2 resultados para Formalismo dos fenômenos críticos

em Línguas


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O presente estudo tem como objetivo discorrer sobre a variedade minoritária suíço-alemã no Brasil, mais especificamente em um distrito de Cafelândia, Paraná. Para esta finalidade, consideram-se fatores extralinguísticos (o contexto familiar) e linguísticos (alternância de código e mistura de línguas). A pergunta básica que orienta esta pesquisa é como se caracteriza e como se usa o dialeto suíço-alemão em contato com o português, e como esse idioma minoritário “sobrevive” se é adquirido em uma comunidade monolíngue de fala portuguesa, no Sul do Brasil. Notou-se, através de entrevistas e observação participante em três gerações de descendentes helvéticos (relativo à Helvécia ou Suíça), que, ao decorrer do tempo, o suíço-alemão, que primeiro era “língua” materna, foi substituído quase que completamente pelo português. Mesmo assim, pode-se perceber que persiste a iniciativa de conservar o dialeto suíço-alemão no Brasil, sendo que vários descendentes dos entrevistados bilíngues (re)migraram para a Suíça.

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Este artigo pretende discutir em que medida a obra de Paulo Freire influenciou o campo denominado de letramento crítico. Paulo Freire é autor citado nos principais textos de Maclaren (1988), Street (1984), Gee (1994), Bartlett (2007), entre outros pesquisadores, considerados como fundadores desse campo de estudos. O diálogo desses autores com os textos seminais de Freire (1981; 1987), notadamente, chancela o que estamos afirmando sobre a influência decisiva do educador brasileiro para a construção dos pilares do arcabouço teórico-metodológico dos estudos do letramento no Brasil, no hemisfério norte, com suas reverberações na América latina e na África. Ao longo do artigo buscamos explicitar de que modo o revozeamento das ideias freireanas foi ponto de partida para o surgimento de diferentes conceitos de base do campo, tais como, por exemplo, os modelos de letramento de Street (1984), bem como a concepção de letramento crítico de Gee (1994). A percepção desses entrecruzamentos de vozes nos possibilita entender a ampla e decisiva contribuição de Paulo Freire no tocante à orientação do pensamento hodierno sobre práticas de leitura e usos sociais da escrita, as quais pautam as práticas educativas orientadas para a emancipação e o empoderamento dos sujeitos envolvidos nas atividades sociais contemporâneas mediadas pela linguagem.