4 resultados para Tela antigranizo
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Resumo:
Este texto versa sobre a necessidade da presença da tecnologia no cotidiano escolar, a partir de uma reflexão do modo como a tecnologia e, por extensão o hipertexto, a cibercultura, de um modo geral, vem se pondo em nossa sociedade. Refletimos ainda e de forma mais profunda, a nova configuração do espaço do saber, que com o emprego da tecnologia de comunicação digital, ganha espaço e se presentifica na vida dos educandos de modo mais efetivo e veloz do que no mundo da escola. Trazemos alguns conceitos sobre ciberespaço, cibercultura, virtual, real e atual, hipertexto, hipermídia e internet, sempre embasados em autores que se preocuparam e se ocupam com o tema do saber e do conhecimento no contexto atual, mediado pela tecnologia. Partimos de um pequeno apanhado histórico que nos contextualiza em termos de como o homem sempre foi capaz de, em todos os tempos, criar técnicas que minorassem as dificuldades de sobrevivência e o seu enfrentamento com os fenômenos da natureza que lhe eram superiores e quase que indomáveis. O texto objetiva uma reflexão de como a tecnologia está sendo aceita e implantada nas escolas e, principalmente quer levar os educadores a refletirem sobre o tema levando-se em conta a defasagem que se configura cada dia com mais distanciamento entre os educandos que chegam à escola dominando a tecnologia e os professores que fogem dela ou não se ocupam do tema com a devida urgencia que o contexto demanda. Traz colocações de impotantes autores que se ocuparam do tema da tecnologia como mais um dos actatantes do processo educativo.
Resumo:
Este artigo aborda algumas crônicas de Machado de Assis, tomando-as como textos estratégicos, no que tange à construção imaginária e empírica do leitorado brasileiro. Trata-se de estudo que analisa as relações entre o impresso e o receptor oitocentista, estabelecidas nos textos recortados por meio de mecanismos discursivos específicos, como a natureza fragmentária do tipo de narrativa em tela, o que gera a criação de mosaicos temáticos. Tais mosaicos, aproximando-se da própria configuração da folha jornalística, adequar-se-iam às peculiaridades dos diferentes segmentos do leitorado de então, podendo dialogar com padrões de gosto já existentes e, simultaneamente, criar novos padrões. O enfoque da crônica demanda que se discuta uma possível flutuação de fronteiras entre documento/ficção, a qual funciona, aqui, como uma das portas para a investigação sobre as relações texto/jornal/leitor próprias do final do século XIX. O objetivo deste artigo é, assim, investigar algumas das estratégias autorais e editoriais usadas na época, no intuito de que se construísse o público leitor e consumidor dos bens culturais impressos que eram produzidos,fazendo-os circular mais amplamente pela sociedade, de forma a que atingissem segmentos sociais antes desconsiderados, caso das mulheres, por exemplo. Para tanto, os mosaicos temáticos construídos nas crônicas em foco serão analisados sob a ótica da interação entre o ficcional e o histórico e enquanto instrumentos de formação do gosto pela leitura. A argumentação apresentada fundamenta-se na Teoria do Efeito, de Wolfgang Iser, na História da Leitura, de Roger Chartier, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, nos estudos sobre crônica, de Marília Rothier Cardoso, Sidney Chalhoub, Antonio Candido, entre outros.
Resumo:
The aim of this paper is to make a reading of “Missy in the window” (s/d) by pernambuco artist Lula Cardoso Ayres (1910-1987). From the formal-geometric imagery repertoire typical of the 1940s and 1950s, when the Brazilian art, and even the work of Ayres, was heading to concretism, we read the gesture as an intrinsic element in the image. The theoretical foundation is made from the thought of the Italian philosopher Giorgio Agamben, in particular the text "Notes sure le geste", 1991, in which the "gesture" is the main reason of his reflections.
Resumo:
Focaliza-se neste trabalho os modos do ensino e de formação de professores, sua retórica (configurações arquitetônicas e tensões) para, desse lugar discursivo, contraporem-se marcas externas em torno das quais se estabelecem os discursos escritos do sujeito que fala, de sua palavra e da de outrem no ato pedagógico. O encontro entre o dado e o novo, isto é, do que é memória e do que é criação no ato da palavra que aproxima sujeito e experiência é tela para olhar as implicações e consequências no cotidiano da relação linguagem e cognição (conhecimento), experiência e ética. A abordagem dialógica da linguagem de que trata Bakhtin e seu Círculo, e seus desdobramentos, são aportes possíveis para o entendimento do que se produz ou reproduz nas relações sociais como modos de viver a vida verbal e, por ela, a vida dos sujeitos em formação (ser social).http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170001