8 resultados para análise de texto

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Based on the contribuions from Ryngaert (1995); Prado (2009); Magaldi (2008); Faria (1998); Heliodora (2008); Guinsburg, Faria and Lima (2009), refering to the constituion of the theatrical discourse, in studies of Fausto (2012); Cotrim (2005); Gaspari (2002) and Garcia (2008), about the notes Brazilian historical and the theoretical presupposes of Carvalhal (2003, 2006); Nitrini (2000); Nascimento (2006) and Maddaluno (1991) to approach to the study of comparative literature, this work aims to analyze the play Liberdade, liberdade (1965), by Millôr Fernandes and Flávio Rangel whit the Brazilian dictatorship period (1964-1985). This play was written and performed at the beginning of the regime, as it wished to withdraw from the scheme repressor that dominated Brazil. Millôr Fernandes and Flávio Rangel resorted to the use of classical texts and historical preparation for the work, and make use of music to bring up the subject of ceaseless quest for freedom. The play runs from dramatic to comedic, supported by political discourse, which leads, the called Theatre of resistance. For this work, the basic procedure was the literature search. Through the analysis of the dramatic text and the recurrent use of bricolage (collage of historical texts), perceives the practice of intertextuality theme. Thus, one can understand that Liberdade, liberdade is a dramatic text produced in the second half of the twentieth century, which establishes dialogue with texts embodied historical aspect with literary verve.

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Os PCN sugerem que se deva tomar como ponto de partida o texto produzido pelo aluno, para, também, trabalhar os aspectos gramaticais que possam instrumentalizá-lo no domínio da modalidade escrita da língua. Se pensarmos na perspectiva de uma didática voltada para a produção e interpretação de textos, entendemos que diferentes atividades devem servir de apoio para a discussão de muitos aspectos da língua. Assim, não se justifica tratar o ensino gramatical desvinculado das práticas de linguagem. Pretendemos mostrar algumas atividades em que se pode enfatizar o emprego dos recursos morfossintáticos na produção textual, para que as diversas funções das palavras sejam reconhecidas e aplicadas. No momento em que a palavra é empregada com um novo significado, ela precisa mudar seu comportamento gramatical de acordo com a sua nova função. Deve-se observar, também, os diferentes componentes do sistema lingüístico em que a variação se manifesta na morfologia, na sintaxe. A prática de análise lingüística pode ser conduzida através da própria produção textual do aluno.

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Para a elaboração do presente texto, diversas perspectivas da descrição foram observadas. Em geral, quase todas elas propunham a descrição como modo particular de organização textual juntamente com a narrativa e a dissertação. Assim, as técnicas de elaboração de textos descritivos, como também sua relação com a percepção, foram tomadas como dados constitutivos desse tipo de textos. (Ver Filinich 1995, Gramatic 1995, Castro 1988, Koch 1987). Nesse artigo observaremos as teorias da descrição propostas por Genette, Filinich, Hamon e Orlandi procurando nestas, elementos que contribuam para a análise das descrições presentes no nosso corpus. Para realizar a análise do corpus utilizamos partimos da hipótese que, nas descrições de anúncios de fuga de escravos publicados nos jornais da cidade de Campinas entre 1870 e 1880, constitui-se uma imagem singular do escravo. Este será constituído como sujeito de uma sociedade. A partir do marco teórico da AD francesa, visamos observar os processos, que acontecem na descrição, relacionados com a constituição do escravo como sujeito. Em outras palavras, como essa constituição se materializa no texto do anúncio.

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Buscamos, nesse artigo, fazer uma leitura sistematizada das propostas teóricas brincantes colocadas pelo texto “A bicharada novidadeira”, história escrita no livro intitulado Muitos dedos: enredos, de autoria de Francisco Marques (Chico dos Bonecos), um educador e artista mineiro. Obedecendo as sugestões teóricas da história, deteremos nosso olhar sobre a história como jogo de que participam narrador e público (ou ouvinte, ou leitor), ou como resposta mítico-oracular ao sentir intrigante do mundo, ou ainda como enigma cuja resposta pertence aos iniciados na língua secreta, palavra poética. Procuramos ter sempre em vista, nessa análise, a complexa relação entre narrador e espectadores, mediada por suportes como o CD e o livro ou imediata na contação da história ao vivo.

