4 resultados para Projeto de lei, estatística, Brasil, 1999-2006
em Línguas
Resumo:
This work aims to analyze the discourses and discursive formation about education, materialized in the following comic strips: Calvin and Hobbes, by Bill Watterson, Mafalda by Quino and Chico Bento, by Maurício de Sousa, and also establish some possible connections among them. The theoretical background is linked to the French orientation on Discourse Analysis focused on Michel Pêcheux’s works (1990a; 1990b; 1999; 2006; 2009), taking into account the notions of meaning’s effect, conditions for production as well as discursive formation. It is also taken conceptions of historicization by Maldidier (2003); concepts of theoretical and analytical device of interpretation by Orlandi (2002) and also the contributions for the concept of discursive formation by Foucault (2004). It is also added the notions of ideology, polyphony and heterogeneity according to Bakhtin (1997; 2003) and Authier-Revuz (2004), as they contribute for the A.D theory. For the comic strips theorization it is used Eisner’s works (2001; 2005), focused on the concepts of sequential and graphic narrative art; as well as Ramos’ (2009a; 2009b; 2010) with contributions for the language in comic strips. The theory about education is based on the synthesis/work by Mizukami (1986) and the limits for the teaching/learning approach. To problematize the discourses and discursive formations materialized in comic strips about school education the focus is on Paulo Freire’s works (1979; 1987; 1991; 1996; 1997). From the analysis of the discourses and, specially, discursive formations, in Calvin and Hobbes, Mafalda, and Chico Bento’s comic strips, we come to the conclusion that there is approximation among them, as the critics on the traditional teaching/learning approach. It is built up a rejection to the oppressive education, based on the repetition and on teacher’s authority; to an education merely utilitarian and capitalist; to the rigid lesson planning that don’t allow interdisciplinarity; to the evaluation methodology; to a teaching/ learning approach far from students’ reality; to the linguistic prejudice, and others.
Resumo:
This article focuses on one of the aspects treated in the project Linguistic Atlas of Brazil (ALiB Project) – the teaching of Brazilian Portuguese language. Therefore, this paper investigates how individuals’ language presents specific linguistic marks that construct, maintain and project the diversity in the questionnaire of the ALiB Project, based on the use of the linguistic variation. Thereby, it deals with the importance of linguistic atlas for the education process, highlighting the publication of some Brazilian regional atlas and the linguistic atlas of Brazil. Thus, it discusses the relevant contribution of these works to the knowledge of the linguistic reality in Brazil, as the atlas can optimize and motivate classroom activities and they can also be explored by other subjects of school curriculum. The methodology used was based on the performance of the following stages: 1) reading of the theoretical texts related to the proposed theme; 2) choice and formation of the corpus, made up of inquests of the ALiB Project in different capitals; 3) analysis of the corpus in order to verify linguistic marks that transmit the construction, projection and maintenance of the linguistic variation. The analyses of the selected inquiries try to study variation and its relationship to education by the informers from different age-groups in the different capitals of the country. The analysis of the corpus enabled the realization of register and documentation of lexical diversity of Portuguese language spoken in Brazil, according to the principles of the modern Pluridimensional Geolinguistics, in which the register follows specific parameters.
Resumo:
RESUMO: A educação de surdos hoje no Brasil vive um período de transição, de conflitos e contradições: por um lado o discurso da diferença cada vez mais presente na fala de educadores e em parte da legislação educacional em vigor; por outro lado a “diferença” surda continua sendo representada nas práticas escolares em geral sob a ótica da normalização que insiste em invisibilizar as especificidades linguísticas e culturais dessa minoria, apesar dos avanços alcançados pelo decreto 5626. Com esse cenário em mente objetivamos refletir sobre as pressões normativas guiadas por ideologias monolíngues (BLACKLEDGE, 2000) que tentam formatar um suposto uso ideal de português e de Libras. O capítulo está dividido em três partes: primeiro, apresentamos algumas considerações no âmbito da legislação acerca do estatuto de Libras no Brasil. Em seguida, tematizamos o processo de (in)visibilização das línguas de sinais com vistas a mostrar que a (re)construção do conceito de língua como algo fixo, também, em relação às línguas de sinais, pode ser usado para sedimentar desigualdades em relação ao surdo na escola. Por fim, refletimos, a partir de alguns dados de pesquisa, sobre as tensões existentes entre as línguas nos contextos bi-multilíngues que caracterizam a escolarização de surdos e as ideologias linguísticas que geram efeitos de hierarquização sobre os usos de Libras e de Português.
Resumo:
Este artigo tem como propósito discorrer sobre o ensino de espanhol na escola brasileira e, ao mesmo tempo, sobre a formação de professores dessa língua, tomando as últimas décadas como referência. Escolhemos como ponto de partida o momento em que cada um de nós ingressou como aluna/aluno na licenciatura em espanhol (décadas de 1980/90). O eixo ou fio condutor do percurso reflexivo realizado é a nossa própria história como alunos, professores, formadores e pesquisadores, pois acreditamos nessa estratégia como forma de mostrar que, se o presente nos leva ao pessimismo, temos algo concreto para nos sustentar e estimular: tudo o que já foi feito até aqui, o caminho que ajudamos a construir ao andar. Se olharmos para o futuro, influenciados pela Reforma do Ensino Médio, pela Base Nacional Comum Curricular e, principalmente, pelo cenário político que vem se configurando nos últimos tempos e pela indefinição de um projeto educacional para o país, podemos considerar as perspectivas nebulosas, sem um horizonte à vista. Assim, rever o caminho trilhado até aqui pode nos ajudar a adotar outro ponto de vista, já que o espanhol no contexto educacional brasileiro nunca navegou em águas mansas, mas sempre seguiu em frente. Além disso, devemos considerar que, neste momento, mais do que pensar em casos específicos, como é o do ensino da língua espanhola, devemos considerar que a história se constitui de avanços e retrocessos. Portanto, olhar o passado permite ter uma dimensão mais clara do que representa o contexto atual e, ao mesmo tempo, vislumbrar alguns rumos a seguir.