3 resultados para Referências bibliográficas - Estatística

em Línguas


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Este artigo tem como objetivo analisar a presença do trágico, definido como realidade não-interpretável, no conto Singular Ocorrência, do escritor brasileiro Machado de Assis. Partindo de referências bibliográficas calcadas em Clemént Rosset e Nietzsche, a análise fenomenológica procura descrever o enredo do conto e os nós que tornam a narrativa um exemplo de ocorrência não interpretável, portanto, sua constituição trágica.  

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Este trabalho examina produções literárias de escritores(as) Latinos(as) nos Estados Unidos mormente no tocante ao profundo sentimento de que há barreiras aparentemente intransponíveis  no cotidianos dos imigrantes de origem latina. Por meio de análises de textos de Julia Alvarez, Pedro Pietri, Pat Mora, Gloria Anzaldúa, Gustavo Pérez-Firmat são abordadas  barreiras culturais, sociais e linguísticas determinantes para a manutenção desse grupo em condições precárias de sobrevivência, vivendo do contínuo apoio do welfare state.  A escrita dessas vozes silenciadas no passado traz à luz a tentativa de rompimento de estereótipos e de preconceitos que não têm mais fundamento em relação à conduta social e ao trabalho desses imigrantes nos Estados Unidos.

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RESUMO: A educação de surdos hoje no Brasil vive um período de transição,  de conflitos e contradições: por um lado o discurso da diferença cada vez mais presente na fala de educadores e em parte da legislação educacional em vigor; por outro lado a “diferença” surda continua sendo representada nas práticas escolares em geral sob a ótica da normalização que insiste em invisibilizar as especificidades linguísticas e culturais dessa minoria, apesar dos avanços alcançados pelo decreto 5626. Com esse cenário em mente objetivamos refletir sobre as pressões normativas guiadas por ideologias monolíngues (BLACKLEDGE, 2000) que tentam formatar um suposto uso ideal de português e de Libras. O capítulo está dividido em três partes: primeiro, apresentamos algumas considerações no âmbito da legislação acerca do estatuto de Libras no Brasil. Em seguida, tematizamos o processo de (in)visibilização das línguas de sinais com vistas a mostrar que a (re)construção do conceito de língua como algo fixo, também, em relação às línguas de sinais, pode ser usado para sedimentar desigualdades em relação ao surdo na escola. Por fim, refletimos, a partir de alguns dados de pesquisa, sobre as tensões existentes entre as línguas nos contextos bi-multilíngues que caracterizam a escolarização de surdos e as ideologias linguísticas que geram efeitos de hierarquização sobre os usos de Libras e de Português.