5 resultados para Manhã do Brasil. Espaço.Metanarrativa
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Resumo:
This paper presents the book Manhã do Brasil by Luis Alberto Brandão and discuss the theoretical points of the literary space, the author and the metanarrative. The issue concerning metanarrative becomes outstanding, since the author uses the space wherethe narrator is to discuss formal aspects of self-reference, suspension of disbelief and iconical issues of national literature.
Resumo:
O presente artigo se propõe a analisar o espaço de enunciação do Acordo Ortográfico de 1990. Olhar para a relação política presente nesse espaço enunciativo é compreender os conflitos causados entre os falantes da língua portuguesa diretamente afetados pelas transformações impostas por meio de um decreto. Nesse contexto, enquanto semanticista podemos verificar como se dá o processo de semantização da expressão “acordo ortográfico” nas relações textuais através do acontecimento da enunciação e, assim, trabalhar com o político e o histórico. E, também, observar como a expressão significa no interior do acontecimento através do litígio de seus sentidos, verificando quais sentidos significam, quais são apagados e como constituem o real. Portanto, o objetivo do presente artigo é examinar os sentidos que circulam no funcionamento textual do decreto referente ao acordo ortográfico, tomado a partir do movimento enunciativo marcado pela história e pelo político. Consideramos fundamental desenvolver essa análise para compreender a formação da discursividade do Estado sobre o acordo ortográfico. Nosso corpus é o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa assinado em 16 de dezembro de 1990 em Lisboa e que passou a vigorar no Brasil através do Decreto nº 6.583 de 29 de setembro de 2008. http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170028
Resumo:
RESUMO: O artigo constitui um estudo do papel da publicidade como um espaço narrativo de autoficção propício à criação de novas possibilidades identitárias entre nós-brasileiros e o outro-estrangeiro, através de propagandas (comerciais), com base em textos de diferentes teóricos que tratam da questão da “escrita de si” na linha de pesquisa Literatura e Vida Cultural. Algumas peças publicitárias constituem o material para analisar as imagens possíveis em jogo na relação outros-sujeitos-nós.
Resumo:
RESUMO O artigo busca refletir sobre a intrincada relação entre literatura, fronteira(s) e margens como signos que acrescem renovados sentidos à leitura e à abordagem críticas de obras e de artefatos artístico-literários que emergem de/em contextos fronteiriços. Ressalta, dentre outros aspectos, o crescente interesse por experiências literárias e textualidades contemporâneas várias, cuja marca se traduz no atravessamento e na superação das fronteiras que tornavam em outros tempos, mais ou menos, identificáveis os diferentes campos da atuação artística, seus meios de produção e as ferramentas de abordagem teórico-críticas. Destaca, ainda, a flagrante eclosão de hermenêuticas fronteiriças, que atuam não só no sentido de ampliar as possibilidades de leitura e abordagem críticas, mas, também, de reacender as discussões e o interesse sobre as fronteiras e os limites da literatura e do literário, de modo a abrigar um conjunto de novíssimas textualidades que desafiam, por assim dizer, as concepções normativas destas noções, tornando evidente o aspecto reducionista de que estão cercadas. O trabalho se volta para uma fronteira bem específica: a do Brasil com o Paraguai; para o portunhol selvagem, de Douglas Diegues, como uma experiência literária paradigmática, no contexto da literatura contemporânea, ao assumir como projeto estético-político a superação das fronteiras geográficas, linguísticas e as da própria literatura, além de lançar luzes sobre expressões literárias outras, também circunscritas a esse espaço fronteiriço, como é o caso de Selva trágica (1956), por exemplo. A reflexão se dará com base nas teorias pós-coloniais e na crítica decolonial.Palavras-chave: Literatura de fronteira; Poéticas selvagens; textualidades fronteiriças.
Resumo:
A partir do século XVII, inúmeros autores, como os irmãos Grimm e Hans Christian Andersen, pesquisaram e, posteriormente, publicaram histórias baseadas no folclore popular europeu. Como o período em que tais fenômenos ocorreram converge com o nascimento da família burguesa, que redirecionou a visão acerca da criança, as histórias produzidas por esses autores acabaram por ser adaptadas ao universo infantil. A figura do diabo fazia parte da memória coletiva europeia, sua presença é notadamente perceptível no ideário da Idade Média, logo, a inserção desse personagem em obras fictícias para crianças tornou-se comum nos enredos infantis da época. O artigo analisará, em alguns contos produzidos entre os séculos XVIII e XIX, as similitudes perceptíveis na criação do personagem, e comprovará seu caráter folclórico, bem como sua construção literária a partir de um denominador coletivo comum: a memória popular, que inspirou as primeiras histórias infantis, uma vez que o gênero antes de ocupar o espaço da escrita, esteve presente na memória dos povos e foi levada de geração a geração por meio da oralidade.