3 resultados para Identidade (Psicologia) na literatura
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Resumo:
O presente artigo pretende iniciar algumas discussões em Análise do Discurso e de Literatura a respeito da obra Viva o povo brasileiro( 1984) de João Ubaldo Ribeiro.Pontuaremos o título da obra e a releitura da História Oficial do Brasil, em cujos moldes, os fatos relativos ao negro foram encobertos. Portanto, o romance agencia os discursos ocultados pela historiografia com uma multiplicidade de vozes, que compõem a identidade nacional brasileira via o discurso oral dos negros da ilha de Itaparica – BA.
Resumo:
Resumo: Partimos da ideia de que a semiótica greimasiana ajuda o leitor a entender o universo narrativo, neste artigo pretendemos fazer uma breve análise, visando a depreender o processo de valorização criativa, temática e figurativa na construção de narrativas literárias produzidas em zona fronteiriça por literatas de uma poética aqui nomenclaturada de literatura fronteiriça. Integram nesse estudo algumas propostas literárias que se desenvolvem tanto na fronteira brasileira, como na fronteira boliviana. A análise tem como base a semiótica francesa de Algirdas Julien Greimas. Focalizam-se, portanto as obras da fronteira, América Latina; Brasil-Bolívia, com um olhar sobre o ficcional fronteiriço como instrumento facilitador do entendimento desta literatura de fronteira e suas conexões significativas. Palavras-chave: Semiótica francesa; Literatura de fronteira, Identidade; América Latina.
Resumo:
Este artigo trata da importância da expressão da cultura surda por meio da literatura surda, discutindo a construção do cenário de produções literárias, especialmente as adaptações. Servindo como mais uma ferramenta para profissionais que trabalham com literatura e folclore na educação de surdos. Durante anos a comunidade surda vem lutando por seus direitos de vez e de voz em meio a sociedade ouvinte e dominante, na adaptação para a literatura surda, o surdo vê-se representado. Tendo em vista ao deparar-se com as mesmas dificuldades propostas no texto dos personagens surdos, com a identidade e as lutas que no decorrer da literatura vai sendo descrita. Por meio de contos e lendas podemos alcançar a atenção para esse debate, despertando interesse de surdos e ouvintes para a cultura surda. Ver-se a relevância de mais produções nessa área, por isso realizamos esse trabalho e propomos a criação de outros. No Amazonas temos a Lenda do boto cor-de-rosa, adaptação da literatura escolhida, pois é um ícone na cultura ribeirinha contada, enaltecida em diversas correntes literárias. Essa adaptação também pode ser útil para disseminação nas escolas da rede pública e privada da Língua Brasileira de Sinais, cultura e literatura surda divulgando sua importância na quebra das barreiras comunicacionais, bem como apresentar a determinada lenda aos alunos surdos despertando-lhes o interesse e valorização na cultura e identidade nortista. Para embasamento teórico desse trabalho foram utilizados como referência alguns autores indispensáveis ao referir-se a temática da surdez, da literatura surda e da cultura: Strobel, Skliar e Eagleton.