2 resultados para Polícia militar – Treinamento
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Resumo:
The present proposal aims at to reflect, in the scope of the Discourse Analysis (AD) of Pêcheux tradition, about differents interpretations of the “índia” tattoo. More accurately, we treat of the two dissimilar interpretations: the first one was presented by “Cartilha de Orientação Policial – Tatuagens: Desvendando Segredos” (2011), produced by the Military Policy of Bahia State that brings to its readers the direction attributed to some tattoos; and the second, it is that we do, from a semi-structured oral interview realized with a citizen who has the “índia” tattoo materialized on his body and that does not know about the Cartilha. We clarify beforehand, that we conceive a tattoo as a text that produce discourses. Made this registration, we point out that in this study we understand there are two distinct instances, that produce and mobilize directions that are also affected by the distinct imaginary. Thus, our objective is to oppose the predetermined direction by the Cartilha with the one that we could produce from the analysis of the interview of the tattooed citizen about his tattoo. From lectures and other works realized by us, we understand that the tattoo means and that the senses are not only in drawing, but beyond it. In this perspective, we call attention to the fact that as the words are not endowed with a sense a priori, as proposed by the pecheuxtiano legacy, as the tattoos that process the meaning production also do not let us predetermine senses in authoritarian form. In reading/interpretation of a tattoo, multiple interpretations can be produced, depending on the memory effects that are mobilized at the moment. New interpretations can be projected and this discursive work of attribution of directions is one that can influence the reader society in (pre)concepts about the tattooed citizen and/or with the tattoo that he carries in his body.
Resumo:
No presente artigo apresento resultados iniciais da pesquisa A imagem da polícia na literatura brasileira, na qual identifico e examino as imagens desta instituição elaboradas por escritores brasileiros em três momentos da história: os primeiros anos da república brasileira (1889-1910), a Era Vargas (1935-1945) e os anos de chumbo da ditadura civil-militar brasileira chegando até a abertura política (1969-1985). As imagens que compõem a primeira fase da pesquisa foram extraídas de obras de Machadode Assis, Aluízio de Azevedo, Lima Barreto e Jõao do Rio e foram publicadas nos anos em que tanto havia uma reforma política no Brasil (a passagem do sistema monárquico para o republicano), quanto estava em curso uma tentativa de reforma da instituição policial, tendo em vista a inserção de aspectos ditos mais científicos de investigação e de punição. O levantamento e a análise dos textos permite aquilatar as críticas feitas pelos escritores da época ao literaturizarem uma instituição problemática porque era eivada de preconceitos, atrasos e resistente a inovações. Além disso, aspectos ainda hoje presentes na crítica à polícia, tais como a violência desproporcional e a corrupção, comparecem na literatura produzida no período e possibilitam uma compreensão mais ampla da realidade policial desde o ponto de vista da arte literária.