4 resultados para Quilombos - Identidade etnica

em Línguas


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O objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões sobre um trabalho que trata da relação entre identidade/cultura e língua/bilingüismo. Pesquisas estimam que aproximadamente três a quatro mil línguas são faladas em todo o mundo na atualidade, distribuídas em apenas 150 países (GROSJEAN, 1982). O que representa a aquisição de uma segunda língua (estrangeira) na vida de um indivíduo nas suas interações diárias, como se relaciona com os seus pares, tanto monolíngües como bilíngües? Objetivamos também apresentar alguns relatos de experiências, tanto de adultos como de crianças, em contextos informais e formais, tendo a língua portuguesa como primeira língua e outras vezes adquirida simultaneamente com uma língua estrangeira. Para isso, utilizaremos a terminologia adotada nos estudos do bilingüismo sobre a criança que é exposta a mais de um idioma simultaneamente, adquirindo várias línguas em ambiente natural e informal.

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The question of identity is in vogue, in social theory, in the political practices, and for sure, in language studies. In many ways and under various approaches, it has been problematized. In this paper, we are especially interested in the relationship between identity and its representation as a discursive production. The identity refers to a set of own characteristics for those the subject is recognizable and known in society, while the subject is constructed by the speeches that forms itself. Thus, under the bias of Discourse Analysis and considering the perspective of Cultural Studies, we will observe the speech about the identity of genre in some strips of Muriel, a character created by Laertes, a cartoonist who in 2009 adopted the practice of crossdressing. The choice for this subject was mainly motivated by the current thematic aspects exposed in the strips, for mobilizing various discourses and discuss, through art and humor, a remarkable and controversial experience in our society. Our goal is to observe in which ways their strips reveal a need for exposure, information and affirmation about a certain identity practice, and from that, examine the discursive practices that constitute - and also contribute -  to an specific identity. We understand that Laertes’ personal experience has motivated the discourse conveyed in his recent work. An expression and exposure about his identity that tells from himself and also to himself and from many people to many others.

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Falar da mulher no contexto da chamada pós-modernidade é tocar num ponto nevrálgico, já que precisamos pensar sua constituição num momento de crise dos gêneros, em que as fronteiras identitárias vêm se alterando. Tendo em vista que a partir do discurso (e da entrada no simbólico) é que nos configuramos como sujeitos, e mais que isso, que a designação de gênero é a primeira com a qual o “outro” nos nomeia, proponho, neste trabalho, pensar a identidade feminina a partir do discurso feminino, vendo-o sob o signo da heterogeneidade, conforme o conceito concebido na terceira fase da Análise do Discurso de linha francesa. Para isso, tomo entrevistas realizadas com mulheres de perfis heterogêneos e as analiso sob o foco de alguns pressupostos da AD, sobretudo no que diz respeito à heterogeneidade constitutiva e o interdiscurso, e alguns conceitos de base psicanalítica ligados à constituição do sujeito. Nesse artigo analiso especificamente as ocorrências do verbo “poder” na fala das entrevistadas em enunciados que demonstram a constituição hetero- gênea do discurso feminino. Pretendo, dessa forma, poder vislumbrar a configuração do sujeito mulher como ser heterogêneo que é, constituído com base no discurso do “outro”, procurando compreender quem é este ”outro” que o constitui contraditoriamente. Desta perspectiva, observaremos o funcionamento deste “outro” que não é o sujeito homem, mas sim o modo como a mulher resignifica o discurso do sujeito homem em seu dizer, tendo em vista um interdiscurso que se ordena a partir de memórias recortadas da sociedade patriarcal em relação à sociedade pós-moderna.

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James Paul Gee (2007) define identidade, para o jogador digital, de três maneiras: virtual, real e projetiva. Ele afirma também que a aprendizagem pode ser um convite para se experimentar uma nova identidade ou se tornar uma nova pessoa. Neste trabalho, discutirei a maneira como jogadores se identificam com suas personagens ou avatares durante o jogo. Alguns deles podem se identificar com essas personagens, mas por outro lado podem escolhê-las simplesmente porque a mecânica do jogo lhes dá condições mais vantajosas. Nesse processo, aspectos como gênero e etnia podem assumir papel relevante.