3 resultados para Histórias em Quadrinhos

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This work aims to analyze the discourses and discursive formation about education, materialized in the following comic strips: Calvin and Hobbes, by Bill Watterson, Mafalda by Quino and Chico Bento, by Maurício de Sousa, and also establish some possible connections among them. The theoretical background is linked to the French orientation on Discourse Analysis focused on Michel Pêcheux’s works (1990a; 1990b; 1999; 2006; 2009), taking into account the notions of meaning’s effect, conditions for production as well as discursive formation. It is also taken conceptions of historicization by Maldidier (2003); concepts of theoretical and analytical device of interpretation by Orlandi (2002) and also the contributions for the concept of discursive formation by Foucault (2004). It is also added the notions of ideology, polyphony and heterogeneity according to Bakhtin (1997; 2003) and Authier-Revuz (2004), as they contribute for the A.D theory. For the comic strips theorization it is used Eisner’s works (2001; 2005), focused on the concepts of sequential and graphic narrative art; as well as Ramos’ (2009a; 2009b; 2010) with contributions for the language in comic strips. The theory about education is based on the synthesis/work by Mizukami (1986) and the limits for the teaching/learning approach. To problematize the discourses and discursive formations materialized in comic strips about school education the focus is on Paulo Freire’s works (1979; 1987; 1991; 1996; 1997). From the analysis of the discourses and, specially, discursive formations, in Calvin and Hobbes, Mafalda, and Chico Bento’s comic strips, we come to the conclusion that there is approximation among them, as the critics on the traditional teaching/learning approach. It is built up a rejection to the oppressive education, based on the repetition and on teacher’s authority; to an education merely utilitarian and capitalist; to the rigid lesson planning that don’t allow interdisciplinarity; to the evaluation methodology; to a teaching/ learning approach far from students’ reality; to the linguistic prejudice, and others.

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O artigo apresenta alguns aspectos comuns entre a obra do escritor brasileiro Erico Verissimo e a do escritor angolano Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido como Pepetela, que, apesar de viverem em épocas e contextos históricos e geográficos diferentes, apresentam uma grande afinidade literária entre algumas de suas obras. Dentre essas obras que possuem elementos convergentes destacamos O tempo e o vento, trilogia formada pelos romances O continente (1949), O retrato (1951) e O arquipélago (1962), de Erico, e Yaka (1984), de Pepetela.  Ambos se assemelham por serem romances planejados por seus autores com um fim específico (em O tempo e o vento, a busca da identidade rio-grandense e a formação do estado do Rio Grande do Sul, e em Yaka, a formação da nação angolana e a construção da identidade nacional); por visarem à construção da identidade angolana e rio-grandense com base no contato de diferentes grupos sociais e raciais e por isso apostam na mestiçagem seja cultural ou biológica; por serem narrativas permeadas por guerras e revoltas sangrentas pela posse territorial; por apresentarem uma desconstrução de estereótipos criados pelo discurso oficial; e por ambos utilizarem recursos simbólicos e alegóricos de forma muito significativa, a começar pelos próprios títulos dos romances, passando por nomes de capítulos e de alguns outros elementos significativos em comum: terra, árvore, punhal e casarões coloniais. O texto aborda, principalmente, o processo de criação das duas obras, enfatizando as motivações que levaram Erico Verissimo e Pepetela a escrevê-las.

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Sylvia Orthof (1932-1997) consagrou-se como uma das mais importantes escritoras da literatura infantil brasileira. Entre suas temáticas recorrentes, os animais não humanos figuram em profusão, assim sendo, este estudo objetiva verificar a destacada presença dos gatos na obra da autora arrolada, e mais especificamente os bichanos não domésticos vivenciando momentos de especial cumplicidade com outros seres não humanos. Para tanto, realiza a análise dos seguintes textos zooliterários - o conto de animais História engatada e da fábula poética Gato pra cá, rato pra lá. As formulações críticas e teóricas, nomeadamente, de Jacques Derrida (2011) e (2003), Nelly Novaes Coelho (1991) e Fanny Abramovich (1999) fundamentam a leitura.