2 resultados para Inscripciones latinas.

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O artigo descreve a ascensão meteórica de Carmen Miranda como artista de sucesso nos EUA no final da década de 30 e na década 40, analisando não só as condições em que essa jornada para o estrelato se deu, mas seu impacto na construção de Miranda como um ícone brasileiro nos Estados Unidos. A partir das teorias de Francesco Alberoni (1962) e Richard Dyer (1998) sobre estrelato, Carmen Miranda é analisada como um texto em aberto, um fato social, e é estudada sob os aspectos de sua significação ideológica num período histórico que promoveu a conhecida “Política da Boa Vizinhança”, na qual interessava aos EUA consumir a América Latina e sua cultura. Por meio da análise de diversos jornais de grande circulação nos EUA, percebe-se que a artista imigrante se integra ao modelo americano pós-colonial de consumo cultural latino-americano nas suas inúmeras apresentações artísticas no palco e fora dele, ditando moda e sendo referência de estilo. Mas é também por este modelo consumida, perdendo sua expressão nacional brasileira e vindo a ser entendida como uma figura híbrida e pan-étnica que anos mais tarde seria chamada de “Latina”.

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As teorias linguísticas contemporâneas rompem com a tradição gramatical, que remonta às gramáticas greco-latinas, em diversos pontos. Não conseguem, no entanto, superá-la. Minha argumentação procura mostrar que essa situação é resultado de um processo de naturalização da teoria gramatical tradicional que, como um filtro, distorce a visão que o linguista tem dos fatos gramaticais. Na medida em que o linguista tem sempre a teoria tradicional como guia para suas análises e suas classificações, e assume como se fossem da língua objetos teóricos tradicionais, noções desnecessárias para suas teorias acabam sendo tratadas. Vou exemplificar esse processo de naturalização – e os problemas que causa nas teorias linguísticas contemporâneas – com algumas noções ligadas à morfologia da língua portuguesa, particularmente noções ligadas às classes de palavras e à distinção entre os processos morfológicos de flexão e derivação.   RESUMO: As teorias linguísticas contemporâneas rompem com a tradição gramatical, que remonta às gramáticas greco-latinas, em diversos pontos. Não conseguem, no entanto, superá-la. Minha argumentação procura mostrar que essa situação é resultado de um processo de naturalização da teoria gramatical tradicional que, como um filtro, distorce a visão que o linguista tem dos fatos gramaticais. Na medida em que o linguista tem sempre a teoria tradicional como guia para suas análises e suas classificações, e assume como se fossem da língua objetos teóricos tradicionais, noções desnecessárias para suas teorias acabam sendo tratadas. Vou exemplificar esse processo de naturalização – e os problemas que causa nas teorias linguísticas contemporâneas – com algumas noções ligadas à morfologia da língua portuguesa, particularmente noções ligadas às classes de palavras e à distinção entre os processos morfológicos de flexão e derivação.  PALAVRAS-CHAVE: Filosofia da Linguística; gramática tradicional; naturalização