2 resultados para Oratòria sagrada

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What is in Hora da Estrela, by Clarice Lispector, missing in O quarto de despejo, by Carolina Maria de Jesus, to which only the first is considered "fiction"? The question is less obvious than it seems and the answer is steeped in power relations. Purpose of this article is to discuss how the definition of what is (or is not) literature, the literary relationships that establish the canon and thus the formation of the History of Literature permeate the question of aesthetic legitimacy. In the first part of the article, "How and why consider such and such works as 'literature'?" Tract of the relationship between literature and more value added in terms of understanding the birth of fiction. In the second part, "The truth of the unholy Hora da estrela," argue about the intimate relationship between Clarice Lispector, Rodrigo S. M. and Macabéa, to demonstrate the symbiosis between the three; configured as a work that is intended less fictional than what understand it. The third, "The illusion sacred in Quarto de Despejo" attempt to demonstrate how the book of Carolina Maria de Jesus matches all criteria that Richard Shusterman (1998) points out how certain work that needed to be considered "literature", making it a fiction more than what the caption printed on it ("Diary of a slum") reveals.

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A partir do século XVII, inúmeros autores, como os irmãos Grimm e Hans Christian Andersen, pesquisaram e, posteriormente, publicaram histórias baseadas no folclore popular europeu. Como o período em que tais fenômenos ocorreram converge com o nascimento da família burguesa, que redirecionou a visão acerca da criança, as histórias produzidas por esses autores acabaram por ser adaptadas ao universo infantil. A figura do diabo fazia parte da memória coletiva europeia, sua presença é notadamente perceptível no ideário da Idade Média, logo, a inserção desse personagem em obras fictícias para crianças tornou-se comum nos enredos infantis da época. O artigo analisará, em alguns contos produzidos entre os séculos XVIII e XIX, as similitudes perceptíveis na criação do personagem, e comprovará seu caráter folclórico, bem como sua construção literária a partir de um denominador coletivo comum: a memória popular, que inspirou as primeiras histórias infantis, uma vez que o gênero antes de ocupar o espaço da escrita, esteve presente na memória dos povos e foi levada de geração a geração por meio da oralidade.