3 resultados para Subordinação
em Línguas
Resumo:
Com base em um corpus diferenciado– Pepón Osorio, Jorge Luis Borges, a literatura latino-americana atual –, este trabalho analisa as contradições não resolvidas que exibem os objetos estéticos e culturais no seu funcionamento social, nas suas articulações e cruzamentos locais e globais, sem esquecer suas delimitações recíprocas com as relações do poder cultural de dominação e subordinação, desde as variadas esferas públicas em jogo. A partir desta análise, surge uma luta interpretativa entre significados e sentidos vários sobre a estética, o mercado, a história e, além disso, os usos e a propriedade da cultura latino-americana no fim do século XX, sempre depois da construção de um campo político, cuja incidência social não é em absoluto desdenhável.
Resumo:
This article, based on theoretical and bibliographic assumptions, aims to discuss the concept of syntactic and semantic (in)dependence with respect to the canonical processes of subordination and coordination. It is commonly stated that the coordinate clauses are independent and the subordinate ones are dependent. This correlation, however, has received criticism over time, especially in modern works. After all, it is not always clear whether the (in)dependence is of semantic or syntactic basis. In addition, there are borderline cases in which it is not possible to clearly define if a structure has all the features of a subordinate or coordinate construction. The proposal developed by Usage-Based Functional Linguistics resizes the criterion of (in)dependence, comparing it with the embedding in a scalar and gradient proposal. Based on the theory of prototypes, the Usage-Based Functional Linguistics presents a descriptive alternative to the question of (in)dependence, more faithful to the effective use of language, as it becomes evident in the researches carried out by Brazilian and foreign authors.
Resumo:
As práticas de leccionação da língua portuguesa no ensino básico e secundário, após a instauração da democracia em Portugal, têm-se pautado pela inexistência quer de um paradigma, quer de um método aceites pela generalidade dos diferentes agentes educativos. Em consequência disso, foi possível assistir, nestes últimos trinta anos, à substituição de um paradigma tradicional, centrado no texto literário e na gramática normativa, por um outro que, na ânsia de fazer depender o estudo da língua da sua utilidade prática, se revela muitas vezes redundante relativamente às experiências linguísticas quotidianas dos estudantes, não contribuindo dessa forma para promover o seu desenvolvimento. Neste artigo, procura-se demonstrar que o binómio aprendizagem/grau de desenvolvimento intelectual se funda numa relação de mútua implicação e não de subordinação da primeira ao segundo. Cumulativamente, defende-se a idéia de que, sendo os textos literários objectos nos quais as potencialidades cognitivas, expressivas e comunicativas de uma língua se encontram maximamente exploradas, eles se impõem como altamente produtivos em contexto de ensino-aprendizagem, quer pelas competências que permitem desenvolver, quer pelos conteúdos que se prestam a abordar, quer ainda pela própria diversidade de estratégias linguísticas que mobilizam.