3 resultados para Memórias autobiográficas involuntárias

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O presente trabalho analisa a obra Memórias Póstumas de BrásCubas, de Machado de Assis, explorando as reações do masculino perante a altivez feminina, a partir do mito de Eva. A despeito da conotação negativa que faz o narrador dos caracteres femininos como inteligência e altivez, o aspecto de fracasso masculino não é anulado. O tipo fracassado que aparece na obra tem valor significativo, na medida em que faz emergir o outro: o feminino. Pois, as personagens femininas representadas, guardadas os limites de verossimilhança da época, não assumem o comando político e social, mas possuem a inteligência para defender seus próprios interesses e comandar o homem pela subjetividade. Assim, ao passo que onarrador Brás Cubas acredita dominar a situação, ele passa a ser o iludido.

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A obra Oré awé roiru’a ma: todas as vezes que dissemos adeus (2002), de Kaká Jecupé narra a história de um jovem índio que viu a cidade de São Paulo crescer desenfreadamente. O autor abordou em sua narrativa os fatores que interferiram nos costume e na qualidade de vida da comunidade indígena. Apresenta a necessidade de uma negociação entre os povos indígenas e a sociedade nacional para evitar “o extermínio do mundo indígena e do ecossistema”. É um escritor indígena e mediador cultural, cuja trajetória é marcada pelo hibridismo cultural, pois se relacionou com diversas outras etnias.  Além do fascínio de escrever, encontrou uma forma aliada na luta pela afirmação identitária indígena. O Brasil é um país que apresenta uma pluralidade muito grande quando se refere ao seu povo e, consequentemente, a sua cultura. As diferenças etnicas que aqui existem devem ser respeitados e valorizadas, pois temos um povo mesclado, miscigenado. Dessa forma, a mestiçagem tornou-se um assunto comum da nação, constituindo o fator identitário do povo habitante deste país. Jecupé tem a preocupação de defender  heranças culturais de seu povo através da literatura, através da escrita. Assim, os grupos minoritários podem assumir e defender suas diferenças culturais. 

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The article analyzes several aspects related to memoirs texts from the banished people of the Brazilian military dictatorship (1964-1985), mainly the domino effect of the narratives about resistance, the intertextuality among these works and the role of the banished ones in the effort of constructing a revolution which passed over national limits. Using autobiographical works such as the trilogy started by Fernando Gabeira with O que é isso, companheiro? [What is this, comrade?], the narratives of Alfredo Sirkis (Os carbonários and Roleta chilena) [The carbonari and Chilean roulette], Flávio Tavares (Memórias do esquecimento) [Memoirs of forgetfulness], Alex Polari (Em busca do tesouro) [In search of the treasure], and Carlos Eugênio Paz (Viagem à luta armada) [Trip to the armed struggle], among others, and as theoretical references authors like Andreas Huyssen, Beatriz Sarlo, Leonor Arfuch, Tzvetan Todorov and Michael Pollak, the article aims at reflecting about the memories of the banished and the political prisoners as a bruising affirmation of a crucial period of the Brazilian History and collective memory.