprodução parafrástica. Partiu-se de uma concepção de linguagem que a vê tanto como um trabalho linguístico, um elemento ontológico fundador do ser humano (ROSSI-LANDI, 1985) quanto salienta seu caráter voltado para à variação e para a criatividade (BENVENISTE, 1991). Concluiu-se que, mesmo em exercícios escolares nos quais aparentemente existe pouco espaço para a inventividade, o exercício da escrita autoral pode irromper, pois as brechas de incompreensão e/ou equívoco que os textos apresentam para as crianças abrem oportunidades para o surgimento da subjetividade. Palavras-chave: escrita; reformulação parafrástica; autoria.
Resumo:
Resumo: Ao se organizar dicionários bilíngues, uma das dificuldades é a não equivalência dos itens lexicais das línguas com relação ao processo de formação lexical porque as perspectivas culturais interferem na relação linguagem-pensamento que moldam as relações fono-morfossintático-discursiva de cada língua. Refletindo sobre essa questão como relação a línguas de modalidades diferentes, como a Libras e a Língua Portuguesa, é possível constatar que nem sempre é possível estabelecer uma equivalência entre os seus itens léxicas porque eles podem se materializar como lexia simples ou composta, mas podem ser expressões lexicalizadas. Por isso, nesse artigo, pretendo refletir sobre a possibilidade de certas configurações de mãos serem lexemas que podem se constituir como radicais ou como classificadores em de itens lexicais e em expressões lexicalizadas que podem ser agrupados em um determinado campo léxico-semântico. A partir desse enfoque, será realizada uma análise do conjunto de lexias para meios de transportes na Libras, disponibilizado no link ASSUNTO do Dicionário da Língua Brasileira de Sinais - INES.