2 resultados para Teoria de campos (Fisica)

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A partir de breve retomada da história dos cursos de graduação em Letras no Brasil, este artigo tem por objetivo discutir as circunstâncias da consolidação dos estudos literários na universidade. Estão no centro dessa discussão as características de duas modalidades de crítica literária. A primeira delas, conhecida como impressionista, era publicada nos rodapés de jornais nas primeiras décadas do século passado. A segunda, conhecida como crítica “de cátedra” (Rocha, 2011), ganhou corpo após a criação dos cursos de Letras, quando docentes universitários, então chamados de “catedráticos”, passaram a publicar textos críticos com base emnovas teorias, quase sempre assimiladas ou adaptadas do pensamento irradiado por outros países, como o new criticism, de origem norte-americana, ou mais tarde o estruturalismo, de origem europeia.  Métodos e abordagens situavam-se em campos antagônicos, fato que se modificou mas não se extinguiu. Em diferentes configurações, embates entre posturas antagônicas – por exemplo, entre a que privilegia componentes artísticos e a que supervaloriza componentes ideológicos – persistem até o presente, refletindo-se na pesquisa e no ensino de literatura.

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O estudo parte da análise do diálogo estabelecido entre os discursos dos autores Bartolomeu Campos de Queirós e Lygia Bojunga com Monteiro Lobato em suas obras. Para essa análise tomamos como corpus as obras Vermelho amargo (2011) e Por parte de pai (1995), do Bartolomeu; e da Lygia, O abraço (2010) e Sapato de salto (2006) e, com exemplos dessas narrativas, pretendemos mostrar as intertextualidades nas obras de Lygia e Bartolomeu, com destaque para o talento deles em singularizar suas obras. Esses autores se destacam no cenário da literatura infantojuvenil brasileira e possuem grandiosa habilidade em equilibrar a realidade e o imaginário, em suas obras, ou seja, narram ficções que proporcionam às crianças um espaço com situações e fatos do cotidiano, mas com liberdade de imaginação. Observa-se nesses autores a afirmação do discurso de Lobato de preocupação com a educação das crianças, mas sem prezar pelos saberes “inteiros” e “derradeiros” e por uma representação utópica da vida.