2 resultados para Político, biografia, Brasil

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RESUMO: Para introduzir o assunto analisado no presente trabalho, é preciso, antes de tudo, reconstruir, mesmo que superficialmente, a etapa histórica que serviu de marco para o panorama literário em estudo, de forma a facilitar a compreensão da importância do momento histórico. Primeiramente é analisado o reflexo das mudanças no âmbito social e político no Brasil, para em seguida verificarmos as manifestações no Paraná. O escritor  aqui estudado é o paranaense Newton Sampaio, cuja obra foi totalmente produzida na década de 1930, obra constituída de contos, críticas literárias, crônicas, uma novela e fragmentos de dois romances. Newton Sampaio é considerado por muitos, inclusive por Dalton Trevisan, como sendo o precursor do Movimento Modernista no Paraná sendo agraciado, no ano de 1938, pela Academia Brasileira de Letras – ABL, por seu livro de contos intitulado Irmandade. Jovem audaz, Newton Sampaio criticou diversos segmentos da sociedade local e mesmo nacional, criticou obras de autores que com o passar do tempo tornaram-se cânones. Muitos se perguntam o que aconteceu com a imagem e com a obra do jovem combativo dos anos de 1930, que em poucas  décadas caiu no mais profundo ostracismo, ao contrário de alguns de seus contemporâneos.   O presente artigo além de tentar resgatar a memória literária acerca da obra de Newton Sampaio visa trazer à luz do século XXI  fatos ocorridos em nossa história que formaram a base intelectual de nossos jovens naquele período, bem como tenta responder a questão: qual o motivo que levou o jovem autor paranaense cair em tão profundo ostracismo?

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RESUMO O artigo busca refletir sobre a intrincada relação entre literatura, fronteira(s) e margens como signos que acrescem renovados sentidos à leitura e à abordagem críticas de obras e de artefatos artístico-literários que emergem de/em contextos fronteiriços. Ressalta, dentre outros aspectos, o crescente interesse por experiências literárias e textualidades contemporâneas várias, cuja marca se traduz no atravessamento e na superação das fronteiras que tornavam em outros tempos, mais ou menos, identificáveis os diferentes campos da atuação artística, seus meios de produção e as ferramentas de abordagem teórico-críticas. Destaca, ainda, a flagrante eclosão de hermenêuticas fronteiriças, que atuam não só no sentido de ampliar as possibilidades de leitura e abordagem críticas, mas, também, de reacender as discussões e o interesse sobre as fronteiras e os limites da literatura e do literário, de modo a abrigar um conjunto de novíssimas textualidades que desafiam, por assim dizer, as concepções normativas destas noções, tornando evidente o aspecto reducionista de que estão cercadas. O trabalho se volta para uma fronteira bem específica: a do Brasil com o Paraguai; para o portunhol selvagem, de Douglas Diegues, como uma experiência literária paradigmática, no contexto da literatura contemporânea, ao assumir como projeto estético-político a superação das fronteiras geográficas, linguísticas e as da própria literatura, além de lançar luzes sobre expressões literárias outras, também circunscritas a esse espaço fronteiriço, como é o caso de Selva trágica (1956), por exemplo. A reflexão se dará com base nas teorias pós-coloniais e na crítica decolonial.Palavras-chave: Literatura de fronteira; Poéticas selvagens; textualidades fronteiriças.