2 resultados para Limites, Brasil
em Línguas
Resumo:
O texto analisa algumas questões ligadas às opções teóricas, pedagógicas e políticas na formação e atuação do professor de língua portuguesa no Brasil, com base em textos oficiais (Diretrizes Curriculares, LDB, BNCC etc.) e bibliografia crítica (Nóvoa, Geraldi, Britto, Tardif, Freire, entre outros). Parte-se da hipótese de que a autonomia, tal como concebida por Paulo Freire, é um componente fundamental, tanto para a formação quanto para o exercício profissional da docência, e realiza-se um levantamento de alguns dos sentidos que o conceito assumiu no âmbito do pensamento pedagógico. São discutidos, como limites de ação, problemas já antigos do ensino de língua portuguesa nas escolas brasileiras de modo geral. Também se busca refletir de que maneira o contexto contemporâneo, incluindo as novas tecnologias de comunicação, traz impactos e necessidade ainda maior do exercício da autonomia, na formação e na prática do professor de português como língua materna.http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170005
Resumo:
RESUMO O artigo busca refletir sobre a intrincada relação entre literatura, fronteira(s) e margens como signos que acrescem renovados sentidos à leitura e à abordagem críticas de obras e de artefatos artístico-literários que emergem de/em contextos fronteiriços. Ressalta, dentre outros aspectos, o crescente interesse por experiências literárias e textualidades contemporâneas várias, cuja marca se traduz no atravessamento e na superação das fronteiras que tornavam em outros tempos, mais ou menos, identificáveis os diferentes campos da atuação artística, seus meios de produção e as ferramentas de abordagem teórico-críticas. Destaca, ainda, a flagrante eclosão de hermenêuticas fronteiriças, que atuam não só no sentido de ampliar as possibilidades de leitura e abordagem críticas, mas, também, de reacender as discussões e o interesse sobre as fronteiras e os limites da literatura e do literário, de modo a abrigar um conjunto de novíssimas textualidades que desafiam, por assim dizer, as concepções normativas destas noções, tornando evidente o aspecto reducionista de que estão cercadas. O trabalho se volta para uma fronteira bem específica: a do Brasil com o Paraguai; para o portunhol selvagem, de Douglas Diegues, como uma experiência literária paradigmática, no contexto da literatura contemporânea, ao assumir como projeto estético-político a superação das fronteiras geográficas, linguísticas e as da própria literatura, além de lançar luzes sobre expressões literárias outras, também circunscritas a esse espaço fronteiriço, como é o caso de Selva trágica (1956), por exemplo. A reflexão se dará com base nas teorias pós-coloniais e na crítica decolonial.Palavras-chave: Literatura de fronteira; Poéticas selvagens; textualidades fronteiriças.