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Neste trabalho apresentamos uma discussão ainda inicial sobre a heterogeneidade discursiva em redações produzidas por vestibulandos. As reflexões traçadas para a avaliação dos textos têm como referência os trabalhos de Authier-Revuz (1998) sobre heterogeneidade mostrada e constitutiva. Procuramos esboçar uma análise dos enunciados colhidos de redações a partir de condições de controle e negociação dos sentidos que se manifestam no interior das diferentes vozes acionadas nos enunciados. O sujeito, enquanto parte de um corpo histórico-social, passa a interagir com outros discursos, procurando, entre “o mesmo” e “o outro” (MAINGUENEAU, 2005), constituir-se sujeito autor do discurso. Linearmente, no fio do discurso, o locutor inscreve instâncias enunciativas revelando um discurso outro em momentos próprios da enunciação em que, no papel de observador, controla e negocia os sentidos possíveis. A investigação sobre o uso de aspas em redações produzidas por vestibulandos volta-se para uma análise das “formas marcadas da conotação autonímica”, enquanto estratégias de “controle-regulagem do processo de comunicação” (AUTHIER-REVUZ, 2004). O perfil argumentativo da língua acena para a presença de pistas enunciativas em que se denuncia um fazer discursivo, ora demarcado pela manutenção de uma tensão argumentativa, ora de um contorno argumentativo, em que se busca expor determinado ponto de vista marcado pela conquista da adesão do interlocutor. Tendo em vista os movimentos discursivos desencadeados no interior do texto, avalia-se que no processo de constituição do autor-autor explicita-se por meio de diferentes vozes que passam a ser contornadas, negociadas e controladas. A negociação e o controle manifestam-se nos enunciados no interior de movimentos argumentativos, em que a enunciação acena para estratégias traçadas para garantir possíveis orientações argumentativas.

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A literatura afrofeminina sempre esteve à margem do cânone literário, identificando-se com a literatura “subalterna” excluída pela Tradição, ou seja, o “pensamento heterossexual” (WITTING, 2006) que silencia os grupos marginalizados e não-canônicos, a saber: mulheres, negros, homossexuais, entre outros que não correspondem ao modelo heterossexual-ocidental, representado pela branquitude. Dessa forma, analisar a obra “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo, serve de mecanismo para desconstrução e desnormatização da análise literária clássica. A obra de Evaristo é considerada, além de seu destaque literário, como um instrumento de luta da literatura de autoria feminina e negra, dando voz às denúncias da opressão e da violência. Objetivamos com o nosso trabalho problematizar outras óticas do texto com base na análise discursivo-social das personagens femininas da obra de Conceição Evaristo. Através dessa análise podemos interrogar os lugares e a representação de valoração das práticas culturais não-hegemônicas, a fim de perverter a ordem patriarcal heteronormativa e legitimar a estética literária, “desmantelando” a naturalização da violência contra as mulheres negras e pobres.

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O presente artigo analisou o parâmetro Expressões Não-Manuais (ENM) em traduções de literaturas surdas infantis em escrita de sinais pelo sistema SignWriting, destacando a importância de seu uso também na forma escrita. Dentre os cinco parâmetros fonológicos encontrados na Língua Brasileira de Sinais (Libras), um traço diferenciador é a harmonia que o uso da ENM traz tanto para as traduções, como para qualquer texto. Com base na temática investigada, o uso das ENM se faz presente ora mais evidenciado, ora quase imperceptível, dependendo exclusivamente do tema a qual se pretende registrar e das escolhas do tradutor. Trata-se de uma língua escrita de modalidade visuoespacial, portanto, o uso de imagens ilustrativas nas obras analisadas, compõem o entendimento. Por meio de recortes, foi possível evidenciar as escolhas e percepções de tradutores distintos sem o intuito de oferecer outras opções de ENM no corpus da pesquisa, ficando a cargo do leitor essa subjetividade. Ao término da análise das amostras pôde-se perceber, dentre outras questões, que o uso das ENM não é sistematizado.

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O processo de referenciação nas línguas depende de uma série de fatores cognitivos, linguísticos e discursivos, sendo fundamental para a condução da progressão textual, para a constituição dos sentidos e para os propósitos comunicativos dos interlocutores. Em se tratando dos elementos referenciais em uma língua oroauditiva e em uma visuoespacial, podemos inferir que há complexidades e singularidades que denotam diferenças relevantes quanto à operação linguística em questão. Nesse sentindo, buscamos responder, nesse artigo, a seguinte indagação: (i) Como a anáfora que se realiza na Língua Portuguesa ocorre na Língua Brasileira de Sinais (Libras), considerando-se a diferença de modalidade entre as duas línguas? Assim sendo, o objetivo geral desse trabalho é refletir sobre os processos referenciais realizados por sujeitos surdos na Libras diante das ocorrências de anáforas diretas em recortes textuais da Língua Portuguesa, em um viés tradutório. Para a realização da pesquisa, selecionamos recortes textuais escritos em Língua Portuguesa compostos por anáforas diretas, os quais foram submetidos ao sujeito surdo para a tradução em Libras, possibilitando em seguida realizar a análise dos processos referenciais na Libras. Com a análise do Corpus Paralelo Português-Libras foi possível perceber como a anáfora que sai da Língua Portuguesa pode chegar na Libras, considerando as estratégias de construção de cadeias referenciais específicas da modalidade visuoespacial. É indispensável destacar a simultânea relação entre a anáfora e a dêixis presente nas glosas-Libras analisadas, contribuindo para a construção dos sentidos na Libras, e representando dinamicidade e a fluidez entre os processos referenciais.