3 resultados para Paraíso

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Este estudo tem por objetivo estabelecer a comparação da construção do discurso ficcional nos romances A história do cerco de Lisboa (1989) de José Saramago e El paraíso en la otra esquina (2003) de Mario Vargas Llosa, obras que dialogam diretamente com o discurso da história. Evidenciamos o procedimento da intertextualidade que ocorre entre estes discursos, possibilitando uma aproximação entre ficção e história. Na obra de Saramago podemos notar como o narrador explicita a construção tanto do discurso da ficção como do histórico, ao relatar a trajetória fictícia de Raimundo Silva. Já na obra de Vargas Llosa o diálogo com o discurso historiográfico ocorre na reconstrução da história de vida da feminista Flora Tristán (1803-1844) e de seu neto Paul Gauguin (1848-1903), famoso por suas pinturas consideradas exóticas. Apesar de Saramago e Vargas Llosa fazerem parte de cânones literários diferentes, é possível constatar uma confluência entre os autores na sua produção ficcional.

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RESUMO: A ideia da escrita desse texto surgiu como resposta a algumas inquietudes suscitadas ao longo dos estudos sobre Literatura Comparada na América Latina[1] e as posições defendidas por teóricos como Coutinho (1995-2004), Santiago (2000), Bernd (1998), entre outros. Entre elas está a necessidade imperiosa de tomar consciência das especificidades das diversas literaturas, assim como a de se estabelecer um diálogo em pé de igualdade entre as mesmas. Isso equivale a abordar especificamente a literatura dos distintos países latino-americanos como uma dialética entre o local e o universal porque é nessa pluralidade onde ela pode e deve ser entendida, já que as literaturas latino-americanas sempre receberam uma grande influência das europeias e assimilaram destas, como de outras, aspectos e características que, sem dúvida, no presente, são substancialmente modificadas no momento da apropriação. Por isso este artigo analisará a reconstrução da história de Adão e Eva desde uma perspectiva comparatista, isso é, remeterá o romance El infinito en la palma de la mano (2013), de Gioconda Belli não somente à sua individualidade, mas também ao jogo dialético/intertextual com a narração bíblica e alguns textos apócrifos – versões do Velho e Novo Testamentos que não foram incorporados ao cânone eclesiástico mas que Gioconda descobre de maneira acidental – com a finalidade de mostrar que não há nada mais original e intrínseco a um texto que alimentar-se de outros textos e que nesse ritual latino-americano de transgressão ao modelo está subjacente o descobrimento e a conquista do paraíso latino-americano.[1]El presente trabajoestá enmarcado dentro dela producción colaborativa propuesta a partir del curso “Actualización teórica y práctica en el campo de la Literatura Comparada en el ámbito latinoamericano”, ofrecido por la Secretaría de Posgrado de la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional de Tucumán-UNT, en noviembre de 2013. Dicho curso fue dictado por el profesor invitado de la UNT Doctor Gilmei Francisco Fleck, profesor adjunto de la “Universidade Estadual do Oeste do Paraná- Cascavel-PR/Brasil.

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RESUMEN: Este artículo presenta un acercamiento entre la obra de la escritora argentina Alejandra Pizarnik y los dos más conocidos libros de Lewis Carroll, Alicia en el país de las maravillas y Alicia a través del espejo. El jardín buscado por Alicia de Carroll fue una obsesión de Alejandra Pizarnik, quien declaró en una entrevista a Martha Isabel Moia su deseo de verlo. A partir de este deseo reiterado en su obra, intentamos recorrer nuevamente el trayecto de la Alicia de Carroll hacia el jardín, con el objetivo de acercarnos a esta niña que sufre la angustia de enfrentarse a dos espacios fantásticos que coinciden con los espacios enfrentados por el “yo” lírico de los poemas de Pizarnik. Así como Alicia quiere ver el jardín y sufre la dificultad de su acceso, también el sujeto lírico construido por Alejandra quiere entrar en este espacio de deseo que es a la vez terrorífico. En la segunda aventura con los espejos, Alicia, al final del trayecto, se convierte en reina, en un movimiento que se asemeja al “yo” lírico de Alejandra, que a lo largo de su obra evoluciona de la niña inocente a la Condesa Sangrienta. Por este trayecto, observaremos como el sujeto lírico construido por Pizarnik avanza por un camino de desajuste, sufriendo en este juego la pérdida de una identidad, mientras intenta recobrar el lugar del ensueño, la visión del jardín: el paraíso de la infancia, el lugar del deseo. Palabras clave: Alejandra Pizarnik; Lewis Carroll; Literatura Infanto-juvenil.