3 resultados para Família. Escola. Culturas. Cotidiano

em Línguas


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Este artigo tem como objetivo apresentar as percepções das crianças sobre a escola e o bairro onde vivem, às margens do rio Paraná, em Foz do Iguaçu. Embora esse contexto dê lugar a formas de vida singulares para todos os moradores fronteiriços dos três países, nosso interesse nas crianças de quinto ano do ensino fundamental, do lado brasileiro, concentra-se nas percepções sobre o espaço onde residem, caracterizado por concentrar diversas atividades de transporte de mercadorias vindas do Paraguai. A criança, compreendida por meio das contribuições teóricas da antropologia da criança e da infância, é vista como atuante e também produtora de cultura. Os dados foram obtidos por meio da pesquisa etnográfica e técnicas próprias da psicologia como histórias de vida e desenhos. Uma das percepções evidenciadas é que ser criança no bairro é viver sob olhares de suspeita e experimentar sentimentos ambíguos, quando se referem ao trabalho dos adultos, mas também experimentar sentimentos de cuidado e a proteção desses adultos para com eles.

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Este artigo analisa como se desenvolvem as aulas de leitura em uma escola rural denominada Escola Municipal Parigot de Souza, localizada na comunidade de Jacutinga, a trinta quilômetros de Francisco Beltrão, no Estado do Paraná. A escolha de tal instituição escolar se deu devido a uma metodologia diferenciada - mantida juntamente com a comunidade - que consiste na participação efetiva da população local sobre os assuntos relacionados tanto ao seu cotidiano, quanto ao âmbito escolar, resultando na obtenção de temas pertencentes ao dia-a-dia das crianças, para serem estudados em sala de aula. Na realização da pesquisa de campo, utilizou-se de uma abordagem de cunho etnográfico em que o pesquisador, imerso no contexto a ser estudado, observa as cenas cotidianas da sala de aula e as relações que estabelecem os sujeitos dessa totalidade. O presente trabalho visa, com base nos estudos teóricos e nas análises do material coletado, estabelecer reflexões e problematizar aspectos da metodologia empregada quando inserida no contexto da sala de aula.

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Neste artigo, objetivamos analisar a (im)polidez das falas dos estudantes sobre o gênero feminino durante uma das aulas de Espanhol como língua estrangeira no 3º ano do Ensino Médio de uma escola pública de Fortaleza-CE. O referencial teórico abrangeu as categorias de análise (im)polidez linguística e gênero feminino por meio dos seguintes autores: Marcuschi (1991); Kerbrat-Orecchione (2006); Goffman (1969); Bown e Levinson (1987); Butler (2003); Barros (2014); Louro (2014); Caldas-Coulthard e van Leeuwen (2004). Em seguida, selecionamos dois momentos de interação oral dos estudantes sobre o gênero feminino por intermédio de um texto do livro didático Síntesis (MARTIN, 2010) e do site Mujer Palabra e analisamos a (im)polidez nas falas dos estudantes, em que percebemos alguns indícios de preconceito contra a mulher.