2 resultados para Relatos hispanoamericanos contemporáneos

em Línguas


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Este texto procura abordar a narrativa de A Selva, romance histórico do escritor luso-brasileiro José Maria Ferreira de Castro, publicado em Portugal, no ano de 1930. Trata--se de um dos mais representativos relatos do seringal amazonense bem como sobre sua vinculação ao tema do regionalismo crítico, que justificam e fazem merecer o olhar contemporâneo, ainda mais pelo fato de evocar confluências entre história, literatura e memória enquanto lugares de resistência, deixando entrever vários contextos fronteiriços, na medida em que visa a relatar um dos mais vivos arquivos da historiografia brasileira e da região amazônica, em particular. Ainda, como várias outras narrativas similares do regionalismo brasileiro, A Selva guarda restrito interesse no âmbito dos estudos literários contemporâneos, o que tornam narrativas deste porte um dos mais produtivos e representativos objetos de análise no contexto das literaturas regionais e de fronteiras. Nosso trabalho visa a pôr em discussão o lugar que obras como A Selva acabaram assumindo, mais como um descaso do destino do que por uma meticulosa apreciação, que, felizmente, já vem alterando o quadro da historiografia contemporânea. Principalmente quando pensamos em aspectos teórico-críticos próprios às literaturas das margens, contextos de fronteiras, sucesso e fortuna crítica, cânone e anticânone, dentre outros aspectos que remodelam o referido quadro.

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O objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões sobre um trabalho que trata da relação entre identidade/cultura e língua/bilingüismo. Pesquisas estimam que aproximadamente três a quatro mil línguas são faladas em todo o mundo na atualidade, distribuídas em apenas 150 países (GROSJEAN, 1982). O que representa a aquisição de uma segunda língua (estrangeira) na vida de um indivíduo nas suas interações diárias, como se relaciona com os seus pares, tanto monolíngües como bilíngües? Objetivamos também apresentar alguns relatos de experiências, tanto de adultos como de crianças, em contextos informais e formais, tendo a língua portuguesa como primeira língua e outras vezes adquirida simultaneamente com uma língua estrangeira. Para isso, utilizaremos a terminologia adotada nos estudos do bilingüismo sobre a criança que é exposta a mais de um idioma simultaneamente, adquirindo várias línguas em ambiente natural e informal.