3 resultados para Processos colaborativos e interacionais de construção do conhecimento

em Línguas


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A informação e a comunicação tornam-se cada vez mais relevantes no atual contexto, e, por conseguinte, novos canais para transmiti-la são necessários. O computador e a Internet já não são apenas ferramentas de trabalho e entretenimento, seus aplicativos também modificam os paradigmas na educação visto que criam novas formas de ensinar e aprender. No ensino e aprendizagem de Língua Inglesa o uso de diferentes materiais disponíveis na Internet, quais sejam; arquivos de áudio, vídeo, textos autênticos, imagens entre outros permitem aos aprendizes maior contato com a língua que estudam. Norteado pela perspectiva Construcionista de educação, em que o uso do computador como ferramenta de aprendizagem contribui para a construção de conhecimento do aprendiz, este trabalho apresenta reflexões sobre o uso da Internet no ensino e na aprendizagem de Língua Inglesa. Para tanto fundamentamo-nos em estudos de Piaget (2003), Papert (1994), Valente (1993, 1999, 2002, 2003), Altoé (2005), Saviani (2001), Paiva (2001, 2008) entre outros. Ao longo dessas leituras o repensar sobre a formação do professor de línguas a fim de possibilitar-lhe condições para atuação crítica com tecnologias é apontado como um dos fatores para mudança na educação. Até porque, para que o computador e a Internet sejam utilizados como ferramentas pedagógicas, o professor de Língua Inglesa precisa encarar esse ambiente virtual novo e desafiador como uma alternativa para construção de conhecimento nesse idioma.

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Embora nos últimos anos tenham-se ampliado as pesquisas e publicações que rompem com a visão do Brasil como um país monolíngue, é fato inegável que, no contexto escolar, ainda persiste fortemente esse mito, mesmo em contextos de fronteira em que a ‘superdiversidade’ (VERTOVEC, 2007) salta aos olhos. A Linguística Aplicada, em sua vertente indisciplinar e transcultural (MOITA LOPES, 2006, 2013; CAVALCANTI, 2013; SIGNORINI, 2013, entre outros), no âmbito das novas epistemologias que propiciam a apreensão de fenômenos ou eventos compartilhados em que todos são participantes, abre espaço para a discussão e/ou a solução de problemas relacionados a práticas de linguagem situadas. É sob esse enfoque que, nesse artigo, problematizamos o letramento escolarizado frente às práticas “multiletradas” (SOUZA, 2011; ROJO, 2012), como forma de legitimação dos saberes locais e da superdiversidade, no contexto escolar da Tríplice Fronteira Brasil, Paraguai e Argentina. Para tanto, apresentamos exemplos provenientes de uma pesquisa etnográfica, focando em um evento na sala de aula de Língua Portuguesa em que professora e alunos/as trabalham colaborativamente na construção de uma peça teatral. Os resultados mostram como a negociação entre os saberes escolares institucionalizados e os saberes locais da vida vivida permitem que os alunos tornem-se protagonistas da própria história e mostram ainda como as práticas multiletradas fazem parte das suas práticas sociais.

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RESUMOO presente texto tem como objetivo discutir a contextualização da prática de ensino de Língua Inglesa para deficientes auditivos brasileiros sob um olhar psicopedagógico. Intenciona tratar das dificuldades de aprendizagem relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem desta, bem como, propor a prática interventiva dentro da sala de aula de Língua Inglesa, para que se possa, deste modo, contribuir para a inclusão e o preparo dos estudantes surdos para a utilização e compreensão do idioma, o que já é oferecido a alunos não portadores destas necessidades. No decorrer deste texto, discutiremos algumas destas estratégias a partir do relato de experiência em sala de aula com uma aluna surda. O desafio de lidar com a situação levou uma professora do ensino médio a refletir a respeito de sua prática e a buscar suporte teórico sobre o tema ao qual naquele momento lhe era pouco familiar. Acrescenta-se à discussão uma proposta pedagógica para o trabalho com futuros docentes de Língua Inglesa nas universidades, buscando instigar estes futuros profissionais a autonomamente buscar compreender como lidar com as diversas teorias de aquisição de segunda língua e das metodologias de ensino de línguas estrangeiras no âmbito dos limites de aprendizagem dos alunos de sua própria comunidade escolar. O profissional psicopedagogo, além de contribuir para a investigação dos modos de aprender dos estudantes, especialmente os que tiverem alguma necessidade específica, poderá auxiliar o professor de inglês na seleção das atividades que poderão ser feitas em favor deles.