5 resultados para Escolas normais - Manuais do professor
em Línguas
Resumo:
O texto analisa algumas questões ligadas às opções teóricas, pedagógicas e políticas na formação e atuação do professor de língua portuguesa no Brasil, com base em textos oficiais (Diretrizes Curriculares, LDB, BNCC etc.) e bibliografia crítica (Nóvoa, Geraldi, Britto, Tardif, Freire, entre outros). Parte-se da hipótese de que a autonomia, tal como concebida por Paulo Freire, é um componente fundamental, tanto para a formação quanto para o exercício profissional da docência, e realiza-se um levantamento de alguns dos sentidos que o conceito assumiu no âmbito do pensamento pedagógico. São discutidos, como limites de ação, problemas já antigos do ensino de língua portuguesa nas escolas brasileiras de modo geral. Também se busca refletir de que maneira o contexto contemporâneo, incluindo as novas tecnologias de comunicação, traz impactos e necessidade ainda maior do exercício da autonomia, na formação e na prática do professor de português como língua materna.http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170005
Resumo:
A comunicação se faz pela linguagem. Nós, seres de linguagem, nos comunicamos por meio da fala, sobretudo, e também através de cartas, crônicas, canções, pinturas, desenhos, dança, teatro, cinema, entre outros textos disponíveis dentro das sociedades. Todos eles têm a linguagem verbal como base explícita (a fala e a escrita) ou implícita (planos, rascunhos, roteiros, esboços etc). É por meio dela que se constrói toda história da cultura humana e, principalmente, a subjetividade dos indivíduos. Esta última se constitui por meio da dinâmica das interações linguageiras. Com essas premissas, o artigo discute que é pela linguagem que a gramática da língua materna é exercitada, tanto a que sustenta a competência lingüística do falante quanto a gramática normativa apresentada nos manuais escolares. Reflete sobre o ensino da língua nas escolas de ensino fundamental e médio a partir dos dados da avaliação internacional, PISA 2000. Aponta diferentes noções de gramática que podem subsidiar o trabalho do professor. Em seguida, reitera a proposta de que é por meio de textos, nas suas mais variadas formas, que se aprende, se apreende, se exercita e se reflete sobre a gramática. Enfatiza a relevância do ato de leitura de diferentes textos e do exercício da escrita como formas de trabalhar a gramática. E também do cuidado em não relegar as funções estética e informativa dos textos a segundo plano, tornando o ato de leitura algo enfadonho. Por último, apresenta relato de experiência e resultados obtidos, em sala de aula, que sustentaram a elaboração, a defesa das idéias e sugestões do artigo.
Resumo:
Neste artigo, fazemos uma análise do material didático e dos depoimentos em blogs de um professor que trabalhou em dois diferentes loci de ensino-aprendizagem de Língua Inglesa: 1) franquia tradicional de ensino de Inglês (TWAIN’S); e 2) curso não-franqueado próprio (FOX’S). O objetivo é o de suscitar uma reflexão no tocante à dimensão do planejamento e à importância da intervenção da abordagem de ensinar do professor e da abordagem de aprender dos alunos na operacionalização dessa etapa tanto em escolas de idiomas franqueadas como nas não-franqueadas. Ademais, a fim de melhor validar os dados, entrevistamos dois outros professoresque trabalharam nesses loci. Os resultados da análise evidenciaram a dificuldade que o professor pesquisado teve ao implementar seu próprio planejamento em FOX’S, em razão da sua total marginalização em TWAIN’S. As implicações dessas evidências (re)acendem a necessidade de empoderar a abordagem de ensinar do professor e a abordagem de aprender dos alunos, a fim de singularizar e otimizar as decisões e ações a serem tomadas para cada (sala de) aula de língua estrangeira.
Resumo:
Intercultura nas escolas: o italiano como língua e cultura na rede pública de ensino é um dos projetos de iniciação à docência vinculados ao Licenciar, um programa institucional cujo objetivo é apoiar as Licenciaturas da Universidade Federal do Paraná por meio da oferta de bolsas aos alunos, da orientação aos coordenadores, do acompanhamento pedagógico dos projetos e da organização e promoção de eventos para discussão e socialização dos conhecimentos gerados a partir de projetos. O projeto do italiano, coordenado por mim há oito anos, procura promover uma formação de professores fundamentada desde os primeiros semestres do curso, possibilitando aos graduandos o desenvolvimento da própria competência intercultural e a de crianças da rede municipal de Curitiba, parceira do projeto. No ano de 2017, foram oferecidas Oficinas de sensibilização à língua e à cultura italiana em duas escolas da cidade, cujos planejamento, andamento e resultados são relatados neste trabalho. Apresento também algumas considerações sobre o meu processo de amadurecimento na formação de professores de italiano como língua estrangeira.
Resumo:
RESUMO: A poesia é expressão da emoção humana. Ela precisa estar presente em sala de aula com “naturalidade”, não pode se restringir a momentos efêmeros ou pontuais. O trabalho com o texto poético precisa ser planejado, suas estratégias se pautam numa seleção criteriosa de textos e autores, exigindo do professor mediador a formação adequada para fazê-la, mas principalmente a disposição (ou seria a paixão?) em interagir com a poesia e em promover o encontro entre ela e a criança. Esse texto tem como objetivo compartilhar parte dos resultados de uma pesquisa de Doutorado em Educação realizada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e complementada na Universidade do Minho, em Braga, Portugal. A pesquisa pautou-se no objetivo de investigar a relação criança e poesia indagando os modos de interação, os significados atribuídos e a relevância da leitura, da criação e da fruição poética na constituição do sujeito contemporâneo, leitor e narrador de sua história. A empiria foi realizada numa escola brasileira e duas portuguesas. O diálogo com crianças e professores no Brasil forneceu indicativos da relevância que a presença da poesia na escola assume tanto no aspecto da formação humana, de modo geral, quanto no letramento literário (educação literária) em particular. As mesmas indagações foram levadas aos docentes portugueses. Ao compartilhar as reflexões e estratégias que professores e professoras (portugueses e brasileiros) vêm construindo, reafirma-se a escola como um tempo-espaço privilegiado para a leitura poética das crianças (jovens e adultos), visando o processo de humanização. Palavras-chave: Escola. Criança. Poesia. Poema.