3 resultados para Jerusa Pires Ferreira

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Trascender las fronteras del lenguaje fue una de las grandes obsesiones de la escritora argentina Alejandra Pizarnik (1936-1972). Con una breve carrera literaria interrumpida por el suicidio, Pizarnik dejó una obra que revela una relación vital con su escritura. Buscando al máximo la unión entre poesía y vida al dedicarse totalmente a la tarea literaria, registró el deseo de escribir el poema con el propio cuerpo, convirtiéndose en su absoluto verbal. De este intento tenemos como resultado una escritura que revela una variedad de artificios para burlar los límites del lenguaje. La propuesta de este trabajo es discutir uno de estos artificios, la creación del doble, una reiterada estrategia utilizada por Alejandra. Para este fin, fue fundamental analizar  importantes obras que la influenciaron, tal como: El teatro y su doble de Antonin Artaud que presenta la idea de que tanto en el teatro como en la poesía es necesario destruir el lenguaje para alcanzar la vida, extendiendo así las fronteras de la realidad. Para desnudar la necesidad de Pizarnik de unirse al poema, fue necesario un acercamiento a la obra de Octavio Paz, otra revelada influencia. Octavio Paz revela la imposibilidad de la tarea surrealista de unir hombres y poesía ya que para él abolir tal distancia sería hacer desaparecer el lenguaje. Consciente de tal imposibilidad, Alejandra, comulgando con el surrealismo, forja simulacros de nuevas realidades donde no existen fronteras. Teniendo como cable conductor las ideas de Artaud y Octavio Paz, nuestro trabajo busca analizar ese intento, teniendo como foco la creación del doble.

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A partir do século XVII, inúmeros autores, como os irmãos Grimm e Hans Christian Andersen, pesquisaram e, posteriormente, publicaram histórias baseadas no folclore popular europeu. Como o período em que tais fenômenos ocorreram converge com o nascimento da família burguesa, que redirecionou a visão acerca da criança, as histórias produzidas por esses autores acabaram por ser adaptadas ao universo infantil. A figura do diabo fazia parte da memória coletiva europeia, sua presença é notadamente perceptível no ideário da Idade Média, logo, a inserção desse personagem em obras fictícias para crianças tornou-se comum nos enredos infantis da época. O artigo analisará, em alguns contos produzidos entre os séculos XVIII e XIX, as similitudes perceptíveis na criação do personagem, e comprovará seu caráter folclórico, bem como sua construção literária a partir de um denominador coletivo comum: a memória popular, que inspirou as primeiras histórias infantis, uma vez que o gênero antes de ocupar o espaço da escrita, esteve presente na memória dos povos e foi levada de geração a geração por meio da oralidade.

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O presente estudo suscita uma problematização sobre o papel dos/as professores/as de língua estrangeira no manuseio de materiais didáticos disponíveis em seu contexto de atuação, a partir de uma proposta de análise e de suplementação de um livro didático de língua inglesa, tendo por base teorizações contemporâneas acerca de perspectivas críticas na educação linguística (DUBOC, 2012; PENNYCOOK, 2001, 2006; PESSOA; URZÊDA-FREITAS, 2012; SCHEYERL, 2012; AUTORA 1, 2015; SIQUEIRA, 2010, entre outros/as). A proposta deste estudo surgiu a partir das ações de um projeto desenvolvido no âmbito do programa Pró-Licenciatura de uma universidade pública do centro-oeste brasileiro. Um dos objetivos do projeto era produzir e adaptar materiais didáticos suplementares para uma turma de nível iniciante de inglês do Centro de Idiomas da instituição, que atende gratuitamente a comunidade interna e externa. Assim, com base em uma abordagem qualitativa de pesquisa e de cunho documental, compartilhamos aqui um recorte do projeto mencionado, apresentando a análise de um dos capítulos do livro didático adotado pela referida instituição, a partir das três visões de mundo discutidas por Leffa (2017): o mundo revelado, o encoberto e o possível. A análise aponta que é possível adaptar e elaborar materiais didáticos pautados em perspectivas críticas em turmas de níveis básicos, mesmo em face de contextos desafiantes e com recursos limitados. Concluímos, então, que o estudo e a ampliação de materiais didáticos sob a ótica dos três mundos discutidos por Leffa (2017) requer análise, pesquisa, reflexão, crítica, agência e coautoria/cocriação, em um processo contínuo, interpretativo e, sobretudo, não prescritivo.